Fanfic: brincadeiras de menina má A&A( finalizada) | Tema: anahi e alfonfo

Todo o amor vinha só dela, ou também dele?

Ela não sabia e temia quebrar o encanto se falasse, então manteve a calma e o amou com cada parte dela. Ouviu o barulho de pele contra pele, das coxas, o san­gue pulsava cada vez mais. Segurou-se nos braços dele para voltar rápido a Terra.

Nada poderia segurá-la. Estava voando, livre, bri­lhando na lua, cantando com os planetas. Na distân­cia, ouviu-o gritar alto e tombar sobre ela. Eu te amo, ela pronunciou silenciosamente.

Eram quatro horas da manhã no relógio de seu quarto quando ele a acordou.

— O quê...?

— Quero que volte para casa antes de amanhecer.

— Está preocupado que a Oceanic esteja me es­pionando? — ela murmurou.

— Não. Estou preocupado com os vizinhos. Ela sorriu cansada.

— Mas é claro que espionam você.

— Olha, cancele o jantar com uckermann.

— Você quer que eu use um microfone?

— Você não passou no teste.

— Por que você me recrutou? — ela resmungou.

— Para levá-la para a cama.

— Oh. — Ela se sentiu tão feliz que decidiu es­quecer sobre o microfone. Não precisava. Tinha um velho gravador; talvez pudesse escondê-lo em sua bolsa.

— Você vai cancelar o compromisso?

— Nós, voluntárias, podemos fazer o que quere­mos durante nosso horário de trabalho.

— Divirta-me.

Ela pensou por um momento enquanto se vestia.

— Por quê?

— Suponha que estou com ciúmes.

Ele beijou any e a apressou na escuridão pouco antes do amanhecer. Durante o curto trajeto, ponde­rou sobre sua última declaração. Ele disse de uma maneira um pouco jocosa, mas...e se ele realmente estivesse com ciúmes?

— Ela também veio de Moscou? — sussurrou crô, quando any conduziu Adrielle ao salão.

— Sim, também. Mas não fale nada. Ela é muito sensível. Especialmente com respeito à aparência. Ela vai perguntar algo maçante e, se você é patriota, não preste atenção.

— Você quer dizer que ela era uma esp...

Ela colocou os dedos em seus lábios como um aviso.

— Shh. Isso é confidencial. Tudo que posso lhe di­zer é que seu próximo trabalho será seduzir um diplo­mata britânico importante.

— Querida, não faço milagres.

— Você faz, crô.

Ele suspirou e levou Adrielle para a cadeira. Come­çou a passar a mão no cabelo ondulados.

— Talvez só aparar um pouco. — Adrielle falou de maneira tímida.

Mas nem crô nem any estavam ouvindo.

— Seu cabelo é maravilhoso. Estou vendo um ca­belo loiros. Uma lua blanca!

— Sério?

— Vamos manter o comprimento. Confie em mini, quando eu acabar, você não se reconhecerá.

— É disso que eu tenho medo — Adrielle gemeu.

— E para você, madamei —- crô conduziu any até a cadeira.

— Talvez da próxima vez. Hoje quero me concen­trar mais em Adrielle.

Ele a fitou com um olhar em pânico.

— Há muitas outras iguais a vocês?

— Não, esta é a única — ela o tranquilizou.

Ela esperava ver Adrielle com uma aparência me­lhor mas ficou estupefata quando, depois de três ho­ras, ela apareceu!

— Seu cabelo está... lindo.

Seu cabelo, agora dourado, estava puxado para trás em um coque chique e o maquiador fez maravi­lhas, enaltecendo o azul de seus olhos, colocando cor em suas bochechas e batom em seus lábios.

— Não acredito! — Adriele estava maravilhada.