Fanfics Brasil - Capítulo 70 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 70

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— Enfim você apareceu. — ela sentou ao lado dele e lhe deu um selinho demorado. — Ainda não tivemos nenhuma notícia.


— Eu vou ao banheiro. — Michelle se levantou e saiu. Não gostava nada de ver aquela ruiva ali, pendurada em seu genro como um macaco.


— Essa mulher é tão chata. — Dulce fez careta. Christopher riu de leve. — Acredita que ela me acusou de ter empurrado a Leila?


Christopher gargalhou negando com a cabeça.


— Michelle é uma boa mulher, só quer que a filha seja feliz como toda mãe deseja pro seu filho, e ela acha que essa felicidade Leila só vai conseguir comigo. — deu de ombros. — Não liga para ela amor.


— Pois é. — suspirou. — Eu sinto muito.


— Eu estou me sentindo um pouco culpado. — ele confessou. — Não queria essa criança e agora acontece isso. Imagina só?


— Não é sua culpa. — ela disse e ele apoiou a cabeça nos seios dela. — E ela não vai perder, foi só uma hemorragiazinha. — disse olhando de rabo de olho para o outro lado.


— Está mentindo e eu nem preciso olhar pra sua cara pra saber. — ele sorriu.


— Ok, ela estava sangrando muito, mas isso não significa nada. — garantiu.


— Onde estão os gêmeos?


— Anahí os levou para a casa da minha mãe. — ela olhou as unhas.


Christopher fechou os olhos e suspirou. Estava muito nervoso, não queria que acontecesse nada de mal com o bebê, não que ele quisesse que acontecesse algo a Leila, mas o bebê estava lhe preocupando muito mais do que ela.


O doutor se aproximou e Michelle vinha logo atrás.


— O senhor é o médico que atendeu minha filha Leila? — Michelle perguntou, o doutor assentiu olhando a prancheta. — Eu sou Michelle, mãe dela. Como ela está?


Christopher e Dulce também se levantaram.


— Sua filha teve uma hemorragia e um aborto espontâneo. — disse direto.


— Ela... — a mulher engoliu o seco. — Perdeu o bebê? — disse amarela.


— Infelizmente sim. — ele lamentou. — Nós tentamos, mas o embrião já chegou aqui sem sinais vitais.


Christopher sentou-se outra vez, estava se sentindo tão culpado. Afogou a mão nos cabelos, completamente desorientado.


— Você era o pai? — o doutor perguntou, ele assentiu tristemente. — Eu sinto muito e se serve de consolo, sua esposa está bem e vocês podem tentar mais vezes.


— Ela não era minha esposa. — ele disse. — Mas obrigado por tudo doutor. — suspirou.


— Eu posso ver minha filha? — Michelle perguntou aos prantos.


— Ela está sedada, mas se a senhora quiser vê-la pode me acompanhar. — apontou para que ela o acompanhasse. — Com licença.


— Oh, que desgraça. Minha filha queria tanto esse bebê... — Michele ia se lamentando com o doutor.


Dulce sentou ao lado dele, que parecia chateado.


— Eu sinto muito bebê. — disse com sinceridade, apoiando o queixo no ombro dele.


— Eu também. — ele tentou sorrir. — Está certo que eu não estava feliz com essa suposta gravidez, mas eu não queria que o meu filho morresse. Era só um bebê.


— Eu sei. — ela sorriu de leve entrelaçando sua mão na dele. — Mas vai ficar tudo bem, esse anjinho está no céu agora.


Ele beijou a mão dela e assentiu.


— Amor eu vou te deixar em casa, eu preciso de um tempo sozinho.


— Claro. — ela assentiu. — Não precisa me deixar em casa, eu pego um táxi. Consegue dirigir?


— Consigo sim. — ele riu de leve. — Levou minhas roupas para a sua casa?


— Acabou que nem deu de eu levar, mas arrumei suas malas.


— Amanhã eu vou e levo minhas coisas. — ele disse a observando levantar.


— Como quiser. — deu um beijinho nele. — Juízo hein? Te amo.


— Eu também te amo. — ele respondeu e ela saiu.


Ele esperou Michelle voltar para avisar a mulher que já ia embora e voltaria no dia seguinte para ver Leila. Em seguida foi embora. Precisava beber.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte acordou com um pouco de dor de cabeça, suspirou e viu suas malas feitas. Deu um sorriso e entrou no banheiro. Tomou uma ducha gelada e em seguida se vestiu. Botou o resto das roupas em uma das malas e saiu com elas.


Quando chegou à casa de Dulce ela explicava algo a um dos gêmeos, que fazia pirraça.


— Eu quero mamãe! — ele dizia dando pinotes.


— Gabriel, eu já disse que não vamos mais viajar! — a ruiva repetiu já sem paciência.


— Mas por quê? — aos prantos.


— Por que o papai não está bem. — ela disse. — Mas outro dia a gente vai tá?


— Mas por que ele não tá bem? — coçando o olhinho.


— Por que ele não está. — rolou os olhos e viu Christopher parado com um sorriso de canto. — Amor! — levantou e foi até ele lhe dando um beijo. — Como acordou?


— Bem melhor. — sorriu. — E o que está acontecendo aqui?


— Nada demais. — ela deu de ombros e Gabriel continuava com careta.


— O que foi filho? — ele se abaixou ficando da altura do pequeno.


— Você falou que a gente ia pra fazenda do seu amigo e não é verdade! — resmungou.


— Filho, aconteceu uma coisinha. — ele fez uma caretinha. — Não deu certo agora, mas podemos passear. Você quer passear?


— Pra onde? — ele perguntou, já mais alegre.


— O que acha do zoológico? — perguntou erguendo a sobrancelha.


— Ver o leão? — Matheus apareceu com um copo com bico, cheio de achocolatado.


— Ei filho. — ele chamou o pequeno e lhe deu um abraço. — É isso mesmo, ver o leão. — piscou.


— E ver o irmão da Bruna.


— Quem é o irmão da Bruna? — Christopher perguntou.


— O elefante. — os dois pequenos riram. — Ela é bem gordona. — abriu os bracinhos.


— O papai ama vocês. — ele disse sorrindo e dando um beijo em cada um. — Muito viu?


— Também. — os dois disseram juntos.


— Papai, você vai viajar? — Gabriel perguntou curioso ao ver as malas.


— Não, o papai veio morar aqui. — Dulce disse sorrindo toda alegre. — Não é meu amor? — Christopher assentiu.


— Vocês deixam o papai morar aqui com vocês? — ele perguntou achando graça.


— Mas é de verdade?


— É claro que é. — ele riu. — E então?


— Oba! — os dois comemoraram e Christopher levantou dando um beijinho na ruiva.


— Isso está com cara de sim. — ele sorriu.


— Eu nem acredito que você está aqui comigo amor. — disse dando um beijinho de esquimó. — Parece um sonho sabe?


— Pois não é um sonho. — ele disse cheirando o pescoço dela. — É muito real. — a encarou outra vez. — E eu não vou sair do seu lado nunca mais. — enfatizou e ela o encarou profundamente. Depois se beijaram outra vez.


— Papai? — ouviram a vozinha de Gabriel e pararam o beijo. — Você não vai trazer o bebê pra morar aqui não né? — disse com um biquinho.


Christopher e Dulce se entreolharam.


— Quem falou sobre o bebê? — ele perguntou confuso, se abaixando outra vez e ficando na altura do pequeno.


— A tia Leila contou pra mim. — ele disse brincando um bloquinho. — Ela contou que você não vai mais gostar de mim e nem do meu irmão e só vai gostar do bebê dela. Você e a vovó.


Christopher encarou Dulce e ela negou com a cabeça, insinuando que estava totalmente por fora daquele assunto.


— É mentira dela não é papai? — ele olhou para o pai.


— É claro que é mentira meu filho. — ele disse e o pequeno sorriu. — O papai sempre vai amar você e o maninho, independente de qualquer coisa tá?


— Tá bom! — disse mais aliviado e saindo aos pinotes em direção ao irmão.


— Ele não tinha falado sobre isso antes? — ele perguntou à ruiva.


— Não. — ela respondeu olhando os filhos. — Eu acho que ele não se abalou muito com isso. — mordeu o lábio. — Ele deve confiar muito no seu amor. — mordeu o lábio e Christopher sorriu.


— Eu espero mesmo, não quero que meus filhos pensem que eu não os amo, isso é tão ridículo! — vociferou. — Eu preciso ir ao hospital falar com Leila.


— Hm, tá bem. — ela disse.


— Não quer ir comigo? — ele perguntou. — De lá podemos ir ao zoológico.


— Ok, eu vou arrumar os gêmeos. — ela sorriu. — Vamos almoçar em casa?


— Não, vamos almoçar fora. — ele disse pegando suas malas e subindo com elas.


Dulce arrumou os filhos e logo saíram de casa.


 


Christopher dirigiu até o hospital em que Leila estava internada, afinal ao menos uma visita ele tinha que fazer, apesar de estar aborrecido com a mesma.


— Papai eu não quero ir. — Matheus disse choroso. — Eu não quero tomar injeção.


— Meu filho não viemos aqui para você tomar injeção. — ele sorriu negando com a cabeça. — O papai só veio fazer uma visita.


— Fica perto da mamãe, senão um médico pode pegar você e te dá uma injeção na testa. — Dulce disse e o pequeno arregalou os olhos, assustado.


— Dulce, não faz medo a ele! — Christopher repreendeu e a ruiva deu de ombros. — Amor, eu vou lá, me espera aqui tá. — deu um selinho nela e saiu.


— Tudo bem. — ela assentiu pegando os dois pestinhas pela mão, já que os dois eram curiosos ao extremo e queriam mexer em tudo. — Vem meu filho. — sentou em uma cadeira e pôs os dois ao seu lado.


— Eu quero ir para o zoológico, mamãe! — Gabriel disse, balançando os pezinhos.


— Espera aí que o seu pai já vem. — ela disse mexendo no celular. Os dois rolaram os olhos.


 


Christopher bateu na porta do quarto de Leila e ouviu a voz dela dizendo que podia entrar. Ele entrou e a viu deitada na cama, um pouco pálida. Estava sozinha, Michelle não estava por ali, apenas uma enfermeira arrumando alguns medicamentos.


— Enfim deu as caras. — ela disse seca.


— Eu vim ontem, mas como estava sedada eu não pude falar com você. — ele puxou uma cadeira e sentou-se. — Como se sente?


— Como você acha que eu me sinto? — ela disse sem nenhum humor. — É claro que eu estou mal.


— Eu não tenho culpa de você ter caído da escada, pega leve aí. — ele enfatizou, levantando as mãos em sinal de rendição. — Se tem um culpado nessa história pode ter certeza que não sou eu. — disse no mesmo tom.


— O que veio fazer aqui? — ela cruzou os braços.


— Vim saber como você está.


— Estou bem fisicamente, emocionalmente eu não vou ficar bem tão cedo. — ela sorriu seca. — Já você deve estar ótimo. Fiquei sabendo que iria morar junto daquela ordinária... — ele a interrompeu.


— Pode calar a boca agora! — ele pôs o indicador nos lábios. Leila se calou. — Você não vai mais falar mal da minha mulher, quantos anos tem?


— Está me chamando de criança? — ela disse perplexa. — Acha mesmo que eu sou criança?


— É o que você é. Uma criança. — ele disse. — Por que diabos você foi dizer ao meu filho que eu não iria mais gostar dele? Eu falei que não queria mais você perto dos gêmeos! Que coisa ridícula, sabe o que pode causar em uma criança falando essas coisas? Sua sorte é que o Gabriel é bem desencanado, se fosse o Matt eu estaria muito ferrado. Você iria provocar um tumulto psicológico na cabecinha dele. Acha que uma pessoa madura faz algo assim. O que você tem contra os meus filhos, porra?!


— Você só se importa com esses dois! — ela acusou. — E o meu filho?


— SEU FILHO ESTÁ MORTO! — ele berrou e ela danou-se a chorar. Ele respirou fundo e fechou os olhos.


— Me desculpe. Eu não queria tocar nesse assunto. — ele disse verdadeiramente arrependido.


— Você só se importa com os gêmeos. Eu só disse aquilo pra convencer a mim mesma que teria um pouco da sua atenção.


— Não precisava falar merda para o meu filho, eu iria dar atenção igual aos três. — ele disse negando com a cabeça. — Mas já passou, ele não se importou e está tudo bem. — ele passou a mão no rosto, se levantando.


— Ele me empurrou da escada. — Leila disse secando as lagrimas.


— Como é que é? — Christopher disse sorrindo confuso.


— Seu amado filhinho me derrubou da escada. — ela disse com um sorriso nervoso.


Que ótima ideia que ela teve! Dulce não tinha visto quando ela caiu e quem acreditaria em um pirralhinho de três aninhos?


— E sabe por que ele me derrubou? Por ciúmes do irmãozinho que eu disse que ia nascer.


— Você está completamente louca! — ele berrou negando com a cabeça. — Meu filho jamais faria isso.


— Você acha que ele não seria capaz? — ergueu a sobrancelha.


— Eu tenho certeza absoluta que ele jamais faria isso! — ele enfatizou.


— Vou prestar uma queixa na delegacia quando sair daqui. — ela cruzou os braços. — E sabe quem vai pagar por isso? Você e a Dulce.


— Não vai fazer nada! — ele disse, aquela mulher estava cada dia mais maluca. — Tem noção do que está fazendo? Meu Deus está inventando uma barbaridade dessas sobre uma criança de três anos!


— Não estou inventando! — ela berrou voltando a chorar. — É verdade!


— Certo, faça o que quiser. Mas você se esqueceu de um pequeno detalhe. — ele enfatizou.


— Do que está falando?


— O prédio inteiro tem câmeras de circuito interno. — ele disse pensativo. — E com certeza ficou gravado a hora que você caiu. — Leila engoliu o seco. — Se meu filho te empurrou, ok, Dulce e eu vamos responder por tudo, como deve ser. Mas se ele não te empurrou, eu mesmo vou abrir um processo contra você, por calúnia e difamação. — ele pôs a mão no bolso, Leila olhou para os lados, um tanto desorientada. — Aqui, a enfermeira está de prova que você acusou meu filho injustamente. — apontou a mulher que estava parada perto da porta arrumando os remédios em uma prateleira. — Você ouviu não é? — a mulher loira assentiu os olhando, enquanto guardava os remédios.


Leila o encarou nervosa. Merda!


— Por essa você não esperava não é? — ele sorriu abertamente.


Ela o encarou com superioridade e sorriu debochada. Não iria cair naquele blefe, Christopher seria incapaz de processá-la, principalmente devido aos últimos acontecimentos.


— Não seria capaz de me processar. — ela disse.


— Paga pra ver. — ele rebateu, dessa vez com seriedade. — Se você está falando a verdade por que a preocupação? Eu só vou processá-la caso estiver inventando isso para prejudicar meu filho.


— Eu acabei de perder um filho seu. — ela disse cruzando os braços. — Mereço ao menos um pouquinho de respeito. Por que não acredita em mim de uma vez? Para que eu mentiria?


— Pra fazer da minha vida um inferno, que é o que você está querendo desde que começou a procurar confusão com a minha mulher, bater e falar asneiras para os meus filhos. Você é uma louca!


— Você é um imbecil! — ela gemeu, chorosa. — Eu não tenho culpa dos seus filhos serem encapetados! Eu perdi meu filho, droga! Mereço consolo.


— Pois é, no final das contas eu acho que foi até melhor assim, meu filho não merecia uma mãe como você. — ele disse a olhando. — Não dá para acreditar que tenha se tornado uma pessoa tão calculista, eu gostava de você sabia? Eu te achava uma pessoa linda, não só por fora, como por dentro também, mas com o tempo você só me provou que aquilo era uma máscara, uma perfeita faceta que você criou pra me enganar. Ainda bem que não conseguiu. — ele enfatizou. — Eu já conheço cheiro de mentira de longe, olha o tanto de experiências ruins que eu já tive que só conseguiram foder minha vida. Eu já acordei Leila, hoje em dia não pense que é fácil me enganar, eu não sou mais o mesmo otário de antes.


Ela rolou os olhos.


— Eu não estou mentindo. — gemeu, na tentativa de deixa-lo com pena de si. — Eu fui vitima em tudo isso! Talvez na fita não apareça por causa da porta, mas ele me empurrou e eu me desequilibrei. — aos prantos.


— Chega! — ele fechou os olhos. — Você pode fazer a merda que você quiser, dane-se! — apontou. — Mas eu não te quero mais perto de mim e nem da minha família. — ele disse duramente. — Vou analisar as fitas do prédio e se estiver mentindo você vai se dar muito mal. — foi em direção a porta. — Suas despesas aqui já estão pagas, até breve! — saiu e a mulher começou a se debater na cama, com irritação.


— AH MALDITO! — gritou secando as lagrimas. — O QUE FOI? — berrou para a enfermeira que ainda estava por ali. — NÃO TEM MAIS NADA PRA FAZER NÃO? SUA PALHAÇA!


A mulher apenas negou com a cabeça e voltou a fazer seu trabalho, sem ligar para os chiliques daquela louca.


¨¨¨¨


Christopher chegou ao corredor e viu Dulce com os gêmeos sentadinhos ao seu lado.


— Ah enfim. — ela disse rolando os olhos. — Pensei que não sairia lá de dentro nunca, já ia lá te buscar.


— Leila estava um pouco nervosa. — ele suspirou e ela estranhou um pouco a expressão dele.


— Novidade. Ela sempre foi estranha das ideias. — o analisando. — Está tudo bem?


— Sim, claro que sim amor. — ele sorriu um pouco forçado.


— Tem certeza? — erguendo a sobrancelha.


— Claro. — ele assentiu.


— Papai, eu quero ir embora daqui! — ouviu o filho berrar, estava em pé em cima da cadeira.


— Nós já vamos. — ele sorriu e o pegou no colo.


— Eu também quero! — o outro fez um biquinho. — Me leva no colo também papai? — pediu.


— Claro, por que o papai tem uma super força! — pegando o outro. — Vamos para a nossa nave espacial.


— EBA! — os dois comemoraram, Dulce apenas sorria os seguindo.


 


¨¨¨¨


Não demorou e eles chegaram ao zoológico. Os gêmeos estavam muito eufóricos, os dois adoravam ver os bichos. Corriam de um lado para outro no zoológico, deixando os pais a ponto de enlouquecerem.


— Matheus! — Dulce disse, ao ver ele se pendurando na jaula do tucano. — Vem pra cá moleque! — o tirou de lá, e ele começou a choramingar.


— Mas por quê? — com bico. — Eu ia tocar no "tutano"!


— Não se diz tutano, e sim tucano! — corrigiu. — E sabia que esse bicho poderia morder você e arrancar um pedaço?


— Arrancar um pedaço? — ele arregalou os olhinhos, botando a dobra do dedo na boca.


— É... — ela arregalou os olhos enquanto ia em direção de Christopher com o pequeno no colo. — E voaria sangue pra todo o lado, suas tripas sairiam pra fora e tudo mais.


Ele começou a rir.


— Não, não. — negou com a cabeça.


— É claro que é... — eles se aproximaram de Ucker que estava olhando Gabriel.


— Papai! — a mãe o colocou no chão. — A mamãe falou que o "tutano" comeria minhas tripas. — ele levantou a cabecinha, olhando para o pai, que sorria.


— Eu pensei que os tucanos comiam frutas. — ele encarou a namorada, que pôs o indicador nos lábios, pedindo que ele não falasse nada a respeito do cardápio do tucano.


— Onde está o Biel? — ela perguntou.


— Está ali com aquelas crianças. — apontou um grupinho de crianças que observavam os macacos. — Vai lá com o seu irmão filho. — incentivou, e o pequeno Matheus foi até lá com rapidez.


— Onw mamãe, é tão pequenininho. — Dulce sorriu o observando correr até o irmão. Sentou ao lado de Ucker e apoiou a cabeça no ombro dele, aspirando o cheiro masculino. — Amor, você está tão estranho. — ela reclamou. — O que foi?


— Estranho? — ele perguntou, com uma caretinha, ela assentiu. — Não meu bem, é impressão sua. — deu um beijinho nos lábios dela.


— Eu não sou idiota Ucker. — ela disse se afastando. — Aquela mulher te disse alguma coisa e você está me escondendo! — cruzou os braços.


— Não é nada benzinho. — ele insistia. Ela fez uma cara insatisfeita e se virou. — Ok, eu conto. — ele disse vencido. Dulce se virou pra ele, curiosa. — Leila disse uma tremenda baboseira!


— O que essa otária falou? — ela perguntou.


— Ela disse que o Gabriel a tinha empurrado da escada. — ele olhou o pequeno de longe. — Acredita?


 





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Autor(a): ardillacandy

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— Como assim ela disse que o meu filho jogou ela escada abaixo? — ela se levantou. Christopher a fez sentar de novo. A ruiva estava chocada, está certo que seus pirralhinhos eram um tanto encapetados e bagunceiros, mas ela sabia que eles jamais seriam capazes de machucar ninguém. — Foi isso mesmo. — ele coçou a nuca. — D ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!




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