Fanfics Brasil - Capítulo 62 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 62

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No dia seguinte, Dulce estava dormindo gostosamente em sua cama enorme, aquela cama nunca esteve tão gostosa, deveria ser a ressaca do dia anterior que a deixava mais acolhedora. Abriu os olhos ao ouvir a campainha tocar insistentemente. Não dava de acreditar, quem seria o infeliz que estava lhe incomodando em pleno domingo, ao meio dia? 


Levantou-se com preguiça e calçou suas pantufas de coelho, passou pelo quarto de hospedes e a porta ainda estava fechada, Anahí ainda deveria estar bêbada para não ouvir aquele barulho. Desceu as escadas e atravessou a sala, abriu a porta e deu de cara com Leila, coçou os olhos e forçou a vista.


— Que merda de pesadelo é esse? — ela bufou, cheirando a axila. Só podia ser um pesadelo, ver aquela mulher tão cedo. — Que diabos está fazendo na minha casa?


— Não vai me convidar pra entrar? — Dulce deu de ombros e lhe deu espaço para que entrasse.


— O que você quer? — perguntou fechando a porta.


Leila observava a casa, com um sorriso cínico, era lindíssima.


— Parabéns, sua casa é linda. — ela riu e Dulce deu um sorrisinho falso. — Valeu a pena dar o rabo pra um cara rico e depois mandar o golpe da barriga não é? Adoraria fazer o mesmo, mas ao contrario de você eu tenho vergonha na cara.


— Ei minha irmã! — Dulce disse, já desperta o suficiente. — Não vou permitir, que venha na minha casa, cagar pela boca. O que você quer aqui?


— Eu quero que pare de insinuar pro meu namorado, é isso que eu quero!


— O que? — Dulce gargalhou. — Você só pode estar louca, eu não me insinuei para o Ucker.


— Não? E por que diabos ele chamou seu nome enquanto me beijava ontem à noite? — ela berrou e Dulce arregalou os olhos.


— Hã? — foi a única coisa que a ruiva conseguiu falar. — Não entendi.


— Agora vai se fazer de desentendida... Que droga, eu odeio você, sua puta! — Leila disse, morrendo de vontade de matar aquela garota.


— Puta é aquela que teve a infelicidade de te parir! — Dulce se aproximou dela. — Vem cá? Que espécie de mulher é você que não consegue satisfazer seu homem? — ergueu a sobrancelha. — Se ele estava me chamando ontem pode ter certeza que é por que eu faço melhor que você, meu amor. — disse debochada. — Eu tenho certeza que o Uckermann só está com você por um motivo pequenininho assim. — chamou Leila com o dedinho e a morena se aproximou do enorme espelho que tinha ali perto da porta. — Você é a minha cara... É claro que eu sou mais bonita, você é sem sal demais, mas somos semelhantes, Christopher gosta de mim. — apontou pra si mesma.


— CALA A BOCA! — Leila berrou. — Você é ridícula, ele não gosta de você!


— Tem certeza? — Dulce gargalhou. — E por que ele estava me chamando ontem?


— Por que você é uma vagabunda.


— A próxima vez que você abrir a boca para me ofender, eu vou encher a sua cara de murro, não é soquinho não, é murro de verdade, daqueles que tiram sangue! — bateu o punho fechado na mão. — E eu estou falando sério. — Leila gelou. — Aceite de uma vez Leila, Christopher me ama, ele nunca me esqueceu... Ele transa com você, mas eu tenho certeza que quando ele fecha os olhos ele imagina que está metendo aqui. — ela deu um tapinha entre as pernas. — Em mim! — disse provocante. — E é pensando no meu corpo que ele chega ao orgasmo meu amor. — debochou.


Leila a encarou, vermelha de raiva.


— Hoje em dia eu não preciso mais me insinuar para o Ucker, mas se ele continua chamando por mim significa que eu sou superior a você, que mesmo se oferecendo todas as noites pra transar com ele, não consegue enlouquecê-lo como eu consigo, mesmo a distância.


— Cala a boca... — Leila sussurrou.


— Sabe o que seria bom? — Dulce pôs o dedo no queixo. — Que você fosse embora, ainda são meio dia e aos domingos eu durmo até três, por isso... — foi até a porta e abriu. — Vá, borboletinha!


— Eu quero você longe dele! — apontou o dedo na cara dela.


— Você não é NINGUÉM para querer nada sua recalcada, se manda daqui!


Leila chutou um pufe que estava por ali e saiu irada de raiva. Dulce negou com a cabeça e fechou a porta com força.


— Mulherzinha infeliz. — negou com a cabeça e Anahí vinha descendo as escadas. — Eu mereço mesmo ser incomodada na minha própria casa. — ironizou.


— O que eu perdi? — Anahí perguntou com cara de sono.


— A Leila estava aqui torrando a minha paciência. — rolou os olhos. Anahí a olhou com espanto.


— A namorada do Ucker?


— Ela mesma. — se jogou no sofá, fechando os olhos. — Estava revoltadinha por que o Ucker a confundiu comigo, vê se pode. — abriu os olhos e encarou Anahí.


— Mas como assim ele confundiu?


— Pois é. — Dulce disse pensativa.


Christopher deveria estar muito ligado nela pra ter confundido Leila consigo e aquilo de certa forma, tinha deixando-a alegre. Ele realmente continuava a pensar nela?


— Caralho, eu pensei que ele já tivesse te esquecido. — Anahí disse, sentando ao lado da ruiva.


— Eu também. — pôs a mão na boca. — Faz um bom tempo que a gente não conversa sobre nós, quando a gente se vê é pra falar sobre os bebês, mas eu pensei que ele tivesse desencanado naquele tempo que eu disse para ele que tinha acabado.


— Eu acho que ele não desencanou não viu? — Anahí sorriu, com os olhinhos brilhando.


— Vai saber, eu não vou cantar vitória antes da hora, vai ver foi só um momento de carência dele, eu não quero me iludir...


— Nossa, mas depois de todo esse tempo, se ele ainda gostar de você, eu posso afirmar que é amor de verdade hein? Já tem o que? Um ano e meio que você deu um fora nele.


— Ah Anahí! — jogou uma almofada na amiga. — Não começa. — deitou no colo da loira. — Christopher está com essa infeliz da Leila e eu não quero mais ser a outra, não vou errar outra vez, então é meio impossível nós ficarmos juntos. — pensativa.


— Vocês fazem um casal muito foda. — Anahí disse pensativa.


— Para de falar besteiras. — disse beliscando a perna de Anahí, que fez uma caretinha de dor.


— Mas vem cá, porra ruiva, o que mais essa louca da Leila falou?


— Só merda. — Dulce rolou os olhos, mexendo nas pontas do cabelo. — Me chamou de puta, de vadia, blá blá blá. Tive que descer no mesmo nível dela, sambei com salto agulha na cara da recalcada.


— Bate aqui! — Anahí gargalhou, estendendo a mão, Dulce bateu também gargalhando.


— Ela saiu daqui soltando fogo pelas ventas. — riram.


— E você vai contar para o Ucker que ela veio atrás de causar aqui?


— É claro que não, eu não tenho por que ir chorar para o Ucker, no tempo da Lorena eu não tinha cérebro suficiente, mas agora eu sei me arranjar sozinha. — piscou. — Caralho, eu perdi meu sono, vamos pedir comida e pegar um sol, o que acha?


— Acho ótimo... Nossa, quando os gêmeos não estão aqui essa casa fica enorme. — Anahí comentou, olhando ao redor. — Pena que a Dandara está de folga, senão iria pedir pra ela fazer aqueles petiscos. — deu um sorrisinho.


Dulce riu.


— Pois é loira, vamos aproveitar que a casa é só nossa. — se levantou e ligou o som, em um funk alto. — Rebola novinha! — as duas saíram dançando em direção à piscina da residência.


 


Mais tarde. Dulce estava na piscina com Anahí, quando ouviu seu celular tocar. Viu que era Uckermann e respirou fundo. A vaca da Leila já deveria ter ido chorar pra ele.


— Quer apostar quanto como é sobre a Leila? — ela olhou Anahí, enquanto apontava o celular.


— Uma oncinha. — Anahí gargalhou. A ruiva rolou os olhos e atendeu.


— Oi Ucker.


— Dulce? — ele disse. — Eu queria saber se posso levar os gêmeos amanhã de manhã?


— Amanhã de manhã? — ela indagou confusa. — Mas por quê?


— É que eu prometi que iria assistir um desenho com eles e acabou que não deu tempo e eu queria cumprir minha promessa.


— Por que não assistiu hoje? — ela olhou as unhas. — Teve o dia inteiro.


— É que passamos o dia no parque aquático. E eles estão muito elétricos, sua irmã e o Christian também foram.


— Bom, então não tem problema. — sorriu de canto. — Onde eles estão agora?


— Foram comprar balas com Maite.


— Manda um beijo pra eles. — ela disse estranhando um pouco o fato de ele não ter mencionado Leila. — A Leila não foi com vocês?


— Não, não foi. — ele disse. — E como foi o show? — mudando de assunto.


— Foi ótimo. — ela sorriu. — O cara manda muito bem.


— QUE CARA? — ele perguntou assustado.


— O Péricles. — ela teve vontade de rir. — O cantor. — gargalhou.


— Ah, claro o cantor. — ele engoliu o seco.


Ela se lembrou da histeria de Leila pelo fato de ele tê-la confundido consigo e parou de rir.


— Ucker? — ela chamou. — Você tem alguma coisa para me falar?


— Er... Não. — ele indagou e ela rolou os olhos. — Na verdade eu tenho sim Dulce. — ele disse. — Eu queria conversar com você, tem como?


— Sobre o que? — ela perguntou, dessa vez um pouquinho nervosa.


— Você sabe sobre o que eu quero falar. — ele mordeu o lábio.


Ela rolou os olhos, estava bom demais pra ser verdade, a maldita Leila tinha ido falar merda pra ele e com certeza ele tinha acreditado e queria brigar com ela, tinha vontade de matar aquela mulherzinha imbecil.


— Bem, então amanhã a gente conversa tá? — ela respondeu seca, não estava nenhum pouco afim de estragar o resto do seu dia brigando com ele, se fosse pra estragar alguma coisa que fosse a segunda que já é uma merda por si só.


— Não eu... — ela o interrompeu.


— Christopher, agora eu preciso desligar tá? Cuide bem dos gêmeos e amanhã a gente conversa.


— Espera aí... — ele suspirou, realmente aquela conversa teria que ser pessoalmente, mas não entedia por que ela estava o cortando assim. — Tudo bem Dulce, amanhã cedo eu os levo pra você.


Ela de despediu dele e desligou.


— E então, quando vai me pagar minhas cinquenta pilas? — Anahí perguntou com um sorrisinho.


— Vai para o inferno. — ela bufou, com certa irritação. — Ele quer sim me dar uma bronca! E se vier aqui falar merda vou meter o pau até nele.


— Mas ele disse que iria falar sobre a Leila?


— Não, mas eu sei que é sobre ela. — ela se levantou do deck e desamarrou sua canga. — Quer saber, vou dar um mergulho e depois vou encher a pança de sorvete e ver um filme incrível, depois vou dormir e relaxar por que amanhã vai ser um longo dia.


— Me convida?


— É claro porra loira! — gargalhou e deu um mergulho na piscina, alguns segundos depois, emergiu. — Eu sou a cara da riqueza. — piscou e Anahí gargalhou.


 


¨¨¨¨


— Papai! — Christopher ouviu um dos gêmeos chamar.


Estava na cozinha fazendo pipoca, enquanto os pequenos estavam na sala vendo desenhos.


— Oi filho! — ele respondeu.


— Como é o nome do filho do Goku?


— Qual dos dois?


— O criança.


— Goten. — pegou as bacias de pipoca e levou pra sala. — Gabriel, eu já falei para você descer daí. — disse ao ver o filho aos pinotes em cima do sofá.


— Como sabe que eu sou o Gabriel? — ele indagou.


— Por que eu sou seu pai. — o arrumando no sofá.


— Eu sou o Matheus. — ele disse com um sorrisinho.


— Mentira, eu que sou o Matheus! — o outro que estava sentado perto da TV respondeu, sem tirar os olhos do desenho.


— Você é o Gabriel. — Christopher disse. — Agora vamos assistir o desenho em silencio, senão eu vou botar os dois na cama. — ele suspirou sentando no sofá.


Ficou ali olhando para a TV, mas seus pensamentos estavam longe dali, não conseguia parar de pensar em Dulce e aquilo já estava deixando-o nervoso. Ficou cerca de duas horas vendo desenho com os pequenos, depois os colocou na cama e também foi dormir e pra variar, naquela noite também sonhou com ela. Ele iria enlouquecer.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte ele chegou a casa da ruiva com os gêmeos e a viram tomando café.


— Mamãe! — eles disseram juntos e correram até ela.


— Onw meus amores! — ela sorriu e deu um abraço e um beijinho nos dois. — Que saudade! — apertando a bochecha deles.


— Eu assisti desenho com o papai. — Gabriel disse.


— Que legal meu filho, que desenho?


— Dragão BZ. — disse o nome errado, mas aquilo não importava, Dulce tinha entendido.


— Que bom meu amor. — ele sorriu e viu Christopher parado com os braços cruzados. — Vão lá pedir para a Dandara arrumar o café de vocês, que a mamãe precisa conversar com o papai está bem?


— Tá bom! — ele assentiu e foi correndo até a cozinha, acompanhado do irmão. — DADÁ! — berrou e sumiram no corredor.


Dulce levantou e mordeu o lábio o encarando.


— O que queria conversar comigo? — ela perguntou.


— Podemos conversar lá fora? — ele apontou.


— E por que?


— Eu não queria que me interrompessem. Os gêmeos podem voltar a qualquer momento, e então?


— Tudo bem, vamos. — ela assentiu e acompanhou ele até a área. — Olha Ucker... — ela começou. — Ela veio aqui por que quis, se não gostou do que eu disse o problema e todo dela, mas eu não quero saber dessa mulher vindo aqui na minha casa para me ofender... — ele a interrompeu.


— Do que está falando? — indagou confuso. — Quem te ofendeu?


— Er... Como assim? — Dulce perguntou. — Não era sobre isso que você queria falar?


— Não, mas agora eu quero saber o que houve! — ele disse, a olhando sério.


— Bom, não houve nada. — Dulce cruzou os braços. — Eu estava viajando aqui, não ligue pra isso.


— Não pense que eu sou um completo idiota Dulce. — ele indagou. — Foi Leila não é? Ela esteve aqui tirando satisfações com você, estou certo? — perguntou.


Dulce rolou os olhos e bufou.


— Pois é, veio aqui toda atacadinha e eu desci ao nível dela. Algum problema? — o olhou desafiadora.


— A essa altura do campeonato não tem nenhum problema. — ele disse cansado. — Mas eu não gostei nada de ela ter vindo aqui ofendê-la. Desculpe por isso.


— Não tem problema. — Dulce tentou sorrir. — É verdade que a confundiu comigo?


Ele a encarou e assentiu com um longo suspiro.


— E por que fez isso?


— Era exatamente sobre isso que eu vim falar. — a encarou.


— Pois fale. — ela cruzou os braços. Curiosa por saber a razão de toda aquela confusão.


— Olha Dulce. — ele respirou fundo. — Eu não paro de pensar em você um segundo sequer. — disse sem rodeios.


Dulce abriu a boca de leve, com certo espanto.


— Dulce, eu juro pra você que eu tentei te tirar da cabeça. — ele apontou a própria cabeça. Ela engoliu o seco. — Durante todo esse tempo eu tentei amar a Leila, eu sei que você não me ama mais e tudo o que sentia por mim acabou, mas eu não consigo te esquecer! Não dá.


— Ucker, você não pode estar falando sério, eu... — foi interrompida.


— Não só posso como eu estou falando sério. — disse tristemente. — Olha ruivinha. — a tocou no queixo. — Você é a mulher da minha vida.


A ruiva sentiu seu coração saltar e franziu a sobrancelha. Christopher a puxou pela cintura de leve e lhe trouxe para perto, deixando-os a centímetros de distancia. Roçou seus lábios nos dela, sentindo a respiração fraca de Dulce, que já estava com os olhos cerrados e por fim a beijou, fazendo o coração dela dar saltos e cambalhotas dentro do peito.


Ela acariciou a nuca dele e ele a colou mais junto a si. Tinha esquecido como o beijo de Christopher era viciante e delicioso. Ele por sua vez não conseguia sequer pensar em nada, só saborear aqueles lábios doces que Dulce possuía. Como conseguiu ficar tanto tempo sem beija-la? Depois de alguns segundos ela se toca do que está fazendo e separa o beijo.


— Não! — disse se afastando e o deixando meio grogue. — Você não vai me pirar outra vez Uckermann! — ela berrou.


— Dulce, espera... — ele pediu enquanto ela caminhava de volta.


— Vai embora, eu tenho que ir para a imobiliária e ainda tenho que me arrumar!


— Dulce, vamos conversar? Por favor. — ele pediu.


— Eu não tenho nada que falar com você! — ela parou na frente dele. — Vai embora daqui! — entrou e bateu a porta na cara dele.


— Droga! — ele grunhiu, ela sequer tinha o deixado falar. — Você não vai escapar Dulce, eu não vou descansar enquanto eu não falar com você! — ele avisou, pois sabia que ela estava atrás da porta e ouviria.


A ruiva praguejou-se enquanto se mantinha encostada na porta, que diabos tinha dado nela para se entregar daquela forma? Como podia ser tão idiota, logo agora que estava se virando bem sem o amor?


E o pior que se dera conta que o maldito sentimento que sentia por aquele loiro ainda estava intacto no seu coração e esse beijo só serviu para desperta-lo do seu sono, que Dulce esperava ser um sono eterno. Droga! Ouviu o barulho do carro dele saindo. Ótimo, tinha ido embora.


— Não Uckermann... Eu não vou mais aceitar ser seu brinquedinho de final de semana. — secou a lágrima que caia dos seus olhos e resolveu subir antes que um de seus pequenos aparecesse e a enchesse de perguntas.


Iria trabalhar, tentar ocupar sua cabeça e esquecer que Christopher tinha lhe beijado.


 


¨¨¨¨


À tarde, Christopher tentava em vão se concentrar no trabalho, mas não estava dando certo mesmo, desde que chegou à empresa seus pensamentos e atenções eram de Dulce, o beijo que tinha roubado da ruiva só tinha piorado a situação. De alguma forma ele sentia que aquilo não tinha acabado, ela ainda gostava dele. Ele pôde sentir.


Não imaginava que provar os lábios daquela ruivinha outra vez mexeria tanto assim com seu psicológico, ele a queria outra vez e aquele beijo só serviu para confirmar que sim, ela ainda o amava, ainda gostava dele. E era Dulce que ele queria.


Abriu a gaveta e tirou de lá uma caixa, dentro da caixa tinha uma foto de Dulce e um anel, o mesmo que ela tinha jogado em cima dele quanto terminaram. Ele não sabia o motivo de guarda-lo durante todo esse tempo, mas não tinha coragem de se desfazer de nada daquilo. Agora entendia por que.


Esfregou o rosto e suspirou, não estava conseguindo pensar em mais nada. Pegou o seu paletó e saiu com ele nos ombros.


— Cecília, eu estou indo, você pode tirar o resto da tarde de folga.


— Mas Ucker... — ela disse, porém foi interrompida.


— Tudo o que falta fazer hoje, remarque pra outro dia, tenho coisas mais importantes pra cuidar, como por exemplo, a minha felicidade. — disse piscando.


— Como quiser. — ela sorriu enquanto ele ia em direção do elevador. — Espera Ucker! A sua namorada ligou histérica... — ele a interrompeu outra vez.


— Eu não tenho tempo agora. — disse entrando no elevador. — Tchau Cecília, boa tarde! — o elevador se fechou e Cecília deu de ombros.


 


Em menos de vinte minutos estacionou o carro em frente à casa de Dulce. Entrou e viu os gêmeos tomando mamadeira e com carinha de sono, provavelmente tinham acabado de acordar do soninho da tarde.


— Papai! — um deles disse, o outro estava mamando e não fez questão de parar.


— Ei filho! — ele se agachou na altura do pequeno. — Onde está a mamãe hein?


— Ela não tá aqui. — negou com a cabeça, e Christopher quase xinga um palavrão.


A empregada apareceu.


— Dandara, onde está Dulce? — ele perguntou com rapidez.


— Bem, ela chegou do trabalho e me pediu pra olhar os gêmeos, pois precisava espairecer, disse que ia à praia.


— Qual praia?


 



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Autor(a): ardillacandy

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— Isso eu não sei senhor. — disse sem jeito. — Merda! — pressionou a mão na testa. — Faz tempo que ela saiu? — Eu acho que tem uns vinte minutos. — disse pensativa. — Tudo bem, eu vou procura-la. — ele assentiu e se despediu dos pequenos. Saiu em disparada. Nem que tivesse que procurá-la em todas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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