Fanfic: Livro Vondy | Tema: RBD, Vondy

Introdução

Uma vez alguém me disse que certas coisas precisam ser mantidas em silêncio, e que não podem ser reveladas, pois, podem ferir um coração. Durante todo o caminho da nossa vida, muitas coisas são postas diante de nossos olhos, e cabe a nós decidir a creditar ou não.   Sempre digo que algumas coisas não é questão de escolha é de destino. E o que vou contar aqui tenho certeza de que é o mais puro e irônico destino.

O mundo, desde que é mundo é movido por algo chamado: Fé. Essa fé, em um Deus ou Deuses (dependendodareligião), já levou ao homem a destruir uns aos outros, e a si próprio. Mas o que tenho para contar não é algo que possa destruir o ser humano, o que tenho a contar é algo mágico, fora dos limites da razão, é algo que os olhos não são capazes de ver, mas o coração pode sentir.

Eu nunca sei por onde começar, talvez não haja um inicio certo, e jamais saberemos o final, o que posso dizer é que é real, e pra quem acredita sempre vai ser. Tente imaginar, algo que não possa se ver, como o ar, algo que só possa ser sentido, é como o vento, ninguém o vê, mas todos sentimos, é assim que funciona essa loucura toda, todas acreditamos em algo que já foi negado, julgado, condenado, mas nunca em hipótese alguma deixamos de acreditar, pelo contrário continuaremos acreditando,independente do que possa acontecer, e de que caminhos tomarmos, não é algo que se possa controlar, é algo que só pode ser sentido por aqueles que realmente acreditam com o coração, aqueles quê sempre viram algo mais do que os olhos permitem. Talvez seja isso que move o que sentimos, o desafio de jamais saber a verdade da boca dos próprios, talvez essa excitação de poder ver além daquilo que nos é permitido, talvez a sensação de sexto sentido de poder sentir aquele algo a mais, ou talvez, mas somente talvez a capacidade de ver a verdade, estampada.

Sempre digo que nada é por acaso, e as coisas não acontecem por acontecer, tudo tem porque, tem uma explicação, mesmo que jamais a saibamos, já cheguei a pensar que fosse apenas coincidência, mas cheguei à conclusão que são coincidências demais para não ser nada. Não acordamos um dia dizendo: “Ah entre eles tem algo”, pelo contrário, foi uma sucessão de acontecimentos de fatos, de encontros, de olhares, de indiretas, de entrevistas, de acontecimentos que acarretaram a tudo o que hoje temos a certeza, de que foi, é e sempre será real, afinal quem foi que disse que pra amar é preciso estar junto?

O que intriga em toda essa história não é o fato de ter ou não acontecido algo, o mais intrigante é que mesmo tendo certeza da verdade, porque eles negam? Porque dizem que era só amizade, se os olhos falavam por si só? Quantas provas e demonstrações, tivemos de tudo? E mesmo assim preferem negar, dizer que não. Acredito que só escondemos aquilo que não queremos lembrar, e quando tentemos esquecer é porque foi forte o suficiente para marcar, mas dolorido demais para ser lembrado sempre. Temos de esconder e fugir de algo que realmente machuca, quando dói é porque foi verdadeiro. Afinal, até onde vai Dulce e Christopher? Quando começou, quando terminou, e porque negam? Acho que algumas dessas respostas vocês poderão encontrar aqui.