Fanfics Brasil - Capitulo 5 - parte 4 A dança da sedução adaptada Vondy terminada

Fanfic: A dança da sedução adaptada Vondy terminada


Capítulo: Capitulo 5 - parte 4

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No dia seguinte Dulce foi até o prédio em reforma na hora do almoço, e depois disso as visitas diárias tornaram-se um hábito. Levava sanduíches, refrigerantes e café para Christopher e os operários.


Isso podia ser considerado uma espécie de suborno, e era assim que Christopher pensava. Essas gentilezas tendiam a deixar seus homens mais pacientes e cooperativos quando Dulce os bombardeava com perguntas, ou pedia mudanças no que já fora combinado.


Mas isso não o impedia de aguardar com ansiedade suas visitas, ou planejar o trabalho de modo a gastar vinte mi­nutos ou meia hora passeando com ela pela cidade, ou to­mando um café ao ar livre no restaurante ali perto.


Sabia que seus operários trocavam olhares maliciosos e cutucavam-se sempre que saía com Dulce. Porém, como cur­sara o ginásio com quase todos eles, entendia que os comen­tários faziam parte da camaradagem.


E quando flagrava um deles olhando para as pernas ou os seios de Dulce, bastava um olhar gelado para que o culpa­do baixasse a cabeça e voltasse ao trabalho.


Mas Christopher não conseguia entendê-la. Fazia as visitas à obra vestida como se tivesse saído das páginas de uma re­vista de modas. Perfeita e feminina. Entretanto, caminhava pela poeira e o cimento como se fizesse parte da equipe de operários, fazendo perguntas até sobre a fiação elétrica.


Certa vez Christopher a surpreendeu em um acalorado deba­te sobre beisebol com um dos homens. Uma hora depois, ouviu-a falar no celular em francês fluente e sem sotaque. Era uma mulher fora do comum, pensou. Depois de duas semanas naquela rotina, ainda não conseguia decifrá-la, nem conseguia tirá-la do pensamento.


Christopher voltou à realidade e ficou observando-a perambular pelo salão. Dulce usava um suéter azul-marinho sobre uma calça branca. Os cabelos estavam presos no alto da cabeça de maneira displicente e sexy.


O cômodo estava aquecido, graças ao novo sistema de calefação, e Christopher trouxera amostras de madeira para as vigas do teto.


— O pedreiro está fazendo um trabalho perfeito — co­mentou Dulce, depois de inspecionar as paredes. — Sinto-me culpada por pretender cobrir quase tudo com espelhos.


— E os vidros chegarão em meados de fevereiro. Dulce pegou a amostra de madeira.


— É linda, Christopher. E nem vai se notar quando misturar-se à antiga.


— E essa a idéia.


— Sim. — Dulce deixou a peça de lado e encarou-o. — Está indo bem rápido, no tempo previsto, mas... — Aproxi­mou-se dele. — Gostaria de vê-lo em particular.


— Leva tempo para se colocar as estruturas.


—  Depende do que planeja construir. — Colocou as mãos nos ombros fortes. — Quero um encontro.


— Já almoçamos.


— Outro tipo de encontro. Do tipo que gente grande tem de vez em quando. Jantar, talvez um cinema. Para sua infor­mação, muitos restaurantes ficam abertos de noite também.


— Já ouvi dizer. Escute, Dulce... — Christopher deu um passo atrás, mas ela o seguiu. — Eu tenho Jack, preciso ajudá-lo nos deveres de casa e... outros problemas domésticos.


— Sim. Jack. Adoro ficar com ele, mas desejo ficar um pouco a sós com o pai também. Não acredito que seu filho vá ficar chorando se sair uma vez à noite. Aliás, é isso mes­mo que vamos fazer. Sexta-feira à noite. Vamos jantar. Dei­xe que eu faço a reserva no restaurante. Vá me buscar às sete horas. Depois, no sábado à tarde, iremos ao cinema e levaremos Jack. As entradas são por minha conta, e dessa vez eu irei buscá-los. Combinado?


Christopher deixou que ela fizesse toda a programação, antes de falar:


— Não é assim tão simples, Dulce. Terei de providenciar uma baby-sitter, e não sei se...


Christopher voltou-se ao ver a porta se abrir, com uma expres­são de profundo alívio pela interrupção.


— Papai! — Como um raio, Jack atirou-se em seus bra­ços. — Vimos a picape, e a sra. Skully disse que podíamos parar. Oi, Dulce! — Pôs no chão a mochila com os desenhos de Guerra nas Estrelas e exclamou, encantado: — Nossa! Faz eco aqui! — Gritou de novo: — Oi, Dulce!


Ela teve de rir, e levantou o menino nos braços.


— Oi, bonitão! Pronto para me dar um beijo?


— Não... — respondeu ele sorrindo e baixando a cabeça loura, mas era óbvio que desejava receber o carinho.


— Esse é um grave problema dos homens de sua famí­lia. — Colocou-o de volta no chão, enquanto uma mulher, um menino e uma menina entravam.


— Christopher, vi sua picape e pensei em deixar Jack aqui. A não ser que deseje que fique com ele mais um pouco.


— Não, foi ótimo, obrigado. — Christopher voltou-se para Dulce. — Beth Skully... Dulce Saviñón.


— De certo modo já nos conhecemos — disse a mulher mais velha —, mas talvez não se lembre de mim. Minha irmã, JoBeth, era amiga de sua irmã Freddie.


— Claro que me lembro! — exclamou Dulce. — Como vai ela?


— Ótima. Vive com a família em Michigan. É enfermei­ra. — Beth voltou-se para Christopher. — Espero que não se importe ter passado por aqui, mas estava curiosa para ver o que está fazendo neste prédio velho.


— Mãe... — disse a menina loura, puxando a manga de Beth.


— Só um minuto, Carrie.


— Darei uma volta pela casa com você — ofereceu-se Dulce. — Só tome cuidado onde pisa.


— Eu adoraria, mas temos que correr. As crianças me transformaram em motorista particular. Já sabe quando vai inaugurar sua escola de bale?


— Espero começar com aulas vespertinas e noturnas em abril. — Dulce relanceou o olhar para Carrie, percebendo o brilho nos olhos da menina. — Você gosta de bale, meu bem?


— Quero ser bailarina clássica.


— Toda emplumada — resmungou o irmão.


— Olhe só, mamãe! — reclamou Carrie.


— Rod, fique quieto! Desculpe esse meu filho mal-edu­cado, Dulce.


— Não é preciso. Emplumada? — perguntou Dulce, virando-se para Rod.


— Sim — disse ele —, porque usam roupas apertadas, às vezes com penas, e andam assim.


O garoto ergueu-se na ponta dos pés e deu uma volta desengonçada.


Antes que Beth pudesse repreendê-lo, e Carrie reclamar, Dulce sorriu, balançando a cabeça com compreensão.


— Interessante — disse. — Quantas pessoas conhece que sabem fazer isso?


Assim falando, ergueu uma perna, abraçou a coxa com um dos braços, encostando-a no ombro, o pé apontando para o teto.


Christopher ficou embasbacado.


— Acho que consigo — disse Rod em tom de desafio, erguendo a perna, perdendo o equilíbrio e estatelando-se no chão.


— Bem feito, Rod! — disse Carrie. Beth sorriu para Dulce.


— Não dói?


— Com muito exercício, não. — Baixou a perna e olhou para a menina. — Quantos anos você tem, Carrie?


— Cinco, e consigo tocar a ponta dos pés.


Cinco anos, pensou Dulce. Ossos ainda maleáveis, o cor­po propenso a aprender movimentos diferentes.


— Se sua mãe deixar, na primavera vou ensiná-la a dan­çar. E mostrará ao seu irmão que bale não é coisa para gen­te emplumada.


Piscou para a menina, deitou-se no chão, arqueou o cor­po para trás formando uma ponte, e ergueu as pernas para o teto, ficando assim um momento e retornando à posição normal.


— Nossa! — exclamou Rod para Jack. — Ela é demais! Christopher continuava a observar, sem nada dizer.


— Bale é para atletas — disse Dulce, arrumando os cabe­los e olhando para o irmão de Carrie. — Deixa as pessoas ágeis e flexíveis. Você poderia praticar um pouco.


— De jeito nenhum!


— Venha com sua irmã depois, e lhe mostrarei. Beth soltou uma risada.


— Isso é o que chamo de procurar confusão. Venha, ter­remoto!


Pôs a mão na cabeça do filho.


Christopher continuava perdido nos próprios pensamentos, que haviam se tornando um tanto eróticos, nos últimos minutos. Disse em voz alta:


— Obrigado por cuidar de Jack, Beth.


—  Não é incômodo nenhum. Disponha sempre que quiser.


— Verdade? — Dulce relanceou um olhar enviesado para Christopher.


Beth olhou de um para o outro, e um sorriso de com­preensão surgiu em seu rosto simpático. Bem, pensou, já era hora de Christopher Uckermann ter alguém em sua vida.


— Jack é um menino muito bom — afirmou. — Aliás, estou pensando em preparar um belo espaguete um dia desses e convidá-lo para jantar com Rod.


— Que tal sexta-feira? — propôs Dulce com doçura. — O que acha, Christopher?


— Não sei, eu...


Em um mudo entendimento feminino, Beth apressou-se a dizer:


— Ótimo! — Empurrou os filhos para a porta. — Não se esqueça, Jack. Vou pegá-lo na escola e levá-lo direto para minha casa. Depois poderão assistir a um filme de vídeo. — Olhou para Christopher, sem perder Dulce de vista. — Talvez ele possa dormir lá em casa. Basta mandá-lo para a escola na sexta-feira com uma muda de roupa. Prazer em revê-la, Dulce.


— O prazer foi meu, Beth. Jack dava pulos de alegria.


— Vou dormir na casa de Rod! Obrigado, papai!


— Sim — Dulce deslizou um dedo nas costas de Christopher, sorrindo com malícia. — Obrigada.


 


 


Desculpe nao ter postado antes mas passei o final de semana cuidando do meu sobrinho


Espero q vc n tenham abandonado a web e q vcs estejam gostando


Bjsss


Comentem mtooo...






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Autor(a): thaaavondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 813



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  • stellabarcelos Postado em 11/09/2015 - 01:15:11

    Gente que história linda! Nunca ia imaginar que era tão linda assim! Quase chorei no final! Muito amor! Parabéns

  • kmusica Postado em 08/01/2012 - 02:32:42

    Pena Que A Web Chegou Ao Fim Adorei Essa Web É Uma Das Melhores Parabenssssssssssss

  • kmusica Postado em 08/01/2012 - 02:32:41

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  • kmusica Postado em 08/01/2012 - 02:32:41

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  • dulyuckervondy Postado em 08/01/2012 - 00:11:33

    Não acredito que acabou :\ Essa web foi tão linda, amei cada capítulo dela, foi uma história emocionante e envolvente. Eu também não me importaria se você postasse ela até o final de seus dias kkkk' com certeza estarei acompanhando suas outras webs (; beeijão.

  • dulyuckervondy Postado em 08/01/2012 - 00:11:32

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