Fanfics Brasil - Capítulo 56 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 56

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Lorena olhou para o bebê que estava em seu colo, depois olhou para o que chorava, e agora? Pôs o que estava calmo dentro do carrinho outra vez e pegou o chorão tentando fazê-lo parar de chorar.


— Deve estar com fome. — a mulher disse.


Lorena a encarou, viu que a mulher estava amamentando a filha e sorriu abertamente.


— Você tem razão. — ela deitou o bebê e abriu os botões da blusa, pôs o seio pra fora e o bebê fungou o rostinho e agarrou no seio dela, chupando com força.


— Au... — disse com uma careta, aquilo doía.


O pequeno vendo que não saia leite dali, soltou e voltou a chorar com irritação.


— Ué, você não tem leite? — a mulher perguntou confusa.


— Eu acho que não. — Lorena olhava o bebê chorar, com tristeza. — Eu sou uma mãe de merda.


— Oh não diga isso... — a mulher lamentou. — É normal secar o leite.


— Meus filhos estão com fome e eu não posso dá-los de mamar, tem noção de como é triste?


— Eu tenho sim, meu leite secou quando eu tive meu primeiro filho, é realmente ruim demais. — disse olhando o bebê chorando. — E você não tem nenhuma mamadeira? — Lorena negou. — Se quiser eu posso amamenta-los.


— Faria isso por mim? — Lorena sorriu.


— Sim, não me custa nada. — ela sorriu. — É o tempo de você ir para casa.


— Muito obrigada mesmo. — Lorena disse.


A mulher pôs a filha já adormecida no carrinho e pegou o bebê do colo de Lorena, ele estranhou um pouco o colo, mas logo se pôs a mamar, afinal estava faminto. Quinze minutos depois ele solta.


— Pronto mocinho. — a mulher sorriu lhe devolvendo para a "mãe". — Me dá o outro. — pegou o outro bebê e se pôs a amamenta-lo. — Eles são lindos. — ela sorriu os observando. — Mas não se parecem muito com você.


— São a cara de Christopher. — Lorena indagou, beijando a cabecinha do bebê. — Christopher, meu marido e pai deles.


— Que fofo... Minha filha é a cara do meu marido também.


O celular retomou a tocar e Lorena rolou os olhos.


— Essas minhas empregadas incompetentes não sabem resolver nada sem mim. — a loira apontou o celular que tocava. — Umas chatas. — fez careta e outra vez recusou a ligação.


— Oh sim. — a mulher assentiu. — Mas voltando ao assunto, seu marido deve babar muito, são os primeiros filhos?


— Sim e está mais do que bom, meu coelhinho e eu estamos muito satisfeito com eles.


A mulher sorriu estranhamente... Coelhinho? Que apelido cafona.


 


¨¨¨¨


Christopher chegou na casa de Lorena desesperado. Entrou e viu a empregada com Rupert no colo.


— Senhor, que prazer tê-lo aqui. — Christopher a interrompeu.


— Onde está Lorena? — ele disse.


— A senhora saiu cedo, disse que iria almoçar fora e depois iria ao shopping fazer umas compras.


— Shopping! — Christopher disse de repente, assuntando a mulher. — Foi lá que os bebês sumiram, foi ela mesma! MALDITA! — ele chutou o ar.


Em seguida se pôs a procurar Lorena pela casa inteira, não que não confiasse na empregada, mas ele queria ver com seus próprios olhos que ela não estava ali. Realmente não estava, procurou pela casa inteira e nada da loira.


— Se Lorena aparecer aqui você me liga imediatamente, mas não deixe que ela saiba!


— Pode deixar senhor. — a mulher tinha a mão no peito assustada. Que diabos estava acontecendo?


Christopher saiu e ligou para Dulce.


 


¨¨¨¨


A ruiva estava desolada, enquanto chorava dolorosamente no colo da mãe, que tentava a todo custo acalma-la.


— Não chore mais, minha menina. — Blanca dizia, acariciando os cabelos dela.


— Quero meus bebês, mamãe... — Dulce repetia incansavelmente. — Eu quero dar de mamar. — ela sussurrou, seus seios estavam doendo, com certeza seus bebês estavam com fome por aí, isso a deixava com o coração em pedaços.


— Eu sei meu amor... — Blanca disse com lágrimas, podia imaginar a dor que ela estava sentindo. — Seus bebês vão aparecer, não se preocupe.


O celular da ruiva tocou outra vez. Era Christopher.


— Ucker, onde você está hein? — ela estava com a voz embargada.


— Dulce, eu sei quem pegou os bebês. — ele disse. A ruiva se sentou.


— Quem? — ela perguntou, com ansiedade.


— Foi a Lorena. — ele respirou fundo e Dulce arregalou os olhos.


— O QUE? — ela disse ficando em pé. — COMO ESSA DESGRAÇADA TEVE CORAGEM DE FAZER ISSO? — Dulce berrou completamente vermelha. — SE ACONTECER ALGUMA COISA COM MEUS FILHOS EU A MATO!


— Se acalma, eu estou indo aí, quando eu chegar nós conversamos melhor.


Dulce desligou e se virou para Anahí.


— Foi a coelha maldita. — grunhiu jogando o celular em cima da poltrona de amamentação.


Estava muito nervosa. Lorena enfim tinha cumprido suas ameaças.


— Não consigo acreditar. — Anahí negou com a cabeça. — A mulher é praticamente uma porta, mas para roubar crianças ela tira inteligência da onde? Só se for do rabo.


— Vou lavar sua boca e a de Dulce com sabão de coco. — Blanca disse contrariada.


— Foi mal tia, mas eu fico revoltada.


— Se essa mula fizer alguma coisa com meus bebês eu a mato, lenta e dolorosamente!


— Dulce, essa moça deve estar com sérios problemas mentais. — Blanca explicou.


— Não estou nem aí, pode estar louca, pirada, fodida, o que for... Mas eu juro pela minha vida, que eu a mato.


O telefone da ruiva voltou a tocar. Ela atendeu.


— Sim. — coçou a nuca.


— Senhorita Saviñon?


— Eu mesma, quem está falando? — suspirou, sentando outra vez na poltrona de amamentação.


— Sou Adalberto, segurança do shopping. — Dulce arregalou os olhos. — Eu disse que ligaria se tivesse noticias, então...


— Sim, por favor, diga!


— Bom, eu e meu amigo estávamos dando uma olhada nas gravações do circuito interno e vimos uma mulher loira com óculos escuros arrastando um carrinho gemelar com as mesmas características que a senhora me passou.


— Ótimo, era o que eu precisava. — Dulce assentia. Lorena estava ferrada. — Eu já sei quem foi. Muito obrigada mesmo Adalberto, só serviu pra gente confirmar mesmo.


— De nada senhorita, pode contar conosco, boa sorte.


Dulce se despediu e desligou.


— Foi a Lorena mesmo. — ela disse. — Essa louca varrida! Quando eu botar minhas mãos nessa mulher eu vou encher a cara dela de murro. — disse esmurrando um ursinho, que voou longe.


— Que mulher cruel... — Blanca negou com a cabeça. — Para que fazer essa maldade? Tirar dois bebês tão pequenos da mãe, meu Deus, em que mundo nós estamos?


Não demorou e Christopher apareceu.


— Ucker! — Dulce voou em cima dele lhe abraçando. Leila faz um bico, nada satisfeita. — Eu quero os meus filhos! — disse voltando a chorar. — Foi ela, ligaram dizendo que foi uma loira, foi aquela coelha maldita.


— Se acalma querida... — ele pediu, tentando manter a calma. — Eu juro pra você que eu vou trazer eles de volta pra ti, viu?


— E se essa mulher machucá-los? — disse com os olhos vermelhos, pelo choro.


— Não, Lorena está louca, mas eu não acredito que ela faça algo que possa machucá-los. — beijou a testa dela. — Não pensa assim.


Leila estava morrendo de ciúmes e Anahí quase ria da cara dela.


— Liga pra ela... — Dulce pediu.


— Eu já tentei, mas ela não me atende. — ele explicou tirando o celular do bolso outra vez. Dulce o olhava com o olhar desesperado. — Se acalma tá? Vou ligar de novo.


— Não é mais fácil a gente chamar a polícia? — Leila indagou.


— Claro que não fofinha, a policia não vai resolver nada até dar quarenta e oito horas. — Anahí piscou. — Menos que isso é considerado desaparecimento.


— E não é um desaparecimento?


— Não querida, foi um rapto. — Anahí disse.


Leila rolou os olhos, Dulce ainda estava pendurada em Christopher e aquilo não estava lhe agradando em nada. Já Christopher estava ligando para Lorena de novo, na esperança da loira atender ao celular.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, com Lorena.


— Se importa de olhar eles dois, rapidinho, enquanto eu vou ali comprar uma água? — Lorena perguntou, enquanto apontava a lanchonete.


— Claro que não, pode ir. — a mulher sorriu colocando o bebê adormecido dentro do carrinho.


Lorena saiu com o outro bebê no colo. O celular da loira começou a berrar, a mulher observou o aparelho, viu que era "amor" e sorriu, deveria ser o marido. O celular ficou tocando, tocando, até que parou. Em seguida recomeçou, a mulher já com medo que o toque acordasse o bebê que dormia, resolveu atender para pedir que ele ligasse daqui a uns minutos.


— Alô.


— Lorena! — Christopher disse, não estava acreditando que enfim atenderam. Dulce o olhou com atenção.


— Não, a sua esposa está comprando água, pode ligar daqui a alguns poucos minutos?


— Quem está falando?


— Elaine. — a mulher disse.


— Elaine, pelo amor de Deus... A Lorena está com dois bebezinhos?


— Oh sim, está sim. — Christopher sorriu aliviado. — Por quê?


— Esses bebês são meus, eu sou ex-marido dela e esses são meus filhos com outra garota... — a mulher pôs a mão na boca, completamente perplexa. — Lorena os roubou da mãe há pouco, ela está completamente louca! Eu preciso que você me diga onde ela está com meus filhos, por favor.


— Oh meu Deus... — a mulher estava em choque. — Nós estamos na Praça das Nações.


— Eu, estou indo até aí agora mesmo. — Por favor, não a deixe ir embora! — desligou.


— Lorena está na Praça das Nações com os bebês! — Christopher sorriu.


— Vamos pra lá Ucker! — Dulce disse afobada. — Rápido.


— Vamos sim! — ele sorriu.


— Eu também vou! — Leila disse, ciumenta.


Christopher e Dulce não ligaram e saíram com Leila atrás.


— Vão com Deus! — Blanca disse com um sorriso.


Elaine desligou, mas Lorena já tinha visto que a mulher tinha atendido seu celular, que mulherzinha curiosa. A loira negou com a cabeça e se aproximou. Pôs o bebezinho no carrinho e a mulher apenas a observava.


— Estou indo. — Lorena forçou um sorriso.


— A senhorita não vai sair daqui! — a mulher agora a encarava friamente. — Vai devolver essas crianças para o pai deles, eu sei que elas não são suas.


— São meus bebês sim, eu quem pari, Christopher quer me separar dos meus filhos, ele é amante da mulher que quer tirar eles de mim, eu não acabei de falar pra você que ela queria roubar meus filhos? — com um bico de choro.


— Bom... — Elaine agora estava confusa.


— Por favor. — Lorena agora chorava. — Não o deixe tomar meus filhos de mim, por favor! Me deixa ir.


Elaine a olhou com dó. Não sabia em quem acreditar, mas optou por acreditar nela, já que chorava ali na sua frente, afinal se a loira não fosse mãe não choraria por aquelas crianças.


— Tudo bem, vai logo, ele está chegando. — disse soprando a franja. Lorena sorriu e secou as lagrimas.


— Obrigada! — saiu arrastando o carrinho em passos rápidos. Christopher não tiraria seus filhos dela, não mesmo.


— Meus filhos! — disse olhando os bebês no carrinho. — Ninguém vai separar vocês da mamãe.


Lorena sorriu completamente doente. Por ela, Christopher e Dulce Maria podiam se explodir, os gêmeos eram o que lhe interessavam.


 


¨¨¨¨


Quando botaram os pés na praça, Christopher e Dulce procuraram Lorena como loucos. Nada da loira.


Pediram informações nas lanchonetes dali e algumas pessoas confirmaram ter visto uma mulher com dois bebês, mas já tinha ido embora há alguns minutos.


— Droga! — Dulce disse desesperada. — Aonde essa mulher se meteu com os meus filhos, meu Deus?


— Lorena precisa se internada e assim que eu encontrar meus filhos eu mesmo vou me encarregar disso! — disse vermelho.


— Fica calmo Christopher. — Leila disse.


— Como você quer que eu me acalme? — ele suspirou. — Lorena está louca e meus filhos estão com ela que por sinal não sabe sequer trocar uma fralda.


— Nós vamos encontrá-la, você não sabe onde moram as amigas dela? — Leila perguntou.


— Isso, as amigas idiotas! — Dulce disse. — Elas devem saber de alguma coisa.


— Não faço ideia, nunca me interessei em saber, nem o número delas eu sei. — negou com a cabeça, arrependido por nunca ter se interessado pelos endereços e telefones de Anabela e Amélia. — Eu não sei mais o que fazer.


— Essa não... — Dulce disse caindo no choro. — Ah, eu quero meus filhos Christopher!


— Dá pra parar de ficar cobrando dele? — Leila disse, já de saco cheio daquela menina. — Quem perdeu os dois foi você!


— E você não se meta! — Dulce berrou. — Isso é um assunto meu e de Christopher, não tem nada que se meter.


— Leila, por favor. — pediu esfregando o rosto, a morena cruzou os braços.


A ruivinha empinou o nariz e se virou para Christopher.


— Não sabe onde os pais dela moram? — Dulce perguntou.


Christopher sorriu, claro, Xavier e Rosana! Com certeza Lorena apareceria por lá.


— Você tem razão, vamos lá agora mesmo!


 


Não demorou para que eles chegassem à luxuosa casa, tocaram a campainha insistentemente até que a empregada abre a porta, Christopher e Dulce praticamente passam por cima da mulher, que olha os dois assustada.


— Onde está a Lorena? — Christopher perguntou olhando ao redor.


— Mas o que é que está acontecendo aqui?! — Rosana se aproximou, confusa.


— A louca da sua filha! — Christopher disse. — Onde ela está?


— Lorena não está aqui! — Xavier disse chegando ao lado da esposa. — Como se atreve a aparecer em nossa casa depois do que fez a nossa filha?


— Estou pouco me lixando pra isso! — ele disse. — Eu quero os meus filhos, agora!


— Que? — Rosana riu. — Você enlouqueceu Christopher?


— A LOUCA DA SUA FILHA LEVOU MEUS BEBÊS, SUA VELHA IDIOTA! — Dulce berrou, Rosana parou de rir a encarranco com perplexidade.


— Como é? — Rosana ficou branca. — Que idiotice é essa que essa menininha está falando? — olhou Dulce por cima dos ombros.


— Lorena sequestrou os meus filhos! — Christopher disse.


— Mas isso é ridículo! — Xavier disse, acudindo a esposa, que fazia menções de desmaiar. — Se acalme Rose, querida! — batendo no rosto dela.


— Isso não pode ser, Lorena jamais seria capaz de perder tempo sequestrando dois bebês cagões.


— Olha lá como você fala dos meus bebês, senão te meto o pau! — Dulce disse tentando ir pra cima da velha, Christopher a deteve.


Leila rolava os olhos, não podia acreditar que um cara tão perfeito, lindo, rico e gostoso teria se envolvido com uma pirralha como aquela, apesar de ser linda não tinha nem um pingo de classe.


— Mantenha essa menina longe de mim! — Rose apontou a ruivinha, que se debatia no colo de Christopher.


— Dulce, se acalma... — ele pediu, a ruiva respirou fundo e se aquietou cruzando os braços. — Olha Rosana, nós só queremos saber onde Lorena está com os gêmeos... Por favor!


— Eu não sei onde ela está. — a mulher disse. — Christopher, isso não pode ser, Lorena jamais seria capaz de fazer isso.


— Rosana, a Lorena está louca. — ele explicou. — Ela precisa de tratamento. — ele apontou pra própria cabeça.


— Você tem provas que foi ela? — Xavier ergueu a sobrancelha.


— É claro que eu tenho, jamais a acusaria se não tivesse certeza. — Christopher encarou os dois.


— Tirando que o segurança do shopping a viu pelo circuito interno. — Dulce completou.


Rosana negou com a cabeça. Não podia acreditar.


— É claro que não, a minha filha sempre foi normal. — ela cruzou os braços tentando se convencer.


Mas não, no fundo sabia que Lorena não estava bem da cabeça e não era de hoje. Lorena desde muito nova já se mostrava uma pessoa diferente e com vários problemas psicológicos, na adolescência começou a se auto mutilar, fazia cortes enormes no corpo e Rosana nem sabia ao certo quantas vezes ela fora parar no hospital por conta disso, além da depressão que a deixava isolada em um mundo de fantasias.


Melhorou um pouco quando se casou com Christopher, mas foi só descobrir que tinha sido traída que tudo voltou, ela estava muito surtada, mas não a achava capaz de fazer mal a ninguém.


— Eu preciso falar com Lorena! — Rosana disse pegando o telefone.


Christopher e Dulce a olhavam com apreensão, esperava que Lorena a atendesse. Colocou o celular no viva—voz para que todos pudessem ouvir a conversa.


Não demorou e a loira atendeu.


— Oi mamy! — disse ela.


— Lorena, onde você está? — perguntou a mulher.


— Estou no planeta. — Lorena disse, mexendo na ponta dos cabelos.


— Não faça gracinhas Lorena, eu quero saber onde raios você está! — a mulher berrou. — É verdade que você roubou os filhos do Christopher? — silêncio. — Responda para sua mãe!


— Eu não roubei, eu peguei de volta o que sempre foi meu, meus filhos mamãe! — disse saltitante do outro lado da linha.


Dulce arrancou o telefone da mão de Rosana.


— Devolve os meus bebês agora, sua vaca! — a ruiva gritou e ouviu a gargalhada de Lorena do outro lado.


— Não são seus. — ela disse. — São MEUS! — Lorena riu. — E nunca mais vai vê-los de novo, por que agora eles estão com a mãe deles e eu não permito que se aproxime! Sabia que amanhã mesmo eu vou embora com eles?


Dulce arregalou os olhos.


— Lorena, não faz isso... — Dulce disse com lágrimas, sentindo o pânico lhe invadir. — Eles não podem ficar longe de mim, eles precisam mamar, eles ainda são muito pequenos. Por favor, devolve os meus bebês pra mim.


— Ah que fofo. — ela disse com um biquinho. — Fico muito comovida com seu choro e se eu não fosse a mãe adoraria que você fosse querida, é tão responsável.


Christopher pegou o telefone da ruiva, que agora o abraçava em prantos.


— Lorena... — ele disse e Lorena deu vários pulinhos ao ouvir a voz rouca. — Para com isso! — ele pediu. — Devolve os gêmeos!


— Eu já disse que não! — ela gritou.


Um dos bebês começou a chorar alto, com certeza pelo susto do grito, Dulce ficou agoniada.


— Ah merda... Meu bebê está chorando! — andando de um lado para outro, ouvindo o chorinho do filho.


— Lorena, devolve os bebês, eu exijo! — ele disse enraivecido.


— Não! E podem tirar o cavalinho da chuva, por que nunca mais vão botar os olhos nos meus filhos, eles são só meus! — desligou na cara dele.


— Lorena! — ele berrou. — DROGA! — jogou o telefone.


— Não posso acreditar. — Rosana disse, aos prantos ao constatar que Lorena estava doente.


— Sua filha precisa ir para um hospício! — Christopher berrou. — MERDA! — esfregou o rosto. Estava muito desesperado.


Xavier e Rosana se entreolharam, o pior que sim, Christopher tinha razão. Lorena estava louca.


Dulce chorava em um canto, estava com muito medo que Lorena sumisse com seus bebês, apenas em pensar na possibilidade de não vê-los nunca mais lhe deixava em pânico.


— Dulce. — Rosana se aproximou, morrendo de pena da pobre menina. — Olha... — coçou a nuca. — Vocês podem contar comigo e com o meu marido. Se a Lorena aparecer aqui, nós não vamos deixa-la escapar.


— Eu só quero os meus bebês... — ela disse com os olhos cheios de lágrimas.


Christopher se aproximou e abraçou a ruiva, que afogou a cabeça no peito dele.


— Está tudo bem amor... — ele disse sem se tocar.


Leila arregalou os olhos e saiu dali, Christopher estava tão envolvido com Dulce que nem se tocou quando a namorada saiu com raiva.


— Me leva pra casa. — Dulce pediu.


— Claro. — ele beijou a testa dela.


Os dois se despediram de Rose e Xavier e saíram.


 


Ao chegar em casa, Dulce se tranca no quarto e cai no choro, não queria ver ninguém, não queria falar com ninguém, só queria chorar. Estava sentindo muita falta dos bebês, apesar de serem chatos e cagões eram filhos dela e ela os amava mais do que tudo no mundo.


 



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Autor(a): ardillacandy

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Christopher dirigia frustrado. Ia deixar Leila em casa e depois ia até o shopping buscar as imagens de Lorena roubando os bebês, pois iria fazer um boletim de ocorrência, não iria permitir que ela sumisse com seus filhos. Iria fazer o possível para recuperar os pequenos, afinal aquele era o seu dever de pai, zelar pelos seus filhos. — ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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