Fanfics Brasil - Capítulo 07 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 07

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Ela sentiu seu coração batendo com tanta força, que achou que fosse ter um infarto, como assim? Ele gostava mesmo dela? Não a queria apenas pra transar? Não podia acreditar. Abriu um sorriso de pura felicidade e sentiu o beijo que ele lhe dava, estava tão feliz.


— Eu também gosto de você. Muito. — pôs o cabelo atrás da orelha. — Mas eu não tenho certeza do que eu sinto, tenho medo de amar e sofrer, eu não quero isso pra mim.


— Eu sei que pra você não é nada fácil tudo isso, mas se der tudo certo entre a gente eu vou fazer de tudo pra me separar o mais rápido possível. Eu não esperava sentir isso por uma garota de vinte anos, mas eu sinto, com você me sinto feliz, me sinto uma pessoa importante. Você me faz sorrir a todo o momento, mesmo não estando ao meu lado, é você Dulce!


Ela sorriu sentindo sua vista embargar, o puxou para um beijo demorado, sabia que gostava dele, mas não entendia ainda seus sentimentos, não podia dizer que o amava sem ter certeza, apesar de seu coração dizer que sim, sua razão dizia que não e ela teria que esperar um pouco.


— Te amo. — ele sussurrou beijando o pescoço da ruiva.


— Hm... — a ruiva sussurrou. — Aqui não Ucker. — sentindo ele lhe acariciar por cima da roupa.


— Eu conheço um motel aqui perto. — ele sussurrou. — Vamos, lá é super discreto.


Ela apenas assentiu enquanto levantava, estava louca para fazer amor com ele outra vez. Os dois foram se amassando até o carro.


— Droga, onde eu vou deixar meu carro? — ela sussurrou enquanto ele beijava sua orelha.


— Deixa aí amor! Ninguém vai roubar mesmo. — ele deu de ombros, a virando pra ele e tentando beija-la. Mas ela virou o rosto.


— Está dizendo que ninguém roubaria meu carro? — o encarou perplexa. — Por que não roubariam?


— Não é isso, imagina. É claro que roubariam. — lembrou-se do que ela disse antes no estacionamento. — É um carro belíssimo! — sorriu acariciando a cintura dela. — Vamos logo sim? — a beijou enquanto a encostava em seu carro. Ela sorriu suspirando enquanto assentia.


— Mas eu preciso ligar para a minha mãe, avisando que eu vou chegar tarde em casa. — ele a beijou, sugando-lhe o lábio inferior. — Ucker, eu estou falando sério. — manhosa.


— Ok, meu amor, liga para a mamãe. — zombou a abraçando pela cintura.


Ela fez um bico, não queria que ele pensasse que ela era uma criancinha, ela não era mesmo!


— Eu só estou avisando para não deixa-la preocupada. — disse ela enquanto pegava o celular e discava os números de sua casa. Ele sorriu e continuou abraçando-a. — Alô, Maite?!


— Puta merda Dulce, o que você quer hein? — ela coçou o olho. — Sabia que eu já estava quase dormindo?


— Azar o seu! — rolou os olhos. — Onde está a mamãe? — deu um tapinha de leve no braço de Christopher que beijava seu pescoço, bastante animadinho.


— Está lá em cima, oh, aí vem ela. — disse a morena, observando a mãe descer as escadas e pedir o telefone. — É a Dulce. — passou para a mãe e saiu.


— Dulce Maria, onde você está minha filha? — a mulher disse parecendo aflita. — Estou morrendo de preocupação.


— Mamãe, eu só liguei pra avisar que vou chegar tarde em casa. — sorriu ao sentir ele mordendo sua orelha. — Não me espera acordada ok?


— Dulce, você está com um homem? — perguntou a mulher, com preocupação.


— Estou mamãe, mas já sabe, nada de abrir o bico para o meu pai, se não eu estou ferrada.


— Oh meu Deus, minha filha eu conheço esse rapaz?


— Não, não conhece mãe. Eu preciso desligar.


— Tudo bem Dulce. — disse vencida. o que ela poderia fazer? — Use preservativo minha filha, tome cuidado, por favor...


— Tá mamãe. — riu. — Beijos, eu te amo. — desligou e guardou o celular. — Agora sim podemos ir. — o puxando para outro beijo.


Ele sorriu sentindo seu estomago dar saltos e seu coração bater forte. Ela assentiu enquanto ele destravava o carro e abria a porta atrás dela, sem parar de beijá-la. A colocou lá dentro. Depois entrou ligando o veiculo, que ao contrario do carro de Dulce bastava um giro na chave.


 


Ele sorriu e os dois foram em direção ao motel, durante o caminho não trocaram nenhuma palavra, apenas se olhavam. Olhares safados, e cheios de desejo. Ele passou a mão pela coxa dela e ficou acariciando-a, Dulce sentia um fogo ardendo em seu intimo, merda, ela precisava dar para aquele homem urgentemente.


Não demorou a chegarem ao motel, não era muito longe de Copacabana. Passaram pela recepção e Dulce passou a olhar para outro lado, não queria que notassem seu rosto, não entendia o motivo, mas sempre teve vergonha de ir a motéis, talvez fosse pelo fato de todo mundo saber o que você vai fazer dentro daqueles quartos. Christopher resolveu o assunto dos quartos e avançou.


— Não tem medo de te reconhecerem? — ela sussurrou.


— E por que me reconheceriam? — ele disse bem-humorado.


— Sei lá, alguém pode ver. — ela sorriu safada. — Podem contar para sua querida mulherzinha e era uma vez nossa relação. — beijando o pescoço dele com tesão.


— Claro que não, a Lorena nunca vai descobrir. — ele fechou os olhos sentindo a língua aveludada da ruiva deslizar pelo seu pescoço.


Entrou na droga da garagem e saiu do carro, foi até a porta dela e a pegou no colo enquanto trocavam outro beijo. Ele abriu a porta com pressa e os dois adentraram, a ruiva ainda permanecia em seu colo.


— Me coloca no chão... — mordeu a orelha dele enquanto desabotoava os botões da camisa dele, ela os abriu com calma e tirou-lhe a camisa, espalmando suas mãozinhas no tórax firme e malhado de Christopher.


Depois abaixou, ajoelhando-se e começou a desabotoar a calça dele, a mesma caiu nos pés do loiro. Dulce sorriu safada enquanto acariciava o membro dele por cima da boxer, ele fechou os olhos enquanto colocava a mão dentro da cueca e puxava seu mastro para fora, oferecendo para que ela chupasse.


A ruivinha não contou nem até três para abocanhar o membro de Christopher e desce-lo garganta abaixo. Christopher gemia agora sem nenhum medo de ser descoberto, os gemidos saiam deleitados de sua garganta enquanto seu membro latejava na garganta de Dulce. Era incrível a forma como ela chupava, era tão gostoso, ela era tão cuidadosa para não machucá-lo que ele só conseguia gemer e relaxar.


— Você é enorme sabia? — ela gemeu enquanto parava de chupá-lo e o punhetava em suas mãos. — Eu estou toda molhadinha, prontinha pra você. — piscou safada.


Ele riu e a ajudou a levantar-se, a arrastou e sentou na ponta da cama, deixando-a em pé na sua frente, ele acariciou o bumbum dela por cima da saia, como se estivesse analisando-a.


— Bundinha gostosa. — ele deu um tapa fazendo-a rir e empinar a bunda, ele deslizou o zíper e desceu a sainha dela, fazendo-a parar no chão.


Sorriu safado e completamente excitado ao ver a fio dental que ela usava, entrava toda no bumbum da ruiva, ele gemeu e sentiu seu membro latejar, começou a beijar a bunda dela, apertando e mordendo de leve, céus! Que mulher gostosa! Dulce mordia o lábio os sentir e ele apertava e chupava suas nádegas com desejo.


Ele tirou a calcinha dela e a ruiva a chutou para longe, sentiu os dedos dele em sua intimidade, brincando com seu clitóris. A ruiva foi ao céu e voltou, enquanto tirava sua blusa e seu sutiã, ficando completamente nua. Ele sorriu maravilhado, ainda não tinha tido tempo para admirar o belo corpo de sua secretaria, era lindíssima!


— Vem aqui... — ele se levantou e colocou-a de quatro na cama, Dulce se arrumou na posição empinando-se para seu homem.


Ele se curvou e chupou a intimidade dela fazendo-a gemer manhosa, enquanto se contorcia de tesão.


— Mete em mim chefinho! — ela suplicou completamente excitada.


— Com certeza meu amor. — ele disse enquanto ia até um vidro, que estava cheio de preservativos, de todos os sabores e marcas que pudessem imaginar. — Qual vai querer?


— Qualquer uma. — ela rolou os olhos. — Anda logo Ucker! — impaciente.


— Se acalma gatinha. — ele disse se aproximando com um preservativo na mão. — Eu não vou amolecer enquanto não gozar nem se preocupe. — riu, rasgando a embalagem com o dente e pegando o preservativo. Desenrolou o preservativo em seu membro e sem avisar penetrou a intimidade da ruiva com força arrancando um grito alto da mesma, que ele não soube explicar se era de dor ou de prazer. — Isso! — investindo com força enquanto puxava os cabelos dela. — Geme pra mim! — ele gemeu rindo.


— Ai. — ela mordeu o lábio com cara de choro. — Vai mais devagar, oh céus!


— Eu sei que é assim que você gosta. — fazendo círculos na cinturinha dela. — Que buceta gostosa!


Ela apertou o travesseiro contra si, sentindo como ele chegava fundo nela. Estava ardendo tanto, mas ao mesmo tempo ela sentia que iria derreter de tesão ali mesmo.


— Me chama de chefinho! — ele mandou, batendo no bumbum dela. — Chama meu amorzinho. — puxando os cabelos dela com mais força.


— Onw, mais forte! Vai chefinho, me ama inteirinha vai... — apertando os próprios seios. — Eu quero ficar no controle. — ela disse ofegante.


— E por que ficaria? — riu sem parar de estocá-la.


— Por que eu quero! — riu com os olhos fechados. — Anda! — mordeu o lábio pela estocada forte que recebera. — Você sempre fica.


— É justo. — ele sorriu enquanto saia de dentro dela.


— Deita. — ela ordenou enquanto levantava da cama.


Ele deitou e ela lhe montou em cima, fazendo-o penetrá-lo outra vez. Os dois gemeram com manha, enquanto Dulce cavalgava com maestria fazendo Christopher pirar.


— Está gostosinho, chefinho? — ela riu sem parar de cavalgar.


— Você é muito gostosa garota. — murmurou apertando os seios enormes de Dulce.


Ele se curvou um pouco para chupa-los, colocou o esquerdo na boca enquanto massageava o direito, fazendo Dulce enlouquecer. Dulce virou seu rosto para que ele olhasse pra ela e depois o beijou, passou os braços envolta do pescoço dele enquanto cavalgava freneticamente, fazendo ambos verem estrelas.


— AAA! — ela gritou arranhando as costas e o peito dele enquanto gozavam, foi um choque para ambos. — Ucker... — sussurrou enquanto apoiava a cabeça no pescoço dele, sentindo seu cheiro.


— Linda. — ele sorriu enquanto deitava na cama, com ela em seu peito. — Você é incrível sabia? — deu um beijo na testa dela.


— Eu sei. — ela se achou, enquanto virava para o lado, desconectando os corpos. — Você também, meu bem. — riu, apoiando o queixo no peitoral dele. — Eu posso fazer uma pergunta? — ela mordeu o lábio enquanto fazia círculos na barriga do loiro.


— Claro meu amor. — deu um selinho nela. — O que você quiser.


— A Lorena é boa de cama? — disse de uma só vez como estivesse dando bom dia. Ele começou a tossir. — Responde logo Ucker. — rolou os olhos.


— Meu bem, eu não sei por que está me perguntando isso, eu acabei de fazer amor com você e você vem me perguntar sobre a Lorena?


— Não vai responder? — sentou-se cruzando os braços. Ele respirou fundo e a encarou, ela se mantinha da mesma forma.


— Ok, a Lorena é normal na cama. — deu de ombros.


— Como assim normal?


— Normal, nem fede nem cheira. — ele disse levantando e tirando a camisinha de seu membro. Dulce suspirou e deitou-se.


— E eu? — ela disse o encarando.


Ele jogou a camisinha no lixo e voltou para a cama. Sentou ao lado dela e a colocou deitada em seu peito.


— Você é puro fogo meu amor. — ele sorriu enquanto a apertava mais entre seus braços. — A única mulher que me faz perder a cabeça na hora do sexo.


— Só na hora do sexo? — engoliu o seco.


— Não, claro que não. — beijou os cabelos dela outra vez. — Desculpa, eu me expressei mal. Mas Dulce, não fica pensando na Lorena. Eu estou com você agora e é isso o que importa.


Dulce apenas assentiu, estava moída, extremamente cansada. Seus olhos pesaram e ela logo adormeceu.


 


Algum tempo depois o celular dele toca, despertando os dois.


— Droga! — Christopher murmurou pegando o aparelho e bufou ao ver que era sua amada esposa.


— Quem é? — ela coçou o olho, ele não respondeu, apenas atendeu.


— Alô.


— Christopher! — a loira berrou histérica. — Posso saber, onde raios você se meteu?


— Não grita Lorena! — ele rolou os olhos enquanto levantava. Olhou no relógio e viu que eram três e meia da manhã. Droga!


— Como não quer que eu grite Christopher? — indignada. — Já são quase quatro da manhã e nem a sua sombra chegou aqui!


— Rolou uns imprevistos aqui!


— Aqui onde? — ela riu irônica. — Liguei para a empresa e lá disseram que você não estava lá desde cedo! Onde está?


Dulce olhava tudo frustrada, não era possível que aquela mulher fosse estragar a ótima noite que estavam tendo. Merda! Estava tão bom dormir nos braços dele. Vaca! Observava ele andar pra lá e pra cá, completamente nu. Como será que ele se livraria?


— Eu estou com os meninos. Pronto, feliz? — acariciou na nuca. Dulce teve vontade de gargalhar, tinha pena de cornos. Sempre teve!


— Que meninos? Onde estão? Eu quero falar com algum deles. — disse a loira, cruzando os braços.


— Não será possível, eles já foram e eu já estou chegando em casa.


— E a idiota da Dulce Maria não está por aí não é?


— Claro que não Lorena. — riu, como se a esposa fosse louca. — Vou ter que desligar, estou dirigindo e o sinal está péssimo! Beijos! — desligou querendo cortar o assunto. — Puta que pariu, dormimos demais! — pegando suas calças e vestindo.


— Ah não amor. — ela fez bico. — Eu pensei que dormiria comigo. — se levantou, indo até ele. — Eu quero dormir com você a noite inteira. — dando beijos nas costas nuas do loiro.


— Não vai ser possível Dulce. — abotoando a calça. — Sabe que se eu pudesse ficaria com você o tempo que você quisesse!


Dulce cruzou os braços e assentiu. Claro que ele correria pra atender aos pedidos de Lorena, afinal, era marido da loira. E ela? Não era nada dele, além de amante. Não tinha que reclamar de nada. Foi até suas roupas e as catou do chão, vestindo-as em seguida.


— Dulce, não fica chateada. — ele pediu. — Por favor, meu amor.


— Não se preocupe Christopher. — ela disse irônica. — Já entendi o meu lugar! — pegou sua bolsa. — Vou te esperar no carro. — saiu.


Ele não disse nada, apenas a encarou saindo e chutou o ar com força!


 


Os dois saíram do motel sem dizer uma palavra, Dulce estava irritada, muito irritada. Qual é o problema? Por que ele não podia passar uma misera noite com ela sem ter que ir correndo trocar as fraldas de Lorena? Cruzou os braços e passou a mirar o lado de fora, ignorando a presença dele.


Ele por sua vez estava chateado, mas não com ela e sim com a situação. Entendia que ela também queria carinho e não queria que pensasse que ele só a queria pra transar e descartar logo em seguida, não era assim. Ele a amava, mas precisava de tempo e compreensão pra resolver aquela situação.


— Vai me ignorar mesmo? — ele disse sem tirar a atenção do trânsito. Ela coçou o nariz e respirou fundo. — Dulce, por favor. — ele disse em uma lamúria. — Você precisa entender que eu sou casado. Acha que eu gosto dessa situação?


— Não quero falar sobre isso. — deu de ombros olhando as unhas.


Ele bufou e bateu no volante com força, ela o encarou com espanto.


— Dá pra parar com o piti? — o encarou com deboche. — Quem deveria estar soltando fogo pelas ventas sou eu, não você.


— Me irrita a sua falta de envolvimento, você age como se nada importasse, como se a nossa relação não importasse, como se eu não importasse! Dá para pelo menos fingir que se importa comigo? — ele desabafou.


— Ficar chorando e se lamentando vai resolver? — ela disse o mirando. — Eu respondo: Não! Você continuará com ela e eu continuarei sendo a sua relação extraconjugal. Eu entendo Christopher, eu aceitei ser sua amante e desde o começo sabia onde eu ia entrar, eu sou madura o suficiente para aceitar meu lugar. E você deveria estar feliz pelo meu comportamento, estou errada? — ela falou.


Ele apenas suspirou, não conseguia ficar feliz com isso. Deveria ficar? Qualquer homem ficaria, mas ele não. Queria que ela se incomodasse, queria que ela fosse mais possessiva. O que não estava acontecendo.


— Pode me deixar em Copacabana, vou buscar meu carro e de lá vou embora. — disse procurando algo em sua bolsa.


Logo pegou o celular para ver as horas. Faltavam dez minutos para as quatro da manhã.


— Eu não vou deixar você ir sozinha para casa. — ele disse firme.


— Eu sei me cuidar, sua loira está esperando você em casa, quase parindo um filho.


— Eu não vou deixar você ir sozinha. — ele repetiu seriamente.


— E eu estou dizendo que não é necessário. — ela rebateu. — Além disso, eu preciso do meu carro, senão como vou trabalhar amanhã?


Ele se calou.


— Então deixa eu te seguir até lá. É serio Dulce, eu não vou ficar tranquilo se você não me deixar ir.


— Ok, se você quer ir. Quem vai apanhar quando chegar em casa não sou eu mesmo. — ela deu de ombros enquanto ele parava no meio fio.


Ele a encarou abrindo a porta e logo abriu a sua também, saiu e foi com ela até o fusquinha que estava intacto.


— Onw meu bebê, você está aqui sozinho. — ela passou a mão na lataria. — Desculpa a sua dona. — deu um beijo no fusquinha e abriu a porta entrando em seguida.


— Não vai me dar um beijo? — observando-a ligar o carro, que por milagre de Deus ligou de primeira.


Ela o puxou pela gravata frouxa e ele se debruçou na janela, ela lhe deu um selinho molhado e depois separou.


— Só isso?


— É o que você está merecendo por não ter dormido comigo. — disse engatando uma marcha. — Enfim obrigada pela carona, e boa sorte com sua mulher. — mandou um beijinho e levantou a janela, fechando-a.


Ele suspirou e saiu da janela, foi em direção ao seu carro e entrou, ligando-o em seguida.


Ela dirigia e negava com a cabeça, vendo que ele realmente estava a seguindo, era um cabeça dura. Abriu um sorriso notável. Aquilo significava que ele realmente se importava com ela.


 


Depois de alguns minutos chegaram a casa dela, ele viu que era uma casa de dois pisos, bastante arrumadinha e simpática. Ficou esperando ela abrir o portão e depois a viu acenar, dando tchau. Ele fez um sinal com os faróis e ela sorriu de leve. Quando ela entrou, ele se foi.


— Ai Dulce. — sussurrou pra si mesmo. — O que você está fazendo comigo? — suspirou parando em um sinal. — Eu nunca senti isso por ninguém. — acariciou o rosto tentando afastar os pensamentos dela apenas por um minuto que fosse.


Saiu de seus devaneios ao ver o celular tocar outra vez. Que saco, Lorena estava cada dia mais insuportável!


— Fala Lorena. — atendeu no viva voz e acelerou o carro.


— Cadê você Christopher? — ela bufou. — Para quem já estava a caminho de casa você até que tá demorando não é?


— Lorena eu tive que parar para abastecer. — rolou os olhos. — O frentista estava lerdo, demorou pra caralho.


— Hm, então vem logo para casa coelhinho. A mamãe coelha quer acasalar. — ela disse manhosa. Ele prendeu o riso, que ridículo.


— Eu estou chegando. — desligou na cara dela.


Não demorou a que ele chegasse à mansão. Entrou em casa e encontrou Lorena andando pra lá e pra cá.


— Enfim chegou. — batendo o pé. — Sabe há quanto tempo estou esperando você?


— Não estava falando comigo agorinha? Parecia bem. — ele indagou confuso.


— Sim, mas eu querer acasalar não significa que eu não esteja irritada pela sua falta de compromisso. — se aproximou e o abraçou pelo pescoço.


 




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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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