Fanfic: Laços de Amor - AyA {Terminada}

Maite veio para meu lado após Dulce falar aquilo. Senti o quanto ela estava mal com as palavras dela.

- Eu não aguento mais essa situação. – Falei para ela abraçando-a de lado.

- E como acha que eu estou? – Ela disse com a voz embargada. – Eu também não aguento mais a Dul tão fria comigo e com o Christopher.

- Sabe o que deve fazer? – Ela me mirou. – Ignorá-la. Assim ela para de tratar tão mal e volta atrás.

- Será?

- Tenho certeza. Eu conheço a Dulce. Na época que terminamos, ela ficou um ano sem falar comigo e soltando indiretas pra mim. Eu tentava a todo custo fazer as pazes. Depois vi que era melhor ignorar de uma vez e não demorou nada pra ela voltar a falar comigo. A Dulce é muito criança e às vezes só um gelo pra dar uma lição nela.

- Eu sei. Mas é tão ruim essa situação. – Ela suspirou e Annie veio até nós.

- Pedro está falando sobre a novela dela. Ai Mai... Eu sinto muito. De verdade. Essa situação não é nada legal.

- Eu nem vou mais me preocupar com isso, nem vou me humilhar mais na frente dela. Se ela não quer me compreender é problema dela.

Logo Christian apareceu e se juntou a nós. Conversamos até Christopher aparecer. Mai baixou a cabeça, um pouco tímida.

- Gente, a van está ali fora. Vamos indo.

Foi difícil sair do hotel. Os fãs estavam impossíveis. Entramos na van e fomos até o aeroporto. Lá também foi complicado. Havia mais pessoas que no hotel. Me sentei na poltrona e Annie veio ao meu lado. Ela deitou sua cabeça no meu ombro e eu coloquei minha mão em sua barriga.

- Por que a vida tem que ser tão complicada? – Ela me perguntou e eu encostei minha cabeça na poltrona.

- Como assim?

- Tive que ficar grávida agora, sua mãe não me aceita, minhas amigas estão brigadas.

- Annie! Não quero que se preocupe com essas coisas. Não quero que se estresse pelas meninas. Você tem que se cuidar. E quanto minha mãe pode ter certeza de que ela vai se acostumar com você.

- Eu espero. É tão ruim isso.

- Pra mim também não é fácil. Mas é minha mãe... Sabe né?

- Eu entendo. – Ela colocou sua mão por cima da minha. – Eu não vejo a hora deles nascerem.

- Eu também. – Sorri como um abobado. – Eu tenho medo de ser um pai ruim.

- Não vai ser não. Acha que também não me passou pela cabeça isso de ser uma mãe péssima? – Eu dei risada. – Passou várias vezes. Mas eu acho que não deve ser tão complicado como pensamos.

- É acho que não.