Fanfic: brincadeiras de menina má A&A( finalizada) | Tema: anahi e alfonfo

poncho lutava contra um sentimento de desconforto, be­bendo o café tépido, como se isso fosse acalmá-lo.

Estavam em reunião cerca de doze agentes, alguns funcionários da Divisão de Narcóticos, alfândega e policiais locais, a fim de estourarem a rede e captura­rem o máximo de traficantes de drogas possível.

Mas poncho só pensava em tirar any de lá. Hoje.

Agora.

Porém, não podia fazer algo estúpido como telefo­nar para o escritório ou aparecer lá. Teria de esperar que ela saísse e garantir que não voltasse.

any era uma voluntária; não havia razão para estar envolvida agora que havia perigo. Droga, poncho devia tê-la algemado evitando que ela fosse trabalhar. Ele se levantou, impaciente.

rafael olhou-o, confuso, mas poncho balançou a ca­beça. Não tinha nada a acrescentar, não ouvira meta­de da conversa. Olhou o relógio. Ele deixou a sala como se fosse ao banheiro.

Checou suas mensagens. Nenhuma de any. Ape­nas do agente Wong da Interpol de Hong Kong, que deixara os números de telefone do escritório e de casa. poncho tentou o escritório primeiro.

— David Wong.

— Aqui fala o agente alfonso herrera, FBI.

—Ah, sim, agente herrera. Você fez perguntas sobre Thomas Henrique?

— Sim.

— Um corpo foi encontrado ontem no porto. Con­fere com sua descrição.

— Como ele morreu?

— Uma bala na nuca.

— Algum sinal de tortura?

— Impossível afirmar. O corpo estava em decom­posição. Talvez a autópsia nos diga algo.

— Tem certeza que é Henrique?

— Não totalmente. Trazia um relógio com seu nome gravado e uma carteira com identificação esta­va perto do corpo. Mas temos de confirmar a identi­dade através da arcada dentária. Entretanto, era bran­co e a altura e roupas conferem com sua descrição. Creio que seja o cadáver do Sr. Henrique.

— Parece que os assassinos não se importaram com que fosse identificado. Tem ideia de quando ocorreu a morte?

— Talvez algumas semanas. Eu lhe enviarei um relatório após a autópsia.

— Obrigado.

— Em troca, gostaria muito de receber qualquer informação relativa ao Sr. Henrique.

— Terá a nossa cooperação total, Sr. Wong. Obri­gado pela informação. Manterei contato.

— Bom dia, agente herrera.

Quando desligou, poncho deu uma olhada na sala de reunião. Estava ansioso para fazer um resumo para o grupo.

Sabia estar quebrando algumas regras ao agir sozi­nho, mas não tinha mais tempo. E violou outra regra ao telefonar para o número de anahi na Oceanic.

— Vamos menina, atenda! — ele murmurou, xin­gando ao ouvir a secretária eletrônica.

Tentou o telefone de casa... também na secretária eletrônica. Falou palavrões e pisou no acelerador.

— Olhem, eu posso explicar — anahi protesta­va ao ser levada para o depósito na mira de uma arma.

Agora que confirmara o envolvimento de Henrique no tráfico de drogas e na lavagem de dinheiro, come­çou a imaginar as suas "férias" em Hong Kong.

paul perguntou como se lendo sua mente:

— Foi Henrique que colocou você aqui?

— Henrique? O contador antes de mim?

— Sim, Harrison; aquele espertalhão.

— Ué, Henrique não está em Hong Kong? Foi christopher que respondeu.

— Ele estava até que nossos amigos o encontra­ram. — Ele mexeu em sua arma.

— Morto? — ela gritou.

— Sim, querida. Todos que nos atrapalham termi­nam mortos. Mas em seu caso, demorará um pouco. — Fez um sinal para Eddie. — Amarre-a.

— Com o quê?

Exasperado, christopher passou a arma para paul.

— Espere aqui.

Quando ele saiu, any tentou um sorriso confiante.

— Rapazes, sei que christopher está sob muito estres­se neste momento. Por que vocês não me deixam fu­gir e fingimos que isso nunca aconteceu?

— Fique calada — disse walker.

Bem, valeu a tentativa.