Fanfic: Laços de Amor - AyA {Terminada}

Sei que ele não gostou da “boa sorte”, mas não pude evitar. Eu sabia que ele precisaria de sorte e muita paciência pra conversar com ela. Dormi quase a viagem toda. Acordava às vezes pra ir ao banheiro após alguns minutos de enjôo.

Chegamos ao aeroporto, lotado de fãs, diga-se de passagem, e uma van nos esperava para nos levar até em casa. Me despedi de Poncho quando pararam em frente a minha casa. Havia alguns paparazzi e repórteres na frente, mas consegui entrar sem muito esforço.

Tomei um banho e em seguida liguei pra minha mãe. Não queria sair para não ter de enfrentar os fotógrafos de novo.

Pouco tempo depois ela chegou e entrou com a chave que ela tem, junto com minha irmã e minha sobrinha.

- Ana! – Gritei e corri pra abraçá-la. Ela sorriu e retribuiu ao abraço. – Senti sua falta baixinha.

- Eu também tia. – Ela me largou e sentou no sofá.

Abracei minha mãe e minha irmã.

- Gêmeos então? – Marichelo comentou rindo.

- Nossa mãe, mas você é linguaruda hein... – Me sentei no sofá.

- Ela é sua irmã. – Ela sentou ao meu lado. – Você é louca Anahi... Por que não se cuidou?

- Mãe... Não quero falar sobre isso... Eu estou feliz e você vem com essas.

- Tudo bem... – Ela colocou uma das mãos na minha barriga. – E como vão meus netos? – Ela disse com s olhos brilhando e Marichelo sentou ao meu lado.

- Estão bem... – Sorri. – Inclusive hoje, depois que eu visitar meu pai eu vou ir até o consultório do médico. Mas eu acho que está tudo bem.

- Não dá pra saber os sexos ainda? – Marichelo perguntou.

- Ainda não né. – Ela me deu um tapa no braço.

Pedi que me deixassem na casa de minha mãe. Iria conversar seriamente com ela a faria aceitar a idéia de eu estar com Annie. Toquei a campainha e ela atendeu. Ela não se moveu do lugar.

- Poncho... – Ela me olhou de forma fria. – O que faz aqui?

- Eu vim te visitar... – Ela me deu passagem e eu entrei. – Precisamos conversar.

- Não temos nada pra conversar. Você já sabe o que eu penso sobre isso...

- Mãe, me entenda. Eu amo a Anahi. Ela é um pessoa ótima...

- Ótima?... Aquele filho nem deve ser seu... Aliás, filhos não é?

Senti uma enorme vontade de estapear minha mãe, mas não o fiz. Apertei minha mão bem forte e a mirei sério.

- A Annie não e como você pensa!

- É claro que é Poncho. Mas você é bom demais e não enxerga essas coisas.

- Mãe... Eu tenho certeza que os bebês são meus! – Disse erguendo as mãos pra cima. – Entenda de uma vez que eu amo Annie.

- Filho! Por favor. Pense bem antes de assumir essas crianças. Faça um exame de DNA.

- Eu confio na Anahi mãe. Eu nunca faria isso com ela... – Ele abriu a porta da casa. – Eu te amo muito mãe, mas eu também amo a Anahi, e a cima de tudo, amo os meus filhos e eu vou assumir toda a responsabilidade.