Fanfics Brasil - Capitulo 3 - parte 4 A dança da sedução adaptada Vondy terminada

Fanfic: A dança da sedução adaptada Vondy terminada


Capítulo: Capitulo 3 - parte 4

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Interessada, Dulce abriu a pasta com os desenhos, e Christopher notou, curioso, que ela deixara o orçamento de lado. Procura­va analisar o projeto e não o preço, concluiu para si mesmo.


Jack concentrou-se na tarefa de tomar o chocolate quen­te, soprando, em atitude de alegre antecipação. Dulce igno­rou o lanche, e quando começou a fazer perguntas, Christopher aproximou sua cadeira, esquecendo também de que estava na mesa para comer os biscoitos e tomar a bebida quente. A cabeça de ambos quase se encostou sobre os desenhos. Christopher achou que ela tinha um perfume delicioso.


— O que é isto? — perguntou Dulce.


— Uma porta corrediça. Economiza espaço. Este corre­dor é estreito. Colocarei uma também no seu escritório. Pre­cisa de privacidade, mas não deve sacrificar a área útil.


— Gostei. — Voltou a cabeça e encarou-o nos olhos. — Gostei muito. Fez um excelente trabalho. — De novo retor­nou a atenção para os desenhos sobre a mesa, enquanto Christopher lutava contra a excitação e o nervosismo.


Com total concentração, ela examinou cada desenho e sugestão, fazendo modificações, aceitando outras, ou colo­cando de lado para futura análise. Conseguia visualizar tudo em sua imaginação e notava os detalhes que Chritopher acres­centara ou alterara. No momento, pensou, não conseguia ver nenhuma falha.


Estava impressionada com a dedicação de Christopher. Os de­senhos eram limpos e profissionais. Duvidava de que con­seguisse algo superior com um arquiteto.


Quando terminou de examinar, pegou o papel com o or­çamento, também muito organizado, e correu o olhar pelas cifras. Engoliu em seco e disse:


— Bem, Jack — sorriu, pousando os papéis sobre a mesa. — Você e seu pai estão contratados.


Jack riu satisfeito e serviu-se de outro biscoito, sem ce­rimônia.


Só então Christopher percebeu que estivera prendendo o fôle­go, e respirou, aliviado, tratando de se controlar. Era a maior empreitada que assumia, desde que voltara para a Virgínia.


O trabalho manteria sua equipe ocupada por todo o inverno, quando as construções em geral avançavam com maior lentidão. Teria que usar todos os operários disponí­veis, e seriam muitas horas de serviço diário. E o dinheiro era uma benção dos céus.


Além do mais, desejava pôr as mãos naquele prédio. O problema seria mantê-las longe de Dulce Saviñón...


—  Agradeço pela confiança — disse a ela.


— Lembre-se disso quando eu começar a infernizar sua vida.


— Tudo bem. Tem uma caneta?


Ela sorriu e levantou-se para pegar uma na gaveta. Vol­tou, assinou e datou o contrato, passando a caneta para Christopher.


— Sua vez.


Quando Christopher assinou, Dulce olhou para o menino.


— Jack?


— Sim, Dulce? — Ele ergueu o rostinho do prato, as mi­galhas caindo da boca rosada, e tratando de engolir tudo.


— Sabe escrever seu nome?


— Em letra de forma. Sei todo o alfabeto, e soletrar meu nome e o do papai, e mais algumas coisas.


— Ótimo. Dê a volta na mesa e oficialize o contrato. — Inclinou a cabeça, diante do olhar de dúvida do menino. — Fez algumas linhas nos desenhos de seu pai, não fez? Quer ser contratado também ou não?


Uma expressão de puro contentamento tomou conta do rosto de Jack.


— Está bem!


Ele desceu da cadeira como um raio, espalhando algu­mas migalhas sobre o papel. Com a língua entre os dentes, escreveu com muito cuidado seu nome, sob a assinatura de Christopher.


— Olhe, pai! Minha assinatura!


— Sem dúvida.


As palavras saíram num fio de voz. Christopher sentia um tur­bilhão de emoções inexplicáveis e ergueu o olhar para Dulce. O que fazer? Ela o atingira no seu ponto fraco. Fora gentil e boa com seu filho.


— Vá lavar as mãos, Jack.


— Não estão sujas.


— Obedeça.


— No final do corredor — ajudou Dulce com voz doce. — Conte duas portas, do lado da mão com que assinou seu nome.


Embora contrariado, Jack foi procurar o banheiro. Christopher levantou-se, mas Dulce não saiu do lugar. Esbarra­ram um no outro, fazendo-o adotar uma atitude defensiva.


— Foi bonito de sua parte fazer o que fez com Jack. Obri­gado.


— Ele faz parte de tudo. — Dulce também sentia um es­tranha emoção. — Não foi uma estratégia, Christopher.


— Já disse que agradeço.


— Sim, mas também está pensando que pode ter sido uma manobra para agradar você. Não nego que desejo isso, mas não foi o caso.


Pegou a caneca vazia, mas Christopher segurou-lhe o braço.


— Tudo bem. Talvez tenha me enganado. Desculpe.


— Está certo.


Mas Christopher continuava a segurar-lhe o braço, fitando-a.


— Peço desculpas com sinceridade, Dulce. Ela relaxou.


— E aceito com sinceridade também. Seu filho é lindo e muito inteligente. É difícil não ficar encantada.


— Também o acho formidável.


— E ele o adora. Dá para perceber. Gosto de crianças e admiro os pais que são bons. Isso é mais um ponto a seu favor.


Christopher deslizou a mão pelo braço de Dulce, libertando-a.


Ela percebia interesse em seu olhar. Enchendo-se de co­ragem, pousou as mãos nos ombros fortes e depois desli­zou-as para o pescoço.


Christopher sentiu como se um raio lhe atravessasse o corpo, espalhando faíscas por todo seu sistema nervoso. Provou o hálito quente e sensual da boca macia junto à sua, e sensa­ções indescritíveis o invadiram. Tinha intenção de segurá-la pelos ombros também, mas para afastá-la. Precisava manter distância entre os dois, entretanto, naquele momen­to, isso era impossível. Não havia como resistir. Beijou-a com sofreguidão, e Dulce deixou escapar um gemido suave.


Os lábios de Christopher eram macios e quentes, as mãos for­tes. Dulce considerava a força física de um homem um atri­buto muito sensual.


Sentiu que perdia noção da realidade. Desejara aquele beijo com todas as forças de seu ser e, tomada pelo desejo, pendeu a cabeça para trás.


— Foi bom — murmurou, quando os lábios se afasta­ram, passando os dedos por entre os cabelos louros de Christopher. — Por que não fazemos isso de novo?


Era o que ele mais desejava. Ir até o fim e depressa. Mas seu filho estava a apenas alguns metros de distância.


— Impossível — murmurou.


— Acho que acabamos de provar que é possível.


Então Christopher fez o que devia ter feito em primeiro lu­gar, e afastou-a, segurando-a pelos ombros, observando os olhos cor de grafite e os lábios intumescidos pelo beijo.


— Você é capaz de fazer um homem perder a cabeça — falou com voz rouca.


— Pelo que estou vendo, não completamente, mas foi um começo.


Christopher deixou os braços cair ao longo do corpo e deu um passo atrás, protegendo-se.


— Sabe, faz muito tempo que... não faço isso, Dulce.


— Em breve vai voltar a se lembrar de como se age nes­sas ocasiões — Dulce brincou. — Por que não saímos para jantar e começamos a treinar?


— Lavei dos dois lados — anunciou Jack, voltando para a cozinha e interrompendo a conversa. — Posso comer mais um biscoito?


— Não — Christopher falou sem tirar o olhar de Dulce, frus­trado e ansioso. — Temos que ir embora. Agradeça a Dulce pelo lanche.


— Obrigado, Dulce.


— De nada, Jack. Volte a me visitar, está bem?


— Sim. — Sorriu, feliz, enquanto o pai o envolvia na jaqueta pesada. — Vai ter biscoitos de chocolate?


— Com certeza.


Dulce acompanhou-os até a porta e ficou observando en­quanto entravam na picape. Jack acenou, entusiasmado, mas Christopher nem mesmo olhou na direção dela.


Um homem cauteloso, pensou Dulce, vendo o veículo de­saparecer na curva. Bem, não podia culpá-lo. Se tivesse algo tão precioso como aquele menino, tomaria cuidado também. Mas agora que conhecera o filho, estava ainda mais interes­sada no pai. Christopher Uckermann levava a responsabilidade de pai muito a sério. Jack apresentara-se com roupas próprias para o inverno, era alegre, saudável e afável.


Não devia ser fácil criar um menino sem a mãe, mas Christopher estava fazendo um bom trabalho, concluiu em pen­samento. Respeitava uma atitude assim. Sentia admiração e... atração. Talvez, admitiu para si mesma, tivesse sido muito apressada, agindo sob impulso, mas lembrando-se do gosto dos lábios de Christopher, achou que fizera a coisa certa.


Entretanto, valia a pena ser mais paciente e conhecê-lo melhor. Afinal, nenhum dos dois iria embora...


 


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Autor(a): thaaavondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 813



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  • stellabarcelos Postado em 11/09/2015 - 01:15:11

    Gente que história linda! Nunca ia imaginar que era tão linda assim! Quase chorei no final! Muito amor! Parabéns

  • kmusica Postado em 08/01/2012 - 02:32:42

    Pena Que A Web Chegou Ao Fim Adorei Essa Web É Uma Das Melhores Parabenssssssssssss

  • kmusica Postado em 08/01/2012 - 02:32:41

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  • kmusica Postado em 08/01/2012 - 02:32:41

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  • kmusica Postado em 08/01/2012 - 02:32:41

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  • dulyuckervondy Postado em 08/01/2012 - 00:11:33

    Não acredito que acabou :\ Essa web foi tão linda, amei cada capítulo dela, foi uma história emocionante e envolvente. Eu também não me importaria se você postasse ela até o final de seus dias kkkk' com certeza estarei acompanhando suas outras webs (; beeijão.

  • dulyuckervondy Postado em 08/01/2012 - 00:11:32

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