Fanfics Brasil - Capítulo 63 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 63

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— Isso eu não sei senhor. — disse sem jeito.


— Merda! — pressionou a mão na testa. — Faz tempo que ela saiu?


— Eu acho que tem uns vinte minutos. — disse pensativa.


— Tudo bem, eu vou procura-la. — ele assentiu e se despediu dos pequenos.


Saiu em disparada. Nem que tivesse que procurá-la em todas as praias do Rio, mas ele iria fazê-lo. Iria primeiro em Ipanema, pois sabia que era a preferida de Dulce e ela deveria estar lá.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, Dulce caminhava pela praia com os pensamentos distantes. Realmente aquele beijo tinha mexido muito com ela, durante a manhã não conseguiu se concentrar no trabalho, quase vendia uma casa caríssima por um preço mixuruca, tirando que Christopher não saia de sua cabeça um minuto que fosse. Ela o amava sim, muito. Mas não queria ama-lo, ele não a merecia e só queria brincar com ela.


Abraçou o próprio corpo enquanto sentia seus cabelos voarem com o ventinho que estava dando naquele fim de tarde. Sentou na beira da praia e ficou olhando o horizonte, pensando em sua vida que estava tranquila até sábado, mas agora estava um verdadeiro caos. Ouvi-lo dizer que ainda a amava foi algo inesperado e também algo difícil de acreditar.


Sentiu alguém sentar ao seu lado e ficou com medo de ver quem era, apesar de saber pelo perfume que era ele, Christopher.


— O que está fazendo aqui Ucker? — ela disse sem olhar pra ele.


— Vim terminar a conversa da manhã. — ele disse simples. — Sabia que estava aqui. — ele sorriu, a observando. — Por que mentiu pra mim Dulce?


— Do que está falando? — ela analisou suas unhas, que estavam horríveis pelo tanto que foram roídas.


— Disse há um tempo atrás que não me amava mais. Por que mentiu?


— E por que isso agora? — ela disse o olhando pela primeira vez. — Hein? Por quê? Estávamos vivendo muito bem como amigos, você com a sua namorada e eu sozinha, de que importa agora se eu te amo ou não?


— Importa muito! — ele disse. — E essa não foi a minha pergunta, eu quero saber por que mentiu?!


Dulce virou o rosto e sentiu as lágrimas ardendo em seu rosto, não queria chorar na frente dele, mas não estava dando de segurar. Ele mordeu o lábio, esperando a resposta.


— Por favor, só me responde por que nos fez perder tanto tempo? — virou o rosto dela para si e beijando a bochecha dela, como forma de secar as lagrimas.


— Eu não queria mais sofrer... Já estava sofrendo muito com a morte do Matheus e eu não queria mais me amarrar em ninguém, tirando que você só me fez sofrer. — ele suspirou. — E a Leila me parecia ser a mulher ideal para você seguir sua vida. Por isso eu quis cortar o mal pela raiz de uma vez por todas. — olhou pra baixo.


— Não deveria ter mentido Dulce. — ele negou com a cabeça. — Você não deveria ter feito isso. — ele a analisou e ela o encarou. — Eu vou fazer a pergunta outra vez... — secando as lágrimas dela, dessa vez com os dedos. — Você ainda me ama? — olhando-a nos olhos.


— Amo. — disse vencida, não conseguiria mais mentir pra ele, já estava tão claro.


Ele sorriu abertamente, com os olhos brilhando de felicidade, em seguida lhe deu um beijo demorado e gostoso, do jeito que só eles sabiam dar. As lágrimas dela dessa vez se misturaram com as dele.


— E você? — ela perguntou assim que desgrudaram os lábios, com o rosto próximo. — O que sente por mim? Desejo? Tesão?


— Amor. — ele respondeu. — Eu te amo, sempre te amei. — tocou o rosto dela. — Dulce... Me perdoa! Me perdoa por ter feito você sofrer tanto. Volta pra mim, eu não consigo mais viver sem você.


— Eu também o amo Christopher. — ela assentiu entristecida. — Mas não vou ser sua amante. — ela disse se levantando e ele levantou também. — Não! — se soltou. — Eu não aceito mais essa humilhação.


Ele a encarou minunciosamente e em seguida assentiu.


— Você tem razão. — disse a encarando, ela o olhou confusa. — Vou agora mesmo terminar com Leila, a única mulher que eu quero e você!


— Você jura? — ironizou. — Acho que essa é uma das frases mais faladas por você, eu vou terminar, eu juro. — o imitou, desanimada.


Ele ficou revoltado, não com ela e sim com aquele fato em si. Dulce tinha razão, ele sempre a iludira com aquelas mesmas palavras.


— Dessa vez eu não vou te decepcionar. — a olhou nos olhos. — Ouviu? — lhe deu um beijo. — Vou voltar para o meu lugar, que é ao seu lado, com os nossos filhos, cuidando de vocês, como sempre deveria ter sido. — ele disse, e ela quase sorri apenas de imaginar sua família unida, como uma família de verdade, mas acreditar em Christopher era algo extremamente difícil.


— Sendo assim eu vou te esperar. — ela disse. — Espero de verdade que faça a escolha certa, para depois não passar por isso outra vez, eu não digo isso por mim e sim por ela, reveja bem os seus conceitos, você pode ama-la sem saber. Não quero que fique comigo por causa dos gêmeos, eles sempre serão seus filhos e isso não vai mudar.


— Eu já sei e eu tenho certeza que não amo Leila, vou romper com ela e vou voltar pra ti! Me espera em casa. — deu um selinho demorado na ruiva.


— Se não romper não precisa nem aparecer na minha casa. — ela disse botando o cabelo atrás da orelha, ele assentiu. — Tchau. — saiu na frente e ele sorriu ao vê-la se afastar.


Aquela mulher o enlouquecia. Saiu de seus devaneios e voltou para o carro. Precisava terminar com Leila.


 


Dirigiu apressado até a casa da morena, que ficava um pouco longe dali. Tocou a campainha e Leila abriu apressada, assim que o viu ela cruzou os braços com um sorriso de lado.


— Você demorou. — ela deu espaço e ele entrou olhando ao redor.


— Sua mãe está em casa? — ele perguntou. Não queria ninguém interrompendo aquela conversa.


— Não, ela acabou de sair, foi para uma missa de sétimo dia de uma velha que era amiga dela. — deu de ombros. — Por quê? Quer matar as saudades? — disse toda animada, estava louca de vontade de transar, desde cedo.


— Ótimo, nós precisamos conversar. — ele disse colocando as mãos nos bolsos.


— Não precisa, eu te perdoo, sei que estava com sono e falou besteira, enfim isso não importa mais. — o abraçou pelo pescoço. — Sabia que eu estou louquinha de vontade de você? — mordeu a orelha dele, de leve.


Ele suspirou e a afastou com delicadeza.


— Eu... — apontou pra si mesmo. — Quero conversar! — enfatizou. Será que teria que desenhar?


— Ai Ucker, que mau humor! — ela bufou. — O que você quer falar?


— Leila. — ele respirou fundo. — Vim terminar.


Ela ficou calada, o encarando com perplexidade. Em seguida começou a rir como se ele estivesse contado a piada mais engraçada do mundo.


— Qual é a graça? — ele ergueu a sobrancelha.


— Ótima piada, você quase me pegou pomposo. — ela piscou. — Agora vamos falar sério.


— Não é piada nenhuma. — ele cruzou os braços, seriamente. — Não é novidade nenhuma que esse nosso namoro já deu o que tinha que dar há muito tempo.


Ela ficou amarela.


— Você só pode estar louco! — ela disse, dessa vez aos berros. — Não pode terminar comigo Christopher! Eu te amo! — apontou pra si mesma, enquanto começava um choro.


— Eu lamento Leila. — ele suspirou. — Eu também gosto de você. Mas eu não te amo.


— Não, você só pode estar bêbado! — negando com a cabeça e sentando no sofá. — Por que?


— Eu amo outra. — ele disse. — Não deveríamos ter deixado esse namoro chegar tão longe. Não consigo parar de pensar em Dulce um minuto sequer, se eu continuasse nessa situação não seria justo nem comigo, nem com ela e muito menos com você!


— Não, eu não aceito! — Leila grunhiu. — Foi ela não é? Essa vagabunda, piranha!


— Chega! — Christopher berrou. — Não vou permitir que ofenda a minha mulher!


— Sua mulher? — ela começou a rir no meio do choro. — Agora ela é a sua mulher? E eu?


— Leila, você é uma mulher incrível. — ele disse sincero. — É linda, carinhosa, meiga, e tem mais uma penca de qualidades que se eu for citar aqui vai demorar o dia inteiro. E com todas essas qualidades você merece um homem que te ame de verdade, que te dê todo o valor que você precisa. Eu não te amo do jeito que você quer que eu ame. Apesar de eu querer durante muito tempo, nunca consegui me apaixonar por você.


— Ah, então você me usou? — ela arregalou os olhos. — É isso Ucker? Me pediu em namoro para me usar?


— Não, por que eu NUNCA te pedi em namoro! — ele enfatizou. — Foi você quem propôs, e o meu erro foi aceitar e ter levado isso tão longe. — ela ficou vermelha de raiva. — Leila eu só quero terminar em paz, sem confusões e... — ela o interrompeu.


— Não, eu não quero saber, você não pode me deixar meu amor... — disse aos prantos outra vez. — Eu vou morrer sem você.


— Chega Leila! — ele berrou, sem paciência. — Acabou! Está tudo terminado você querendo ou não! — a olhando e negando com a cabeça. — Tchau! — ele saiu da casa dela sem olhar pra trás.


— DROGA! — ela berrou, atirando um vaso na parede. — Maldita Dulce! Malditos pirralhos! — com a visão nublada de lagrimas.


Christopher saiu da casa de sua agora ex—namorada com um sorriso imenso no rosto. Entrou em seu carro apressado, mal podia esperar para ver Dulce.


 


Leia Ouvindo: Pixote — Mande Um Sinal 


 


Dirigiu durante todo o percurso sorrindo como um demente, enquanto estava no mundo—da-lua ele tomou várias buzinadas e xingamentos de motoristas revoltados com seu desatento no trânsito, mas ele não estava dando a mínima pra isso. Só conseguia sorrir. Agora ele novamente estava livre, e o melhor, ela também, e iriam ser felizes como sempre deveria ter sido.


 


Sonhei contigo, ôhh, agora eu sei


Era você e eu não enxerguei


Como num velho ditado eu falhei


Só dei valor quando eu te perdi, vacilei!


Vem me perdoar? Estou perdido, ôhh


Meu coração quer se vingar de tudo o que passou


Quer maltratar, me fazer sofredor


Não deixa eu pensar em mais nada a não ser: nesse amor 


 


— Maldito trânsito! — ele grunhiu já impaciente enquanto parava em um sinal vermelho. Em seguida voltou a sorrir. — Ah meu amor... — mordeu o lábio. — Agora somos apenas eu e você. Eu e você, princesa. — escutou as buzinas soarem atrás de si e viu que o sinal já tinha aberto, ignorou os motoristas irritados e acelerou sem tirar o sorriso da cara.


Podiam chamá-lo de retardado o quanto quisessem, mas só ele sabia como estava feliz por estar livre, livre entre aspas, pois dentro de alguns minutos seria um homem comprometido outra vez. Mas dessa vez seria com o verdadeiro amor de sua vida.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, na casa de Dulce. A ruiva estava sentada em um pufe pensando em tudo o que tinha acontecido. Por que ele não atravessava logo aquela merda de porta? Levantou-se e se pôs a andar pra lá e pra cá.


— Dessa vez eu não vou te decepcionar. — a olhou nos olhos. — Ouviu? — lhe deu um beijo. — Vou voltar paro meu lugar, que é ao seu lado, com os nossos filhos, cuidando de vocês, como sempre deveria ter sido.


Sorriu de leve ao lembrar-se das palavras dele, mas em seguida suspirou entristecida, esperava que realmente que ele não a decepcionasse. Olhou para o relógio e fechou os olhos. Já eram quase oito da noite.


— Ah eu vou pirar! — ela disse, sentindo um leve arrepio. — Por que demora tanto? — se virou para o espelho e analisou sua roupa, será que estava bonita? — Ah Dulce, que idiotice, você nem sabe se ele realmente vai terminar com aquela infeliz. — mordeu o lábio enquanto analisava o shortinho jeans e a camiseta do rock in rio que usava.


Olhou no relógio outra vez e cobriu o rosto. Christopher não seria capaz de trocá-la por outra de novo. Ou seria?


 


Mande um sinal, dá um alô


Dá uma chance pro amor pois eu não tô legal


Mande um sinal, se a saudade aumentar vai ser golpe fatal.


Mande um sinal, eu preciso dizer


Que a minha vida parou sem você, tá um caos 


 


— Droga! — ela bufou se achando uma idiota. — Ele não vai voltar. — mordeu o lábio e se levantou entristecida.


Estava indo em direção à escada quando ouviu o barulho do carro estacionando ali na frente. Arregalou os olhos e resolveu esperar. E se fosse Christopher?


O loiro abriu a porta e entrou com um sorriso enorme, viu a ruiva na escada e pode notar o quanto ela estava linda, era linda, mas naquela noite estava mais. Fechou a porta atrás de si, sem parar de olha-la e assentiu.


— Eu disse pra você que eu iria terminar. — ergueu a sobrancelha, indo até ela.


— Mas... — ela indagou, um pouco nervosa. — Você terminou mesmo com ela?


— É claro que eu terminei, meu amor. — ele pegou a mão dela e a puxou um pouco, fazendo-a descer os dois degraus que tinha subido. — Fui bem claro quando disse que a única mulher que eu queria era você, não fui?


Dessa vez ela não evitou sorrir, não sabia explicar o que estava sentindo, era um misto de felicidade, alívio e amor.


— Eu mereço um beijo depois de quase ser linchado no trânsito por sua culpa, não é? — colou seu corpo no dela.


— Linchado? — ela mordeu o lábio, sussurrando. Ele assentiu.


— Você estava ocupando minha mente e não tinha espaço nem para marchas e muito menos pra semáforos.


Ela riu e o beijou, enquanto o beijava e sentia o contato das línguas, ela derramou uma lágrima, ele era seu. Só seu. Era a única, não tinha Lorena e nem Leila pra se meter. Não sabia explicar o nível de sua felicidade.


Ele subiu a mão para a nuca dela e colou mais os corpos, depois de alguns segundos os dois se separam, pois precisavam de ar.


— Volta pra mim? — ele perguntou, roçando os lábios e secando a lagrima que ela tinha nos olhos.


— Volto. — ela sorriu e voltou a beijá-lo.


Christopher assentiu, sentindo uma felicidade descomunal. Agora sim estava completo. Dulce e seus filhos eram sua vida e ele não iria vacilar outra vez.


Ficaram alguns minutos aos beijos, quando Christopher parou e olhou estranhamente ao redor.


— Onde estão meus filhos? — ele perguntou, sentindo falta dos dois.


— Estão no quarto deles, jogando videogame. — ela cheirou o pescoço dele. — Shii que eles estão quietos! — disse contendo um sorriso, afinal era extremamente raro, momentos de paz como aqueles.


Ele sorriu e voltou a beija-la.


— Te amo... — ele disse entre o beijo, deixando-a irradiada.


— Eu também te amo, bebê.


 


Depois de passarem aquele tempo namorando, Dulce o chamou para ver um filme, enquanto pediam algo para comer, afinal nem eles e nem os gêmeos tinham jantado. Ele ligou para um restaurante e pediu algumas porções de comida. Depois sentou-se ao lado dela outra vez.


— Prontinho. — ele disse. — Logo a comida vai chegar. — ela deitou no peito dele.


— Estou muito feliz. — ela mordeu o lábio.


— Eu também. — ele beijou a mão dela.


— Só de pensar que agora não temos que dar satisfações ou ficar inventando mentiras pra seu ninguém. — ela disse com os olhinhos brilhando. — É incrível e um pouco estranho. — pensativa.


— Estranho?


— Aham. — ela assentiu. — É por que nossa relação nunca foi normal. E agora ela é. — pegou a mão dele e espalmou na sua. — Não tem mais nenhuma aliança. — ela disse e ele sorriu.


Ele ia falar algo, quando são interrompidos por Gabriel.


— Mãeee! — ele chamou enquanto descia as escadas. — Eu tô com fome... — parou de falar ao ver sua mãe agarrada com seu pai. — Papai! — correu até ele todo alegre.


— Hey  garotão! — o pequeno subiu no sofá.


— Tá fazendo o que com a minha mãe aqui, sozinho? — ele ergueu a sobrancelha.


— Por que não chama o seu irmão meu amor? — Dulce sorriu. — Papai e eu temos algo para contar.


— O que? — ele perguntou.


— Vá chamar o seu irmão, moleque curioso! — ela riu.


Ele foi correndo atrás do irmão, demorou um pouquinho, mas quando voltou com o outro, ambos estavam emburrados.


— Que caras são essas? — Christopher perguntou, confuso.


— Por que eu já sei o que a mamãe vai dizer. — Gabriel disse, choroso.


— E o que sua mãe vai dizer?


— Ela vai ter um bebê. — Matheus completou, fazendo os pais ficarem amarelos. — É sempre assim, papai e eu tem que falar uma coisa, e é sempre um bebê. — ele cruzou os bracinhos enquanto olhava o pé.


— Um bebê? — Dulce gemeu. — De onde eu vou tirar um bebê? Só se for por obra de milagre. — Christopher riu e ela chamou os pequenos. — Eu não vou ter um bebê. — tratou de explicar e os dois pequenos se entreolharam.


— E então? — eles indagaram juntos.


— Bem, o Christopher e eu estamos juntos. — ela disse.


— Isso eu sei, vocês estão sentados juntos. — Gabriel apontou, rindo.


Dulce rolou os olhos, tinham puxado ao pai na lentidão.


— Bom, não! — ela bufou. — Como eu vou explicar? — pediu ajuda a ele com os olhos.


— Já sei. — ele disse e se pôs a sussurrar no ouvido dela. — Quer namorar comigo?


Dulce sorriu abertamente, se sentindo radiante.


— Aceito. — disse baixinho e em seguida, voltou a olhar os gêmeos. — Papai e eu, estamos namorando!


— Igual os pais do Igor? — Matheus perguntou.


Os pais assentiram abraçados.


— Sério? — o outro perguntou, eles continuavam assentindo. — Mas o papai namorava com a tia Leila.


— Namorava, mas não namoro mais. — Christopher disse. — Agora namoro a mamãe.


— Oba! — Gabriel comemorou.


— Nós vamos ter um irmãozinho mamãe? — o outro fez um biquinho de choro.


— Matheus, não tem irmãozinho nenhum, que merda. — Dulce explicou sussurrando e o pequeno abriu um sorrisão.


— Bom, mas um dia vocês vão ter uma maninha. — Christopher explicou, mordendo o lábio. — Não querem uma maninha?


— Uma maninha? Uma menina?


— É uma garotinha linda. — o pai sorriu.


Dulce lhe deu um tapa de leve e arregalou os olhos, não aguentaria engravidar de novo, ter um bebê no ventre ao mesmo momento em que era incrível, era cansativo e dolorido demais.


— E quem vai parir essa garotinha? Você? — ela indagou.


— Ah amor, uma princesinha. — fez um biquinho. — Só umazinha.


— Não mesmo. — ela disse com um sorriso irônico.


— Não queremos uma irmãzinha, meninas tem bafo de onça e são chatas e fofoqueiras. — Matheus disse.


— São curiosas demais, tem cara de cocô de cavalo, são barulhentas, soltam pum e colocam a culpa na gente. — Gabriel continuou e Dulce e Christopher riram.


— Que preconceito. — ela fez careta. — A mamãe é menina.


Os dois se entreolharam, era verdade, a mãe deles era menina.


— Mas você é uma menina grande. — Gabriel explicou.


— E já tem tutuca.


Dulce espocou em uma gargalhada.


 



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Autor(a): ardillacandy

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— A mamãe já tem tutuca meu filho? — ela o chamou com a mão, rindo da carinha desconfiada que ele fazia, ele assentiu. — Onw coisa fofa. — o colocou no colo e lhe deu um beijinho. — Você ainda toma tutuca filhão? — o pai perguntou com um sorriso de lado. — Só um pouquinho. — ele respon ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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