Fanfics Brasil - Capítulo 54 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 54

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Christopher se assustou um pouco ao senti-la lhe beijar no rosto, mas o que sentiu em seguida foi o coração disparar, Dulce cheirava a bochecha dele, completamente hipnotizada com o cheiro masculino. Quase se esquecia como ele era cheiroso. Ele a acariciou no rosto, fazendo-a encara-lo. A troca de olhares foi inevitável e Dulce desceu os olhos para a boca dele. 


Christopher negou com a cabeça e a apertou mais contra si, tomando seus lábios em um beijo preciso, fazendo-a ofegar. A ruiva mordia o lábio dele e quase gemia ao sentir a língua dele em sua boca. Não era possível que aquele loiro ainda tinha o poder de deixa-la assim com apenas um beijo. 


Um maldito beijo! Com o pouco de juízo que ainda tinha, separou o beijo com um esforço sobre humano, pois sua vontade era de beija-lo até as ultimas consequências.


— Desculpa. — ele disse, passando a mão no rosto.


Ela não disse nada, apenas passou a mão na testa. Estava suando um pouco.


— É melhor eu ir embora. — ele disse.


— Christopher? — ela chamou.


Iria perguntar se ele realmente gostava de Leila, e se o que ele sentia pela morena era mais forte do que o que ele sentia por ela. Mas não teve coragem suficiente.


— Não se preocupe. — foi o que ela conseguiu dizer. — A culpa também foi minha.


Suspirou frustrada consigo mesma. Ele apenas assentiu.


— Até amanhã Dulce. — ele beijou a testa dela e saiu aliviado pelo fato de Dulce não ter dado um chilique.


Essa fora outra vantagem maravilhosa do nascimento dos bebês. Dulce tinha voltado ao normal. Em meio a pensamentos, dirigiu de volta até seu apartamento.


Dulce suspirou quando ele saiu, passou a mão na nuca e viu Maite lhe encarando da porta com uma carinha maldosa, rolou os olhos e entrou de volta para casa.


— O que foi hein? — ela perguntou se sentando no sofá.


— Pensa que eu não vi não é? — Maite cruzou os braços. — Por que beijou ele sua louca? — perguntou, com perplexidade.


— Maite, ele que me beijou! — a ruiva indagou, olhando as unhas. — Dá pra parar de se meter onde não é chamada?


— Que horror, agora você vai botar chifres no Matheus com o Ucker? — a morena insistiu. — Dulce, eu pensei que esses lances extraconjugais já tinham ficado no passado.


— Não seja pateta Maite, é claro que eu não vou trair o Matheus! — Dulce cerrou os punhos. — Ele não merece isso... — ela suspirou e sentiu seu celular tocar. — Falando nele. — sorriu e atendeu. — Oi Matt... — fez um gesto para Maite, dizendo que iria subir.


A morena apenas assentiu e Dulce subiu. Ficou um bom tempo conversando com Matheus, depois decidiu tomar um banho.


Quando saiu do banheiro, ainda enrolada na toalha, foi até o quartinho dos bebês, ver como estavam, os dois dormiam como dois anjinhos, ela verificou as fraldas e viu que estava tudo bem, deu um beijinho nos dois e ligou a babá eletrônica.


Depois subiu outra vez para tentar dormir antes que eles acordassem pra mamar. Naquela noite agarrou no sono pensando em Christopher e no beijo que trocaram, ela gostava muito de Matheus, muito mesmo, demais. Mas não podia negar que Christopher ainda mexia com ela de uma forma que a deixava assustada.


¨¨¨¨


Ao chegar em casa, Christopher se jogou no sofá. Não conseguia tirar Dulce de sua cabeça e o beijo que roubara dela só conseguiu piorar sua situação. Depois de um tempo jogado no sofá ele se arrastou até a cozinha pegando uma garrafa de vinho e tomando um longo gole pelo gargalo.


— Merda, eu preciso tirar essa mulher da cabeça. — ele fechou os olhos, batendo na própria testa.


Depois de um tempo bebendo e pensando na vida, ele toma um banho demorado e dorme.


 


¨¨¨¨


Algumas semanas depois, Dulce estava dando as últimas instruções a Christopher antes de deixar os pequenos com ele naquele fim de semana. Iria se internar, pois faria sua lipoaspiração pela parte da tarde.


— Christopher, por favor, nada de sacudir eles depois deles mamarem, você entendeu?


— Eu entendi Dulce. — ele sorriu colocando a chupetinha na boca de Matheuzinho.


— Bem, então sendo assim, eu já vou indo... — Dulce sorriu e se agachou, dando um beijinho demorado nos pequenos que estavam no carrinho.


— Boa sorte. — ele a encarou. — Amanhã de manhã a gente vai te visitar, a cirurgia vai ser hoje à tarde não é?


A ruiva assentiu.


— Torçam pela mamãe meus amores. — ela começou a mandar beijinhos para os pequenos, que sorriam pra mãe. — A mamãe ama muito vocês!


— Tchau amores da tia Annie! — Anahí deu um beijinho em cada um e saiu na frente.


— Tchau Christopher e valeu mesmo por me emprestar essa grana... — ela encostou-se a porta. — Eu juro pra você que eu vou pagar tudo.


— Não se preocupa com isso Dulce. — ele deu de ombros.


Dulce sorriu e se despediu dele com um abraço. Leila chegou bem na hora e não ficou nem um pouco satisfeita com a cena que viu.


— Estou atrapalhando? — ela disse cruzando os braços.


Dulce separou do abraço e deu um sorrisinho amarelo.


— Claro que não fofa. — disse arrumando sua bolsa. — Vim deixar os gêmeos com o pai deles. — apontou os pequenos no carrinho.


— Entra meu amor... — ele chamou com a mão. 


Leila entrou e parou ao lado dele. Christopher lhe deu um selinho. 


— Eu vou cuidar deles nesse fim de semana.


— Pois é... — Dulce continuou. — Seria bom você ficar aqui ajudando o Ucker... Sabe não é querida, eles são um pouquinho... — fez um "c" com o dedo demostrando pouca quantidade. — Seus.


Leila forçou um sorriso e olhou os bebês no carrinho, aqueles duas pequenas máquinas de fazer cocô e chorar.


— É... É, né? — ela disse olhando o namorado, que estava ocupado babando nos filhos.


— Leila, não sabe como me aliviaria... Nádia, a babá dos gêmeos, não trabalha nos finais de semana e Christopher não deve entender muito de bebês. Mas me deixa logo te deixar avisada... Gabrielzinho se borra de meia em meia hora e o cocô dele está um pouquinho verde, mas você só precisa ter um pouquinho de prática. Fede muito mesmo, mas é só você ignorar a catinga. Outra coisa, a mamadeirinha deles tem que estar morna e quando ele começar a se debater você pode ter certeza que ele já está cheio. E a temperatura do banho é morno, nada de dar banho gelado no meu bebê... Ah, não coloca muita pomada nas dobrinhas deles por que eles ficam irritadinhos. O de fitinha verde é o Matheuzinho e o de fitinha azul é o Gabrielzinho. — ela repetia tudo o que tinha dito para Christopher. — E nada de sacudir eles depois de mamarem, eles podem gorfar em você.


Dulce falava, enquanto rodava a pequena bolsinha nos dedos. Leila engoliu o seco e Christopher a encarou com um sorrisinho amarelo.


— Posso contar com você queridinha? — ela fez uma bola com o chiclete que mastigava, esperando a resposta.


— É... — Leila encarou Christopher. — É claro, eu adoro trocar fraldas com cocô verde. — disse acalantando a garganta. — Não é Gabrielzinho? — disse pegando a mãozinha do bebê.


— Ah que bom, mas esse não é o Gabrielzinho, é o Matheuzinho. — piscou e Leila cerrou os punhos disfarçadamente. — Enfim, espero que você pegue prática com isso de trocar fraldas e cuidar de bebês, por que você vai precisar... — ela piscou e deu dois beijinhos na morena. — Até! Tchauzinho Ucker. — saiu acenando.


Leila encarou os bebês e depois Christopher, não podia acreditar que passaria o final de semana trocando fraldas.


 


Dulce entrou no elevador morrendo de rir da cara de pânico de Leila, coitada.


— Não basta ser madrasta, tem que participar. — ela riu sozinha, olhando as unhas pintadas de amarelo.


Ficou ali brincando com os botões do elevador e quando esse se abriu encontrou Anahí e Matheus a esperando no hall.


— Ai até que enfim Dulce. — Anahí rolou os olhos. — Já estava pra voltar lá pra te buscar.


— O que estava fazendo lá com ele? — Matheus perguntou, um pouco incomodado.


— Estava dando umas dicas para a Leila, de como ser uma super babá. — gargalhou, lembrando-se da cara da morena.


— Não acredito que você fez isso Dulce. — Anahí negou com a cabeça enquanto iam caminhando para fora do prédio.


— Ah eu fiz sim. — a ruiva mandou um beijinho para a amiga, enquanto se dirigiam ao lado de fora do condomínio.


Dulce contou tudo o que dissera e a cara de Leila, Anahí e Matheus gargalharam. Dulce era louca.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso lá em cima, Christopher via TV, com um dos bebês em seu colo, o outro bebê estava com Leila que estava ao seu lado, apertando o pezinho do bebê.


— Eles são muito lindos. — ela disse. — Muito fofos. — deu um beijinho estalado na bochechinha.


— Sim, são muito gorduchinhos, Dulce os amamenta toda hora. — limpou a babinha do filho.


— Ela é meio maluca não é? — ela perguntou, rodando o dedo perto da cabeça e assoviando, como se insinuasse que a ruiva era meio estranha das ideias.


— Bom, a Dulce é uma menina no corpo de mulher. É um pouco maluca sim... — ele sorriu sozinho. — Mas é uma pessoa maravilhosa. — ele vendo que estava falando demais, tratou de mudar de assunto. — O que vai querer comer?


— Qualquer coisa. — ela deu de ombros.


A campainha tocou e Leila o encarou, confusa.


— Está esperando alguém? — Leila indagou.


— Não. — ele disse indo até a porta e a abrindo. Tomou um susto ao ver que eram sua mãe e Lorena. — Vocês? — ele disse confuso.


— AAA, coelhinho! — Lorena disse dando um selinho nele. Leila se levantou, em um pulo. — Que saudades meu amor.


— Lorena, cuidado com meu filho. — ele disse com medo que ela machucasse o bebê que estava em seu colo, mas ficou aliviado ao ver que o pequeno estava bem e apenas mordia a mãozinha.


— Ai meu filho! — Lorena disse ignorando o que Christopher tinha dito. — Me deixa pegar ele no colo.


— Lorena eu... — ela o interrompeu.


— DEIXA, DEIXA! — disse batendo palminhas. — Eu não vou derrubar ele. — estendendo os braços.


— Não seja cruel Christopher... — Alexandra disse contrariada e ele suspirou entregando o bebê com cuidado.


— Onw meu amorzinho. — ela disse dando um beijinho na cabecinha dele, e o ninando em seu colo.


Christopher e Leila a olharam estranhamente, o loiro se aproximou de Alexandra.


— Mamãe, por que trouxe a Lorena aqui? — ele perguntou aos sussurros.


— Ora Christopher. — a mulher cruzou os braços. — Ela que me trouxe, eu disse que aquela pirralha louca da Dulce Maria iria deixar eles aqui enquanto tentava dar um jeito naquela barriga gorda dela e Lorena quis vir vê-los, e eu também. — olhou para Leila com descaso. — Me dê meu neto aqui, menina! — tirou o bebê do colo de Leila.


— Senhora, eu estava com ele. — Leila reclamou.


— Eu sou a avó, tenho o direito de segurar meu neto no colo. — Alexandra disse sem nem olhá-la. — Own meu querido, que horror... — disse sentando no sofá e colocando o pequeno em suas pernas. — Tão pequeno e já no meio de tanta gente estranha, para começar a louca da sua mãe, que não merece nem comentários de tão louca que é, depois a sua madrasta, que... — olhou Leila de cima a baixo. — Sem sal define. Seu pai é um idiota. — Christopher olhou a mãe, indignado. — E a sua madrinha, aquela tal de Anahí, nossa, sem comentários. — rolou os olhos. — Os únicos que escapam são seus avós, paternos é claro, seus avós maternos são dois barraqueiros como sua mãe. — o pequeno chupava a mãozinha e olhava a avó com curiosidade. — É meu bem... — ela fez um biquinho, não podia negar que aqueles pequenos eram uma gracinha. — É vovó? Como pode eu ser tão pequenininho e já metido em tanta maluquice? — dizia com voz de bebê.


— Sua mãe está bêbada? — Leila perguntou sussurrando.


— Eu acho que sim. — ele assentiu, meio receoso.


O bebê que estava no colo de Lorena começou a chorar, com dengo.


— O que foi meu amor? — a loira perguntou fazendo carinho nele. — A mamãe já está aqui com você.


O pequeno abria a boquinha aos berros e Lorena cheirava o rostinho dele, sentindo o cheirinho de leite que vinha de sua boquinha. Leila a observava, aquela mulher estava completamente louca. Lorena beijou a mãozinha dele.


— Lorena. — Christopher se aproximou. — Me dá meu filho vai? — estendeu os braços e pegou o bebê, contra a vontade da loira. — Já filhão... — batendo na costinha dele que parou de chorar aos poucos, ao sentir o cheiro do pai. — Mamãe, eu acho melhor vocês duas irem embora... Os bebês estão um pouco agitados.


— Ora, está expulsando sua mãe? É isso? — Alexandra levantou com o bebê.


Christopher rolou os olhos.


— Sem drama mamãe. — ele suspirou. — Eu vou dar banho nos bebês e vou botar eles para mamar e dormir... Eu preciso da casa tranquila pra isso.


— E nós podemos ajudar... — Alexandra sorriu. — Não é Lorena? — olhou a loira, que começou a dar pinotes.


— É SIM! — ela assentiu. — Cuidar dos nossos filhos é a minha tarefa favorita. — disse se aproximando de Christopher e tocando na costinha do bebê.


— Você não é mãe dele. — ele disse, abraçando o filho contra si. — Para com isso Lorena, eu pensei que você já tivesse desencanado.


— A Dulce Maria também não, ouviu? Você não é mãe deles. — a loira olhou Leila, com raiva.


— Eu não sou a Dulce, você pirou? — ela disse indo pra trás de Christopher, aquela loira era louca demais.


— Mamãe, eu vou dar banho neles. — Christopher disse.


— Vamos então. — Alexandra sorriu.


Christopher suspirou e todo mundo foi para o quarto dos bebês, que ele tinha montado ali, Alexandra e Christopher deitaram os pequenos no trocador e os deixaram peladinhos, enquanto Christopher preparava a água. Lorena mandava beijinhos e eles sorriam balançando os bracinhos agitados. Era uma fofura.


— Que coisinhas mais fofas mamãe... — ela disse mordendo o pezinho de um deles de leve.


— Ainda bem que não puxaram para a família daquela favelada. — Alexandra disse os analisando.


Christopher voltou com a banheira, pôs ali no apoio, pegou um bebê com cuidado.


— Christopher, você tem certeza que sabe dar banho em uma criança?


— Mamãe, eu sou pai há três meses, é claro que eu sei banhar meus filhos.


Ele apoiou bem o pequeno nos braços e molhou a cabecinha, o bebê fez um bico enorme arrancando risos do pai, em seguida o berreiro começou.


— Não meu filho... Bububu. — ele disse fazendo barulhinhos com a boca.


— Onw, não chora príncipe. — Lorena sorriu com os olhinhos brilhando.


Depois de mais um pouquinho, ele termina de banhar o primeiro bebê e o entrega pra Leila. Volta para o banheiro, troca a água e banha o outro.


— Prontinho, meu filho... — disse o enxugando no trocador por fim, mas o pequeno ainda chorava. — Leila, pega ali a pomada, por favor, querida? — ele coçou a nuca.


Leila que estava com o outro bebê no colo, fez o que ele pediu e lhe entregou a pomada.


— Christopher, você não acha que precisa de uma babá? — Alexandra indagou.


— Nádia não trabalha nos fins de semana... — ele disse.


— Christopher, eu acho essa menina, a tal de Dulce Maria, muito irresponsável, como pode, largar essas crianças assim? — Alexandra disse olhando o neto.


— Dulce não os deixou largados, ela os deixou comigo e se a senhora não sabe eu sou o PAI deles. — disse começando a se irritar.


Desde que Alexandra chegara, só sabia reclamar da forma que ele e Dulce cuidavam dos gêmeos, além de criticá-la a todo o momento.


— Sua mãe é uma irresponsável. — a loira disse ao bebê e uma fina linha de mijo subiu molhando a cara de Alexandra. — AAAAAA! — arregalou os olhos.


— Oh meu Deus. — Christopher pôs a mão na boca e Leila gargalhou alto, Lorena olhava tudo avoada.


O bebê estava dando uma bela mijada e boa parte do xixi molhou o rosto e cabelo de Alexandra.


— Esse menino me mijou! — ela apontou o bebê, que sorria e parava aos poucos de fazer xixi.


Christopher olhou o bebê e a mãe, que esbravejava, em seguida começou a rir.


— Isso Christopher! — Alexandra disse. — Ria da sua mãe! — ela pegou Lorena pelo braço. — Vamos embora Lorena!


Alexandra saiu arrastando a loira, que deu tchauzinho e mandou beijos para Christopher. Logo as duas sumiram, para o alivio do loiro, que ainda ria.


— Gabriel, meu filho... — ele pegou o bebê no colo. — Você fez pipi na vovô, campeão? — ele abriu um sorriso. — Se você não fosse tão pequenininho o papai teria que te castigar, mas como você é pequenininho demais, o papai só pode rir.


O pequeno se sacudia enquanto Christopher arrumava a banheira outra vez, ele precisava banhar de novo. Leila apenas ria, se lembrando da cara de Alexandra.


— Você ri não é? — Christopher ergueu a sobrancelha.


— Claro, foi bem feito pra sua mãe. — ela piscou.


Christopher sorriu e negou com a cabeça, até que tinha sido bom. Alexandra bem que mereceu.


 


¨¨¨¨


Mais tarde, Dulce se preparava para sua lipoaspiração, Anahí estava sentada ao seu lado lendo as fofocas em voz alta.


— Vocalista do Restart  se nega a fazer teste do bafômetro e vai preso... — Anahí gargalhou. — Nossa que revista velha. — jogou para o lado.


Dulce riu de leve.


— O que foi Dulce?


— Ain, estou com saudade dos meus filhos. — ela suspirou olhando a fotinha deles.


— Christopher está cuidando bem deles, não se preocupe.


— Eu sei, mas eu fico preocupada. — ele coçou a nuca. — Enfim, acha que essa lipo a laser vai doer?


— Não faço ideia, acho que não. — Anahí disse e o doutor bateu na porta, colocando a cabeça pra dentro.


— Olá Dulce.


— Oi doutor Alan! — Dulce sorriu.


— Como vai Dulce? — ele disse olhando a prancheta. — Está pronta?


— Estou sim. — ela sorriu.


— Bem, me deixa explicar novamente... — ele sentou no espaço vago na cama dela. — Fique em pé, por favor. — a ruiva se levantou, ficando na frente dele, o doutor levantou a camisola de hospital deixando a barriga dela a mostra. — A lipoaspiração não é uma técnica de emagrecimento, nós só vamos tirar essas gordurinhas chatas que você não consegue eliminar com exercício e regime, que é essa região aqui. — ele circulou a pequena região com o pincel. — Eu imagino que você deva estar muito incomodada. — ele riu.


— Demais doutor, eu sei que não é nada tão assustador, mas eu não as quero no meu corpo, essas gordurinhas deixam meus nervos alvoroçados e como eu já ouvi de profissionais que ela não sai com exercício e demora anos pra sair "normalmente" eu não estou disposta a esperar.


— Entendo, e você fez uma ótima escolha quando escolheu fazer a cirurgia a laser, devido a sua cesariana recente, uma tradicional não seria nada bom. — ele circulou outra região e tapou o pincel. — Sua recuperação vai ser super-rápida e o resultado vai ser ótimo, você não tem muita gordura pra eliminar por isso eu sei que será um êxito... — o doutor levantou. — Vamos lá?


Dulce assentiu sorrindo radiante, mal podia acreditar que ficaria livre daquelas gorduras localizadas ridículas.


A cirurgia correu muito bem, Dulce sentia apenas certa ardência na sua barriga, mas o doutor disse que aquilo era normal. Ela dormiu o resto do dia.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte, Christopher foi visita-la com os bebês, fazendo a ruiva ficar aliviada por saber que os pequenos estavam bem, deu de mamar a eles e os mimou muito. Também recebeu a visita de seus pais e de seus amigos.


Aquele final de semana ela passou internada em observação e na terça-feira teve alta.


 




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Autor(a): ardillacandy

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No sábado convidou Anahí, Matheus e Poncho para passearem no shopping com os gêmeos, afinal o dia estava lindo e merecia ser curtido. — Ei vocês? — Anahí indagou. — Dá pra parar com a melação, já estou ficando diabética com tanto mel. — cheirou o pescoço do namorado. — ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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