Fanfic: Casamento em Acapulco - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

CAPITULO VI

Anahí  sentia-se extremamente tensa quando entrou no hotel onde Alfonsoestava hospedado. Tinha telefonado para fules assim que chegara nabutique aquela manhã. A recepcionista havia lhe informado que ele não

estava na cidade e que só voltaria depois de terça ou quarta-feira da

semana seguinte.

Não havia sinal de Alfonso no restaurante e nem no bar. O relógio dela marcava meio-dia. com o coração batendo descompassado, Annie foi até o telefone e, com mão trémula, discou o número da suíte dele.

- Sim? - a voz grave de Poncho fluiu com suavidade.

- A-aqui é Anahí. - gaguejou. - Devo encontrá-lo no salão? Ela escutou umarisadinha do outro lado da linha.

- Você deu a entender que queria ter uma conversa em particular, masescolhe um lugar público para conversar. Não deseja conversar comigo onde ninguém possa nos ouvir?

- Sim. . .

- Então venha até a minha suíte - ordenou Poncho. Desligou em seguida.

Annie continuou segurando o fone no ouvido durante um longo tempo, a garganta asfixiada pelas palavras de recusa que não tivera oportunidade de dizer. Revoltou-se intimamente contra o fato de Alfonso ter sempre o

controle da situação.

Recolocando o fone no gancho, encaminhou-se meio embaraçada para os

elevadores, olhando furtivamente em volta, com medo de que alguém a reconhecesse. Uma coisa era fingir que tinha encontrado Alfonso por acasono vestíbulo cheio de gente, outra era ser vista entrando ou saindo do quarto dele.

Mas desta vez a sorte estava do lado dela, pois o elevador que parou estava vazio. Também não havia ninguém no andar de Alfonso e Anahí caminhou a passos largos para a suíte, torcendo para que ele não a fizesse esperar muito no corredor antes de abrir a porta.

Ele abriu a porta logo e Annie entrou rapidamente. Respirou aliviada quando a porta se fechou atrás dela. Virou-se para encará-lo. Alfonso indicou gentilmente um pequeno sofá e Anahí caminhou na quela direção,

tentando acalmar seus pensamentos e emoções. Estava muito confusa.

- Xerez? - Poncho ofereceu-lhe um cálice.

Ela aceitou. Queria ter alguma coisa para manter as mãos trémulas ocupadas. A última coisa que desejava era que a bebida lhe perturbasse o

raciocínio. Nesse momento precisava ter todas as suas faculdades alertas.

Puxando o vinco da calça, Alfonso sentou-se numa poltrona perto do sofá. As maneiras dele pareceram a Annie as de um senhor feudal que ia ouvir os problemas de um de seus vassalos. Os lábios dela se comprimiram com indignação.

- Você desejava conversar sobre o nosso casamento - Poncho incentivou-a a falar com uma calma irritante.

- Quero conversar sobre o nosso divórcio - ela o corrigiu.