Fanfics Brasil - Capítulo 06 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 06

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— Talvez. — Alexandra suspirou. — Mas eu só vou fazer isso se ela representar algum sério risco pra você, por enquanto não deve passar de um flerte não correspondido. — as duas gargalharam e brindaram. — Por enquanto, fique tranquila. Eu conheço meu filho. — piscou.


— Eu conto com você Alexandra.


— Não se preocupe.


— Onde está o Luiz? — mudou de assunto, não queria continuar falando sobre aquela mulher.


— Foi à empresa, conversar com o Christopher sobre uma viagem. — deu de ombros.


— Ah viagem de novo não. — disse a loira com um bico e Alexandra riu.


Lorena ficou um tempo conversando com a sogra e depois decidiu visitar seus pais.


 


¨¨¨¨


Na empresa.


— Boa tarde. — Luiz chegou chamando a atenção de Dulce.


Ela parou de escrever o que escrevia no computador e o encarou abrindo um sorriso simpático.


— Olá senhor! — disse ao avistar o homem, era muito parecido com Christopher, tinha cabelos grisalhos e era bem bonito. — Em que posso ajuda-lo?


Luiz encarou aquela moça e ficou bastante animadinho, era muito linda.


— Você é nova aqui? — ele perguntou interessado.


— Sim, estou substituindo a secretária do Christopher.


— Prazer, Luiz Uckermann. Sou o pai dele. — disse estendendo a mão, Dulce a apertou e ele levou a mão dela a boca. — É um prazer conhecê-la senhorita...? — querendo saber o sobrenome.


— Saviñon. — ela o completou. — Dulce Maria Saviñon.


— Senhorita Dulce Maria. — ele repetiu gostando do que via.


Dulce engoliu o seco. Aquele homem estava a cantando mesmo? Está certo que ela era bastante safada com homens, mas tinha certo limite de idade. Tirando que aquele era o pai de Christopher, podia ser um coroa interessante, mas não deixava de ser pai dele e ela não era tão baixa a esse ponto.


Já não bastava estar envolvida com um homem casado, coisa que nunca sonhou que pudesse fazer um dia.


— Bem, me acompanhe, por favor. — ela se levantou e foi caminhando até a sala de Christopher, sentia o olhar dele queimando em suas pernas e bumbum, já estava ficando sem graça.


 


Entrou na sala e abriu um sorriso para Christopher.


— Seu pai está aqui, Christopher.


— Obrigado Dulce. — ele sorriu. — Pode ir. — ela assentiu.


— Com licença. — se retirou.


Christopher franziu a sobrancelha ao ver seu pai se curvando para apreciar os movimentos de Dulce enquanto saia.


— Papai. — chamou a atenção do homem.


— Que mulher gostosa. — Luiz disse rindo enquanto sentava-se na cadeira, à frente do filho.


Christopher fechou a cara, não era possível.


— Pai, ela tem idade de ser sua filha. — ele disse extremamente irritado.


Qual é o problema? Será que não tinha nenhum homem que não olhasse sua mulher, sem um olhar de desejo?


— E daí? — o encarando. Christopher rolou os olhos.


— Ok. — disse cortando assunto. — Que historia é essa de viajar? — coçando a nuca.


Os dois ficaram conversando a respeito da viagem e depois de um tempo Luiz vai embora.


 


— Trouxe um suco. — Dulce sorriu ao adentrar a porta.


— Meu amor, não precisava se incomodar. — ele sorriu enquanto ela colocava o suco na mesa dele. — Obrigado, eu estava com sede.


— Não é nenhum incomodo. — ela sorriu de canto. — Bem, eu também já pedi seu almoço, vão vir entregar daqui a pouco. — ele assentiu enquanto escrevia algo no computador. — Tem certeza que não quer ir almoçar?


— Não amor, eu tenho muito trabalho aqui, mas você pode ir.


— Ok, eu volto logo, não chore. — gargalhou.


Ele a chamou com o dedo e ela deu a volta na mesa, indo até ele.


— Vou chorar muito. — a fazendo sentar em seu colo, depois lhe dando um beijo delicado, sem pressa. — Agora vai, você precisa comer bastante. — ele disse malicioso e ela riu enquanto se levantava.


— Ok, papai. — disse piscando e indo até a porta. — Tchauzinho! — saindo em seguida.


Ele apenas ficou observando-a, estava encantado com ela, nunca tinha sentido isso por mulher nenhuma, nunca sentiu seu coração bater tão forte como estava batendo por ela, nunca sentira tanto prazer no sexo antes, era tudo muito novo pra ele entender.


A cada momento que passava ele estava mais certo de que estava apaixonado por ela. Mas e Lorena? Suspirou coçando a nuca e tomando outro gole do seu suco, preferiu não pensar nisso por enquanto.


 


¨¨¨¨


Dulce chegou ao restaurante e encontrou Anahí, que já estava lhe esperando, as duas tinham marcado de almoçar juntas.


— E aí vaca? — Dulce riu ao sentar-se a mesa, colocando sua bolsa na cadeira vazia ao lado. — Está ai faz tempo?


— Que nada, cheguei agorinha. — piscou. — Vamos pedir? — Dulce assentiu e as duas chamaram o garçom. Depois que fizeram os pedidos as duas começaram a conversar. — Que cara é essa hein? — Dulce sorriu.


— Cara de que? — mordeu o lábio, reprimindo um sorriso.


— Sei lá, você está com uma cara de oi, fui comida e estou feliz, obrigada. — riu. — Desembucha logo que eu te conheço!


— Você não vale nada Anahí. — gargalhou. — Pois é, fui comida, e como fui.


— OMG! — a loira pôs a mão na boca, batendo palminhas em seguida. — Conta, sua vagaba!


— Ai amiga... — disse mexendo no paliteiro. — Foi demais. — mordeu o lábio lembrando. — Ele teve uma crise de ciúmes com um amigo nosso, o Poncho e...


— Poncho? — Dulce assentiu. — Que nome engraçado.


— O nome dele é Alfonso, ele é neto de mexicanos. — riu. — É um gato, depois dou um jeito de te apresentar. — olhou maliciosa e Anahí sorriu encantada. — Enfim, ele ficou com ciúmes do Poncho e mandou-me subir.


— Ui, e você muito submissa, obedeceu. — disse debochada. — Nossa que tesão. — safada e Dulce lhe deu um pedala. — Au! — reclamou.


— Obedeci, e vou obedecer a todo o momento. — disse com um sorrisinho. — Eu vou dar tudo o que ele quiser!


— Uau. — Anahí arregalou os olhos verdes. — Se bem que você tem razão, pra fisgar um homem temos que ir ao ponto fraco deles. Ainda mais sabendo que tem concorrência.


— Eu acho que aquela desgraça da mulher dele é tão burra que não deve nem saber transar. — Dulce disse pondo o cabelo atrás da orelha. — Pelo amor, ela não sabe a delicia que ela tem em casa. Tadinho do meu chefinho, eu vou resgatá-lo da torre do dragão. — disse com carinha de pena fazendo Anahí rir alto.


— Amiga você não presta. — disse chocando as mãos. — Nós somos fodas, ruiva!


— Eu sei... — se achou. — Eu sei.


O garçom chega com os pedidos e elas almoçam em um clima alegre, Anahí contava suas péssimas experiências, parecia que os homens normais estavam sumindo. A loira não tinha muita sorte com suas conquistas. 


 


Terminaram de almoçar e foram caminhar um pouco ali perto, já que Dulce ainda tinha uma hora livre.


— Eu odiei, odiei! — Anahí vinha reclamando. — Além de ter o pau pequeno ainda era fino.


— Annie, não fica assim amiga, você ainda vai achar um homem que te tire da terra, pode apostar. — a ruiva disse abraçando a amiga de lado enquanto caminhavam.


— Será que vai demorar muito? Não aguento mais o meu vibrador.


Dulce gargalhou e sentiu alguém cutucá-la no ombro, tomou um susto e se virou para ver quem era e deu de cara com...


— Matheus, que susto! — pôs a mão no peito.


Mateus Carvalho



— Desculpa. — o moreno sorriu sem jeito. — Tudo bem meninas?


— Tudo sim. — Dulce respondeu.


— Bem Matt, e você? — Anahí sorriu simpática.


— Eu estou bem. Nossa que coincidência encontrar vocês por aqui. — ele disse enquanto andava junto com elas.


— Pois é... — Dulce forçou um sorriso. — O que faz aqui, Matheus?


— Eu vim resolver um assunto para a minha mãe, e vocês?


— Eu vim almoçar com a Dulce, ela está em horário de almoço. — Anahí disse.


— Ah, entendi... — ele acariciou o cavanhaque. — Dulce, será que a gente podia conversar um minutinho?


— Sabe o que é Matheus? Eu estou atrasada e...


— Por favor, eu não vou tomar nem cinco minutos. — ele disse com o olhar piedoso.


Dulce encarou Anahí disfarçadamente como se pedisse ajuda, mas a loira não sabia o que fazer.


— Eu juro que não vou fazer nada. — ele sorriu.


— Ok. — Dulce suspirou vencida.


— Bem, eu vou te esperar ali no banco Dulce. 


Dulce apenas assentiu e Anahí caminhou até um banco e sentou-se.


— E então? — A ruiva cruzou os braços.


Matheus apenas a encarou sorrindo de canto.


— Dulce. — ele passou a mão nos cabelos descendo para a nuca. — O que está acontecendo com a gente?


— Perdão? — Dulce pareceu não entender. — Como assim o que está acontecendo com a gente?


— É que você vive me ignorando, vive me desprezando... — ele suspirou tristemente. — Eu fiz alguma coisa pra você? — ele a encarou e ela engoliu o seco.


E o pior que não. Ele não tinha feito nada para ela, simplesmente não queria ficar com ele. Não gostava dele como homem e sim como amigo.


— Não Matheus. — ela explicou abrindo um sorriso sem graça. — Não é nada disso.


— E então?


— Então o que? — ela o encarou com cara de "hã".


— Podemos sair essa noite? — ele abriu um sorriso esperançoso. — Posso te levar em um lugar melhor, eu sei que aquele bar que eu te levei naquele dia andava meio caído, mas dessa vez... — ela o interrompeu.


— Não Matheus. — disse ela. — Olha, eu gosto de você, gosto da sua amizade, mas eu não te amo. — ele fechou o sorriso. — Não consigo olhar pra você de outra forma, entende? Nós crescemos juntos, nos conhecemos desde pirralhos, eu não me imagino namorando você. Não me imagino estando ao seu lado do jeito que você quer que eu esteja.


— Tem outro cara não é? — ele sorriu insosso. 


Dulce respirou fundo e assentiu com a cabeça. 


— Eu sabia. — ele olhou pra cima em busca de ar. — Você sempre recebia meus beijos de bom grado, agora me rejeita em todo o momento.


— Não é bem assim. — ela disse encarando outro lugar. — Eu nunca gostei de você como homem, você sempre soube que o nosso lance era puro passatempo Matheus.


— Não esfrega isso na minha cara Dulce! — ele suplicou. Ela abaixou a cabeça, arrependida. — Você sabe que eu sempre gostei de você e esse foi o único jeito que eu arrumei de ficar contigo, sempre soube que eu queria algo mais do que ser um simples passatempo pra você.


— Matt, você é meu amigo e eu te amo desse jeito. Como amigo. — ela murmurou. — Sabe que eu nunca te dei esperanças de nada, sempre deixei tudo muito claro pra você.


Ele apenas a encarou e assentiu com a cabeça.


— Ok Dulce. Você que sabe. — pôs a mão no bolso. — Se acha que esse cara é a pessoa certa pra você... 


Dulce engoliu o seco, será que Christopher era o homem certo pra ela? Bem, isso nem ela mesma sabia, o que sabia era que gostava muito dele, gostava de uma forma que nunca gostou de homem nenhum. 


— Tudo bem.


— Obrigada por entender. — ela mordeu o lábio.


Ele apenas assentiu e se afastou sem falar mais nada. Dulce ficou observando-o sair, se sentia mal por saber que tinha deixado ele triste, mas o que ela podia fazer? Não podia ficar com uma pessoa que não queria apenas por que sentia pena da mesma. Não mesmo.


— Estava se declarando outra vez? — ela se virou e viu Anahí a encarando com uma carinha de riso.


— Sim. — Dulce suspirou. — Para variar. — pegou sua bolsa dos braços de Anahí e as duas foram caminhando até o prédio.


— Às vezes me dá pena dele. — a loira disse. — Mas meu, ele bem que podia desencanar não é?


— Se é... — Dulce riu. — Apesar de me sentir culpada, estou me sentindo mais aliviada, ter mandado a real pra ele deve ter servido de alguma coisa, pelo menos eu acho. — rolou os olhos.


— Ah, com certeza.


 


Não demorou a que as duas chegassem ao enorme edifício.


— Ain porrinha, obrigada por ter vindo almoçar comigo. — Dulce disse com um sorriso, enquanto abraçava Anahí de lado.


— Que nada. — deu de ombros. — Comer de graça é comigo mesmo! — riu.


— Idiota! — deu um pedala nela. — Vou subir, antes que meu chefinho mande a polícia atrás de mim. — piscou arrancando risos de Anahí. — Beijos, vai pela sombra!


 


¨¨¨¨


Dulce subiu e adentrou no escritório, Christopher estava falando no telefone. Era tão lindo, parecia que fora esculpido por anjos. Ele notou a presença dela e logo desligou o telefone.


— Enfim senhorita Saviñon. — ele riu. — Estava quase chamando a polícia. 


Dulce gargalhou, enquanto ia até ele e lhe dava um selinho demorado.


— Desculpe o atraso. — encostou-se a mesa. — Estava falando com quem?


— Com a Lorena. 


Dulce engoliu o seco, e forçou um sorriso.


— Ah... — ela fingiu não se importar. — Enfim, eu vou trazer os gráficos do restaurante pra você ver... — ia saindo, mas ele a pega pelo braço.


— Ficou chateada por eu estar falando com ela? — ele a encarou sério.


— Claro que não. — ela disse rapidamente. — Ela é sua mulher não é? — esfregou o nariz.


— Vamos sair hoje à noite. — ele disse.


Dulce coçou a nuca, bastante incomodada, por que ele estava falando pra ela que iria sair com Lorena? Será que ele não sabia que pra ela não interessava o que ele fazia com aquela acéfala?


— Ah, divirtam-se, então! — ela disse assentindo com a cabeça.


— Não, estou dizendo que vamos sair, eu e você. — ele explicou e ela sorriu abertamente. — Isso é, se você quiser, claro.


— É claro que eu quero, meu amor. — passando os braços em volta do pescoço dele, e o puxando para si, em um beijo molhado. Depois de um tempo separaram e se encararam. — Mas e a sua mulher? — ela disse dengosa, enquanto brincava com a gravata dele.


— Disse que vou ter que ficar no escritório até mais tarde hoje. Para ela não me esperar acordada e me fez jurar de dedo mindinho que você não estaria aqui. — ele riu da alienação de Lorena.


— Hm, mas você jurou que eu não estaria aqui. — ela riu.


— Mas você realmente não vai estar aqui, estaremos em outro lugar! — piscou.


— E para onde pretende me levar? — ela ergueu a sobrancelha.


— Você que escolhe. Eu gostei daquele tipo de lugar, que você escolheu naquele dia.


— Hm, está virando um botequeiro? — ela gargalhou e ele a beijou de novo. — Ok, eu gostei disso. — disse assim que separaram. — Mas eu conheço outro que fica em Copacabana, na beira do mar. É igual aquele só que não tem karaokê, em compensação é som ao vivo todos os dias.


— Ótimo gatinha, eu não preciso de karaokê  para viver. — ele gargalhou.


— Mas é legal tá?


— Tudo bem, mas vamos nesse na beira do mar. — ele disse com um biquinho, ela assentiu. — A próxima vez eu vou escolher o lugar, ok?


— Hum, ok. — os dois chocaram as mãos. — E para onde vai me levar?


— Surpresa! — ele deu um sorrisinho malicioso. — Você vai adorar.


— E quando vamos? — ela perguntou sorridente.


— Na próxima semana.


— Porque tem que demorar tanto? — fez um biquinho, ele sorriu e deu um selinho no bico dela.


— Eu tenho certeza que vai valer a pena. Eu tenho certeza que você nunca esteve nesse lugar.


— Sério? — ele assentiu. — E como pode ter tanta certeza? Eu já fui a muitos lugares ok? Ah não ser que seja um lugar muito fino por que...


— Shii... — ele disse com um sorriso bobo. — É só esperar pra ver, tudo bem? — ela assentiu. — Agora vamos ao trabalho.


Ela assentiu ainda intrigada e curiosa, onde seria esse tal lugar?


 


¨¨¨¨


À noite, os dois se encontraram no estacionamento, para não levantar nenhuma suspeita.


— Enfim, pensei que não desceria mais. — ela disse de dentro do fusca.


— Já estou aqui, não precisa chorar. — ele riu se debruçando na janela. — Como vai ser? Você vai e eu te sigo, ou vamos juntos?


— É melhor você me seguir. — ela sorriu. — Afinal acho que vai ficar tarde pra voltar aqui e pegar meu carro.


— Ok, você que sabe. — disse dando um selinho nela. — Então vamos? — ela assentiu e ligou o carro, demorou um pouquinho, mas ele ligou. Christopher ria baixinho.


— Se soltar mais algum riso do meu carro eu faço greve de sexo. — ele parou de rir e a encarou sério.


— Desculpa. — ligando seu carro, e observando ela dando a ré.


Dulce sorriu sozinha, tadinho. Provavelmente se ela fizesse uma greve ele enlouquecia, podia apostar que transar com a loira burra não era nada comparado ao que era transar com ela.


 


Dirigiu até um restaurante, na verdade não sabia explicar o que era aquele lugar, era uma espécie de restaurante que servia frutos do mar, petiscos, bebidas alcoólicas, mas também era como uma balada pagodeira e metade bar. Realmente não sabia explicar, mas era muito divertido.


— Temos que arrumar algum lugar pra sentar. — ele disse perto do ouvido dela, que ergueu o pescoço em busca de um lugar pela parte de trás.


— Ali tem um amor. — disse pegando a mão dele e o arrastando até a mesa. — Vamos antes que peguem! — ela riu divertida enquanto corriam até a mesa. — É nossa! — disse ao sentar.


— Você é louca! — ele disse ao sentar. — Nunca tinha corrido atrás de uma mesa. Ao contrario, eles que correm atrás de mim para sentar.


— Bem, mas tudo tem uma primeira vez. — piscou. O garçom se aproximou.


— Boa noite. — os dois o cumprimentaram e ele colocou o cardápio na mesa.


— Tem caranguejo? — ela perguntou e o garçom assentiu.


— Caranguejo? — Ucker perguntou como se aquilo fosse coisa do outro mundo.


— Sim, ué. — ela sorriu. — Nunca comeu carne de caranguejo? — ele negou. — Não sabe o que perde, é uma delicia! — se virou para o garçom. — Trás uma porção e uma caipirinha pra mim. — o garçom anotou. — O que vai querer beber? — perguntou enquanto ele via o cardápio.


— Me trás uma cerveja.


O garçom anotou tudo e se retirou.


— Que banda é essa? — ele apontou para o palco.


— Não sei, não conheço. — Dulce sorriu. — Mas eu acho que eles estão fazendo cover do Belo, desde que chegamos eu só escuto as músicas dele.


— Cantam bem. — ele disse apertando a mão dela. 


Os dois trocaram uns beijos e carícias de leve até os pedidos chegarem.


— Eu estou com medo de comer isso, é sério. — ele observou o prato.


— Larga de frescura Ucker! — ela disse comendo um pedacinho. — Prova. — pegando uma garfada e dando na boca dele. Ele pôs na boca e mastigou, não era tão mal como ele pensava, alias, não era nada mal.


— Nossa. — ele riu. — É bom mesmo! — pegando outra garfada.


— Seu bobinho... — deu um selinho nele.


Os dois comeram em um clima bastante romântico, cheio de beijinhos e carinhos, quem olhasse jurava que os dois eram namorados ou casados. Apesar de terem uma relação intima, não tinham um compromisso sério. Até quando eles ficariam desse jeito? Nem eles mesmos sabiam.


 


Leia ouvindo: Belo — Pra Ver O Sol Brilhar 


 


— Nossa essa é velha! — ele riu, tomando um gole de cerveja. — Dança comigo?


— Claro. — ela sorriu e os dois foram até a pista de dança, onde tinham vários casais dançando.


Ele a pegou pela cintura e colaram os corpos a fazendo apoiar a cabeça no ombro dele. A ruiva o abraçou pelo pescoço exalando o cheiro dele, era tão cheiroso. Ela fechou os olhos sentindo o corpo másculo colado no seu. Que merda o que estava acontecendo com ela?


Ele pensava do mesmo jeito, Dulce mexia com ele de uma maneira bruta e completamente excitante. Nunca tinha gostado tanto de uma mulher como gostava dela, ela era diferente de tudo o que ele imaginou. Era linda, engraçada, divertida, gostosa na hora do sexo, o que mais ele podia querer?


 


Bem que podia acreditar


Te vejo e falta o ar, meus olhos podem ver


O amor acontecer, e não é ilusão


Segura a minha mão, e vamos viajar


Pra ver o sol brilhar pra gente. 


 


Ele puxou o rosto dela e lhe deu um beijo demorado, enroscando sua língua na da ruiva com precisão. Céus, ela estava enlouquecendo-o.


— Vamos sair daqui. — ele disse respirando pesadamente.


Ela apenas assentiu, os dois pagaram a conta e foram para a saída do lugar.


 


— Porque quis sair? — ela perguntou enquanto caminhavam pela areia.


— Porque lá tinha muita gente e eu queria ficar sozinho com você. — ele a abraçou por trás e cheirou o pescoço dela.


Ela se virou e se beijaram outra vez. Ela parou o beijo e sentou na areia. Ele sentou também e ficaram ambos encarando o mar e o céu estrelado.


— Está tudo bem? — ele perguntou beijando o ombro dela.


— Está sim, não se preocupe. — ela sorriu de leve.


— Você mente tão mal. — ele riu sem humor. — Fala o que você tem.


Ela respirou fundo, não queria dizer que estava gostando dele, não queria que ele pensasse que ela já estava amolecendo, não era esse tipo de mulher e nem queria ser.


— Não é nada, é que eu não esperava um dia me envolver com um cara casado. — mordeu o lábio. — É isso, eu estou um pouco confusa e... — é interrompida.


— Quer parar de ficar comigo? — ele disse sentindo uma falta de ar estranha.


— Não. — ela respondeu o mirando. — É que eu não sei o que está acontecendo comigo. — abraçou o próprio corpo.


— Como assim? — ele murmurou.


— Nada, esquece...


— Dulce, eu sei que você está gostando de mim. — ele afirmou e ela o encarou com espanto. — Eu também estou louco por você. Completamente louco.


— Eu não quero sentir isso. — ela sussurrou.


— Mas você sente... — ele disse acariciando o rosto dela. — Eu também sinto, apesar de te conhecer a pouco mais de um mês, eu acho que eu te amo.


 




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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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