Fanfics Brasil - 33 Casamento em Acapulco - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Casamento em Acapulco - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 33

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- Por que esperou um ano e meio para dizer que deseja que o nosso casamento termine? - o tom de voz dele era desinteressado, mas seus olhos impenetráveis pareciam ter ficado mais sombrios.


Annie olhou para o copo.


- Eu não sabia como encontrá-lo e nem onde morava.


- Mas também não fez nenhum esforço para descobrir.


- Não - ela se recusava a ser questionada. Replicou com sarcasmo: - Na verdade eu me senti feliz por ter escapado de um caçador de dotes como você!


- Ah! - um sorriso zombeteiro e complacente brincou nos lábios de Poncho. - Mas você descobriu ontem quê a minha profissão não era aquela que


imaginava.


- Se você for mesmo quem diz ser - Annie respondeu com frieza, dando de


ombros. - De qualquer forma, isso não vem ao caso. Eu quero o divórcio.


- Ontem à noite ouvi dizer que você e esse tal de Derrick estão aPaixonados - disse ele, com sarcasmo. - Ele deve ser a razão da sua súbita decisão.


Ela ergueu o queixo em desafio.


- Nós nos amamos. Agora, quer me conceder o divórcio?


Poncho  ergueu a taça de xerez diante da luz.


- Eu sou Alfonso Herrera Rodriguez. Acho que o nome não significa nada para você, mas no meu país é sinónimo de orgulho honra e influência.Sou o filho mais velho da família, e portanto o chefe. As nossas tradições e crenças religiosas não permitem o divórcio. .. em hipótese alguma.


Annie sentiu o sangue gelar, enquanto arrepios de terror se espalhavam pelo seu corpo. Olhou para Alfonso estupefata, recusando-se a acreditar no que tinha ouvido. Em todo caso, era preciso que ele entendesse a posição dela.


- Acho que você não compreende - a voz dela era fraca. - Eu não te amo. Eu amo Derrick!


 


Ele inclinou a cabeça com arrogância.


- Está pedindo a minha permissão para tê-lo como amante?


- Não! - o protesto dela demonstrava choque e indignação.


- É bom mesmo, porque eu não permitiria que você desonrasse o nome da minha família.


- Você não permitiria! - Annie sentia-se ultrajada. - Ninguém me dá ordens! Eu faço o que bem entendo!


- Você é Anahí Rodriguez e faz o que eu quero.


Annie estava possessa, quase perdendo o controle. Levantou-se com as pernas trémulas, os punhos cerrados. Fitou-o com os olhos duros, fazendo força para se conter.


- Eu não sou uma mexicana submissa. E não vou ficar à disposição de um


homem que é um tirano!


A cólera se espalhou pelas feições dele. Então levantou-se da cadeira e ficou em pé diante dela.


- Algum dia lhe dei motivos para acreditar que a trataria mal?


- Não - Annie hesitou um momento sob aquele olhar ameaçador. - Mas você jamais me amedrontaria a ponto de me fazer de capacho, mesmo que tentasse. Não permitirei que tente me dominar!


A expressão de Poncho tornou-se irónica.


- Quando uma pessoa é tirânica, querida, ela usa da força física para que a sua vontade seja cumprida. A autoridade, ao contrário, exige inteligência e conhecimento. Seria sensato que percebesse isso daqui para a frente.


- Não tente me enrolar com as suas belas palavras - Annie protestou,voltando-lhe as costas. A raiva pareceu evaporar-se. Agora ela sentia que perdia a esperança. Como último recurso para persuadi-lo a mudar de ideia, deu a última cartada. - Eu lhe pagarei o que você pedir.


- O dinheiro não pode comprar um filho. Um filho legítimo do meu próprio sangue.


- Um filho? - perguntou Annie, ofegante, virando-se bruscamente para


estudar o rosto distante e arrogante de Alfonso.


- A ideia de ter um filho meu a ofende? - ele jogou a cabeça com orgulho


para trás. Observava com atenção a reação dela.


Um filho, ela pensou, uma versão em miniatura do homem que tinha diante de si. A mente de Annie girou com esse pensamento, que não era desagradável. Sacudiu a cabeça para se livrar dessa ideia.


- Eu acho ofensivo ser sua esposa.


Poncho tocou em seu ombro. Annie sentiu um arrepio lhe descendo pelo pescoço. Então deu meia-volta e afastou a mão dele.


- Você nem sempre achou o meu contato repulsivo - Poncho murmurou, os olhos dele demonstrando apreensão.


- Naquela época eu era muito jovem e inexperiente.


- Você é minha esposa.


- Conceda-me o divórcio! – Annie exigiu com vigor.


- Eu já expliquei que isso é impossível.


- Se não me conceder o divórcio por bem, vou mover uma ação litigiosa - ela ameaçou. - Eu não vou continuar casada com um homem que não amo!


Poncho estava com as mandíbulas fortemente cerradas.


- Você devia ter pensado nisso antes de se casar comigo!


- Eu pensei - ela tentava disfarçar o medo que quase a paralisava, sendo


arrogante. - Eu não pretendia que o casamento durasse mais do que uma


hora. Só me casei com você para agredir meu pai. Ele sempre se dedicou


mais aos negócios do que a mim. Teria anulado o nosso casamento naquela mesma noite.


- Mas o tiro saiu pela culatra, não foi? - Alfonso sorriu. Anahí deu as costas para ele.


- Sim. ele tinha voltado para os Estados Unidos... a negócios - admitiu com amargura.


- Por que não me contou tudo naquela noite? - ele perguntou, com uma


calma que a irritou.


- Eu estava com medo de você. Achei que se voltasse ao hotel, estaria em


segurança. Só que você não me levou de volta ao hotel.


Poncho estudou-a, pensativo.


- Foi a covardia que a fez se entregar a mim?


Annie engoliu com nervosismo. A lembrança das carícias ardentes de Alfonso fez com que o rosto dela corasse.


- Sim, eu fui covarde. Foi por isso que fugi na primeira oportunidade - ela precisou de toda a sua força para encará-lo. Tinha medo de fraquejar.- Como pode continuar casado comigo, sabendo o que fiz? Ainda mais sabendo que eu amo outra pessoa?


- O que eu quero e o que eu preciso aceitar são duas coisas completamente diferentes, Anahí - Poncho estava sério.


- Eu não vou aceitar isso! - ela gritou, furiosa. - vou fazer com que o meu advogado mova a ação de divórcio imediatamente.


- Eu vou enfrentá-la, Anahí - disse ele com frieza. - Os jornais venderão muitos exemplares com os nomes Portilla e Rodriguez estampados na primeira página. E você não quer esse tipo de publi cidade, não é? Garanto que quer discrição, principalmente para que seu pai nunca venha a descobrir o que você fez. Seria interessamte ver a reação do seu namorado, ao vê-la envolvida num escândalo.


- Você não faria isso, faria? - perguntou Annie. Os olhos dela se arregalaram. Estudavam o rosto implacável de Alfonso à procura de algum


sinal de compaixão.


- Faria.



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  Ela levou os dedos trémulos ao rosto pálido e recuou dois passos. Acreditava mesmo que ele seria capaz de fazer o que prometera. - Eu não posso simplesmente anunciar que estou casada con você - murmurou. - Eu ficarei em San António durante várias semanas com a exposição. Nós faremos de conta que estamos ...


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Comentários do Capítulo:

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:17

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Amei o final. Só achei que as coisas aconteceram rápido demais g.g ashuashuashuas quero mais dessas *-*

  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:17

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:16

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:15

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:15

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:14

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:14

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:13

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:10

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:09

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