Fanfics Brasil - Capítulo 61 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 61

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— Mas já estavam esgotados. — ela trocou o telefone de ouvido.


— Querida, eu sou Anahí Portillo, acha mesmo que eu ia nos deixar na vontade?


— Ai Annie, você é louca. — riu. — Já disse que te amo hoje?


— Não. — Anahí fez biquinho.


— Te amo, te amo, te amo... Meu amor por você é maior que o céu. — deu a língua.


— Tá Dulce chega de falsidade. — ela sorriu. — Vamos?


— É claro que sim! Hoje o Christopher vai ficar com os gêmeos e a gente pode ir. Mas é só nós duas e o Ponchito né?


— Que nada, só nós duas. Poncho vai para o aniversário da avó dele. — ela rolou os olhos.


— Então ótimo. — Dulce riu. — Vou desligar amiga, tenho que dar banho nos meus amores.


— Ok, até mais.


— Tchau! — desligou. — Já Gabriel, pode levantar e nada de agredir seu irmão. — o pegando no colo. — Venham com a mamãe, que vocês precisam de um banho, já brincaram muito hoje e logo o papai vem buscar vocês.


— Oba! — eles disseram em um uníssono, fazendo a mãe sorrir.


— Eu gosto de ir pra casa do papai. — Matheus disse enquanto a mãe tirava sua cuequinha.


— Que bom meu amor. — ela disse fazendo cosquinha de leve. — E você Biel?


— Eu também gosto. — disse aos pinotes. — Mas eu acho mais legal quando a tia Leila não tá lá, ela é muito chata. — ele fez careta.


— Chata por que meu filho? — estranhando e o deixando pelado.


— Por que ela é chata. — não sabendo explicar.


Dulce deu de ombros e deu banho nos dois, Christopher não demoraria a chegar.


 


¨¨¨¨


Na casa de Christopher.


— Leila, eu estou indo buscar os gêmeos. Você não quer ir? — ele disse pegando as chaves do carro e a carteira.


Ela respirou fundo, outra vez? Não aguentava mais aqueles dois pirralhos.


— Christopher você trouxe eles pra cá semana passada. — ela disse enchendo a mão de pipoca e colocando tudo na boca, com certa frustração.


— O que tem? — ele disse coçando a nuca. — Agora vai começar a achar ruim até o fato de eu querer passar o fim de semana com meus filhos é?


— Não é isso Christopher! — ela se levantou. — Sabe que eles me odeiam! Ou você ainda não notou?


— Que merda, eles não te odeiam! — ele rolou os olhos, já de saco cheio. — Como duas crianças de três anos vão te odiar? Por que eles preferiram levar a mãe deles ao invés de você pra viajem de aniversário? Por isso?


— É, isso mesmo! — ela disse. — E você poderia ter feito alguma coisa.


— Leila, isso já faz duas semanas, é ridículo você querer que os dois preferissem você a Dulce, eles são crianças!


— Você bem que gostou de viajar com ela não é? O que foi, transou com ela na casinha do Mickey?


— CHEGA! — ele bufou. — Já chega! — ele fechou os olhos. — Eu vou buscar os meus filhos e se você estiver achando ruim, a porta está aberta, para você sair é claro! — ele saiu e bateu a porta, deixando-a possessa.


Ela não podia acreditar, até tentou aceitar numa boa os filhos dele, mas a gota que faltava foi a bendita viajem para a Disney  que eles ganharam no aniversario de três anos. Os dois fizeram uma grande pirraça para que a morena não fosse e queriam levar a vadia da mãe.


O pior de tudo foi que Christopher fez a vontade deles e a descartou completamente da viajem, deixando-a sozinha no Rio enquanto viajava pra Orlando com Dulce e os pirralhos, aquilo era o cúmulo! Ficou ali mal humorada assistindo ao filme, que aquela altura não tinha mais a mínima graça.


Christopher entrou no carro irritado, sempre que falava sobre os filhos, Leila ficava toda revoltadinha, não era possível que ela fizesse uma tempestade em uma tampa de xarope, jurava de pés juntos que Dulce e ele tinham se envolvido durante a viagem o que é claro NÃO aconteceu.


Dulce foi apenas pra cuidar dos pequenos e dormiu em um quarto separado dele durante os cinco dias que ficaram lá. Leila deveria ser mais madura e entender que aquele era um dos presentes de aniversário dos gêmeos e se eles não quiseram a presença dela, ele iria respeitar a vontade dos filhos.


 


Chegou à casa de Dulce e viu os gêmeos jogando videogame.


— Papai! — eles disseram juntos, fazendo Christopher sorrir. Os pequenos deram pinotes até o pai e ele pegou os dois no colo.


— Ei campeões! — ele sorriu e reparou que o ombro de um dos pequenos estava vermelho. — O que foi isso no seu ombro meu filho? — perguntou preocupado.


— Gabriel me mordeu. — ele respondeu com a mãozinha na boca.


— Você mordeu seu irmão de novo? — ele encarou o outro, que sorria amarelo. — A próxima vez que morder alguém eu vou tomar providencias. Entendeu? — disse sério.


Gabriel fez um bico de choro, era estranho ver o pai brigando com ele, pois isso era extremamente raro e quando acontecia o pequeno ficava irritado, depois começou a chorar dramaticamente.


— Não chora que o papai não fez nada com você, ou fez? — Gabriel negou. — Eu disse que se você fizer de novo vai ter castigo!


Gabriel parou de chorar, mas continuava fungando. Christopher lhe deu um beijinho.


— Onde está a mamãe?


— Tá se arrumando. — Matheus disse. — Ela vai sair com a tia Nany (Anahí). — respondeu.


— Certo... — ele assentiu. — E estão prontos pra ir com o papai?


— Eu tô! — Gabriel respondeu, enquanto o pai os colocava no chão. — Papai? — Christopher se abaixou ficando na altura do pequeno. — Tia Leila não tá lá né?


— Creio que não filhão. — ele sorriu de leve. E esperava de verdade que não estivesse. — Por quê?


— Por que ela é chata e não gosta da minha mamãe. — explicou com o dedo no nariz.


— Tira o dedo daí. — Christopher riu, tirando o dedo dele. — Não acho que ela não goste da mamãe, acontece que as duas só não são muito amigas. — piscou. — Vou lá falar com a mãe de vocês e a gente vai ok?


— Tá! — os dois assentiram.


Christopher suspirou e subiu as escadas.


 


Enquanto isso Dulce estava se arrumando para o tal show e ouvindo música nas alturas.


— Não para não, vem cá me dá a tua mão, quero que sinta toda essa emoção, cavalo manco agora eu vou te ensinar, isso e muito você só vai encontrar no Paráaa! — cantava e dançava de leve enquanto passava ferro em uma blusa.


Ele entrou e a viu dançando só de saia e sutiã, olhou para o lado e engoliu o seco. Dulce era gostosa e não era pouco. Ela notou a presença dele.


— Ah, enfim você apareceu. — ela sorriu abertamente, lhe tirando de seus pensamentos que aquelas alturas já estavam pra lá de imorais. — Pensei que eu mesma teria que ir deixar os gêmeos lá na sua casa.


— Eu juro que eu bati. — ele rapidamente apontou a porta e Dulce deu de ombros.


— Sem bronca. — ela suspirou abaixando o volume da TV. — Está um pouco alto o som, vai ver foi por isso que eu não ouvi você bater. — sorria apontando a TV com o controle.


Ele estava um pouco vermelho, mas também sorria. Dulce nunca se importou que ninguém a visse apenas de sutiã, de certa forma era o mesmo que biquíni, não entendia que espécie de frescura as mulheres faziam em cima disso, mas ela achava babaquisse, sem contar que Christopher já conhecia todo seu corpo com a palma da mão.


— Não sabia que gostava de Calypso. — ele apontou a TV, onde estava rodando um DVD da banda, bem velho por sinal, a tal vocalista ainda tinha lata nos dentes.


Dulce riu.


— Eu não sou apaixonada pelo Calypso, mas quando eu tinha uns doze pra treze anos adorava imitar a Joelma com a Annie, esse DVD é meu favorito por ser o mais velho... Me faz recordar os velhos tempos. — sorriu.


— Entendi. — ele disse super nervoso, pelo fato de ela estar só de sutiã.


Tentava de todas as formas não olhar, mas o belo par de seios que Dulce possuía era algo extremamente difícil de ser ignorado, eram lindos por demais.


— Bem, a bolsinha dos gêmeos já está arrumada, pedi para a Dandara arrumar hoje à tarde. — ela por fim terminou de passar a blusa e se pôs a vestir. Para o alivio e ao mesmo tempo infelicidade do loiro. — Você precisa comprar fraldas, acabou ontem à noite. — ela se olhou no espelho e arrumou a blusa, era uma preta com um decote enorme em "V", ela arrumou os cabelos os colocando de lado, quanto arrumava o decote. Depois o encarou pelo espelho. — Está tudo bem? — deu um sorriso de canto.


Ele continuava olhando, e Dulce sorriu de leve.


— Ucker? — se virou e estalou os dedos. Ele acordou.


— Desculpa. — ele piscou varias vezes. — Você está espetacular. — a olhou de cima a baixo.


Além da blusa, que destacava bem seus dotes femininos, ela usava uma saia branca bem colada, acentuando seu bumbum redondo e firme, e deixava a mostra suas coxas bronzeadas, e os seus pés permaneciam descalços, a maquiagem já estava feita, era forte, ideal para a noite.


— Linda demais. — ele concluiu.


— Obrigada. — ela sorriu enrolando a ponta dos cabelos no dedo. — Você me parece mal. — ela o encarou minunciosamente. — Está tudo bem?


— É, está sim. — forçou um sorriso. — É apenas uns problemas na empresa. — mentiu, não queria que Dulce soubesse que a sua relação com Leila estava indo de mal a pior.


— Bem que você podia mentir melhor não acha? — ela indagou.


Ele ia falar algo quando os gêmeos invadem o quarto.


— Papai! — um deles disse. — Compra um au au  pra mim? — pediu.


— Um au au  meu filho? — ele pegou o pequeno no colo, que assentia.


— É, um au au  bem grandão! — abriu os bracinhos.


— Dependendo do comportamento de vocês, o papai e a mamãe vão conversar a respeito, combinado? — apertou o narizinho dele.


— Tá bom! — ele concordou enquanto o pai o colocava no chão. — Biel você não pode mais me beliscar por que senão o papai não vai dar um au au  pra mim.


— Eu nem ligo, eu não quero um au au ! — o outro deu de ombros e viu sua mãe. — Mamãe tá linda! — abraçando as pernas da mãe. — Não é pra namorar! — ele olhou pra cima e Christopher engoliu o seco.


— Vamos ver não é? — ela disse. — Se tiver algum gatinho disponível. — piscou para o pequeno, que ficou emburrado.


— Não, a tia Nany pode namorar, mas você eu não deixo. — ele cruzou os braços.


— E quem disse que você manda em mim? — ela ergueu a sobrancelha, morrendo de rir da carinha dele.


Eram muito parecidos com o pai e ela adorava isso, Alexandra podia engolir a própria língua. Apesar de agora a loira viver babando nos netos, os mimava por demais, quando os dois iam a casa dela faltavam por tudo abaixo com tanta bagunça, que a velha não dava a mínima.


— Tá com ciúmes da mamãe? — ela perguntou e ele assentiu.


— Ok, já chega! — Christopher disse querendo cortar aquele assunto de namorados, não queria nem imaginar Dulce com outros caras, pois lhe dava uma espécie de fadiga. — É melhor a gente ir, não é?


— Papai a gente vai tomar sorvete antes de ir né?


— Se vocês quiserem. — ele deu de ombros.


— Eba! — os dois comemoraram.


— Se despeçam da mamãe. — ele disse, os pequenos se despediram de Dulce e saíram aos pinotes quarto afora.


— Boa sorte com suas ferinhas. — ela desejou verdadeiramente, Gabriel e Matheus eram impossíveis e tinham capacidade de fazer qualquer cristão perder a paciência. — Vai trazer eles amanhã à noite?


— Isso mesmo. — ele coçou a nuca. — Você vai sair agora? — estranhando, pois ainda eram oito da noite.


— É, Anahí e eu vamos jantar fora e vamos ficar fazendo hora em um barzinho até chegar a hora do show.


— E você vai com alguém?


— Com alguém? — ela ergueu a sobrancelha, contendo um sorriso.


— É... — ele respirou fundo. — Vai com algum cara? — ele disse um pouco incomodado.


— Não. — ela riu. Ele respirou mais aliviado.


O celular da ruiva começou a berrar e ela se assustou com o toque.


— Deve ser a Annie. — ela pôs a mão na testa procurando o celular.


— Eu já estou indo Dulce. — ele disse. — Amanhã à noite eu trago os dois. Se comporta nesse show hein? — ele enfatizou com um sorriso de canto. — Divirta-se!


— Tudo bem e obrigada! — se despediu dele e voltou a ir atrás do celular.


Christopher saiu e ela atendeu o celular.


— Alô! — ela bufou. — Já estou arrumada, só falta calçar as minhas botas, queridinha... — rolou os olhos e pegou sua bolsa e suas botas, descendo para esperar Anahí na sala.


 


¨¨¨¨


Assim que saiu da casa de Dulce, Christopher passou na sorveteria, pois os gêmeos queriam por que queriam tomar sorvete. Depois de uma hora na sorveteria ele conseguiu tirar os filhos do playground e seguiram até à farmácia para comprar fraldas descartáveis, eram dez da noite quando chegou em casa, por fim.


— Papai eu quero ser "astonautra" quando eu for grande! — um dos pequenos disse pulando no sofá.


— Não se diz "astonautra" e sim astronauta filho. — corrigiu. — E você pode ser um astronauta se for um bom aluno na escola. — ele disse, botando as fraldas na mesa de centro. — Não pulem no sofá, podem se machucar.


— Papai eu quero jogar vídeo game!


— Agora não filhão, papai tem que colocar vocês na cama, já está mais do que na hora. — ele disse tirando um deles de cima do sofá. — Gabriel, não mexe aí, você pode levar um choque! — ele advertiu vendo que o pequeno estava atrás dos fios da TV.


— Não sou o Gabriel! — ele encarou o pai com um bico.


— Eu sou o Gabriel. — disse o que estava no colo dele.


— Ok! — ele deu um sorrisinho amarelo, colocando o filho no chão. — Vocês estão com fome? — ele perguntou.


— Tô. — Gabriel respondeu. — Eu quero bolo de chocolate.


— Vamos fazer o seguinte, vamos tomar banho e o papai faz algo ok?


— Tá! — disseram juntos.


Ouviu a porta do quarto se abrir e logo Leila apareceu na sala. Ele arregalou os olhos, o que ela estava fazendo ali? Pensava que ela tinha ido pra casa.


— Leila? — ele indagou. — O que está fazendo aqui?


— Aqui é a casa do meu namorado. — ela rolou os olhos. — Lindinhos! — ela se abaixou ficando na altura deles. — Não vão dar um beijinho na tia Leila? — perguntou abrindo um sorriso pra lá de falso. 


Deu um cheirinho nos dois e foi até Christopher lhe dando um selinho. 


— Ainda está com raiva?


Ele suspirou.


— Eu é que pergunto. — ele coçou o queixo.


— Por mim tudo bem... — cheirou o pescoço dele. — E você?


— Não tem problema. — coçou a nuca, se afastando dela disfarçadamente.


— Por que você demorou Ucker? — Leila cruzou os braços. — Onde você estava?


— Eu fui levar os bebês para tomar sorvete. — apontou os dois que mantinham a cabecinha inclinada pra cima observando Leila. — Depois eu passei na farmácia para comprar fraldas descartáveis pra eles.


— Hum, e a Dulce estava com vocês? — disse acariciando os cabelos lisinhos de um dos gêmeos, não fazia ideia de qual dos dois era e nem fazia questão de saber.


— Não estava com a gente, Dulce saiu com as amigas... — ele respirou fundo, olhando os gêmeos atravessando a sala. Não podia tirar o olho deles, eram travessos por demais.


— Engraçado, ela sai pra gandaia e você fica de babá, super justo não é? — ironizou.


— Leila, eu não vou discutir com você na frente dos meus filhos. — ele sussurrou apenas para que ela ouvisse, aproveitando que os gêmeos estavam entretidos no aquário. — O fim de semana é o único momento que eu tenho pra ficar com eles e eu não me importo se a Dulce sai, ela merece aproveitar um pouco, cuida deles a semana inteira, por que ela não pode sair no fim de semana? — Leila rolou os olhos. — Agora, por favor, para com essa ceninha. — disse cansado.


— Tudo bem querido. — ela sorriu. — Confio em você. — disse serenamente e ele a olhou incrédulo, se ela já estava daquele jeito confiando, imagina se não confiasse? — Pedi pizza, está na cozinha. — ela disse alto, para que os gêmeos ouvissem.


— Oba! — eles disseram juntos e sorriram.


— Papai eu quero pizza! — um deles disse.


— Tudo bem, vamos comer e depois vocês tomam banho. — concordou.


Depois que comeram, Christopher deu banho nos dois com muita dificuldade, já que eles não paravam quietos, faziam perguntas sem parar e tagarelavam como dois papagaios. Leila ficou por ali, o ajudando e se ofereceu para botar a fralda em um deles.


— Quem é você hein? — ela perguntou, jogando talco.


— Matheus. — ele disse brincando com a pomada. — E você é a tia Leila.


— É, eu sou sim... — deu um sorrisinho de lado.


— Você se parece um pouquinho com minha mãe. — ele comentou, sem olhar pra ela.


— Você acha? — ela disse tirando o adesivo da fralda. Christopher estava só escutando a conversa enquanto trocava a fralda de Gabriel.


— Eu acho, mas a mamãe é mais bonita. — disse inocentemente. — E tem a tutuca maior. — se referindo aos seios.


Leila se segurou pra não dar uma voadora naquele pirralho. E Christopher começou a tossir.


— Tem leite na sua tutuca? — ele pôs a mãozinha na boca.


— Filho, isso é coisa que se diga?! — ele interrompeu completamente sem reação. — Pode deixar que eu continuo Leila. Obrigado.


A morena rolou os olhos e sentou na ponta da cama. Christopher terminou de colocar a fralda do filho e depois de vinte minutos os dois estavam dormindo, pela graça de Deus.


— Nossa. — ele sorriu sozinho, mal podia acreditar que eles enfim tinham dormido.


 


Fechou a porta e suspirou, foi até a sala e não viu Leila, deveria estar tomando banho, pois podia ouvir o barulho do chuveiro. Deitou-se no sofá e ficou pensando na vida, de repente a imagem de Dulce veio a sua cabeça, como era possível que ela fosse tão linda? Esfregou o rosto e bateu na própria testa.


— Esquece ela cara... — sussurrou. — Você tem que esquecer, já faz muito tempo que acabou! — tentava enfiar isso em seu cérebro todo santo dia, mas parecia que não adiantava.


Não conseguia esquecer Dulce. E se a ruiva lhe desse outra chance, outra mínima chance que fosse?


— Quem dera. — ele suspirou. — Ela não te ama mais seu otário. Deve ter uns mil caras que dariam tudo para sair com ela. — lamentou. — Você perdeu.


Ficou lembrando-se do sorriso lindo que Dulce tinha e fechou os olhos, deixando a sua imaginação voar.


Leila saiu do quarto vestida apenas com a blusa dele e foi até a sala. Sorriu ao vê-lo deitado no sofá com os olhos fechados, não sabia se ele estava dormindo ou apenas meditando. Sentou ao lado dele e lhe deu alguns selinhos no pescoço, Christopher sorriu ainda com os olhos fechando.


— Você é uma malandrinha Dulce. — ele disse, avoado.


— O QUE? — Leila berrou, com os olhos arregalados.


Ele deu um pulo e se sentou assustado.


— Que porra foi essa que você disse? — ela dizia desesperada.


— Leila... — ele tentou falar, mas ela não permitiu.


— Teve coragem de me comparar com essa vadia? — ela pôs a mão no peito ofendida e ele se levantou.


— Não fala assim dela! — ele berrou. — É a mãe dos meus filhos e eu exijo que você a respeite!


— O que aconteceu entre você e Dulce? — ela perguntou, ignorando o que ele tinha dito. — Fala, o que aconteceu?!


— Não aconteceu NADA! — ele enfatizou.


— Mentira! — apontou o dedo na cara dele. — Escuta aqui, eu não aceito ser chifruda, vocês podiam enganar aquela otária da Lorena muito bem, mas eu não sou idiota. — ela pegou a chave de seu carro e foi em direção à porta.


— Leila espera ai, vamos conversar!


— Eu não quero e não vou conversar com você, eu vou pra minha casa!


— Eu acho que a gente precisa conversar sobre o nosso namoro... Você tem que me ouvir!


— Eu não vou falar com você sobre isso! — ela disse se soltando. — Eu vou para casa e não quero te ver amanhã! — saiu voada.


Nem se importou se estava vestida com a blusa dele, estava com muita raiva.


— Merda! — Christopher praguejou-se. 


 



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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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