Fanfics Brasil - Capítulo 52 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 52

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— Como eles se chamam? — disse sem tirar os olhos dos pequenos, eram a cara de Christopher e ela estava completamente apaixonada por eles.


— Ainda não decidimos, eu estou esperando a Dulce acordar pra gente escolher.


— Aff, tinha me esquecido desse ser fora de moda. — ela disse aborrecida. — Ainda bem que eles não parecem com ela.


— Você não tem jeito não é? — coçou a nuca. — Eu preciso ver a Dulce, quer me acompanhar ou você só veio ver os bebês mesmo? — perguntou por educação, afinal sabia que Lorena jamais ia querer ver Dulce.


— É claro que não, eu só vim ver os bebês, por que só eles me interessam. — Lorena indagou.


— Então, fique a vontade. — sorriu negando com a cabeça. — Eu te agradeço pela visita, mas preciso ir. — se despediu dela e em seguida e se despediu da enfermeira que estava cuidando dos bebês com um aceno. A mulher acenou de volta e ele saiu.


Lorena bateu no vidro e a enfermeira a encarou.


— Trás eles mais pra cá? — ela pediu gesticulando, queria olhar bem pra eles.


A enfermeira gentilmente puxou as incubadoras mais pra perto do vidro. Lorena sorriu com o coração batendo forte.


— Você é o que deles? Tia? — a enfermeira perguntou, simpática.


— Sou a mãe deles. — Lorena disse terna, sem tirar os olhos dos pequenos. — Mãe. — ela respirou fundo.


A enfermeira a olhou de esguelha, achando esquisito demais. Aproximou-se das outras enfermeiras e sussurrou:


— Não interessa de quem seja o plantão, não deixem aquela loira entrar aqui, ouviram? — apontou e as outras assentiram observando Lorena, que estava centrada olhando os bebês.


Depois de alguns minutos Lorena vai embora, prometendo voltar no dia seguinte. As enfermeiras sentem um alívio e depois tratam de preparar os gêmeos para irem mamar.


 


¨¨¨¨


— Dulce acordou? — Christopher perguntou a Maite, que estava sentada ao lado da porta.


— Faz uns cinco minutos que ela acordou. — a morena disse.


— Está sozinha?


— Está com a mamãe. — Christopher assentiu e entrou.


Dulce estava deitada com os olhos semicerrados, ainda estava um pouco grogue pela anestesia, e o corte estava doendo um pouco, mas sua mãe disse que era normal e ela estava se sentindo bem.


— Olá! — ele se aproximou e ela o encarou. — Como está se sentindo hein?


— Dez quilos, mais magra. — ela disse e os dois riram. Depois suspirou. — Estou me sentindo bem, me sentindo leve.


— Fico feliz. — ele assentiu.


— O que é isso? — ela perguntou, vendo as sacolinhas na mão dele.


— Ah, foi a Lorena que trouxe. — ele disse, olhando as sacolinhas.


— A coelha veio aqui? — ele assentiu. — Ninguém merece.


— Bem minha filha. — Blanca disse levantando-se do sofazinho em que estava sentada. — Já dobrei as fraldinhas dos bebês, quando a enfermeira vier você entrega. — Dulce assentiu. — Agora eu e sua irmã vamos comer alguma coisa lá embaixo.


— Valeu mamy. — piscou e Blanca saiu. — Me dá aqui, me deixa ver o que essa coelha doidona comprou.


Christopher riu e entregou pra ela, que abriu, viu que eram dois mijãozinhos, um azul escuro e outro azul clarinho. Os dois sorriram.


— Não é que a coelha tem um bom gosto? — riu. — Eu quero tanto pegar eles no colo. — ela mordeu o lábio, enquanto guardava de volta na sacola.


— Logo eles vêm mamar. — ele disse. — Temos que escolher os nomes querida.


— Bom, eu já escolhi o meu. — ela sorriu abertamente.


— Eu também... — antes que ele terminasse a frase a porta se abriu e por ela passou uma enfermeira, arrastando uma caixa de vidro e depois outra enfermeira com outra caixa.


— Olha só quem veio mamar, mamãe! — a enfermeira brincou e Dulce sorriu com os olhos brilhando de alegria.


As enfermeiras deram um dos bebês para a ruiva, que o pegou toda desajeitada e sorriu ao vê-lo olhar pra ela, com curiosidade, estava morrendo de medo de deixa-lo cair.


— Que droga, eu não consigo sequer segurar esse pirralho. — ela sorriu pegando a mãozinha minúscula. — Quem é esse? — ela perguntou pra enfermeira.


— Esse é o mais velho... — ela disse. — É o mais calminho, o outro é o mais sapeca, olha aí, ele não para quieto. — riu observando o bebê sacudindo os bracinhos.


— Me dê ele. — Christopher pediu e a enfermeira lhe deu.


— Depois a gente volta para buscar eles, ok? — os dois assentiram.


— Olha ali minha mãe deixou as fraldas. — apontou.


— Ah, ok! Quando a gente vier buscar eles nós levamos — Dulce assentiu e elas se foram.


— Dá para acreditar? Nós somos pais. — ele disse mordendo a mãozinha do bebê de leve.


Dulce sorriu, abertamente. Naquele dia ela só conseguia sorrir, estava muito apaixonada por seus bebês.


— E trabalhamos muito bem. — ela piscou, o analisando. — Nossa, eles são idênticos. — ela observou maravilhada, o fato da natureza ser tão perfeita a ponto de fazer dois irmãos idênticos um ao outro. — Eles parecem com você.


— Mamãe disse o mesmo.


— SUA MÃE? — Dulce berrou. — O que ela veio fazer aqui? Essa mulher me detesta!


— Eu acho que veio ver os netos dela. — ele disse óbvio e Dulce olhou a parede, pensativa.


— Ótimo, foi um tapa na cara na cara daquela velha plastificada que dizia que os pirralhos não eram seus! — ela mordeu a língua afobada.


Pagaria o que fosse pra ver a cara de Alexandra, quando viu que os bebês eram a cara de Christopher.


— Eu nunca tive dúvidas que eu era o pai. — ele explicou.


— Mas ela tinha... E ela tomou na cara. — disse satisfeita.


Os dois interromperam a conversa quando o bebê começou a chorar no colo do pai, que olhou pra Dulce sem saber o que fazer.


— Eu também não entendo nada de bebes querido. — ela coçou atrás da orelha. — Vou dar de mamar, me ajuda.


Ele se levantou e Dulce o encarou.


— E aí? Vai querer ficar olhando meus peitos? — ela ergueu a sobrancelha, com um sorrisinho malicioso.


— É claro que não. — respondeu um pouco nervoso. — Me dá o meu filho! — apontou o outro, que estava olhando-o.


— Não, eu vou amamentar.


— Mas consegue amamentar os dois ao mesmo tempo? — ele indagou, Dulce observou os dois e sorriu amarelo.


— Ok, segura ele.


Christopher pegou o pequeno e deu um cheirinho na bochechinha dele. Dulce tirou o seio e ofereceu ao bebê, que ficou procurando o bico um bom tempo.


— Aqui meu filho, não seja tapado. — ela disse observando o pequeno, que por fim conseguiu pegar. — Wow, vai devagar aí com a dor... — ela fez uma caretinha.


Christopher sorriu, evitando olhar para o seio dela.


— Ele tem cara de Gabriel. — Christopher indagou.


— Gabriel? — ela pegou a mãozinha do bebê e apertou, analisando-o.


Era verdade, ela tinha certeza que aquele mocinho lhe deixaria de cabelos brancos, e nada melhor que tivesse ao menos o nome de um anjo.


— Eu adorei. — ela piscou.


— E você, o que decidiu? — ele perguntou.


— Matheus. — ela disse sem nem pensar. Christopher arregalou os olhos.


— Como é que é? — ele pareceu não entender.


— Como é que é o que? — disse ajudando o filho a pegar o peito outra vez.


— O nome que vai colocar no meu filho.


— Matheus?


— Dulce você não pode e não vai colocar o nome do seu namorado no meu filho, você bebeu ou o que?


A ruiva rolou os olhos, sabia que teria problema com Christopher a respeito do nome que escolhera, mas sinceramente não estava dando a mínima pra isso.


— Christopher, chega de drama. — ela disse.


— Drama? Você está dizendo que vai colocar o nome de outro homem no meu filho, você enlouqueceu?


— O que tem demais? — ela o encarou. — Matheus é um nome como qualquer outro e eu o acho lindo!


Ele encarou o bebê em seu colo, em seguida a encarou.


— Você não está falando sério. — ele negou com a cabeça, querendo se convencer.


— Ah eu estou sim. — ela assentiu com um sorriso enorme nos lábios.


— Dulce, você gostaria que eu colocasse o nome da minha namorada em um filho nosso?


— É claro que eu não gostaria, onde já se viu um menino com nome de Leila? — ela disse com humor.


— Para de gracinha, sabe muito bem o que eu estou querendo dizer!


— Christopher, você precisa ser menos neurótico. Não gosta do nome? — ela ergueu a sobrancelha.


— Não é que o nome seja feio, é as circunstancias Dulce, é o mesmo nome do seu namorado. — ele arregalou os olhos. — Isso é uma loucura.


— Christopher, eu gosto do nome, ignore o fato do Matheus ter o mesmo. O bebê tem cara de Matheus, não acha? — ela indagou, tranquila.


— Dulce... — choroso.


— Chega! O nome é Matheus e já está decidido. Cada um escolhia um, não era esse o nosso trato?


Christopher respirou fundo.


— Ok, eu sei... Sendo assim deveria pôr o meu nome! Já que eu sou o pai!


— Bebê, não é essa a questão... — ele engoliu o seco ao ouvi-la chama-lo de bebê, simplesmente adorava. — Não é por que o Matt é meu namorado, eu realmente gosto do nome. E não posso fazer nada se ele tem o mesmo. — ela deu de ombros. — Estamos entendidos?


— Tudo bem Dulce, eu sei que nada do que eu disser mudará sua decisão, mas eu continuo achando isso uma sacanagem sua. — ele pôs o bebê com a cabecinha encostada no seu ombro, e deu um cheirinho na cabecinha dele. — Imagina o que vão dizer? Vão achar que é ele o pai.


— Não seja bobo, todo mundo sabe que você é o pai.


— Mas quem não te conhece vai pensar que são dele.


— Eu acho que isso não vai mudar nada. Ou vai? Você continuará sendo o pai e eu vou deixar isso muito claro sempre.


Christopher ia falar, quando escutam duas batidinhas na porta.


— Pode entrar. — a ruiva berrou e Leila pôs a cara na porta.


A ruiva abriu um sorrisinho muito do seu falso. Que diabos aquela mulher estava fazendo ali?


— Olá! — Leila disse ainda com a cara na porta. — Posso entrar?


— Claro, entra aí. — a ruiva deu de ombros e Leila entrou com um ramo de flores e duas sacolinhas.


Sua vontade era de mandá-la para o inferno, mas se ficasse tratando a mulher mal, Christopher iria confirmar que ela estava com ciúmes, então preferiu guardar suas vontades pra outra ocasião. 


Tirando que o loiro sempre tratou Matheus muito bem, seria injustiça tratar Leila mal sendo que a mulher nunca lhe fez nada, que não fosse roubar seu homem.


— Desculpem não vir antes, eu estava com uns problemas na loja! — ela disse. — Mal podia esperar para conhecê-los! Como está amor? — ela foi até ele e lhe deu um selinho demorado, fazendo Dulce rolar os olhos disfarçadamente. — Ai meu Deus... — ela fez um biquinho olhando o bebê, e se segurou pra não apertá-lo. — Mas que coisinha mais linda, titia. — pegando a mãozinha minúscula e colocando na palma da mão.


Dulce bufou, morrendo de ciúmes, depois voltou a dar atenção ao Gabrielzinho que já estava cochilando agarrado em seu seio.


— Meus parabéns! — deu um beijo na mãozinha do bebê.


— Obrigado. — Christopher sorriu.


Leila se virou para Dulce.


— Dulce, meus parabéns pelos seus gêmeos! — ela disse, com um sorriso de lado, no fundo estava sentindo um pouco de inveja da ruiva, queria tanto estar no lugar. — Eu trouxe pra você.


— Ah, valeu. — disse olhando estranhamente para as flores, que pareciam orquídeas. — Pode colocar ali. — apontou o sofá. — São muito bonitas mesmo... Obrigada. — disse suspirando e Christopher ficou aliviado por ela não ter tratado Leila mal.


— E isso eu trouxe para os bebês. — disse lhe entregando as sacolinhas.


Dulce pegou e as abriu, viu que era dois ursos super macios, pareciam de um material especial, super gostoso de apertar.


— Que lindinhos. — ela sorriu com os olhinhos brilhando. — Obrigada, não precisava você se incomodar. — guardou de volta.


— Imagina. — Leila deu de ombros, e encarou o namorado, que estava acariciando as costinhas do filho, quieto. — Amor, você está tão quieto.


— É impressão sua. — ele forçou um sorriso, ainda estava bolado com a historia do nome do bebê.


— Ah bom... Eles são muito fofos! — disse sorrindo, olhando os bebês. — Pesam quanto?


— Um deles pesa dois e novecentos, parece que o Matheuzinho... — apontou no colo de Christopher. — Pesa três gramas a mais, não sei se é o Gabrielzinho, um deles. — Dulce disse um pouco confusa.


— Lindos nomes. — Leila disse.


— Também acho. — respondeu, tirando o bico do seio, da boca do bebê que já estava completamente adormecido. — Quer segurar? — perguntou a Leila.


— Oh, eu? — Dulce assentiu. — Er... Eu gostaria sim. — ela disse sorrindo, estava um pouco confusa, não esperava que a ruiva a tratasse tão bem como estava tratando.


— Pega aqui. — colocou com cuidado o bebê no colo dela. — Cuidado, ele está dormindo.


— Onw, é tão pequenininho. — ela disse, apertando a mãozinha dele. — Oi bebê. — disse bem baixinho, tinha vontade de apertar aquelas bochechinhas, eram tão pituquinhos. — Eu sou a tia Leila... — começou a conversar com ele, baixinho.


Dulce a olhou com cara de "hã", será que ela ainda não tinha notado que o bebê estava dormindo? A ruiva ignorou e encarou Christopher.


— Me dá ele! — ela pediu ao loiro. — É a vez de ele mamar.


Christopher assentiu e o colocou no colo de Dulce, logo o pequeno estava mamando. O loiro sentou na ponta da cama e ficou observando as duas, como podiam ser tão parecidas? A única diferença era que Dulce era ruiva e tinha os seios bem maiores, Leila tinha muito pouco peito.


Outra vez batem na porta, dessa vez era Matheus.


— Olá! — disse entrando, com um sorriso.


— Olá meu amor! — ela sorriu abertamente e Christopher fechou a cara.


Matheus deu um selinho em Dulce e sentou ao seu lado.


— Oi Christopher! — ele cumprimentou.


— Oi, Matheus... Como vai? — ele perguntou por pura educação, sua vontade era de matar aquele cara.


— Vou muito bem, obrigado.


— Não sei se você lembra da Leila. — ele disse apontando a morena, que acenou.


— Claro, da feira de artesanato! — sorriu e Christopher assentiu. — Como vai? — cumprimentou.


— Muito bem. — ela respondeu.


— E esses mocinhos hein? — encarou o bebê que já cochilava agarrado ao seio da mãe.


— Estão muito bem. — Dulce disse, orgulhosa, analisando-os.


Eram tão pequenininhos e os poucos fios de cabelo que tinham na cabeça eram alourados, eram a cara do pai.


— Se parecem muito com você. — Matheus disse a Christopher, enquanto analisava o bebê. — Não tem muito da Dulce, na verdade não tem nada. — zombou da ruiva, que fez um bico.


— Eu não sei por que, deveriam se parecer comigo, afinal seria muito justo não? — ela ergueu a sobrancelha.


— Claro. — ele beijou a testa dela.


 


Depois de alguns minutos as enfermeiras voltam para buscar os bebês, deixando apenas os quatro no quarto.


— Está se sentindo bem? — Matheus perguntou.


— Maravilhosa. — ela sorriu e Christopher cerrou os punhos.


— Eu acho melhor eu ir embora. — o loiro disse, não aguentava ver tanto mel. — Eu preciso passar no escritório para pegar uns papéis. — inventou a desculpa.


— Ah, eu vou com você querido. — Leila disse.


— Você volta amanhã? — Dulce perguntou.


— Sim, venho ver meus filhos. — ele enfatizou e a ruiva rolou os olhos. — Até mais! — saiu sem se despedir de Matheus.


— Tchauzinho querida. — Leila disse, saindo atrás de Christopher.


— Tchau querida... — Dulce disse com um sorrisinho pra lá de falso enquanto acenava.


— Pode parar de sorrir que ela já foi. — Matheus disse rindo e Dulce parou de sorrir olhando a porta. — O que deu no Ucker?


— Está nervosinho, por que coloquei seu nome em um dos bebês.


— Você o que? — Matheus a encarou estático.


— Coloquei seu nome em um dos bebês. — ela disse sorrindo abertamente.


— Mas... — Matheus estava aturdido, não esperava que ela fosse homenageá-lo dessa forma. — Sério?


— É claro que sim... — Dulce disse, dando um selinho nele.


— Mas por quê?


— Bom, você fez muito por mim... — ela acariciou a nuca dele. — Me aceitou quando todo mundo me virou as costas, me apoiou em um dos momentos que eu mais precisei de ajuda para não enlouquecer, sendo que isso nem era sua responsabilidade, tirando que você salvou a vida dos meus filhos, lembra? — ela sorriu docemente.


— Eu não sei o que dizer... — ele murmurou.


— Você é um anjo. — deu um selinho nele. — E isso é o mínimo que eu posso fazer pra retribui-lo.


— Eu não faço isso para ser retribuído, eu só quero te ver feliz meu amor.


— Não seja chato, eu retribui, e daí? — ergueu a sobrancelha.


— Obrigado. — ele beijou a testa dela. — Mas o Christopher deve estar uma fera comigo.


— Que nada, ele acha que eu coloquei apenas por achar bonito... Sabe, tive que jogar umas mentirinhas, mas mesmo assim ele ficou irritado. — Dulce deu de ombros. — Enfim, isso não importa, logo ele se acostuma com a ideia.


— Tem certeza que não vai ter nenhum problema? — ele ergueu a sobrancelha.


— Tenho. Certeza absoluta! — sorriu e os dois se beijaram.


Matheus ficou um pouco com ela e depois foi embora, pedindo para que ela descansasse.


 


¨¨¨¨


Quinze dias depois Dulce volta para casa com os filhos, a primeira coisa que fez ao chegar em casa foi tomar um banho, afinal aqueles dias no hospital foram deveras muito ruins. Odiava hospitais desde sempre e apenas passar um tempo lá já era o bastante para lhe entediar, quanto mais quinze dias. 


Quando saiu do banheiro, teve que fazer sala para algumas amigas que vieram ver os bebês e quando elas foram embora, dormiu como uma pedra, afinal os anti-inflamatórios a deixavam sonolenta ao extremo.


De tardezinha, quando acordou viu Anahí mexendo em seu notebook, sentada em sua cama.


— O que está fazendo aqui, magrela? — ela sorriu, coçando o olho.


— Estou vendo meu face, acredita que contaram minha internet? — a loira reclamou. — Só tem três meses que eu estou sem pagar.


— Só? — Dulce riu se levantando. — Me admiraria se demorassem mais a cortar. — ela fechou os olhos. — Ai que preguiça!


— Cadê os pirralhos? — Anahí perguntou.


— Estão no quarto deles. — Dulce sorriu. — Acho que estão dormindo.


— E por que você não coloca eles para dormir aqui com você?


— Para eles mijarem minha cama? — Dulce ergueu a sobrancelhas. — Até parece, eles tem o quartinho deles.


— Onw tadinhos... — Anahí riu. — Se bem que quartinho no diminutivo é sacanagem... Só o quarto dos pirralhos deve valer mais do que minha casa toda.


Dulce gargalhou alto. Pior que era mesmo.


— E a minha? — Dulce tirou a roupa e se analisou na frente do espelho. — Eu preciso de uma academia... — ela mordeu o lábio negando com a cabeça. — Olha só isso. — observou a barriga.


— Ai Dulce, não seja exagerada, já desinchou muito... — Anahí disse. — Com uma lipo e academia, você fica novinha em folha.


— E de onde eu vou tirar dinheiro para fazer lipo? Só se for do meu cu. — ela disse chorosa.


— Oxi, o cu pode te dar muita grana, calçadão está só ouvindo a historia.


— Vai se fuder Anahí... — ela deu um pedala na loira. — É sério, eu não vou ficar assim. — apontou a barriga.


— Pede para o Christopher. — Anahí sorriu maliciosa.


— Eu não vou pedir grana para fazer plástica. — Dulce franziu a sobrancelha.


— Bom, você está assim por que ele te engravidou. — Anahí deu de ombros.


— Eu acho que você tem razão. — Dulce indagou, voltando a se olhar no espelho. — Eu vou conversar com ele e vou ver o que eu consigo, afinal de contas eu sempre fui gostosa e linda, e minha barriga está estranha demais... — pararam de falar ao ouvir a babá eletrônica apitando. — Faz esse favorzinho para a sua amiga? — Dulce piscou apontando a babá eletrônica. — Eu preciso fazer pipi.


— Ok... — Anahí levantou enquanto Dulce entrava no banheiro.


 



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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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