Fanfics Brasil - 12 Laços de vingança - AyA

Fanfic: Laços de vingança - AyA | Tema: RBD


Capítulo: 12

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CAPÍTULO IV


Anahí esperava qualquer coisa, menos isso. Atônita, concentrou-se em manter o rosto inexpressivo, apesar das batidas frenéticas do coração. Exigira o mais absurdo dos sacrifícios, e ele concordara! Por quê? Por que Nicky era tão importante para a família Herrera ? Devia ser o primeiro neto, e do sexo masculino, mas Christopher e sua preciosa esposa podiam ter os próprios filhos, não? Por que Alfonso concordaria em se casar com uma mulher que desprezava, quando o máximo que podia conseguir com isso era a adoção do sobrinho?


— Parece que Nicky é muito importante para você — ela disse, escolhendo as palavras com cuidado para não trair as emoções. — Estou realmente surpresa com a mudança. Dulce estava grávida de quatro meses quando foi expulsa do apartamento de seu irmão.


— Acha que eu teria feito isso se acreditasse na gravidez? Que tipo de homem pensa que sou?


— Um completo canalha — ela respondeu com franqueza.


— Teria me comportado diferente, se acreditasse na gravidez de sua irmã.


— Não acredito. O cheque era suficiente para cobrir o custo de um aborto... não acredito que estivesse preocupado com o destino de Dulce, ou da criança que...


— Como se atreve. Nunca pensei em tamanho absurdo! Jamais teria concordado com o assassinato do filho de meu irmão!


Era surpreendente, mas Anahí acreditava nele. Ninguém seria capaz de fingir tamanha indignação.


— Christopher não disse nada sobre a gravidez de Dulce?


— Não — Alfonso admitiu relutante.


Então as mentiras existiram, Anahí constatou com desgosto. Quantas outras Christopher teria produzido para li­vrar-se da ira do irmão? Sem dúvida era responsável pela idéia que Alfonso fazia sobre o caráter de Dulce.


Alfonso levou-a para almoçar em sua casa, uma imponente mansão com vista para um parque bem cuidado. A refeição foi servida por um criado grego, e o silêncio do dono da casa já começava a perturbá-la quando ele anunciou que o café seria servido na sala de estar.


Nervosa, Anahí mal conseguira tocar na comida. Além do mais, a decoração luxuosa a impressionava, e a profusão de criados era irritante para alguém que acostumara-se a fazer tudo sozinha.


Assim que o mordomo serviu o café e retirou-se, Alfonso murmurou:


— Vamos direto ao ponto. Já instruí meus advogados para preparem um contrato pré-nupcial, e espero que o assine sem impor condições.


Estaria realmente disposta a se casar com Alfonso Herrera ? Não seria um casamento normal, mas um acordo comercial em benefício de Nicky. O bem estar de seu sobrinho e seu direito à herança estariam garantidos. Nicky a teria por perto... e ela o teria em caráter definitivo, percebeu aliviada. Alfonso passaria boa parte do tempo viajando pelo mundo, e não teria de suportar sua presença constantemente. Era a única maneira de assegurar a satisfação de todas as necessidades de Nicky, tanto as materiais quanto as afetivas.


— Não me casarei sem esse contrato.


— Eu concordo — Anahí respondeu sem encará-lo, certa de que a única coisa que o preocupava era não correr o risco de perder parte de sua preciosa fortuna.


— Mandarei alguém cuidar de todos os detalhes burocráticos, e você será informada cobre o andamento dos planos para o casamento. Alguma dúvida?


— Por que concordou?


— Pelo bem do bebê. — Os olhos negros cravaram-se em seu rosto e Anahí experimentou um estranho arrepio. — Quero que ele tenha tudo que é necessário para o bem estar de uma criança: segurança, amor e um lar tranqüilo.


Por que não estava convencida? Uma espécie de sexto sentido a avisava de que ele não estava dizendo a verdade, mas Anahí censurou-se em silêncio. Alfonso não tinha nada a ganhar com o casamento desprovido de amor, desejo ou simpatia. E por que a idéia provocava tamanha amargura?


Devia ter sido Dulce e Christopher. Segurando a xícara de porcelana com mãos tremulas, Anahí disse a si mesma que queria fazer Alfonso pagar pr-r ter ferido e humilhado sua irmã, e por privá-la da companhia do grande amor de sua vida. Sim, ele merecia pagar por isso... e pagaria, nem que tivesse de dar a própria vida!


— Você não parece ter muito a dizer — ele comentou.


— Já consegui o que queria — Anahí respondeu com um sorriso gelado.


— Parece muito segura disso.


— E estou — ela devolveu triunfante. Havia justiça no mundo, afinal. Alfonso Herrera não era intocável. Conseguira colocá-lo exatamente onde desejava... na palma de sua mão.


 


— E então, o que acha? — Anahí perguntou, fingindo não notar o espanto de Gina. Depois de deixar as caixas e pacotes no chão, ela girou pela sala para mostrar a roupa nova. — Combina comigo?


— Cortou os cabelos — Gina constatou perplexa. — E essa roupa, os sapatos... Não a teria reconhecido se a encontrasse na rua!


— Ótimo — Anahí respondeu enquanto subia a escada.


— Acha mesmo que devia estar gastando o dinheiro de Alfonso antes do casamento?


— Adoro gastar o dinheiro de Alfonso. Ele acha que sou gananciosa e interesseira. O contrato é prova disso. Vinte páginas de insultos! Não acha que devo me comportar de acordo com as expectativas de meu futuro marido?


— Já parou para pensar que vai ter de viver com esse homem?


— Não tenho a menor intenção de viver com ele. A julgar pelo que sentimos um pelo outro, nossos encontros serão poucos e esporádicos,


— Nesse caso, por que a transformação?


— Está pensando que é por causa dele? — Anahí riu. — É por Nicky!


— Por Nicky?


— Tenho de desempenhar o papel de mãe dele, não? Tenho de me adaptar, parecer adequada. Caso contrário, acabarei por embaraçá-lo no futuro. Além do mais, fiz apenas o que Alfonso sugeriu. Coloquei-me nas mãos de profissionais competentes para tornar-me apresentável...


Gina analisou a figura delicada de Anahí, as curvas suaves do corpo realçadas pelas roupas bem cortadas e elegantes. Agora já não parecia mais a garota solitária e triste de antes, mas uma mulher segura que jamais conhecera a dor de ser rejeitada.


Anahí examinou-se no espelho do quarto e aprovou o que viu. Não parecia mais uma carcereira. O dinheiro havia comprado a ilusão da beleza. O dinheiro de Alfonso. Ficara furiosa ao ler aquele contrato ofensivo e ridículo. O documento havia sido redigido em grego, e fora obrigada a exigir uma tradução para o seu idioma antes de finalmente assinar a versão original. Em recompensa por sua aparente docilidade, recebera vários cartões de crédito e fora informada sobre diversas contas bancárias abertas em seu nome.


— Ainda não é tarde demais para mudar de idéia — Gina sugeriu da porta.


Anahí suspirou. Gina estava tentando convencê-la a desistir do casamento há uma semana!


— Não pretendo desistir. Estou fazendo isso por Nicky, lembra-se?


— Não sente-se infeliz sabendo que o casamento será um sacrifício para Alfonso Herrera ?


— O que você acha? — ela disparou irritada.


— Acho que não gostaria de desafiá-lo. Acho que é maluca e ele é ainda mais louco por ter concordado.




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Autor(a): theangelanni

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— Como conseguiu isso? — Alfonso perguntou. Do que estava falando? Anahí lançou um olhar de soslaio para o homem sentado a seu lado na limusine. Apesar de manter a maior distância física possível, a presença dele a incomodava, provocando um estranho desconforto. Era a primeira vez que Alfonso falava desde a cerimô ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • a_somic___ Postado em 22/12/2011 - 00:14:26

    Estou lendo e amando , posta mais , a e quero saber se a Anahi se casou ?

  • sobrenatural Postado em 19/12/2011 - 00:38:47

    posta mais pf... amando a web... o Alfonso e u fdp meu da vontade de bate nele tadinha da Any...

  • sobrenatural Postado em 14/12/2011 - 22:20:18

    siim so nao comentei antes pq estava dando erro. possso ate nao comentar mas vou estar lendo. posta mais bjs


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