Fanfics Brasil - Capitulo 5 - parte 2 A dança da sedução adaptada Vondy terminada

Fanfic: A dança da sedução adaptada Vondy terminada


Capítulo: Capitulo 5 - parte 2

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Hesitante, Christopher relanceou o olhar na direção de Mikhail, pedindo ajuda, mas apenas reviu o sorriso caloroso.


— Sem dúvida.


— E tem bons ossos também — disse Yuri, dando outra gargalhada sonora e piscando o olho para o filho no que devia ser uma brincadeira.


Começaram a subir as escadas.


 


Christopher não sabia como acontecera. Apenas planejara fa­zer uma visita rápida aos Saviñón. Entretanto, fora sugado pela família. Não se lembrava de já ter visto antes tantas pessoas reunidas no mesmo lugar e à mesma hora. E todos eram parentes entre si.


Já que sua família era constituída apenas por ele, Jack, seus pais, três casais de tios e seis sobrinhos espalhados no sul do país, o volume de gente no clã Stanislaski era espan­toso. Ele não compreendia como sabiam quem era quem. Eram todos bem-apessoados, simpáticos, extrovertidos e inflamados. A casa estava tão apinhada de gente, comida, bebida, música, que, apesar de ter ficado até as oito horas da noite, mal conseguira trocar duas palavras com Dulce.


Fora arrastado para a obra e interrogado sobre seus pla­nos. Por certo não era tão tolo para pensar que as perguntas só diziam respeito à reforma. A família de Dulce fizera uma verdadeira investigação sobre sua vida. A de Connie fizera o mesmo, lembrou-se. É claro que não com tanto bom humor e simpatia, concluiu Christopher, mas o objetivo era o mesmo.


Será que esse sujeito é bom o suficiente para nossa princesa? No caso de Connie a resposta devia ter sido um redondo "não". O ressentimento de ambas as partes sempre empanara o relacionamento feliz do casal, como uma sombra nefasta.


Porém, a impressão de Christopher era de que, no caso dos Stanislaski e Saviñón, o veredicto ainda não fora dado. Nada do que fizera para provar que não tinha a intenção de rap­tar a bela dançarina os impedira de interrogá-lo sobre to­dos os aspectos de sua vida.


Christopher felicitou-se por ser sozinho. Pretendia continuar assim, pensou com seus botões.


A festa terminara, graças a Deus, os feriados de fim de ano também. Poderia voltar ao trabalho e tratar Dulce Saviñón apenas como cliente. Nada de intimidades entre eles, pen­sou com determinação.


 


Durante uma semana Christopher trabalhou na reforma, con­sertando paredes e encanamentos. Dulce não apareceu.


Todos os dias, quando chegava na obra, imaginava que a veria surgir para acompanhar o progresso da reforma. E a cada final de tarde, quando recolocava as ferramentas na picape, perguntava-se por que ela não viera.


Por certo estava ocupada, concluiu, e tinha outras coi­sas com que se preocupar. Não estava tão interessada no acompanhamento dos trabalhos como o fizera acreditar. E... era claro que também perdera o interesse pelo empreiteiro, matutou consigo mesmo.


Era por isso mesmo que evitara qualquer tipo de envol­vimento com ela, falou para si, tentando convencer-se. Pro­vavelmente, passava metade das noites se divertindo em festas e jantares e a outra metade com algum alto executivo de uma cidade grande que estivesse de passagem por ali. Não ficaria surpreso se isso fosse verdade, pensou. Tampou­co ficaria surpreso se descobrisse que ela já estava fazendo planos para vender a propriedade e dar um basta na vida pacata de cidade pequena.


Mas ficou surpreso consigo mesmo quando se deu con­ta de que se dirigia para a casa dos Saviñón e batia na por­ta. Afinal, justificou-se, não fora Dulce quem dissera que queria acompanhar a obra? O mínimo que podia fazer era fingir um pouco de interesse, pensou, tentando justificar-se.


Voltou a bater na porta. Nada. Andou de um lado para o outro na frente da casa. O que, afinal, estava fazendo? Era um tolo, pensou, aborrecido. Não era da sua conta o que Dulce fazia ou deixava de fazer, contanto que pagasse por seu serviço.


Christopher deu um suspiro profundo, e já se virava para ir embora, quando a porta abriu.


Lá estava ela, com ar sonolento, os cabelos despenteados e os olhos pesados, como se tivesse acabado de sair da cama e desejasse voltar logo.


— Christopher...


— Desculpe-me por tê-la acordado. Afinal, ainda são quatro horas da tarde.


Com o cérebro muito embotado para perceber a ironia, Dulce sorriu sonolenta.


— Tudo bem. Entre. Vou fazer um café. — Deu as cos­tas, presumindo que ele a seguiria, e dirigiu-se para a cozi­nha. — Como vai a obra? — Enquanto começava a prepa­rar o café, exercitou os músculos dos ombros.


— Pula do interesse à apatia com facilidade?


— O que disse? — murmurou Dulce, ainda com dificul­dade para raciocinar e concentrando-se para lembrar onde ficavam as xícaras.


— Há uma semana não aparece lá.


— Eu não estava na cidade. Houve um pequeno proble­ma em Nova York. Gosta de café preto ou prefere com leite?


Imediatamente o aborrecimento de Christopher transformou-se em preocupação.


— Problemas com a família? — perguntou.


— Oh! Não! Estão todos bem. — Dulce arqueou as costas, tentando alcançar com a mão um músculo dolorido entre as omoplatas. — Poderia... estou com um ponto que... — Cur­vou o braço nas costas, tentando alcançar o ponto. — Aperte aqui com o polegar um minuto. Isso mesmo... mais forte. — Fechou os olhos e murmurou: — Que bom... não pare...


— Chega de massagem!


A exclamação de Christopher saiu em tom rouco. Com um gesto brusco, a fez encostar-se no balcão da cozinha e pres­sionou os lábios nos dela.


Um súbito calor invadiu o corpo de Dulce, enquanto seu cérebro finalmente despertava. Entreabriu os lábios, sur­presa, e Christopher aprofundou o beijo. Dulce apoiou-se, com medo de cair. Estava presa entre o balcão e o corpo forte de Christopher. Toda a fadiga e a dor desapareceram na volúpia das sensações.


Desejo, frustração, raiva, todos esses sentimentos explo­diram no íntimo de Christopher, depois de ficarem sufocando-o desde o dia em que conhecera Dulce. No momento em que o muro ruíra, a paixão manifestara-se. Beijou-a com fúria, sentindo-a tremer entre seus braços.


Quando, afinal, soltou-a, estavam ambos sem fôlego. Por um longo momento ficaram imóveis, olhos nos olhos, as mãos de Christopher enterradas nos cabelos de Dulce, que o enla­çava pelo pescoço.


E voltaram a beijar-se, ela desvencilhando-o da camisa, ele explorando a pele macia sob o suéter. Arrastou-a até a mesa da cozinha, e estava a ponto de fazê-la sentar-se so­bre a madeira rija, quando...


— Dulce, senti cheiro de café fresco, e... Fernando Saviñón parou na soleira da porta, surpreso com a cena da filha agarrada ao empreiteiro.




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Autor(a): thaaavondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 813



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  • stellabarcelos Postado em 11/09/2015 - 01:15:11

    Gente que história linda! Nunca ia imaginar que era tão linda assim! Quase chorei no final! Muito amor! Parabéns

  • kmusica Postado em 08/01/2012 - 02:32:42

    Pena Que A Web Chegou Ao Fim Adorei Essa Web É Uma Das Melhores Parabenssssssssssss

  • kmusica Postado em 08/01/2012 - 02:32:41

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  • kmusica Postado em 08/01/2012 - 02:32:41

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  • kmusica Postado em 08/01/2012 - 02:32:41

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  • dulyuckervondy Postado em 08/01/2012 - 00:11:33

    Não acredito que acabou :\ Essa web foi tão linda, amei cada capítulo dela, foi uma história emocionante e envolvente. Eu também não me importaria se você postasse ela até o final de seus dias kkkk' com certeza estarei acompanhando suas outras webs (; beeijão.

  • dulyuckervondy Postado em 08/01/2012 - 00:11:32

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  • dulyuckervondy Postado em 08/01/2012 - 00:11:31

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  • dulyuckervondy Postado em 08/01/2012 - 00:11:31

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