Fanfic: brincadeiras de menina má A&A( finalizada) | Tema: anahi e alfonfo

Segundos depois, o alarme silenciou.

— Oh, meu Deus, poncho! Não. — Ele não tinha des­ligado o alarme; ele queria que as autoridades inves­tigassem. christopher deve tê-lo desligado. O que signifi­cava que poncho poderia estar sangrando, ferido, precisando dela. Respirou fundo e tentou mais uma vez rangendo os dentes com o esforço.

Arfando, ela se inclinou e dessa vez conseguiu pe­gar seu chaveiro. Colocou a pequena chave prateada no cadeado da algema.

poncho precisava dela. Tinha de encontrá-lo.

Girou várias vezes a chave. Quando estava desis­tindo, ouviu o barulho do cadeado sendo aberto. Era o som mais lindo que já ouvira.

Libertou seu braço e correu. Viu Eddie desmaiado no chão do banheiro. Hesitou um segundo. poncho tam­bém poderia estar no chão, sangrando. Não havia dú­vidas sobre quem ela ajudaria primeiro.

Enquanto corria, encontrou uma chave inglesa. Eddie tinha uma arma; ela poderia voltar e pegá-la. Lembrou-se que não sabia como usá-la. Uma chave inglesa não era muito, mas lhe conferia segurança.

Abriu a porta. As luzes estavam apagadas. Havia apenas a iluminação fraca das luzes de emergência para guiá-la. Arrastou-se pelo corredor.

Virou em um canto e ouviu vozes.

— Onde está ela, seu filho-da-puta? — Era a voz de poncho, furiosa, ameaçadora. Seu coração bateu for­te. Ele estava bem. poncho estava bem. Conseguiriam escapar dali.

Correu pelo corredor e parou. Lá estava ele, auto­ritário, sua arma preta e assustadora apontando para walker, que se agachou.

— Quem?

Ambos estavam de lado e ela percebeu os olhos de walker se mexerem. Ele deveria estar olhando para christopher. Onde estava ele?

Quando ia avisar a poncho, walker disse:

— Cio

— Ela está morta — completou christopher, atrás de poncho, com a arma apontada para suas costas.

— Não! — poncho gritou!

— Você chegou tarde demais, meu velho. Mas poncho parecia não acreditar. Seu rosto ficou su­bitamente pálido: os olhos, sem vida.

— Não... any. — Sua voz estava rouca e cansada. —Não se preocupe, rapaz apaixonado. Você a en­contrará em breve. — christopher riu.

— Ela me enganou. Pensei que trabalhasse para Henrique, mas era do FBI. Muito conveniente.

poncho balançou a cabeça, como se uma abelha esti­vesse zunindo em seu ouvido. Parecia estar se recom­pondo, escondendo a dor.

— Abaixe a arma e coloque as mãos sobre a cabe­ça — ele ordenou a christopher.

— Acho que não.

poncho virou a cabeça em direção a walker.

— Seu amigo aqui vai cantar como uma soprano.

— ucker, pelo amor de Deus, homem. — A voz de

Walker continha horror.

— tudo bem. — christopher continuou como se walker não tivesse falado. — Você atira nele e eu atiro em você. Farei com que pareça que walker matou um agente do FBI e também estava envolvido em contrabando debaixo de meu nariz inocente. Ficarei muito triste, claro, e cooperarei com o FBI.

Faça alguma coisa poncho,any o instigou silen­ciosamente.

— Diga-me o que fez com anahi — disse ele.

Naquele momento, ela soube que ele a amava Tanto que não conseguia pensar com lucidez mesmo com a sua vida à mercê de um perigo horrível. Os olhos dela se encheram de lágrimas.

— Ele não fez nada comigo — ela disse, bem alto e claramente, dando um passo à frente e jogando a chave inglesa sobre christopher.

— Abaixe-se! — poncho gritou, quando ela viu a arma de christopher virar na direção dela.

Ela observou a chave girar no ar, em câmara lenta. any caiu no chão, ouviu a bala passar zunindo. christopher andou para trás, os olhos arregalados e a boca aberta em um gemido enquanto agarrava seu ombro e desmaiava.

poncho virou a arma em direção a walker, mas o ho­mem não se moveu. Parecia que toda a luta o tinha nocauteado. Ele não parava de olhar para christopher.

— Você ia deixar ele me matar!

Em dois passos, poncho cruzou para o lado de christopher, chutando a arma de sua mão e a recuperando.

— Você está bem? — ele gritou para any. Ela aquiesceu, não confiando em sua voz. poncho se ajoelhou para checar o pulso de christopher.

— Ele está... morto? — any conseguiu perguntar.

— Merecia, mas está vivo.

Olhando em volta, ela foi até o computador e pe­gou o cabo para amarrá-lo.

any pegou o cabo de um segundo computador e o passou para poncho, que amarrou walker.

O tremor que começou em suas pernas subiu para todo seu corpo. Ela colocou seus braços em torno de si mesma e tentou respirar enquanto poncho a ignorava continuava a trabalhar. Pegando seu telefone celu­lar digitou números e deu ordens. Ela ouviu palavras esparsas: ambulância... polícia local... Divisão de Narcóticos, mas a mente não as decifrava.

Seu olhar encontrou christopher, gemendo no chão. Havia uma grande mancha vermelha em sua camisa. Isso lembrou-a de Eddie, caído no banheiro.

— Eddie está ferido.