Fanfic: Laços de Amor - AyA {Terminada}

Terminei de me arrumar e fui até a sala. Sorrimos um para o outro. Fui até ele e nos beijamos. Eu precisava daquilo, sentir que estava tudo certo entre a gente. O abracei forte, quase chorando.

- O que foi? – Ele disse me olhando.

- Não é nada não.

- Por causa da minha mãe?

- É, também.

- Eu fiquei furioso quando eu vi aquilo. Não sei como ela pôde. Infelizmente eu terei que me afastar dela. Não vou suportar ela tentando me colocar contra você.

- Não quero que fique longe de sua mãe por minha causa. Meu Deus, eu estou destruindo uma família. – Me sentei no sofá mirando o chão.

- Sem dramas. Por favor, Anahi. – Ele sentou ao meu lado. – Eu só vou dar um gelo na minha mãe. Nada mais que isso.

- Não faça isso... Ela vai me culpar, ela vai à imprensa e vai ficar feio pra nós dois.

- Não vai não. Feio vai ficar pra ela. Ou acha que as pessoas não sabem que ela faz drama na televisão? Lógico que sabem, - Eu o mirei. – ninguém é tão burro pra não perceber. Eu acho que ela faz isso, simplesmente porque ela não quer me perder.

- Não acredito nisso. Mas eu prefiro esquecer agora.

- Faça isso. Vai ser muito melhor pra você. E, aliás, como vão os bebês? – Ele disse me abraçando pela cintura.

- Eu acho que está tudo bem. Vamos ver como vão as coisas hoje no médico.

- Espero que esteja tudo bem...

- Está sim... Apesar de eu andar nervosa ultimamente.

- Tente se manter calma, sabe que isso não é bom.

- Eu tento, mas não dá. Ontem quando vi sua mãe na televisão eu dei risada, mas eu estava furiosa por dentro.

- Eu peço desculpas no lugar dela. Eu não sei mais o que fazer. Queria ir conversar com ela, mas eu sei que vamos brigar. Então eu prefiro ficar na minha.

- Está certo. Não vá. Melhor que brigar.

Ele assentiu e Ana entrou na sala. Sorriu para nós dois.

- O almoço está pronto, crianças.

- Ah, mas que ótimo. – Ele comentou. – Eu estou morrendo de fome.

- Só vem aqui quando não tem comida em casa.

- Que exagero...

Rimos e nos sentamos-nos à mesa com Ana. Conversamos sobre várias bobagens. Estava precisando daquilo para me distrair um pouco.

Foi bom a ver rir um pouco. Mas mesmo assim senti ela bastante nervosa. Depois de almoçarmos fomos até meu carro. Havia alguns paparazzi na frente da casa dela, mas nenhum repórter, por algum milagre, veio torrar a paciência.

- Eu estou tão nervosa...

- Por quê? – Perguntei a ela.

- Não sei... Tenho medo de que haja algo de errado com os bebês.

- Nem fica pensando assim. Não tem nada de errado.

Fomos ao médico e foi a mesma coisa de sempre. Nada de errado. Ouvimos os batimentos do coração dos bebês e Annie chorou como uma condenada. Ri dela, mas também fiquei emocionado. Ainda não dava pra ver o sexo, o médico disse que só mais pra frente.