Fanfics Brasil - Capítulo 60 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 60

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— Dulce minha filha! — Blanca sorriu ao vê-la se aproximando. — Ainda bem que você saiu de dentro desse quarto meu amor!


— Pois é mãe. — ela deu um sorriso forçado. — Acho que me trancar no quarto não vai trazê-lo de volta não é?


Blanca a abraçou e sorriu de leve. Estava aliviada por ver que Dulce desceu, ultimamente a menina estava muito abalada, quase não dormia e quando dormia era com a ajuda de calmantes, comer também ela não fazia mais com frequência, tinham que adular.


— Papai já foi? — Blanca assentiu.


— Sim, ele saiu cedo. Come um pouquinho filha. — pediu cortando uma fatia de bolo. — Você precisa comer, esses dias você só beliscou.


Dulce suspirou e sentou-se pra comer, comeu pouco e em seguida levantou.


— Eu vou sair. — anunciou buscando as chaves de Luizinho. — Vou ao cemitério e em seguida vou buscar meus filhos. — ela abraçou o próprio corpo. — Acho que só eles vão me ajudar a superar.


— Você tem razão! — sorriu. — Vá com Deus meu amor. — fez o sinal da cruz em Dulce. — Cuidado.


 


Leia Ouvindo: Nathália Siqueira — Você Vai Voltar Pra Mim 


 


A ruiva saiu de casa e logo chegou ao cemitério pediu umas informações e um funcionário a levou até o túmulo de Matheus. Quando chegou lá ela engoliu o choro e mordeu o lábio. Odiava cemitérios, odiava mortes, odiava tudo aquilo. Abaixou-se ali e ficou observando aquele túmulo.


 


Posso até sangrar que agora já não dói mais, me acostumei


Já parei de chorar quando alguém fala de você, eu sei...


Te perdi, não dormi, me acabei, nunca mais volto atrás


Foi demais, não mereci teu amor


Sabe Deus onde foi que eu errei


Tudo bem, mas essa noite eu sonhei


Com teus olhos nos meus olhos


Ouvi o som da tua voz dizendo que se arrependeu


Tô morrendo sim, de saudade


Me diz que a dor chegou ao fim


E você vai voltar pra mim 


 


— E é isso que resta... — disse com várias lágrimas. — Ah vida, quando eu vou conseguir ser feliz? Quando? Por que você tinha que ir assim hein carinho? Acho que felicidade e Dulce não combinam muito... — forçou um sorriso de lado.


Aquela altura Dulce duvidava se ainda seria feliz, Matheus estava morto e só ele estava conseguindo fazê-la desencanar daquele amor sem futuro que sentia por Uckermann, só ele conseguiria fazê-la feliz, só ele a amava com todo o coração e a queria de todas as formas.


Como aceitar que tudo estava acabado? Estava sozinha outra vez, sem alguém que lhe dissesse o quanto era especial, linda e meiga. Estava sozinha outra vez, e ela não iria mais abrir seu coração para o amor, fizera isso uma primeira vez, e sofrera como uma cachorra velha. E quando já estava começando de novo o destino vem e lhe dá essa rasteira brutal.


Durante esses dois dias a ruiva se dera conta de que esse tal de amor não era pra ela.


— É Matt... — ela disse passando a mão na lápide de mármore onde estava escrito o nome dele. — Você também me fez muito feliz. — disse com um sorriso de canto. — E eu nunca vou te esquecer! Eu sei que onde você estiver, você vai estar me ajudando e me impedindo de fazer qualquer besteira... No fundo você sempre foi o meu anjo da guarda e eu acho que não vai ser agora que vai deixar de ser. — ela beijou uma rosa que tinha trago consigo e depositou ali em cima do túmulo dele. — Adeus carinho.


Levantou-se e deu mais uma olhada, se despedindo daquele que há quatro dias atrás era um dos motivos de sua felicidade, respirou fundo e secou as lágrimas. A vida continuava e ela tinha dois filhos para criar, iria dar outro rumo a sua vida, iria se dedicar aos seus filhos! Apenas aos seus filhos que precisavam dela mais do que nunca.


 


¨¨¨¨


Na casa de Ucker, Leila chegou e foi recebida pelas babás.


— Onde está o Ucker? — ela perguntou confusa, afinal Christopher ultimamente estava trabalhando em casa pelo fato dos gêmeos estarem por lá.


— Foi à empresa, ele disse que dentro de uma hora está de volta. — explicou uma das mulheres, enquanto davam mamadeira aos bebês.


— Hum, e faz tempo que ele foi? — sentou-se no sofá ao lado delas.


— Uns vinte minutos! — ela sorriu.


Gabrielzinho começou a rejeitar a mamadeira, na pequena cabecinha dele, encher o saco de Leila era mais legal.


— Já meu bem? — ele assentiu com a cabecinha e a babá lhe deixou sentadinho no sofá, enquanto ia lavar a mamadeira. — Fica quietinho. — entregou a chupeta pra ele que estava vidrado em Leila.


— O Biel adora a senhora não é? — a outra babá disse enquanto amamentava o outro bebê.


— Sim, ele adora me arranhar. — sorriu amarela.


— Lelê? — ele chamou ela, que rolou os olhos disfarçadamente. — Ti Lelê! — chamou de novo.


A outra babá também saiu e pôs o outro sentadinho ao lado do irmão, que ficou olhando os dois. Gabriel cansado de chamar, foi até o braço de Leila e deu uma mordida forte.


— AAAH! — a mulher gemeu de dor e ele abriu um sorriso mostrando seus três dentinhos. — Seu pequeno cachorrinho. — disse baixo.


Pegou o bracinho do pequeno e deu um beliscão forte. Gabriel fez um biquinho e começou a chorar de dor.


— Viu? — ela disse. — Isso é para você não sair mordendo os outros! — sussurrou dessa vez massageando o braço do bebê com medo que ficasse marca, se Christopher descobrisse lhe matava.


Dulce abriu a porta e viu Leila apertando o bracinho do bebê que chorava.


— Que merda está fazendo com o meu filho?!


— Ai que susto Dulce! — Leila pôs a mão no peito. — Podia avisar quando for aparecer.


— Não mude de assunto! — Dulce indagou colocando a bolsa no sofá. — O que está fazendo com ele?


— Ai Dulce, eu só estou fazendo uma massagem, não está vendo? — disse óbvia.


Dulce suspirou e seu rosto irritado deu lugar a uma expressão preocupada.


— O que houve? — ela perguntou pegando o filho no colo. — O que houve amorzinho? — beijou a mãozinha dele sentando no sofá.


— O irmão dele bateu, beliscou, sei lá o que ele fez. — Leila mentiu. — Eu não estava prestando atenção.


— Dodói mamã. — ele disse mostrando o bracinho.


— Tá dodói meu filho? — beijou o bracinho dele. — Pronto mamãe, vai sarar. — ela suspirou pegando Matheus e colocando em cima da sua outra perna, dando um beijo na cabecinha dele. — Mamãe estava morrendo de saudades. — cheirou os dois. Leila rolou os olhos, disfarçadamente. — Onde está o Christopher?


— Foi à empresa. — Leila cruzou os braços, observando-a com os bebês.


— Deixou você sozinha com os gêmeos? — ela perguntou, achando estranho.


— Não, as empregadas estão aqui. — ela disse desviando o olhar e arrumando o brinco.


Notou que seu braço tinha ficado vermelho e dolorido devido à mordida que levara. Que ótimo, agora ela serviria de mordedor para esses dois?


— Hum... — Dulce indagou a observando.


Leila parecia insatisfeita com algo, mas aquilo não era da sua conta e não estava com cabeça pra tentar sacar o que era.


Betina e Nádia voltaram pra sala e começam a conversar com a ruiva, que achou ótimo, não aguentaria ficar apenas olhando para a cara de Leila enquanto Christopher não voltava.


— Meninas, podem arrumar as coisinhas deles? Vou levá-los. — Dulce pediu.


— Claro, vamos lá Nádia. — Betina levantou-se.


Dulce olhou para os lados.


— Vou ficar lá com vocês. — deu um sorrisinho falso a Leila e levantou segurando seus pequenos pela mão os botando em pé para que eles andassem. — Cuidado amores. — ela disse soltando eles, que foram andando sozinhos.


— Não tem medo deles caírem, Dulce? — Nádia perguntou achando graça de vê-los andando, eram tão fofos.


— Que nada, se cair levanta. — a ruiva sorriu olhando o pequeno Matheus correr por ali. — Vem meu filho. — o chamando para dentro do quarto.


Quando eles entraram Leila deu graças a Deus. Não se conformava com o fato de que teria que aguentar aqueles três em sua vida pra sempre, mas que fosse! Por Christopher ela era capaz de tudo, não o deixaria para Dulce de forma alguma. 


Ficou um tempo por ali lendo uma revista qualquer e logo a porta se abre. Até que enfim Christopher tinha chegado.


— Oi meu amor! — ela levantou e foi até ele.


— Leila? — ele perguntou, sorrindo forçado. — O que está fazendo aqui?


— Vim te ver ué. — ela cruzou os braços. — Não deveria ter vindo?


— Não, não é isso. — ele coçou a nuca. — É que eu pensei em levar os gêmeos ao parque e não é tipo de programa que você gosta, mas agora que está aqui pode ir conosco, o que acha?


— Eu adoraria, mas eu acho que eles não vão poder ir. — ela disse, dando um selinho nele.


— E por que não? — olhando ao redor. — Falando neles onde eles estão? — confuso.


— Dulce veio buscá-los. — ela informou arrumando a gravata dele.


— Mas ela foi e sequer me esperou? — perguntou perplexo.


— Está no quarto deles com as empregadas. — Leila sentou-se novamente no sofá, agradecendo mentalmente por Dulce ter vindo buscá-los, afinal teria Christopher só pra ela durante a tarde inteira.


— Bem, então eu vou lá falar com ela ok?


— Tudo bem. — ela suspirou e ficou por ali vendo a sua revista.


 


Christopher entrou no quarto e sorriu com a cena que viu. Dulce estava sentada no chão brincando com os bebês, parecia uma cena normal, mas ele achava engraçado, pelo fato de ser Dulce ali.


— Nossa, nem parece que há um tempo atrás, você odiava crianças. — ele sorriu fechando a porta.


— É, a maternidade deixa a gente louca... Eu digo isso literalmente. — ela suspirou entregando o bloco para Gabriel.


— E como você está? — ele perguntou sentando no chão, ao lado dela.


— Estou melhor. — ela assentiu. — Hoje acordei mais leve. Fui ao cemitério antes de vir aqui e de alguma forma me fez bem. — ela mordeu o lábio.


— Fico feliz. — ele coçou a nuca. — Ele não gostaria de vê-la mal.


— Eu sei que não. — ela suspirou o encarando.


Foram interrompidos pelos gêmeos que faziam a maior bagunça, Gabriel estava arranhando a bochecha do irmão, que começou a chorar com a mão na boca.


— Meu filho! — Christopher berrou. — Não faz isso com seu irmão, caramba!


— O Gabriel está terrível. — Dulce suspirou pegando o pequeno chorão no colo, enquanto Christopher pegava Gabriel, que também estava abrindo o berreiro.


— Você não pode bater no seu irmão! — Christopher disse. — Não pode machucar o maninho. — repreendia.


— Podem deixar com a gente. — Nádia disse. — A gente os leva para tomar um arzinho lá fora. — se olharam cúmplices. — Não é Betty?


— Claro. — Betina sorriu pegando o bebê do colo de Dulce.


 


As duas saíram com os pequenos. Leila olhou elas irem pra varanda com os bebês com um bico na cara? O que Christopher estava fazendo sozinho com Dulce?


 


No quarto. Dulce sentou na poltrona que tinha ali dentro e começou a guardar os brinquedos, dentro da caixinha.


— Vou levar eles. — ela anunciou. — Não se importa certo?


— Não, tudo bem. — ele assentiu. — Se eles podem ajudar a tirar essa sua carinha, não tem problema nenhum. — sorriu.


Ela sorriu de leve e pôs o cabelo atrás da orelha, dava pra notar que ela ainda estava um pouco mal.


— Era muito apaixonada por ele não é? — ele perguntou com um nó na garganta.


— De que importa isso agora? — ela disse sem olha-lo, terminando de guardar os brinquedos. — Nunca mais vou vê-lo mesmo.


Ele assentiu, concordando. Mas de um jeito ou de outro sabia que Dulce estava apaixonada por Matheus e tinha se esquecido de tudo o que viveu consigo, sabia que isso aconteceria. E ele não a culpava. A culpa de tudo ter dado errado entre os dois era dele, somente dele que não soube lidar com aquela relação, tampouco conduzi-la.


— Eu não vou mais me apaixonar por ninguém. — ela disse quebrando o silêncio que pairava por ali há quase cinco minutos. — Isso não é pra mim. — negou com a cabeça e ele suspirou. — Vou cuidar dos meus filhos até o meu coração sarar e talvez eu comece de novo... — pausa. — Talvez. — enfatizou e suspirou fechando a bolsa.


— Não quero que pense assim. — ele disse. — Eu sei que tudo isso é culpa minha. — ele assentiu. — Eu sei que o único culpado da sua infelicidade sou eu Dulce, se eu não tivesse feito tanta merda com você, você não tentaria ser feliz com Matheus, não se apaixonaria por ele e não estaria sofrendo assim... — ela o interrompeu.


— Não importa mais Christopher. — ela fechou os olhos. — Na verdade a única culpada sou eu mesmo... — ela secou a lágrima. — Eu não deveria ter me metido onde não devia, foi um ato imaturo, eu nunca tinha me envolvido com um cara casado antes, e eu o fiz por impulso, eu acredito que da sua parte também foi.


— Não foi um impulso Dulce... Não se engane, você sabe que não. — ele negou com a cabeça.


— Foi sim Uckermann! O começo foi sim um impulso, eu me apaixonei por você aos poucos.


— Mas eu não, eu me apaixonei por você assim que eu te vi! — ele rebateu e ela se calou.


Ela passou a mão nos cabelos e voltou a falar.


— Como eu disse antes não importa mais. — ela suspirou. — Eu não sei por que ainda estamos falando sobre isso.


— Só me responde uma coisa. — ele disse com o olhar perdido.


— O que?


— Você, ainda me ama? — ele perguntou esperançoso.


Ela engoliu o seco, não esperava que ele perguntasse isso dessa forma tão direta.


— Ainda me ama Dulce? — ele repetiu e ela respirou fundo.


— Não Ucker. — mentiu. — Não te amo mais! — o encarou. — Acabou!


Ele engoliu o choro e a viu colocar a colocar as bolsinhas no ombro.


— Tchau Christopher. — ela saiu deixando-o ali.


Assim que ouviu a porta bater ele caiu no choro. Não era novidade pra ele que Dulce já o considerava como parte do passado, mas ouvi-la dizer isso tão claramente doeu demais. Era muito difícil pra ele aceitar isso.


— Ucker? — ele ouviu a voz da namorada e enxugou as lagrimas rapidamente.


— O que foi Leila? — disse ainda de costas pra ela.


— Aconteceu alguma coisa? — ela perguntou. — Dulce saiu daqui como um raio. As babás foram com ela.


— Não, não aconteceu nada... — ele se virou forçando um sorriso.


— Você está chorando? — ela perguntou, olhando o rosto dele.


— Não, foi um cisco que caiu no meu olho agorinha. — inventou sem muita paciência.


E Leila até podia acreditar se não estivesse atrás da porta ouvindo a conversa disfarçadamente. Sabia que ele tinha ficado dessa forma por que Dulce tinha lhe dado um fora e aquilo não lhe agradou por um lado, o fato de ele chorar por ela a incomodava profundamente, por outro lado ficava feliz em saber que Dulce não queria mais nada com ele, assim o caminho era todo seu.


— E então? — ela sorriu abertamente. — Vamos almoçar?


Ele forçou um sorriso, não estava mais a fim de sair de casa.


— Eu acho melhor eu ficar em casa. — ele respondeu coçando o olho.


— Ah amor, que chatice, vamos sair vai? — fez um biquinho dando um selinho nele.


Ele respirou fundo, pelo jeito Leila não desistiria.


— Tudo bem. — ele sorriu de canto.


Leila era uma boa mulher, não entendia por que não conseguia esquecer Dulce com ela da mesma forma que a ruiva o esqueceu com Matheus, era complicado de entender, talvez o sentimento que Dulce dizia sentir por ele não passava de um capricho. Essa era a grande verdade.


 


¨¨¨¨


Dulce chegou em casa e entrou no banho, tinha mentido para Christopher descaradamente. Não estava se sentindo mal, ao contrário, queria que ele fosse feliz com Leila. E ela? Ela trataria de viver sua vida sem amar, ela não nasceu para casar, nem pra ser feliz com alguém, já estava muito claro. E era assim que a banda tocava.


— O que começou errado jamais pode dar certo, Dulce. — ela disse pra si mesma, enquanto apoiava a cabeça na parede, sentindo o calor da água por todo seu corpo. — Cuide dos seus pirralhos, que você ganha mais... Chega de sofrer por amor! — decretou com um sorriso de lado.


 


¨¨¨¨


E foi assim que ela fez durante todo aquele ano e começo do ano seguinte, mais um ano e meio se passou e sua vida não podia estar melhor, arrumou um emprego em uma imobiliária conceituada e estava se destacando como corretora de imóveis.


A situação estava boa, seus filhos tinham saúde, tinha uma amiga maluca que a ajudava em tudo o que ela precisasse, o pai de seus filhos era presente e carinhoso com os pequenos, o que mais ela podia querer?


Estava morando em uma casa linda e bem localizada, pois segundo Christopher os gêmeos precisavam de espaço e o loiro decidiu comprar aquela casa, ela não retrucou, pois assim como ele queria que os pequenos tivessem conforto.


Christopher por sua vez estava cada dia mais babão com seus filhos, que estavam com três anos recém-completados e estavam muito espertos e bagunceiros, deixavam Dulce, Alexandra, Blanca, Leila e quem mais tivesse na frente de cabelo em pé. E falando em Leila o namoro dos dois ia muito mal. A morena tinha ciúmes até de sua sombra e ciúmes é uma coisa que ele não suportava... Então aquele namoro já estava por um fio.


Anahí e Poncho tinham viajado para Las Vegas e arrumaram de se casar bêbados em uma capela. Anahí voltou de lá afirmando que iria se separar assim que a papelada chegasse até suas mãos, mas Poncho não permitiu e estavam casados até hoje. Casados entre aspas, pois continuavam morando em casas diferentes.


Maite e Christian estavam namorando sério, a morena estava toda alegre com o namorado e vivia toda feliz pelos cantos da casa, estava formada em biomedicina e estava trabalhando em uma drogaria de manipulação de renome.


Lorena estava louca, o que não é novidade para ninguém, a novidade é que tinha encontrado um coelho no hospício. Isso mesmo o jovem Adamastor jurava ser um coelho desde que fora internado, vitima de uma forte paranoia. Encontrou Lorena e adorou a loira assim que ela o chamou de coelhinho pela primeira vez. Os dois viviam pulando pra lá e pra cá no hospício. Eram de fato um casal fofo.


 


Na casa de Dulce.


— MAMÃEE. — ouviu o berro, seguido de um choro. — MAMÃE O GABRIEL ME MORDEU!


— GABRIEL! VOCÊ QUER FICAR DE CASTIGO OUTRA VEZ É? — ela desceu as escadas e viu Gabriel a encarrando com uma carinha sapeca.



— O que já falei pra você?


— Eu não mordi. — se defendeu.


— Mentira! — Matheus veio chorando. — Você me mordeu sim!


Dulce pôs a mão na cabeça, chorosa. Será que nem na parte da tarde ela conseguia dormir um pouquinho?


— Gabriel! — ela o pegou pelo braço, o levando até a cadeirinha.


— Nãoo mamãe... — ele disse começando a chorar.


— Vai ficar aí três minutos pensando no que você fez! — ela o colocou sentado.


— Eu vou me levantar. — ele disse audacioso.


— Se ficar se levantando vai demorar mais. — Dulce disse simples. — Quieto! — pôs o indicador nos lábios indicando silêncio. — Que bosta, os vizinhos devem pensar que só vive louco nessa casa.


— Eu vou falar pro meu pai que você disse nome feio. — o pequeno deu a língua.


— E eu vou arrancar fora a sua língua se me mostrar ela de novo. — Dulce ouviu o telefone tocar e foi atender. — Alô.


— Pode me agradecer Dulce Maria. — ouviu a voz de Anahí. — Consegui ingressos para o show do Péricles. 


 



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Autor(a): ardillacandy

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— Mas já estavam esgotados. — ela trocou o telefone de ouvido. — Querida, eu sou Anahí Portillo, acha mesmo que eu ia nos deixar na vontade? — Ai Annie, você é louca. — riu. — Já disse que te amo hoje? — Não. — Anahí fez biquinho. — Te amo, te amo, te amo... Meu amor por ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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