Fanfics Brasil - Capítulo 67 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 67

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Dulce assentiu, achando um pouco estranho, mas não disse nada. Depois de um tempo, Matheus já dormia agarrado em seu seio e Gabriel também cochilava ali em sua cama. Por sorte eles estavam cansados, tinham acordado bem cedo para visitarem os avós maternos e consequentemente já estavam com sono. 


 


Os dois botaram os filhos na cama e em seguida desceram pra jantar.


— O que houve lá na empresa? Fiquei sabendo que você e Leila brigaram. — ele disse tomando um gole de vinho.


— Leila machucou meu filho! — Dulce disse, sem emoção.


Christopher quase se engasga com o vinho.


— Como é que é? — ele disse sem entender. — Como assim? O que ela fez com eles?


— Pisou na mãozinha do Matheus. Pode perguntar para a Cecília, ela viu. — Dulce disse com raiva.


— Mas por que ela fez isso com o meu filho? — ele levantou atônito.


— Fazendo, por que é completamente ridícula essa mulher, ela está toda sentida por que você a largou por mim e quer descontar nos gêmeos, mas eu desci a porrada naquela desgraçada!


— Leila só pode estar louca. — ele negou com a cabeça. — Como teve coragem de fazer isso com uma criança? Puta que pariu! — ele berrou revoltado.


— Mas fica tranquilo. — ela suspirou se levantando. — Eu já desci o cacete nela e eu espero não ver essa mulher nunca mais na minha frente. — a ruiva enfatizou, movendo o pescoço, que estava doendo um pouco. — Mas você não sabia que nós duas tínhamos brigado por isso? — ela estranhou.


— Não, eu não sabia.


— A Cecília não contou? — ela ergueu a sobrancelha. — Eu imagino que foi ela que falou não é?


— Não, foi Leila quem falou. — ele suspirou. — Eu cheguei à empresa e Cecília já tinha ido embora e ela estava me esperando.


Dulce rolou os olhos imaginando as mentiras que ela tinha inventado em cima daquele assunto. Mas preferiu não se estressar.


— E eu posso saber o que ela queria te esperando sozinha na empresa? — ela cruzou os braços, com insatisfação.


Ele engoliu o seco. E agora? Teria que arriscar. Respirou fundo e a pegou pela mão, apontando pra que ela sentasse outra vez.


— Nós precisamos conversar sério Dulce. — ele disse passando a mão nos cabelos.


— Fala logo Christopher. — a ruiva cruzou os braços. — Eu não gosto de enrolação.


— Certo. — ele assentiu. — Leila veio me dizer que pode estar grávida de mim.


Dulce ficou amarela e o encarou com a cara risonha, esperando ser uma piada, mas a expressão dele continuava séria. Para o seu desespero.


— Só pode ser piada não é? — ela disse séria.


— Eu adoraria dizer que sim. — ele suspirou. — Mas ela realmente acha que está grávida. — aproximou a cadeira para ficar mais perto dela, viu que os olhos dela brilhavam demais e ela parecia nervosa.


— Dulce... — ela interrompeu.


— Não precisa explicar. — ela assentiu. — Você quer ficar perto do seu filho e blá, eu já conheço essa história. — se levantou.


Ele arregalou os olhos e a impediu de sair.


— Não Dulce, espera aí! — ele disse a trazendo novamente e ela se sentou. — Você não entendeu, eu não vou voltar com a Leila!


Ela enxugou a lágrima dos olhos e mirou um dos quadros. Maldita Leila! Que mulher desgraçada!


— Dulce, eu te amo. — ele botou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. — Eu não quero te perder por isso. Eu não quero te perder por nada.


— E então? — ela disse baixinho. — O que vai acontecer agora? Eu não aguento ver a cara dessa mulher na minha frente depois de hoje! Ela machucou meu filho!


— Depois você me disse eu também não aguento. — ele confessou. — Não imaginei que Leila fosse capaz de fazer isso, mas ela está realmente muito mudada e não é mais a mesma pessoa que eu conheci. Enfim o problema não é esse. Se ela estiver grávida eu não posso simplesmente virar as costas. — ele explicou e Dulce mordeu o lábio. — Esse bebê também é responsabilidade minha assim como os gêmeos.


— Eu sei disso. — Dulce assentiu, olhando as unhas. — Não vai mesmo voltar com ela? — perguntou com um sorrisinho de leve.


— É claro que não meu amor. — ele beijou a mão dela. — E eu deixei isso muito claro mais cedo, se é isso que ela espera, eu só lamento. Agora temos que torcer pra isso ser apenas um equívoco, e se ela realmente estiver grávida, eu vou ter que torcer de novo, mas dessa vez pra você me aceitar com essa pequena encomenda.


Ela sorriu abertamente. Mal podia acreditar que ele estava novamente dispensando Leila, possivelmente grávida para ficar com ela. Estava orgulhosa e muito feliz.


— Não seja bobo! — ela deu um tapinha de leve no braço dela. — Eu te amo, como não aceitaria um filho seu? Tirando que a pobre criança não tem culpa da mãe infeliz que tem. Eu não quero essa mulher na minha casa, mas o bebê pode vir sempre que você quiser trazê-lo.


— Você é incrível sabia? — ele acariciou o queixo dela. — Então quer dizer que se porventura ela estiver grávida, você vai aceitar o meu filho?


— É, por aí. — ela assentiu e ele sorriu lhe dando um beijo demorado.


Amava aquela mulher mais do que tudo no mundo. Não poderia mais viver sem Dulce e realmente ficara aliviado ao saber que ela não tinha ficado chateada com isso, realmente não era mais a menina que ele conheceu, agora era uma mulher de verdade, uma mulher incrível por sinal.


— Eu te amo. — ela sussurrou.


— Eu também te amo. — ele sorriu aliviado.


— Por que você não vem morar comigo? — ela perguntou cheirando o pescoço dele. — Hum?


— Eu só estava esperando você me convidar sabia? — ele riu lhe beijando outra vez.


— Isso é um sim?


— É claro que é. — ele disse a encarando. — Acha que eu recusaria esse convite maravilhoso?


— E quando vai vir? — ela perguntou.


— O mais breve possível. Amanhã podemos enfim levar os gêmeos ao cinema pela tarde. E na sexta nós podemos fazer a mudança, no sábado eu quero levar vocês a inauguração de um hotel fazenda de um dos meus sócios. Ah droga, na sexta não vai dar, eu preciso fazer uma viagem rápida pra Niterói. — rolou os olhos.


— Vai viajar bebê? — ela perguntou com biquinho.


— Vou meu amor, mas é coisa rápida, só vai me tomar o dia.


— Ah sim, mas no sábado, nós vamos para o hotel não é? — ela perguntou com sorriso animado.


— Claro que sim. — beijou o narizinho dela.


— Se você deixar eu posso ir buscar suas roupas na sexta, não vou ter nada para fazer à tarde mesmo. — ela deu de ombros.


— Certo, você pode ir, me lembre de deixar a chave do apartamento pra você ir lá. — disse com um sorriso. Morar com Dulce era o que faltava para sua felicidade ficar completa. — Está muito cheirosa amor. — cheirando e em seguida beijando o pescoço dela. — Hm, os gêmeos já estão dormindo não é? — disse ficando animado.


— Aham. — ela mordeu o lábio, enquanto ele descia a mão e apertava um de seus seios. — Ucker, eu estou menstruada.


Ele fechou os olhos.


— Ah amor. — disse com um biquinho. — Eu já estou armado aqui. — ela gargalhou alto.


— Posso te dar uma mão se quiser. — ela ergueu a sobrancelha. Ele sorriu abertamente. — Vem? — levantando.


— Está falando sério? — levantou atrás dela e a seguiu como um cachorro até a sala.


— Muito sério. — piscou e apontou para que ele sentasse no sofá, em seguida começou a acariciar o membro dele por cima da calça. — Tira vai? — pediu, mordendo a ponta do dedo.


Ele sentou no sofá com um sorrisão e tirou a calça e a cueca sem parar de olha-la, Dulce era provocante demais. Ela pegou o membro dele nas mãos e começou a acaricia-lo.


— Vocês homens são muito dependentes de sexo. — ela disse olhando o membro dele endurecer em suas mãos. — Me diz bebê, você conseguiria passar uma semana sem sexo?


— Depende. — ele disse ofegante.


— Depende de que?


— Se você pedir eu passo. — ele a encarou e ela sorriu.


— E você acha que eu pediria isso?


— Você já pediu, não lembra? — ele sorriu e ela o encarou.


— Até parece que você não andou comendo a Lorena. — ela riu.


— Juro pelos nossos filhos que eu não comi amor. — ele fez um biquinho de choro. Ela o encarou e deu um sorriso alegre.


— Sério que você passou aquela semana todinha sem? — disse acelerando os movimentos das mãos.


— Ohh! — ele fechou os olhos. — Sim. Sim eu passei meu amor e foi a semana mais agoniante da minha vida, nem trabalhar eu conseguia, só pensando em você. — admitiu.


— A culpa é sua. — ela acusou e deu um sorriso debochado. Em seguida começou a chupar o pau dele fazendo-o arquear a cabeça pra trás.


— Oh... — ele fechou os olhos, mordendo o lábio. — Assim Dulce. Chupa todinho. — apoiou a cabeça no sofá acariciando os cabelos dela.


Dulce não dizia nada, apenas chupava do jeito que só ela sabia fazer.


— PAPAI? 


Os dois deram um pulo ao ver um dos gêmeos atrás do sofá. Dulce levantou em um pulo.


— Meu filho! — pôs a mão na boca. — O que foi? — disse aliviada ao ver que ele estava atrás e era pequeno demais pra ter visto algo que não devia.


— O que vocês tavam fazendo? — ele perguntou curioso, coçando o olho.


— Nada demais meu filho, nós estávamos tendo uma conversinha. — ela olhou o namorado que já estava de pé e se servia de uísque tomando tudo em um gole só, completamente frustrado. — O que houve, por que você acordou? É o Matt? — o pequeno assentiu. — Deixa a mamãe ver a febre. — pôs a mão no pescoço dele e viu que a febre tinha baixado consideravelmente.


— Baixou amor? — Christopher se aproximou.


— Baixou sim. Graças a Deus. — ela sorriu acariciando os cabelinhos dele.


— Tô com medo do bicho papão. — o menino apontou para a escada.


— Não tem nada lá filho. — Christopher explicou o pegando no colo. — Onde está dodói? — ele mostrou a mãozinha que estava com um pequeno arroxeado entre o polegar e o indicador.


Estava muito irritado com Leila e a próxima vez que a visse ela iria escutar algumas coisas bem desagraveis. Quem ela pensava que era pra machucar seu filho?


— Vai passar! Vamos voltar pra cama.


— Quero tutuca! — ela disse choroso.


— Já está bom de tutuca. — Dulce suspirou. — Você já tomou hoje.


Matheus começou um choro dramático fazendo os pais se entreolharem enquanto subiam as escadas.


— Dá pra ele amor. — Christopher sussurrou.


— Mas ele já tomou hoje Christopher, ele já estava quase largando. — disse chorosa.


— Mas ele ainda não largou, ele está dengoso, você sabe como ele fica.


Ela estendeu os braços e pegou ele no colo, entraram no quarto dele e Dulce deitou com o filho e lhe ofereceu novamente o seio. O pequeno parou de chorar na hora e ficou enrolando o cabelo enquanto mamava.


— Alguém morreu? — ele perguntou passando uma pomadinha na mãozinha do pequeno.


— Não seja palhaço. — ela rolou os olhos. — Está muito roxo. — negando com a cabeça e olhando a mãozinha dele.


— Quando eu ver a Leila outra vez ela vai me ouvir. — ele bufou. — Perdeu completamente a noção do perigo.


— Corram para as colinas e para as montanhas. — ela brincou, porém no fundo ficava feliz em saber que ele estava disposto a defender o filho.


— Não embaça Dulce. — ele também riu. — Esse pestinha atrapalhou meu orgasmo. — mordeu de leve a mão do filho, que já dormia. — Vou ser recompensado ou não?


— Não. — Dulce sorriu roendo a unha. Ele rolou os olhos. — Vamos dormir, que já está tarde e amanhã cedo temos trampo.


Os dois arrumaram Matheus na cama e seguida foram dormir, já que estava muito tarde e tinham que acordar cedo no dia seguinte.


 


¨¨¨¨


Logo pela manhã a campainha tocava insistentemente, Dandara abriu a porta e Alexandra entrou com duas caixas enormes uma em cima da outra.


— Onde está a irresponsável da sua patroa? — a loira perguntou. — Fiquei sabendo que um dos meus anjinhos está com febre e se machucou.


— Ela está se arrumando senhora... — foi interrompida por Dulce, que descia com um dos pequenos no colo que ainda estava de pijama com aquelas pantufas de sapo, era uma gracinha.


— Alexandra querida. — disse falsamente. — Que prazer ver você tão cedo da manhã. Só que não. — riu. 


Alexandra rolou os olhos levantando os óculos de sol.


— VOVÓ! — Gabriel que estava no colo da mãe pediu para descer e foi em direção da loira.


— Onw meu querido! — ela disse colocando as caixas em cima do sofá. — Como está anjinho da vovó? — deu um selinho nele. — Cadê o maninho?


— Tá vindo, ele tava dodói. — explicou e Alexandra sorriu.


— Que pena. — ela disse e viu Christopher descer com Matheus que também estava de pijama.


— Mãe, o que está fazendo aqui? — Christopher perguntou , confuso.


— Vim ver os meus netos. — disse indo até o filho e pegando o neto no colo. — Oh meu amorzinho, está dodói?


— É, me pisaram. — com biquinho e mostrando a mão.


Alexandra quase tem um ataque quando vê a marca roxa na mão dele.


— Mas como isso aconteceu? — olhou para Dulce. A ruiva ia responder, mas a sogra a corta. — Esquece, com certeza é sua culpa, como sempre! Venham meus amores, vamos abrir o presentinho que a vovó comprou.


— Eba! — disseram pulando.


Alexandra entregou as duas caixas e eles abriram com pressa, era cachorros robôs e aquilo deveria ter custado uma nota.


— Como sua mãe soube? — Dulce sussurrou, arrumando a gravata dele.


— Ela me ligou hoje cedo e eu disse que o Matt estava doente, ela disse que viria, mas eu não imaginei que viesse tão rápido. — encarando Alexandra que cheirava os cabelinhos de Matheus.


— Que ótimo. — Dulce ironizou.


— Disse algo Dulce, querida? — Alexandra cruzou os braços se aproximando.


— Não querida. — enfatizou.


— Olha papai, eu ganhei um au au ! — Matheus disse todo alegre. — Brinca comigo?


— Que bom filhão! — ele piscou sorrindo. — Depois o papai brinca com vocês. — os dois assentiram.


— Meu filho. — a mulher acariciou os cabelos de Christopher e lhe deu um abraço. — Que saudade a mamãe estava sentindo de você.


Dulce olhou estranhamente para Dandara que riu. Em seguida insinuou que Alexandra estava louca, rodando o indicador perto do ouvido. A empregada não segurou o riso, fazendo Alexandra se virar para olhar a moça.


— Algum problema? — perguntou e a mulher ficou séria outra vez.


— Não senhora. — disse segurando o riso. — Eu, preciso cuidar do café dos gêmeos, com sua licença.


— Não precisa arrumar o café deles, vou levá-los comigo. — disse olhando o relógio.


— O que? — Dulce perguntou.


— Vou levar meus netos comigo para dar uma volta e passarem o dia em minha casa. — enfatizou. — Por quê? — ergueu a sobrancelha. — Agora também quer me separar dos meus netos? Já tomou de mim meu filho adorado, agora até meus netos você quer me tomar? — disse com falsa emoção, coisa que fez Dulce rolar os olhos.


— Mamãe, não seja dramática. — Christopher riu.


— A senhora sabe que eu não misturo as coisas. — Dulce sorriu com falsidade. — Sei que é avó deles e tem o direito de acompanhar, e a propósito, não pensei que fosse querer levá-los outra vez depois da semana retrasada quando o Gabriel fez xixi no seu lençol de seda italiana, não lembra?


— Foi por que eu me esqueci de pedir para que lhe colocassem uma fralda. Mas eu não me esquecerei dessa vez. — ela fez um bico. — Queridos? — ela se virou para os pequenos os chamando, quando eles se aproximaram ela se agachou, ficando da altura deles. — Querem ir com a vovó hoje?


— QUERO! -os dois disseram juntos, sem nem pensar.


Eles adoravam ir para a casa de Alexandra, lá ela os deixava fazer a bagunça que quisessem e ainda dava presentes. Tirando que adoravam o vovô Luiz.


— Olha Alexandra, você pode levar os gêmeos, mas depois que eles tomarem café. — Dulce cruzou os braços.


— Eu já disse que não precisa.


— E eu disse que eles vão tomar! — Dulce enfatizou. — Dandara, pode arrumar o café deles.


— Venham lindinhos. — ela os pegou pela mão e os levou até a cozinha, junto com os benditos robôs.


— Quem você pensa que é para me tratar assim na frente dos meus netos?


— Sou mãe deles. — Dulce sorriu, abertamente.


Alexandra ficou vermelha e em seguida encarou Christopher.


— Isso tudo é culpa sua! — ela disse ao filho. — Se tivesse arrumado uma mulher com mais classe não estaria passando por essa humilhação agora!


— Já chega de exagero mamãe. — ele rolou os olhos. — Será que vamos viver sempre nessa guerrinha?


— Até você está do lado dessa favelada? — Alexandra disse incrédula. Dulce ficou vermelha de irritação. — E você? Está achando que é alguém pelo fato do meu filho te dar todo esse luxo? Você sempre será uma mau educada, favelada.


— Pois eu vou demostrar a favelada que há em mim, lhe dando umas boas bolachas na cara! — indo para cima da sogra, mas Ucker a segurou de leve.


— Mamãe, já chega! — Christopher berrou. — Eu não vou mais permitir que fale mal da minha mulher!


— Está gritando comigo?


— Um pouquinho. — ele disse, passando a mão no rosto e colocando Dulce atrás de si. — Dulce é minha mulher e a senhora está na casa dela, portanto eu exijo que você tenha respeito por ela e por mim. E não vou mais permitir que fale mal dela na minha presença e nem dentro dessa casa. Tem que aceitar que eu já cresci e que não vai poder controlar minha vida sempre que quiser. Entendido?


Alexandra estava embasbacada e Dulce, mais uma vez orgulhosa.


— Como pode falar isso pra mim meu amor? — ela perguntou. — Eu sou sua mãe.


— E Dulce é minha mulher. — ele completou. — Portanto eu adoraria de verdade que você respeitasse a minha casa.


— Sua casa? — ela arregalou os olhos, ficando zonza.


— Sim, vou me mudar pra cá e... — não pode terminar de falar, pois Alexandra tinha desmaiado.


— É brincadeira... — Dulce sorriu incrédula enquanto negava com a cabeça.


Que mulher mais exagerada. Christopher pegou a mãe nos braços e a deixou no sofá.


— Mãe? — disse batendo de leve na bochecha dela. — Princesa, pega um pouco de álcool, por favor? — pediu.


Dulce rolou os olhos e foi até a cozinha atrás do bendito álcool, alguns segundos depois volta. Christopher deu o álcool para a mulher cheirar e aos poucos ela vai acordando.


— Ai... — ela pôs a mão na cabeça. — Meu filho, diga que o que você me disse foi um pesadelo. Um terrível pesadelo.


— Não mesmo. — ele deu um sorrisinho amarelo.


— Como me faz isso? — disse chorosa, ainda deitada. — Vou ter que aguentar essa mulher eternamente na sua vida?


— Por mim. — olhou Dulce e sorriu apaixonado. A ruiva também sorriu. — Vai ter que aguentar sim.


— Oh céus. — a mulher negou com a cabeça. — Tudo bem. — ela se levantou. — Vou fazer esse esforço fora do comum, por você e pelos meus netos. Não vai ser fácil, mas... — Dulce a interrompeu.


— E por acaso acha que vai ser fácil para eu ter que aguentá-la, sogrinha ? — se aproximou e sentou no colo de Christopher que sorriu. — É claro que não, mas todo mundo tem o seu calvário. E a senhora será o meu, que legal não é?


— Amor... — Christopher a repreendeu com um biquinho e ela roçou os lábios de ambos, logo os dois começaram a trocar um beijo, deixando Alexandra ali com cara de tacho.


— Ok, já chega, eu não sou obrigada a ver isso! — ela disse, com cara de poucos amigos. — Aturar você, até que eu posso aguentar, mas ficar vendo essas cenas eu dispenso!


 



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Autor(a): ardillacandy

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Dulce rolou os olhos, saindo do colo dele e arrumando sua saia. Teria que aguentar a sua amada sogrinha pelo resto da vida, mesmo sabendo que nunca conseguiria se dar bem com ela, que ótimo. Alexandra pensava o mesmo, teria que suportar a norinha favelada que Christopher tinha lhe arrumado. Ótimo. — Ainda não me contaram como Matheus se machucou. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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