Fanfics Brasil - Capítulo 53 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 53

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A loira desceu e entrou no quartinho dos afilhados, só tinha um dos bebês ali no quarto, o outro deveria estar com Blanca. Pegou o bebê que estava ali com cuidado e subiu dando cheirinhos nele.


— Que coisa linda que eu sou madrinha. — ela sorriu, balançando ele com delicadeza no colo.


— Já Annie? — Dulce berrou do banheiro.


— Já... — disse batendo na costinha do bebê.


— É só um?


— É, eu acho que é o Matheuzinho. — ela analisou o bebê, não fazia ideia de como Dulce conseguia notar diferença entre um e outro, eram idênticos.


— Já estou saindo, aguenta aí.


Alguns minutos depois Dulce saiu do banheiro, sacudindo as mãos.


— Onw meu filho. — ela disse indo até eles. — Me dá Annie. — estendeu os braços. — Não é o Matheuzinho, é o Gabrielzinho. — ela encarou Anahí.


— E como pode saber? — entregando o pequeno pra mãe.


— Por que eu sei. — ela piscou.


As duas ouviram algumas vozes de mulheres se aproximando, Dulce fechou os olhos, chorosa.


— Ain não... Acho que são aquelas velhas aí do lado. — bufou.


Anahí ia falar, quando a porta se abre e por ela entram algumas vizinhas, acompanhada de Blanca que vinha com o outro bebê no colo, o pequeno estava quietinho no colo da avó. Dulce abriu um sorriso falso, já estava até o pescoço de visitas.


— Minha filha! — uma das mulheres disse. — Como está querida?


— Muito bem dona Dejanira. — disse apontando pra elas sentarem. — Sentem minha gente.


— Viemos ver os bebês.


— Ah que bom...


— Menina, você tem muita sorte da medicina ser avançada hoje. — dona Filó disse. — Imagina só, você iria sofrer por demais para parir esses meninos.


— Pois é, mas a medicina já está avançado o suficiente e eu não sofri tanto. — disse assentindo.


— E o pai? Onde está?


— O pai deles está trabalhando. — Dulce olhou para a mãe de canto de olho, mas Blanca estava distraída demais, se exibindo com o neto para uma das vizinhas.


— Ele trabalha de quê mesmo hein? — uma das mulheres perguntou, quem era aquela mesmo?


Ela nunca tinha a visto mais feia. Sua cara tinha tanta espinha que podia se comparar facilmente a um cacto, tirando os óculos enormes que usava, a blusa do deputado Nelsinho da loteria, também não caia muito bem em seu corpo gordo.


— Ele é arquiteto... — encarou-a tentando reconhecer. — Quem é você mesmo hein? — ela perguntou.


— Ah, eu sou Olivia, sou neta da dona Filó.


— Ah só podia ser... — Dulce enfatizou. — Curiosa como a avó. — pentelhou e Filó fez um bico.


— Dulce querida, por favor... — Blanca disse, colocando o bebê ao lado da mãe na cama, Gabrielzinho também já estava calminho e Dulce o colocou ao lado do irmão.


— Ai que coisinha mais linda. — Olivia disse se agachando perto deles.


Anahí e Dulce se entreolharam estranhamente. Quando deram por si todas estavam em cima.


— Ei saiam de cima dos meus filhos, fazendo o favor? — ela pediu calmamente, odiava que ficassem em cima deles. — Eles vão estranhar.


Não demorou e os dois começaram a choramingar.


— Eu posso segurar? — Olivia pediu.


— Claro, mas cuidado com a cabeça. — Dulce disse, e ela pegou com cuidado Matheuzinho.


— Por que eles são loiros?


— Por que puxaram para o pai. — ela piscou óbvia e Olivia bateu na testa, achando sua pergunta besta.


Ela sentou no sofázinho de Dulce a colocou o bebê na sua perna, o pequeno encarou o horrível cordão de miçangas que ela usava curiosamente enquanto bocejava.


— Ei bebezinho? — pegou o pezinho dele, chamando sua atenção, para que ele a olhasse.


Quando o pequeno a olhou fez um biquinho de choro e só bastou Olivia sorrir para que ele começasse a chorar.


— Com certeza se assustou. — Dulce cochichou discretamente com Anahí e as duas riram.


Blanca pegou o neto de volta, o acalmando.


— Já vovó. — ela começou a cantar para o bebê, que se acalmava aos poucos.


— Por que ele chorou?


— Ah, é que o Matheuzinho está um pouquinho enjoado. — Blanca explicou, enquanto Dulce ria disfarçadamente e enrolava seus dedos no cabelo de Anahí, que também dava uns risinhos.


— Dulce! — escutaram lá de baixo.


— É a Maria Geralda... — Anahí cochichou.


— Puta merda. — Dulce cochichou. — Já não basta essas velhas fofoqueiras, espero que ela não fique me cantando. — Dulce resmungou, ela até gostava de Maria Geralda, o problema era que a moça não se tocava que ela não queria saber de lesbianismo, pelo menos não agora.


— Já vai. — Blanca disse indo até lá.


— Ai Dulce, você ainda anda com essa tal de Geraldão? — dona Filó disse, com um bico.


— Pois é, ela é mais agradável do que certas pessoas. — piscou.


 


Alguns segundos depois Geraldão atravessou a porta, com uma cesta enorme nos braços.


— Dulcinha, não precisa mais chorar, por que o amor da sua vida já está aqui! — ela disse colocando a cesta na cama e puxando Dulce para um abraço, bem apertado por sinal.


— Geralda... — ela disse dando tapinhas nas costas dela e se soltando disfarçadamente. — Como você está hein?


— Estou levando a vida... — ela sentou-se ao lado de Dulce e pegou a cesta. — Já disse pra não me chamar de Geralda!


— Ok, foi mal... — Dulce fez uma caretinha para Anahí, enquanto Geraldão abria a cesta.


— Olha o que eu trouxe pra você. — ela entregou a cesta e os olhinhos de Dulce brilharam ao ver que estava lotada de chocolate e guloseimas.


— Oba! — disse animada.


— Eu sabia que ia gostar gatinha. — disse sedutora.


— Menos Geraldão. — Dulce disse fazendo um "c" com os dedos. — Bem menos... Quase nada ok?


Geraldão deu de ombros e viu o bebezinho sacudindo os bracinhos e as perninhas na cama.


— Ai, que coisinha mais fofa! — ela sorriu. — Eu posso pegar ele?


— Claro. — Dulce disse enquanto abria um chocolate. — Querem? — ofereceu para suas visitas.


— Ah, eu nem queria... — Olivia disse. — Sabe eu estou fazendo um regime daqueles, eu só estou tomando café e tomando sopa de milho antes de dormir... — ela olhou a cesta, com uma vontade imensa de devorar todos aqueles chocolates. — Ah, mas já que insiste, um só não faz mal né? — disse metendo a mão e pegando vários chocolates.


Dulce emitiu um gemidinho de reprovação, pois estava mastigando.


— Ei! — a ruiva disse ainda mastigando. — Também não é para acabar gordinha, só você já levou a cesta inteira!


Anahí que também comia um bombom gargalhou alto.


— Que egoísmo é esse, menina? — Blanca disse.


— São meus... — Dulce encarou a mãe, com um bico.


Blanca riu negando com a cabeça, Dulce não tinha jeito.


— Mas esses dois moleques são idênticos hein? — Geraldão disse. — Engraçado, eles não se parecem comigo.


— Vai para o inferno Maria Geralda. — Dulce deu um pedala na machuda.


O bebê que estava no colo de Geraldão começou a chorar, incomodado. Dulce terminou de comer o chocolate e estendeu os braços para pegar o bebê, ele deveria estar com fome.


— Vem aqui com a mamãe, meu bebezinho... — disse ela, beijando a mãozinha dele, que estava estendida, enquanto tirava o seio.


— Adoro visitar bebês recém-nascidos. — Geraldão sorriu descarada, enquanto olhava o seio da ruiva.


Dulce deu o dedo do meio pra ela.


— Agora será que eu posso pegar ele outra vez? — Olivia perguntou a Blanca. — Ele já está quietinho né?


Disse olhando o bebê, que estava quietinho observando a avó que lhe mandava beijos.


— Ah... — disse sem vontade alguma de entregar. — Claro. — o bebê abriu e fechou a boquinha e Blanca lhe deu um beijinho na testa, entes de entrega-lo pra Olivia.


Novamente o pequeno chorou assim que se viu outra vez no colo da moça.


— Vixe, eu acho que você assustou ele com essa cara de pão francês mofado. — Geraldão disse, honestamente, deixando Olivia vermelha de raiva.


— Como é que é, Geralda? — entregando o bebê para dona Dejanira. — Eu sou linda, e muito desejada lá em Manicoré. — se achou e olhou Geraldão como se fosse um verme.


— Como é? — Geraldão riu. — Sério mesmo? — disse confusa. — Eu ainda fui bonzinho te chamando de pão francês, pão francês é algo comível, você é feia pra cacete.


— Pois você é uma sapatona muito da desaforada, e só pode ser cega por me achar feia.


— Sinceridade? — Geraldão perguntou e ela assentiu. — Não comeria você, nem que a sua xana fosse a última na face da terra.


Dessa vez, até dona Filó se assustou. Dulce a Anahí estavam quase se mijando de tanto rir e Blanca olhava tudo escandalizada, tinha mesmo uma sapatona e uma mulher com mais de cem quilos, discutindo em pleno quarto de sua filha, que por sinal estava de resguardo, com seus netos recém-nascidos ali?


— Você sequer tem uma rola pra me comer, se toque, sua sapatona ridícula!


— Olivia! — dona Filó disse, assustada com o palavreado da neta.


Geraldão apenas mexia a mão, como se pedisse para Olivia conversar com a mesma. O chorinho de Matheuzinho aumentou e Dulce berrou.


— CHEGA! — ela bufou e todos a encararam. — JÁ CHEGA! Não vê que estão assustando o meu bebê? — disse apontando o bebê chorando. — FORA DAQUI, TODO MUNDO!


Anahí foi até dona Dejanira e pegou o bebê.


— As senhoras me perdoem, mas eu estou muito cansada, eu não queria ser grossa. — disse receosa, afinal as duas eram senhoras de idade e apesar de não gostar delas, tinha que respeita-las, como dizia sua mãe.


— Não tem problema querida, nós sabemos como é. — dona Dejanira disse. — Melhoras. — saiu acompanhada de Blanca.


Geraldão deu um piscadinha sedutora para a ruiva e saiu com a mão no bolso. Já dona Filó saiu com a cara amarrada, junto com a neta.


— Velha ridícula. — Dulce reclamou. — Minha vontade era de mandar essa tal de Filó e essa neta horrorosa dela para a puta que pariu.


— Controle-se Dulce. — Blanca respirou fundo. — Você tem que descansar minha filha, sem estresse, sem neurose.


— É, mas com essas mulheres aqui, babando meus filhos e assustando eles não dá né mãe? — Dulce mandou um beijinho para o filho. — Preciso dar um jeito de amamentar eles dois ao mesmo tempo. Não aguento ver meu filho chorando. — ela mordeu o lábio o observando.


— Faz assim querida, pega o travesseiro. — Blanca disse colocando o travesseiro de um lado por debaixo do braço da ruiva. — Coloca ele aqui. — arrumou o bebezinho em cima do travesseiro e Dulce lhe ofereceu o peito. — Agora faz a mesma coisa do outro lado. — arrumando o outro travesseiro. — Coloca ele aqui Annie. — Anahí o colocou e Dulce lhe ofereceu o outro seio. — Prontinho. — sorriu. — Agora eu vou cuidar do meu jantar, qualquer coisa me chamem. — saiu.


— Nossa, eu estou parecendo aquelas cachorras, quando acabam de parir. — a ruiva disse com uma caretinha.


— Mas você acabou de parir e é uma cachorra. — a loira piscou.


— Se mata Annie... — rolou os olhos. — Pega um chocolate e coloca na minha boca.


— Jura?


— Claro... Me serve vadia. — Dulce abriu a boca esperando o chocolate.


— Você vai levar é um soco. — Anahí disse, comendo um chocolate apenas para provoca-la.


Dulce riu e ficaram falando besteira durante o resto da tarde.


 


¨¨¨¨


Na empresa, Christopher estava se preparando pra ir embora quando Leila chega.


— Oi amor! — ela sorriu se aproximando.


— Olá! — ele retribuiu o sorriso, Leila lhe deu um selinho demorado. — O que está fazendo aqui? — disse um pouco confuso, não estava esperando que ela viesse.


— Vim te convidar pra sair, podemos jantar e pegar um cinema, o que acha? — ergueu a sobrancelha.


— Eu adoraria, mas não vai possível querida. — ele desligou o notebook.


— Por que não? — ela indagou, sem entender. — Você já está indo embora.


— É que eu vou passar na casa da Dulce para ficar um tempo com os meus filhos, hoje ela recebeu alta. — ele deu um sorriso e Leila engoliu o seco.


— Mas você os vê toda hora. — ela fez uma carinha pidona. — Vamos amor, amanhã você os vê de novo.


— Não querida, é sério, eu falei para a Dulce que eu iria e também eu não conseguiria dormir sem ver meus filhos, eu já me acostumei a ver eles todos os dias.


Leila cruzou os braços, não estava nada satisfeita, desde que os bebês nasceram tomaram toda a atenção de Christopher.


— E quando vai sair comigo?


— Amanhã, nós podemos sair, sua ciumentinha. — deu um beijinho nela, que sorriu.


— Ai amor, é que eu estou morrendo de saudades. — mordendo o lóbulo da orelha dele.


— Eu também estou. — ele assentiu. — Vamos fazer o seguinte, amanhã eu saio mais cedo e fico um pouco com meus filhos, e depois eu passo pra te buscar e a gente saí pra onde você quiser... Combinado?


Leila suspirou e assentiu.


— Posso te levar pra casa? — ele perguntou, colocando o paletó nos ombros.


— Claro. — ela sorriu e os dois saíram abraçados.


 


Assim que deixou Leila em casa Christopher dirigiu até a casa de Dulce, ao chegar lá ele estacionou e Maite o recebeu.


— Já veio babar não é? — ela brincou enquanto dava espaço pra ele entrar.


— Não resisto. — ele sorriu. — Onde estão todos?


— Papai está na praça jogando xadrez com os vizinhos e mamãe está ajudando Dulce a trocar uma fralda, já que nem isso ela sabe fazer. — riu.


— Oh meu Deus, eu pago pra ver... Estão no quarto dos bebês?


— Sim! — Maite disse enquanto voltava a sentar no sofá.


Christopher foi até lá e de longe ouviu as reclamações de Dulce.


— Meu Deus, que porra pra feder... — a ruiva reclamou enquanto levantava os pezinhos do bebê.


— Dulce o que eu disse pra você? — Blanca disse, repreensiva.


— Mãe, não é fácil parar de falar palavrão, tenta entender mami. — a ruiva piscou.


— É, mas agora você tem que dar o exemplo.


— Daqui que eles aprendam a falar né? — Dulce ironizou.


— Oi... — ele encostou-se à porta e deu duas batidinhas. — Boa noite.


— Oi! — Dulce sorriu. — Entra Ucker.


— Boa noite! Como está querido? — Blanca perguntou.


— Estou bem, morrendo de saudade dos meus garotos, mas bem. — ele se aproximou do berço e viu um dos bebês. — Ei campeão? — ele pegou o pequeno no colo com cuidado e beijou a cabecinha dele.


— Pode ir mãe, eu termino aqui. — a ruiva piscou.


— Tem certeza Dulce? — Blanca perguntou e a ruiva assentiu. — Tudo bem, cuidado com essas crianças hein? Até mais Christopher. — Christopher deu tchauzinho e ela saiu.


— Ai minha mãe acha que eu ainda tenho dois anos. — ela negou com a cabeça. — Vem Gabrielzinho, deixa a mamãe arrumar sua fraldinha.


— Como você está? — ele perguntou sentando na poltrona de amamentação.


— Ótima. — ela suspirou, passando pomada nas dobrinhas do filho. — Meu corte está sarando.


— Fico feliz... — ele assentiu. — Os bebês te deram muito trabalho?


— Por enquanto eu estou dando conta... — ela o encarou.


— Eu arrumei uma babá... — ele disse. — Amanhã ela vai te ligar, me parece bem responsável e experiente.


— Não pensei que iria arrumar uma tão rápido. — Dulce sorriu, pegando uma fralda descartável.


— Pois é, sua mãe não tem obrigação nenhuma de ficar cuidando dos nossos filhos, então eu procurei ser ágil.


— Minha mãe adora os dois. — Dulce ergueu a sobrancelha.


— Eu sei, mas ela tem as coisas dela pra cuidar... — desceu o olhar para o filho. — Não é meu filho? — ele disse e o pequeno sorriu lhe deixando com o coração em saltos. — Não tem coisa melhor no mundo do que ter um filho. — ele disse admirando o bebê. — E eu fui abençoado em dose dupla. — assentiu com a cabeça.


Dulce terminou de trocar o filho e se virou pra ele, com um sorrisinho de lado.


— Christopher? — ela abraçou o bebê e o encarou.


— Oi. — ele agora, mordia de leve o pezinho do bebê.


— Será que a gente podia falar de finanças? — ela ergueu a sobrancelha.


— Falar de finanças? — ele perguntou. — E o que você entende de finanças, querida?


— Bom, eu preciso que você me empreste uma grana. — o bebê deixou a chupetinha cair e ela pôs de volta na boquinha dele.


— Te emprestar uma grana? — ele franziu o cenho. — Quanto? Pra que?


— Eu preciso fazer uma operação... — ele a interrompeu.


— O QUE? — ele berrou. — Você está doente? — se levantou e tocou a testa dela.


— Christopher não seja mongoloide. — ela rolou os olhos. — Eu preciso fazer uma lipo. — ela disse simples.


Ele a olhou estranhamente.


— Uma lipoaspiração? — ele perguntou com uma cara de "hã".


— Isso aí... — Dulce assentiu. — Christopher, eu estou com o corpo comparada a um balde de merda, minha barriga está ridícula... — disse chorosa. — Segura aqui o Gabrielzinho! — colocou o bebê em cima dele que segurou com o braço livre. — Olha isso! — levantou a blusa.


Christopher continuava a olhando e procurando entender o motivo de Dulce querer fazer uma plástica, a barriga dela estava sim um pouco inchada, mas aquilo era por conta da cesariana recente.


— Você está muito bem, o doutor falou que é normal esse inchaço.


— Normal? Nos primeiros quinze dias. Minha barriga está horrível e eu estou gorda demais, eu preciso tirar essas gorduras localizadas que eu não tinha antes de engravidar e nem quero ter agora.


— Tudo bem, mas você sabe que não pode fazer uma lipo agora, tem que esperar um pouquinho, não sabe? — ele ergueu a sobrancelha.


— Então significa que vai me emprestar a grana? — ela disse com os olhinhos brilhando.


— Bom, se você quer fazer, tudo bem. Mas não precisa você me pagar nada, não se preocupa.


— Não, eu quero pagar. Eu juro que vou pagar, de pouquinho em pouquinho, mas eu pago.


— Tudo bem, se você quer assim. — ele assentiu.


— Ah, eu mal posso acreditar... Vem me ajuda a fazer eles dormirem? — pegando o Gabrielzinho do colo dele outra vez.


— Claro.


Christopher ficou a observando dar de mamar, ele adorava ver aquilo, por um momento se sentia completo ali, com ela e os bebês. Ficava pensando em como tudo seria se tivesse largado Lorena naquele dia e ficado com Dulce, provavelmente botariam os bebês para dormir e ficariam juntinhos depois, namorando e fazendo amor, do jeito que só eles sabiam fazer.


Mas não, Dulce agora era de outro e ele também tinha uma namorada super gente boa, se entristecia por saber que as coisas estavam indo por um rumo totalmente oposto do que ele queria. Quando os bebês dormiram, os dois os puseram no bercinho com cuidado.


— Prontinho... — Dulce sussurrou. — Missão cumprida.


Christopher apenas sorria, olhando para o berço.


— Eles são uma graça... — ele também sussurrou.


— Claro, eu sou a mãe. — ela piscou e o pegou pela mão de leve. — Vem.


— Amanhã eu virei mais cedo. — ele disse assim que pararam na porta.


— Por que? — ela mordeu o lábio. — Algum problema?


— Não nada... — ele disse. — Tenho algumas coisas pra fazer, você vai precisar de algo?


Dulce mordeu o lábio, provavelmente ele iria comer aquela tal de Leila, que raiva! Era impossível ignorar o ciúme que sentia só de imaginar ele na cama com ela.


— Dulce? — estalou o dedo no rosto dela, fazendo-a "acordar" e olhar pra ele confusa. — Precisa que eu traga algo amanhã?


— Sim, tem que trazer mais fraldas, depois desse só tem mais um pacote. — ela coçou a nuca. — E trás muitas mesmo, seus filhos adoram se borrar.


Christopher riu.


— Tudo bem, pode deixar. A respeito do dinheiro que eu vou te dar... — ela o olhou com cara feia. — Ok, emprestar. — ele corrigiu e ela assentiu, sorrindo por fim. — Você pode pesquisar os preços e quando achar uma que você preferir, você me avisa que eu faço o cheque.


— AAA! — ela deu pulinhos. — Valeu Ucker! — ela se pendurou nele e lhe deu um beijo no rosto.


 




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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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