Fanfic: Minha princesinha do Rock - Laliter | Tema: Laliter

Fui dormir na hora de sempre. O problema é que eu não conseguia parar de pensar em tudo que estava acontecendo. Mas isso já era de se esperar. Fiquei rolando de um lado para o outro na cama. Até que de repente escuto um barulho vindo da janela. Não deve ser nada! Tentei mais uma vez dormir, mas era impossível. Que droga de barulho é esse? Fui até a janela ver do que se tratava quando...

Lali: Ahhhh!

XXX: Não grita! – disse tapando a minha boca.

Lali: Maxi? Tá fazendo o que aqui?

Maxi: Vim te buscar gatinha. – Tá bem, mas pra quê?

Lali:...

Maxi: Não tô acreditando, você vai passar a noite em casa? Logo você?

Lali: Eu não tô afim de sair!

Maxi: Vou fingir que acredito! Bom... eu vou indo então! A noite vai ser longa, tem muito o que aproveitar! – Ah... assim não vale!

Lali: Espera! Você vai aonde?

Maxi: Onde você acha que eu vou? – Abri um sorriso. Eu sabia muito bem aonde ele ia, com certeza era pro Rock Pub, um bar onde a galera que curte rock como eu obviamente costuma ir, é o tipo de lugar onde só entra quem gosta de barulho, sinceramente, recusar ir não era muito a minha cara! Fala sério, não é por que eu virei “princesa” que eu vou deixar de fazer o que eu gosto. E sem duvida alguma eu amo festa e Rock’n’Roll!

Lali: Eu vou com você!

Maxi: Agora sim! Essa é a Lali que eu conheço!

Desci pela janela junto com o Maxi e corremos até o carro dele. Tínhamos que sair de perto do orfanato o mais rápido possível pra que ninguém estragasse a nossa noite. Quando entrei no carro, vi que ele não estava sozinho, haviam mais três garotos com ele.

Lali: Quem são eles? – perguntei um pouco nervosa, nunca tinha visto os três antes.

Maxi: Uns amigos meus!

Garoto¹: Cara, você escolheu bem hoje!

Garoto²: Concordo, muito gostosa!

Lali: Maxi, eu vou voltar. – puxei a maçaneta em vão, a porta estava trancada. – Abre a porta!

Maxi: E estragar a festa? A noite nem começou ainda princesa e com certeza vai demorar bastante ora terminar. – Bem feito Mariana, você é muito otária mesmo! Só você pra cair no jogo desse imbecil! Pensa garota, tem que ter um jeito de você sair dessa...

Lali: Socorro! – sei que gritar pode ser inútil, mas foi a única coisa que eu consegui pensar em fazer. – Alguém me ajuda!

Maxi: Dá pra algum de vocês fazer essa maluca calar a boca!

Garoto¹: Pode deixar! – senti uma forte pancada na minha cabeça e fui perdendo os sentidos até desmaiar.

Bom... a noite vai ser tranqüila, pois pelo menos uma coisa eu tenho: A certeza de que tudo vai ficar bem, a princesa aceitou voltar pra casa, ou seja, um dos problemas eu tinha resolvido. Chegando ao hotel preferi não ir para o quarto. Sei lá, me deu vontade de ficar no saguão lendo um pouco. Depois de um longo tempo gasto com a leitura, senti meu corpo reclamar do cansaço então me levantei do sofá e fui andando em direção ao elevador quando me deparei com 4 garotos, digo garotos por que não me rebaixaria a chamar de homens criaturas de tão baixo caráter, carregando uma garota desacordada em seus braços. Espera um pouco... essa garota... não acredito!

Peter: O que pensam em fazer? – perguntei a eles.

XXX: Muitas coisas, mas nenhuma que te interessa.

Peter: Soltem-na, é uma ordem!

JJJ: E quem vai nos obrigar? Se não percebeu... nós somos quatro e você só um! – riu debochando de mim.

Peter: Não importam os números, minhas promessas são dividas, prometir proteger essa garota de todos os perigos que a cercassem, e é justamente isso que eu pretendo fazer, mesmo que pra isso precisa duelar com cada um de vocês!

XXX: De onde você saiu otário? De um conto de fadas? O príncipe encantado veio resgatar a princesinha. – rindo – Deixa eu te falar uma coisa: Aqui é o mundo real, e no mundo real, os heróis quase nunca ganham! – Ele bateu em mim. E nós dois começamos a lutar, mas sinceramente, já lutei em batalhas épicas. Não vão ser quatro garotos que vão me derrotar. Foi só eu deixar inconsciente o primeiro deles para os outros tentarem me bater. No final, restavam de pé apenas eu e o garoto que segurava a minha princesa nos braços.

Peter: Você tem duas opções: Entregar-me ela por bem e ir embora, ou lucar e acabar como os seus amigos. – Ele não pensou suas vezes. Colocou-a em meus braços e correu para o mais longe possível. Eu por fim subi até o meu quarto, tratei de descobrir o que havia deixado a princesa naquele estado. Fora uma pancada na cabeça que por sinal causara um ferimento. Logo tratei de fazer um curativo. Quando percebi que ela já estava bem e dormia tranquilamente, fui até o banheiro tomar uma ducha, me troquei e voltei para o quarto. Durante toda a noite, não preguei os olhos, me mantive acordado a cada instante observando-a dormir.

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