Fanfic: A dança da sedução adaptada Vondy terminada

Capítulo IX

Christopher alcançou Dulce um segundo antes que batesse a por­ta do escritório em seu rosto. Mas mesmo que tivesse feito isso, não poderia detê-lo, pois estava decidido a falar.

—  Mais devagar, meu bem...

—  Não me chame assim! Não fale comigo,Uckermann! Tratando-me com ironia machista, pendurada no seu om­bro, de cabeça para baixo! Você me envergonhou!

—  Envergonhei? — Christopher cravou os olhos nos dela. — Como assim? Apenas contei a uma vizinha, sem gaguejar, como você disse, que estamos namorando. Qual o problema?

—  A questão é... — Dulce retrocedeu alguns passos à medida que ele avançava em sua direção, como um homem das cavernas, dessa vez para encurralá-la e transformá-la em vítima indefesa. Jamais retrocedera diante de nada, muito menos de um homem, pensou com raiva.

— O que pensa que está fazendo?

—  Sendo eu mesmo — respondeu Christopher com satisfa­ção, sentindo-se muito bem. — Estou agindo de modo es­pontâneo, sem receio de ferir os sentimentos de uma moça mimada. Algum problema?

— Se acha que... — Dulce intimidou-se quando Christopher a segurou pelos braços. — Vá com calma...

— De jeito nenhum! — Assim dizendo, ele a beijou nos lábios com fúria, sob protestos. — Não gostou? — pergun­tou erguendo a cabeça e fitando-a.

Foi tudo que ouviu, antes de beijá-la outra vez. Depois voltou a questionar:

— Sim ou não?

— Não sei — sussurrou Dulce, sentindo-se tonta quando ele deslizou os lábios pelo seu pescoço.

Não conseguia raciocinar direito. Isso devia ser errado, mas não era possível pensar em nada sensato naquele momento. Decidiu deixar para preocupar-se mais tarde.

— Quer que afaste as mãos de você? — voltou a perguntar Christopher, enquanto a acariciava de modo sensual   — Sim ou não? Resolva.

— Não — disse Dulce com voz abafada, passando as mãos pelos cabelos louros de Christopher, e puxando-o para si.

Deixaram-se cair no chão, embora Dulce não soubesse de quem partira a iniciativa. E também não tinha a maior importância. As mãos ansiosas de ambos tatearam as roupas, procurando arrancá-las, em gestos ritmados, como em um bale.

Tudo que Dulce sabia era que o desejava junto ao pró­prio corpo, rude, agressivo e sexy, do mesmo modo que o amava quando era gentil e carinhoso. Ansiava por Christopher.

Um misto de alegria e dor a possuiu. Seu corpo ardia em um fogo lento, que a envolvia como um abraço escal­dante, trazendo-lhe sensações indescritíveis.

Agarrados, rolaram pelo chão. Dulce mordiscou-lhe o ombro em um frenesi de paixão.

Christopher esquecera como era sentir-se desse modo, entre­gar-se de maneira tão completa, sem restrições ou vergonha, apenas mergulhando em um mar de esquecimento total ante tudo, a não ser a mulher desejada. Com um gesto rápido, arrancou a calcinha de renda e segurou Dulce com firmeza.

Por um instante viu o olhar de surpresa em seu rosto e sentiu uma alegria imensa, do conquistador diante da pre­sa. Desesperado por possuí-la, ergueu-lhe os quadris e  penetrou-a. Dulce entregou o corpo flexível às carícias, as unhas cravadas nas costas musculosas, sentindo-o pulsar dentro de si, na união primitiva dos dois sexos.

Christopher ouviu-a gritar de prazer e fez com que cingisse seus quadris com as pernas longas e torneadas. Iniciaram uma cavalgada sensual, que só terminou com ambos alcan­çando o clímax quase ao mesmo tempo, em seguida deixan­do-se ficar no solo, ofegantes, cansados e felizes.

Dulce estava imóvel, como uma boneca de pano, largada e inerte, frágil e satisfeita. Fora uma relação selvagem, do­minada por Christopher. Mas não se importava, pensou. Sentia-se maravilhosa.

Com a visão ainda nublada, Christopher olhou para Dulce e para as roupas espalhadas no chão.

—    Rasguei sua camisa — murmurou ela, com o olhar brilhante e lânguido de uma mulher que acabou de fazer amor de modo pleno e satisfatório.

—    E eu isto aqui — redargüiu Christopher, erguendo um trapo rendado, que fora a calcinha de Dulce. — Não pretendo me desculpar.

—   Não estou pedindo nada.

—   Ótimo, porque se pedisse, seria forçado a repetir a cena, carregá-la nos ombros lá para fora, desta vez nua, e procurar outro vizinho para explicar nossa situação. Porém, se não está reclamando, posso emprestar-lhe uma camisa limpa que tenho no porta-malas da picape.

Dulce sentou-se e vestiu a que estava ali mesmo. A excitação e euforia começavam a se dissipar.

—  Ainda estamos brigando? — perguntou.

Feliz natal pra todos adiantado

amanha n postarei mas no domingo eu volto a postar

comentem mtoooo

bjsss