Fanfic: PS:. Sólo Déjate Amar - CANCELADA | Tema: Vondy

Peoples do meu tum tum sejam bem vindas!*-*

postando a 1ª parte do 1º cap! Espero que gostem!*-*

— Dulce, não tenho certeza de que essa é a coisa certa a fazer. Já estou cansada dessa história.
— Não tenho escolha, Any, e você sabe disso — Dulce respondeu com a voz firme.
— Mas... — Anahi olhou para a sua amiga, sem saber o que dizer.
— Olhe, seja boazinha e pegue Nicolle na escola, está bem? Eu devo chegar depois das cinco, mas nunca se sabe quanto essas entrevistas podem demorar.
— Sem problemas — Anahi concordou sem entusiasmo.
— Você é um anjo! Não sei o que faria sem sua ajuda.— Dulce falou com calorosa sinceridade.
Ela ainda pensava em suas últimas palavras, quando deixou o espaçoso apartamento de Anahi e sai para o ar frio da cidade. O apartamento fazia parte do que fora um dia uma enorme casa vitoriana.
Anahi era um anjo, Dulce disse a si mesma, enquanto caminhava silenciosamente para o ponto de ônibus.
Não sabia mesmo como teria atravessado aqueles dois anos traumáticos sem o bom humor e a ajuda incondicional da amiga.
Chegou no ponto no instante em quem o ônibus dobrou a esquina, e depois de embarcar e já estando sentada, olhou distraída pela janela, mal notando o jovem atraente que obviamente não conseguia tirar os olhos da ruiva deslumbrante perto dele.
Anahi aparecera como uma verdadeira fada, quando ela precisara de verdade. Amiga, confidente e conselheira, entre outras coisas.
A unica coisa boa que resultara de seu relacionamento com Pablo, além de Nicolle, é claro, pois fora ele que a apresentara a Anahi.
Pablo... Dulce apartou os lábio e cerrou os olhos castanho, tentando afastá-lo de sua mente.
Não era hora de pensar em Pablo. Havia aquela entrevista importante, ela lembrou-se se acomodando no banco.

Compreendia que a competição pela vaga de secretária do diretor executivo da Companhia de Eletricidade Uckermann era enorme e que, portanto, precisava de toda a concentração possível.
Depois de mais quinze minutos, o ônibus deixou-a nos arredores de Cambridge, quase ao lado do enorme complexo da Empresa Uckermann. Em cinco minutos, ela se encontrava na recepção, explicando à moça com jeito de modelo e penteado impecável que tinha uma entrevista com o sr. Christopher Uckermann às duas e meia.
— Por favor, sente-se. Vou avisar a secretária do sr. Uckermann que a senhora está aqui.
— Obrigada — Dulce murmurou, corando levemente ante ao olhar de superioridade da mulher.
Ainda assim, Dulce disse a si mesma que não se deixaria intimidar por aquela moça, nem por ninguém. Não usava roupas de grife e seus cabelos não tinha passado pelas mãos de Marco Antonio de Biaggi, mas era excelente secretária, e suas referência eram impecáveis.
Ergueu o queixo e sentou-se ereta, as mãos modestamente unida sobre as coxas, instantes antes de uma verdadeira comoção acontecer na sala, bem ao seu lado.
Um homem alto, moreno, acompanhado por um pequeno exercito, fez uma entrada que poderia ser descrita como triunfal.
Ele certamente sabia como chamar a atenção, mas parecia tão convencido que faltava pouco para estourar! Ela desprezava a obsequiosa subserviência das pessoas que em alguns casos acompanhava os que possuíam riqueza e poder.
O grupo dirigiu-se aos elevadores, e Dulce continuava a observar o homem pelas costas com inexplicavel ar de pouco-caso. Para a sua surpresa, ele se virou subitamente e olhou-a direto nos olhos.

Dulce sentiu o olhar dele percorrendo-a de cima a baixo, para em seguida analisar sua expressão, antes que ela pudesse alterá-la.
Percebeu as sobrancelhas escuras erguendo-se, demonstrando sua avaliação. Dulce corou, pensando que, afinal, ele não poderia ter tido outra reação, Ela fora, para dizer o mínimo, rude.
No instante seguinte, ele desapareceu no elevador. Foi tudo.
Quem seria aquele homem? Obviamente alguém importante, talvez um dos diretores da firma.
Um pensamento terrível ocorreu-lhe, e ela tratou de afastá-lo. Não, aquele não poderia ser Christopher Uckermann. Seria terrível, um verdadeiro desastre!
— Sra. Saviñón.
Dulce virou-se para observar quem a chamava: Uma mulher alta e de aparência imponente, estendia-lhe a mão.
— Boa tarde. Sou Maite Perroni — a mulher apresentou-se, enquanto Dulce levantava-se para aparta-lhe a mão. — A secretária do sr. Uckermann. Por favor, me acompanhe.
Enquanto caminhavam para o elevador, Dulce observou Maite Perroni disfarçadamente. Se a nova secretária do Sr.Christopher Uckermann tivesse que ser tão eficiente quanto a atual parecia ser, não seria fácil trabalhar para ele.
— O Sr. Uckermann está um pouco atrasado esta tarde — Maite explicou. — tivemos um problema atrás do outro, de manhã.
Dulce sorriu.
— E isso acontece com freqüência? Quero dizer, uma série de problemas?
— Infelizmente, sim — Maite falou, olhando Dulce nos olhos. — Como secretária dele, você teria que se acostumar a trabalhar sob pressão quase que o tempo todo, e a tomar decisões sozinha. Isso seria difícil?

Dulce considerou que trabalhar sob pressão e decidir coisas sozinha fora sua rotina nos últimos dois anos.
— Não, não seria difícil — respondeu.
— Isso é bom — Maite sorriu, mais calorosa. — Trabalhei para o Sr. Uckermann nos últimos 5 anos e posso dizer, sem medo de errar, que nunca houve um momento de monotonia. Nem sempre foi fácil, e o trabalho não é nada rotineiro, mas ele é um patrão justo e está preparado para dar e receber, se entende o que eu digo.
Dulce não sabia, mas preferiu ignorar, fazendo outra pergunta.
— posso perguntar por que está deixando o emprego?
— Claro. É que eu vou me casar, e meu futuro marido mora na Escócia. Ele tem seu próprio negócio. Eu o conheci através da Empresa Uckermann, da qual ele é um dos fornecedores.
— Parabéns. — Dulce cumprimentou com genuína cordialidade.
— Obrigada.
Maite abriu a porta para que Dulce entrasse na sala.
— Eu já havia desistido de encontrar o homem dos meus sonhos Até que conheci Christian— comentou com intimidade. — Este é o meu escritório.
Era uma sala agradável, luxuosamente carpetada e mobiliada com o que havia de mais moderno e sofisticado em móveis e equipamentos de escritório.
— E ali? — Maite apontou para a porta — fica meu banheiro particular. O Sr. Uckermann tem o dele, ao lado de seu escritório. Muitas vezes ele passa a noite aqui.
— Sei.
Dulce achou que trabalharia até tarde se precisasse, mas dormir no escritório era um exagero, mas não fez nenhum comentário. Desejou poder suportar os vinte minutos de entrevista com o Sr. Uckermann sem fazer nenhum papelão. Tudo indicava que ele estava à procura de uma secretária "completa" por assim dizer. Alguém que fosse capaz de comer, respirar e dormir pensando na Empresa Uckermann, e ela não podia comprometer-se a tal ponto, pois havia Nicolle.