Fanfics Brasil - 10 Laços de vingança - AyA

Fanfic: Laços de vingança - AyA | Tema: RBD


Capítulo: 10

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— Estou feliz por ter encontrado algo de divertido nessa situação — ele comentou, fitando-a com ar intrigado. — Confesso que ainda não sou capaz de rir.


— Você disse que eu devia estipular o preço para entregar Nicky... certo?


—  Já estava imaginando quanto tempo levaria para desistir do ato da tia amorosa. Por que me fez perder tempo com essa encenação?


—  Não vai gostar do que vou propor — ela suspirou, indo acomodar-se numa das poltronas. Queria estar o mais longe possível quando ele perdesse a calma e explodisse.


—  Pagarei o que for necessário para tirá-la definitivamente da vida dessa criança.


— Bem, não seria bem assim — ela avisou, os olhos verdes brilhando como esmeraldas. — A única coisa que quero é o que minha irmã não pôde ter.


— Vá direto ao ponto.


— É um pouco... delicado.


— Você não é nenhuma flor do campo — ele irritou-se.


— Quero que se case comigo. Quero ser a sra. Alfonso Herrera . Apenas oficialmente, é claro. Por mais que duvide, não tenho nenhum interesse pessoal em você, nem o considero irresistível. Não pretendo exigir de você o imenso sacrifício de deitar-se pensando na glória da Grécia.


Alfonso estava pálido, como que petrificado.


— Cristos... Acha que eu me casaria com você?


— Um destino pior que a morte, mas uma doce vingança. Devo deduzir que sou ainda menos aceitável que minha pobre irmã? Bem, você disse que eu devia estipular o que queria...


— Não pode estar falando sério! Isso é uma brincadeira! Não pode estar me pedindo tal coisa...


— Posso — ela confirmou, deliciando-se com a expressão chocada em seu rosto.


— Que tipo de mulher é você, que é capaz de exigir isso de mim?


— Bem, parece que não é um homem de palavra — Anahí o acusou, notando que ele apertava as mandíbulas numa tentativa de controlar-se.


Alfonso estava tendo aquilo que merecia. Os últimos quinze dias haviam sido um pesadelo para Anahí, uma espécie de túnel longo e escuro através do qual forçara-se a continuar caminhando. Desde o momento em que Dulce morrera, esse grego insolente a atormentara, invadindo seu luto. A morte de sua irmã não significara nada para ele. Pelo contrário, devia ter sido um alívio. E no entanto, ele atrevera-se a aparecer no funeral, e no mesmo dia havia tido a ousadia de oferecer dinheiro em troca do filho de sua irmã. E ainda recusava-se a deixá-los em paz!


— Isso está fora de cogitação — ele respondeu com falsa tranqüilidade. — E saiba que a desprezo ainda mais por ter feito tal sugestão.


Anahí sorriu com amargura. Então ele acreditava que dava alguma importância ao que pensava a seu respeito? Alfonso atravessou a sala com passos decididos, ansioso para partir.


— Adeus — ela despediu-se.


De repente ele virou-se e encarou-a com aqueles incríveis olhos negros.


— Por acaso sugeriu esse casamento pelo bem da criança?


— O que você acha? — Anahí devolveu, momentaneamente sem ação. Estava apenas fazendo um jogo, exigindo a única coisa que, sabia, ele se negaria a oferecer.


— A vingança é uma faca de dois gumes.


Momentos mais tarde a limusine afastava-se imponente, atraindo olhares curiosos dos vizinhos. Anahí atirou-se na cama, dominada pela exaustão. De onde havia tirado coragem para falar em casamento? Da certeza de que ele reagiria com surpresa e espanto à idéia de ver-se definitivamente ligado a uma mulher sem atrativos. Ha­via sido divertido vê-lo boquiaberto, sem saber o que dizer. Só não sabia por que não conseguia rir...


Na semana seguinte Anahí retornou ao trabalho para completar as duas semanas de trabalho exigidas para o pagamento do salário integral. Não podia deixar de receber esse dinheiro. Uma vizinha de Gina ofereceu-se para cuidar de Nicky e, sem outra alternativa, Anahí foi obrigada a enfrentar a angústia de deixá-lo todas as manhãs.


— Você pode ir trabalhar para mim na loja — Gina sugeriu ao final da primeira semana, enquanto tomavam o café da manhã.


Dona de uma floricultura, Gina sempre fizera questão de contratar apenas pessoas experientes.


— Mas eu não sei nada sobre flores... — Anahí lembrou.


— Você pode aprender. E pode começar cuidando da papelada da loja. Nicky ficaria em seu cesto, ao lado de sua mesa.


— Não sei o que dizer. Estou realmente grata, Gina.


— Nunca a ajudei com Dulce, mas acho que dessa vez devemos unir nossas forças. Gosto de ter companhia em casa. Embora as coisas ainda estejam um pouco caóticas, tudo irá melhor assim que Nicky crescer. Ele estará indo para a escola antes que notemos.


— Acha que estou tomando a decisão correta... mantendo-o comigo?


— Acho que está fazendo o que deve fazer. De qualquer forma, agora a bola está no campo dos Herrera , certo?


— O que quer dizer?


— Bem, mais cedo ou mais tarde Christopher virá procurá-la, e se quer um conselho, acho que deve deixá-lo ver o garoto. Nicky tem todo o direito de conhecer o pai.


Gina tinha razão. Para ser franca, Anahí esperava que Christopher já houvesse aparecido para conhecer o filho.


— Francamente, ele já devia ter vindo — Gina comentou, como se pudesse lei seus pensamentos.


Naquela manhã, Anahí estava cuidando dos arquivos do escritório, quando um movimento na porta da sala chamou sua atenção. Alguns dos diretores da empresa estavam parados na soleira, fitando-a como se fosse a mais estranha das criaturas. Assustada, ela encarou o diretor administrativo, o sr. Soames.


— Srta. Puente — ele começou hesitante, já que não a conhecia.


O grupo de executivos abriu-se como o Mar Vermelho para dar passagem a uma outra figura.


— Vim buscá-la para o almoço — Alfonso Herrera informou sem rodeios.


— Mas...


— Não se preocupe com o horário, srta. Puente — Soa­mes ofereceu. — Tire o resto do dia de folga, se desejar.


— A srta. Puente não trabalha mais aqui — Alfonso avisou. — Tenho outros planos para ela.


— Uma excelente funcionária — o diretor comentou. Que diabos estava acontecendo? Confusa e irritada,


Anahí adiantou-se alguns passos, mas, antes que pudesse exigir explicações, Alfonso pousou uma das mãos em suas costas e empurrou-a com firmeza em direção à porta.


— Precisa apanhar alguma coisa?


— Sim, mas...


— Mande alguém limpar a mesa da srta. Puente, e envie os objetos pessoais para a casa dela — ele ordenou sem olhar para trás.


— Que brincadeira é essa? — Anahí explodiu ao ser empurrada para dentro do elevador.


— Acabei de demiti-la — Alfonso informou.




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Autor(a): theangelanni

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— Acabei de demiti-la — Alfonso informou. — Você... me demitiu? — Sou o dono dessa companhia. Suas roupas são muito estranhas, sabe? — Você possui essa empresa? — Vim até aqui apenas para levá-la para almoçar, mas alguém me reconheceu na recepção e o pânico instalou-s ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • a_somic___ Postado em 22/12/2011 - 00:14:26

    Estou lendo e amando , posta mais , a e quero saber se a Anahi se casou ?

  • sobrenatural Postado em 19/12/2011 - 00:38:47

    posta mais pf... amando a web... o Alfonso e u fdp meu da vontade de bate nele tadinha da Any...

  • sobrenatural Postado em 14/12/2011 - 22:20:18

    siim so nao comentei antes pq estava dando erro. possso ate nao comentar mas vou estar lendo. posta mais bjs


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