Fanfics Brasil - Capítulo 68 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 68

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Dulce rolou os olhos, saindo do colo dele e arrumando sua saia. Teria que aguentar a sua amada sogrinha pelo resto da vida, mesmo sabendo que nunca conseguiria se dar bem com ela, que ótimo. Alexandra pensava o mesmo, teria que suportar a norinha favelada que Christopher tinha lhe arrumado. Ótimo.


— Ainda não me contaram como Matheus se machucou. — Alexandra perguntou.


— Foi uma loucura de Leila. — Christopher disse. — Pisou na mão dele.


— Mas quem essa mulher acha que é? — Alexandra indagou. — Por que ela fez essa atrocidade com o meu anjinho?


— O porquê eu não sei, mas a próxima vez que eu vê-la, eu vou querer saber. — ele olhou no relógio. — Amor, eu preciso ir.


— Hm, ok. — Dulce lhe deu um selinho.


— Mamãe você vai levar eles? — Alexandra assentiu. — Certo, então amor, depois você me liga e diz o que vai querer fazer ok?


— Tudo bem. — ela sorriu. — Tchau. — deu outro selinho nele.


Christopher se despediu da mãe e dos filhos e depois saiu.


— E então sogrinha? Não vai querer tomar café comigo? — disse debochada.


— Você é tão engraçada. — disse a mulher, sem achar graça alguma. — Preferia comer ao lado de duas cobras peçonhentas.


— Já eu me conformo com uma, vamos lá. — chamou rindo.


Alexandra cerrou os punhos e a seguiu, teria que suporta-la, fazer o que? Tomou café com Dulce e os gêmeos e depois por fim saiu com os netos que tanto adorava. Dulce por sua vez, também foi trabalhar.


 


¨¨¨¨


Pela parte da tarde, na empresa.


— Christopher, a sala já está pronta para a reunião com o pessoal do stand. — Cecília comunicou.


— Ok, Cecília, obrigado. — ele agradeceu e voltou a prestar atenção no notebook. — Ontem não tinha ninguém aqui quando Dulce e Leila brigaram certo? — ele perguntou, um pouco receoso.


— Não, já estava tarde. — ela sorriu. — Mas aquela mulher é completamente descontrolada. — ela negou com a cabeça. — Doeu até em mim a pisada que ela deu no seu filho.


Christopher respirou fundo. Escutou duas batidinhas na porta e suspirou ao ver que era Leila que estava parada na porta.


— Ih. — Cecília gemeu. — Com licença. — se retirou olhando Leila por cima dos ombros.


A morena a encarou e em seguida encarou Christopher.


— Olá! — ela cumprimentou.


— O que está fazendo aqui Leila? — ele disse acariciando as têmporas.


— Vim te convidar para me acompanhar ao médico. — ela sorriu abertamente. — Vou fazer o exame de sangue e adoraria que estivesse comigo.


— Eu não vou poder ir. — ele disse seco.


— E por que não? — ela fechou o sorriso.


— Por que eu não estou com vontade de ir para lugar algum com você. — ele foi direto.


— Por que está falando assim comigo? — ela perguntou perplexa.


— Acha pouco? — ele levantou. — Pode me explicar por que diabos você machucou o meu filho?


Leila rolou os olhos.


— Ah, é por isso? — ela deu um sorrisinho irônico.


— Eu não estou contando nenhuma piada para você estar rindo. — ele disse sem humor. — Fala logo por que você fez isso com ele?


— Por que ele estava me chateando. — bufou. — Estava enchendo a minha paciência. E eu estourei, pronto!


— Não acredito em uma palavra do que você fala. — ele bufou. — E mesmo que ele estivesse lhe chateando não tinha por que você machucá-lo, ele é só uma criança porra!


— Vai ficar contra mim por causa disso? É sério?


— Você está completamente pirada Leila! — ele explodiu. — Eu não quero mais que se aproxime dos meus filhos! Entendeu? E se você tocar em um deles outra vez eu não sei o que sou capaz de fazer!


— Eu estou grávida!


— FODA-SE! — ele berrou. — NÃO É PRA VOCÊ TOCAR NOS MEUS FILHOS NUNCA MAIS! — vermelho.


— VOCÊ É UM OGRO! — ela disse começando um choro.


— Olha Leila, sai da minha frente. — ele pediu respirando fundo. — Sai daqui, anda. — estava se controlando ao extremo para não agredi-la.


— Vai se arrepender por me maltratar dessa forma, assim só está se afastando do seu filho, quando ele nascer e perguntar por você, eu vou falar sobre hoje!


— Eu falei pra sair. — ele disse ignorando e a encarando, dessa vez com a voz calma. — Quando você estiver certeza que está mesmo grávida, me procure que eu cuido de tudo, por enquanto eu prefiro me privar de olhar pra você.


Leila não disse nada, apenas saiu irritada e aos prantos. Christopher rolou os olhos e atendeu o telefone que estava tocando.


— Já estou descendo. — avisou. — Poncho está por aí? — pausa. — Ótimo, depois eu quero falar com vocês dois, estou com um problemão. — ele suspirou e em seguida desligou.


Sim, Leila era um problema gigantesco, estava torcendo muito para essa mulher não estar prenha, se estivesse realmente ele estaria pagando todos os seus pecados.


¨¨¨¨


— GRÁVIDA? — Christian berrou alguns minutos depois de terem finalizado a reunião. Christopher assentiu. — Eu não acredito!


— Pois é parceiro. Segundo ela tem certeza que está grávida.


— Eu já falei que era pra você usar camisinha cara. — Poncho negou com a cabeça.


— Mas ela dizia que tomava remédio, então quando eu me esquecia de usar não me preocupava. — pôs a mão na cintura.


— A Dulce já sabe? — Poncho perguntou.


— Claro. Inclusive disse que iria me apoiar caso Leila realmente esteja grávida. — abriu um sorriso simples.


— Sério? — os amigos sorriram. Ele assentiu.


— Sério. — ele se apoiou na mesa. — Mas não estou aflito por Dulce, ela já está inteirada de tudo e por ela está tudo bem, o problema é que eu não suporto mais olhar para a cara dessa garota! Ela fez um machucado enorme na mãozinha do meu filho cara. Tem noção? Nem eu bato no meu filho, ela vai bater?


— É complicado parceiro.


— Ter um filho com a Leila é o que eu menos quero no mundo, vai ser muito chato se isso acontecer, eu vou torcer muito pra isso ser um engano.


— E os gêmeos? Já sabem que vão ter um irmão?


— Enlouqueceu? — Ucker deu um pedala. — Não diga como se fosse certo por que eu ainda tenho esperança que isso seja um engano de Leila.


— Mas eles sabem?


— Não, e quando souberem não vão gostar nada hein? — deu um sorriso de canto. — Eles são ciumentos, às vezes um tem ciúme do outro, acredita?


— Que lindinhos. — Christian fez um biquinho. — Mas fica tranquilo cara, o importante é que a Dulce vai te apoiar e vocês não vão terminar por isso.


— Pelo menos isso, até por que eu não suportaria perde-la outra vez. — coçou o pescoço. — Enfim, amanhã você vai comigo pra Niterói não é?


— Vou sim. — Poncho concordou rodando na cadeira.


— Então te vejo no heliporto amanhã cedo. — suspirou. — Eu já estou indo embora.


— Para onde vai?


— Vou buscar Dulce na casa dos pais e de lá vamos sair pra nos divertirmos um pouco.


— Huum. — os amigos se entreolharam maliciosamente. Christopher riu.


— Quem dera, ela está naqueles dias. — ele fez uma caretinha. — Só vamos nos divertir mesmo. Inocentemente. — piscou.


— E então irmãos já que está tudo bem, vocês conhecem o Mário? — Christian disse.


— Aquele que te comeu atrás do armário? — Christopher perguntou rindo.


— Pois é, mas agora ele mudou de profissão e está comendo cu de adivinhão.


— Que nada, ele virou arquiteto e está comendo o cu de quem se acha esperto. — deu um risinho.


— Espera aí, vocês são arquitetos. — Christian disse pensativo.


— Se afasta, por que tem exatamente dois dias que eu não transo. — Christopher deu um sorrisinho.


— Sai fora cara.


Christopher e Poncho caíram na risada e saíram da sala de reunião falando bobagens.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, em Piedade.


— Quer dizer que agora a piranha da Leila também inventou uma gravidez? — Anahí perguntou.


— Pois é. — Dulce rolou os olhos estourando uma bola de chiclete que fazia. — Mas ela tomou no cu. — piscou.


— Sem comentários para essa mulherzinha. — Anahí rolou os olhos. — Mas pelo menos agora o Christopher está esperto e não fez nenhuma bobagem, como naquele tempo, com a coelha.


— Pois é, mas o bom é que eu tive a oportunidade de dar um soco bem dado na cara dessa puta. Pra ela aprender a nunca mais tocar na minha criança.


— Se eu tivesse lá eu te ajudava cachorra. — Anahí enfatizou. — Ninguém espanca meus afilhados.


Dulce riu.


— Ah nem sabe. — Dulce sorriu. — Christopher e eu vamos morar juntos. — disse toda alegre.


— Sério? — a loira riu. — Que coisa boa! Espero que dê tudo certo peito de vaca.


Dulce lhe deu um pedala.


— Engraçado. — ela riu. — Você e o Ucker são namorados e moram juntos, e Poncho e eu somos casados e moramos em casas separadas, irônico não?


— E como. — Dulce disse, sentando ao lado dela. — Mas você não tem vontade de juntar as trouxas com ele?


— Ter eu tenho, ele sempre me pergunta se eu não quero e tal, mas não sei se daria certo. Tenho medo de estragar tudo. Medo de ele descobrir que eu tenho muito mais defeitos do que eu aparento ter.


— Ain magrelinha. — Dulce sorriu a abraçando. — Eu sei que é um pouco estranho, mas você nunca vai saber se não tentar. Eu sempre penso, é bom nos arrependermos por algo que fizemos, do que nos arrependermos por algo que nunca fizemos. — Dulce olhou para um pôster do John Lennon que estava ali. — Eu já perdi muito tempo longe do Ucker, e não quero perder mais um minuto que seja longe dele, mesmo que um dia a gente venha quebrar a cara por isso, eu não vou me arrepender de ter tentado.


Anahí sorriu e apoiou a cabeça no ombro de Dulce.


— É... — ela suspirou. — Eu acho que você tem razão. — ela sorriu. — A próxima vez que a gente falar sobre isso eu vou conversar com ele e vamos ver no que dá.


Dulce assentiu, fazendo outra bola com o chiclete, as duas se entreolharam pensativas.


— Eu amo o Poncho porra ruiva. — Anahí disse suspirando.


— Eu amo o Christopher porra loira. — também suspirando.


As duas sorriram e ficaram conversando bobagens até ouvirem uma buzina do lado de fora.


— É meu gato. — Dulce disse olhando a janela. Sorriu ao ver o carro de Christopher estacionado e Poncho saltar de dentro do veículo. — E ainda te trouxe um brinde. — disse assoviando e fazendo um sinal da janela, anunciando que já ia descer.


— Por que você pediu pra ele vir agora? Ainda são quatro da tarde. — Anahí estranhou olhando no relógio.


— Por que vou levar o Ucker à um lugar? — disse calçando os sapatos. 


Anahí deu um sorrisinho safado.


— Hum, vão para o motel é? — espocou em uma gargalhada.


— Dá pra parar de falar sobre tudo o que envolva sexo? — mordeu o lábio. — Eu estou menstruada, droga.


— Vixe, e o que tem demais? — deu de ombros.


— Como assim? Eu não posso transar. — obvia. — E isso é tão injusto. — se levantou.


— Nada a ver Dulce. — ela fez uma carinha e Dulce arregalou os olhos. — É legal ver o sangue escorrendo.


— Que horror sua ninfomaníaca! — fez uma careta de nojo e jogou uma almofada em Anahí. — Nojenta.


— É brincadeira. — Anahí suspirou. — Mas bem que eu queria experimentar.


— Vai trabalhar Anahí. — Dulce riu, rolando os olhos. Poncho entrou no quarto.


— Oi loirinha. — disse todo alegre.


— Oi amor! — ela sorriu. — Como me descobriu aqui? — Anahí se sentou.


— Dulce ligou para o Ucker e falou que você estava aqui, e como meu carro está na revisão ele me deu uma carona. — sentou ao lado dela. — Vim te buscar para irmos a casa da minha mãe.


— Ah que ótimo. — a loira deu um sorrisinho falso.


— Bem casal, eu estou descendo. — Dulce anunciou. — Nada de sexo no meu ex—quarto viu? — os dois riram. — Tarados!


Saiu rindo da cara de Anahí, afinal a loira não gostava muito de visitar a sogra. Despediu-se dos pais e da irmã e entrou no carro dele, Christopher sorriu e lhe deu um beijinho demorado.


— E então moça? — ele perguntou assim que partiram o beijo. — Para onde você quer ir tão cedo?


— Bem. — ela suspirou. — Amanhã eu vou buscar suas roupas e automaticamente você vai se mudar para minha casa e vamos iniciar uma nova vida juntos.


— E o que isso tem haver? — ele perguntou não entendendo.


— Agora que nós vamos começar eu quero muito que comece bem e nós devemos desculpas a uma pessoa. Concorda?


— Plenamente. — assentiu. — Quer mesmo fazer isso?


— É o correto. — assentiu botando o cinto. — Vamos ver a coelha doidona, você sabe onde ela está?


— Sei sim, eu fui visitá-la algumas poucas vezes. — ele sorriu e ligou o carro.


 


Dirigiu até a clínica onde Lorena estava internada, era um pouco longe e quase não conseguem entrar para a visita, depois de muito custo conseguiram a permissão. Iam seguindo a enfermeira até onde Lorena deveria estar e Dulce olhava tudo com curiosidade, nunca tinha entrado em um lugar daqueles antes e era tudo bem diferente do que ela imaginava.


Tinham brinquedos, muitos brinquedos espalhados, pessoas brincando como se fossem criança, alguns choravam, outros riam sem motivo algum, outras a olhavam estranhamente.


— Não se preocupem, esses são inofensivos. — a enfermeira avisou, com um sorriso. — Ali está a Lorena. — ela apontou e viram o rabo de cavalo loiro. — Podem ir, se quiser eu chamo o Adamastor, para terem mais privacidade.


— Não precisa. — Christopher sorriu. — Obrigado mesmo.


A enfermeira sorriu e se afastou um pouco, mas da mesma forma ficando próximo caso acontecesse algum imprevisto. Os dois se aproximaram de Lorena e Dulce arregalou os olhos ao ver que ela e o outro maluco usavam orelhas de coelho e davam um beijinho de esquimó. Dulce segurou o riso.


— Lorena? — Christopher disse. Ela se virou e sorriu.


— Coelhinho! — disse dando pinotes até ele. O outro fez careta. — Desculpa bebê, ele foi meu coelhinho primeiro, mas eu te amo muito! — mandou um beijinho e voltou a olhar Christopher. — Ahh, que lindo que você está coelhinho! — disse pulando em cima dele.


— Obrigado Lorena. — disse a colocando outra vez no chão. — Como está?


— Adamastor e eu estamos completando hoje, noventa anos de casados. — sorriu apaixonada ao tal homem que também sorria abertamente.


— Noventa anos é um bom tempo, não é? — ela assentiu. — Trouxe alguém que quer te ver. — ele apontou Dulce, Lorena a encarou e fechou a cara.


— Dulce Maria? — ela fez careta. — Eu não gosto dela. — disse mexendo no paletó de Christopher. — Mas eu gosto de você. — sorriu outra vez.


— Dulce e eu queremos muito conversar com você. — ele explicou. — Será que você, aceitaria nos ouvir? Os dois.


— Bom. — ela encarou Dulce. — Está bem. — rolou os olhos. — Dan? — chamou e o outro veio pulando até ela.


Dulce quase ri, mas se conteve.


— Eu vou ter que conversar com esses dois. — ela apontou. — Me espera ali que eu já vou tá? — deu um beijinho nele e ele se afastou, pulando. — E então? — ela pôs a mão na boca. — Não demorem muito por que eu tenho que ver meu filho que está dormindo. — ela viu que a enfermeira estava ali perto e acenou.


— Não vamos demorar. — sentou e Dulce sentou ao seu lado. — Lorena, eu sei que tudo o que aconteceu há um tempo atrás não foi nada bom para você. Eu agi mal e sabemos que foi errado o que fizemos com você. Apesar de tudo você não merecia.


Ela assentiu, olhando as unhas.


— Bom, eu acho que isso não importa mais. — ela deu de ombros. — Você disse que não me amava. Ou você voltou a me amar e quer acasalar comigo outra vez? — ela arregalou os olhos e Christopher quase ri.


— Não, não é isso. — explicou prontamente. — Agora você tem o seu coelho. — insinuou o outro e Lorena sorriu assentindo e olhando pra uma árvore.


— Então o que vocês querem aqui? — ergueu a sobrancelha.


— Dulce e eu vamos começar uma nova vida e queremos pedir perdão a você. — ele apertou a mão da ruiva. — Queremos que você nos perdoe por tudo o que aconteceu.


— Não foi exatamente a nossa intenção fazê-la mal. — Dulce disse, pela primeira vez ali. — Eu era uma menina imatura e não fazia as coisas direito.


Lorena cruzou os braços, encarando os dois na sua frente. Está certo que aquela relação deles tinha lhe deixado muito mal, mal mesmo. Mas eles pareciam arrependidos e ela não gostava mais de Christopher como coelho, queria que ele fosse feliz.


— Bom, eu acho que você não tem mais cara de coelhinho da mamãe. — disse pensativa. Ele sorriu de leve. — O que vai acontecer se eu perdoa-los?


— Vai tirar um peso enorme das nossas costas. — ele sorriu.


— Quanto mais ou menos?


— Muitos quilos de culpa e algumas toneladas de remorso. — ele enfatizou. Ela sorriu e os encarou.


— Eu te odiava demais Dulce Maria. — ela olhou Dulce com um bico. A ruiva encarou Christopher. — Você tomou meu primeiro coelho e isso foi muito feio. — negando com a cabeça. — Mas no fundo, ele e eu, eu e ele, sabe, nós dois? — apontou para si própria e em seguida Christopher, Dulce assentiu. — Acho que não era pra ser. — Dulce e Christopher sorriram. — Eu os perdoo com uma condição.


— Qual? — os dois perguntaram juntos.


— Nada de relações extraconjugais. — ela pôs o dedo na boca, olhando pra eles com os olhos arregalados. — Antes que um dos dois traia o outro, sentem e resolvam sua situação. Entrem em um consenso e haja com maturidade. Se me prometerem isso, estão perdoados.


Christopher e Dulce se olharam impressionados, ela já não falava como louca.


— Lorena? — ele arregalou os olhos. Ela sorriu e pediu silêncio vendo se a enfermeira ainda estava perto.


— Não contem pra ninguém, por favor. — ela pediu, vendo que a enfermeira estava razoavelmente distante.


— Por que está se fazendo de louca? — Dulce perguntou, perplexa.


— Se descobrirem eles me mandam pra casa, e eu não quero me separar do meu coelhinho. — disse encarando Adamastor de longe. — Eu gosto muito dele e sou feliz nesse lugar, aqui eu posso ser eu mesma.


Os dois se entreolharam.


— Estava se fazendo de louca esse tempo todo? — Christopher perguntou.


— Não exatamente. Eu realmente não estava muito bem da cuca um tempo desses, quando eu te tirei os filhos. — apontou Dulce. — Mas de um tempo pra cá estou melhorando gradativamente, mas ninguém sabe disso viu? — ela sorriu abertamente. — Por isso, por favor... Oh não, aí vem a enfermeira.


A enfermeira se aproximou de novo, ficando por ali.


— Está tudo bem aqui? — ela perguntou e todos assentiram. — Daqui a pouco é hora do lanche, vocês precisam ir. — ela explicou.


— Claro, nós já vamos nos despedir dela. — ele afirmou e a enfermeira se afastou outra vez. — Eles não sabem? — Lorena negou com a cabeça.


— E nem podem saber. — ela se levantou. — Não enquanto Adamastor não ficar bem. Já estou ajudando ele e tenho certeza que dentro de pouco tempo estaremos fora daqui e vamos pra bem longe.


— Espero que sejam muito felizes. — Dulce disse, de certa forma feliz pela loira.


— Desejo o mesmo pra vocês. — ela sorriu à Dulce, talvez Christopher nunca se esqueceria daquela cena, Lorena e Dulce sorrindo sinceramente uma para outra. — E então, vão me prometer que não terão mais relações extraconjugais?


Os dois se entreolharam.


— Nós prometemos. — disseram juntos, com um sorrisinho de lado.


— Então por mim está tudo esquecido. Eu espero que vocês também me perdoem por tudo o que eu fiz de mal, eu sei que eu também não fui santa e estava um pouco louca.


— Por mim está perdoada. — Christopher sorriu.


— Por mim também coelha... — Dulce fechou os olhos. — Foi mal, Lorena. — deu um sorrisinho amarelo. — Força do hábito. 


 



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Autor(a): ardillacandy

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— Sem problema, eu gosto que me chamem de coelha. — piscou e Adamastor se aproximou. — Vamos baby rabbit ? — disse a abraçando por trás e Lorena assentiu. — Bem, eu estou indo agora. — apontou. — Tudo de bom pra você, viu? — Christopher apertou a mão dela. — Foi uma boa esposa Bab ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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