Fanfics Brasil - 4 Casamento em Acapulco - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Casamento em Acapulco - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 4

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Ao entrar em casa, Annie percebeu que suas pernas estavam tremendo. Essa fraqueza nada tinha a ver com o beijo ardente de Derrick. Então olhou para a porta fechada do estúdio, praticamente a única sala, da casa enorme, que seu pai usava. Imaginou a reação dele quando lhe contasse o seu problema. Já conseguia ver o escárnio e o desdém nos olhos azuis de Franco.


Annie nunca temera a opinião dele. Já houvera vezes, no passado, em que provocara de propósito a cólera do pai só para chamar atenção.


 (Mas da última vez que fez isso, o tiro saiu pela culatra. Aí é que ela


percebeu o quanto suas atitudes tinham sido tolas e infantis.


Mas isso a havia forçado a amadurecer. E Anahi finalmente compreendera que seu pai seria incapaz de amá-la tanto quanto ela o amava. Em vários aspectos, seus temperamentos eram muito parecidos. Ela às vezes podia ser tão teimosa quanto ele. Também se irritava com a mesma rapidez. Mas Franco nunca fora capaz de se dar a alguém e nunca compreendera a grande necessidade de afeto que a filha tivera quando criança.


A idade abrira os olhos de Anahi para a frieza do pai. Nos últimos dois anos, ela tinha parado de exigir mais do que ele podia dar. O relacionamento deles havia chegado a um nível de companheirismo casual que ela jamais pensara que pudesse atingir. Se fosse ter com o pai naquele momento, talvez acabasse destruindo o pouco que existia entre eles.


Ela mordeu com força o lábio inferior para reprimir um soluço de desespero. Lançando um último olhar furtivo ao estúdio, apressou-se em


seguir diretamente para o quarto. Ao fechar a porta de carvalho, sentiu-


se fraca e foi para a cama. Seus dedos se fecharam com firmeza em torno da coluna de madeira trabalhada, enquanto seus olhos fitavam distraídos a colcha azul.


Seu primeiro impulso foi de se jogar na cama e chorar. Em vez disso, Annie balançou a cabeça com determinação, dizendo a si mesma que isso seria um desperdício de energia. Então inclinou a cabeça para trás e ficou olhando para o teto, respirando profundamente para acalmar seus nervos agitados. Uma risada sarcástica escapou através dos músculos


contraídos de sua garganta e ecoou pelo quarto.


- Eu passei quase dois anos com medo de que este dia chegasse ela se repreendeu. - Fui tola em acreditar que tudo se resolveria com o tempo.


Segurou a cabeça entre as mãos, recusando-se a chorar enquanto forçava sua mente a encontrar uma solução. . . qualquer solução que não a obrigasse a recorrer ao pai. Suspirou desanimada. Se ao menos tivesse alguém com quem conversar, pensou. Alguém que compreendesse seus motivos por ter feito uma coisa tão idiota. Não queria se arriscar a abrir o coração com Derrick, com medo de perder o amor dele.


Não tinha amigas íntimas, pelo menos nenhuma a quem pudesse confiar uma informação tão importante. Quando menina, o pai havia insistido para que ela frequentasse colégios particulares, acreditando que estes oferecessem um ensino melhor. Mas Annie achava que ele a tinha mandado para esses internatos caros porque não gostava dela. Só agora ela compreendia que ele não saberia o que fazer, sozinho e com uma criança para criar. As poucas amigas que tinha viviam em outras regiões do país e, depois de mais de quatro anos de separação, a correspondência entre elas havia cessado, a não ser pelas trocas anuais de cartões de Natal.


Pedro Damian, secretário e braço direito de seu pai, havia sempre lhe demonstrado simpatia, mas Annie sabia muito bem que se ela falasse com ele, o problema chegaria até o pai. E era exatamente o que ela queria evitar. Não que Pedro fosse traí-la de propósito, mas tentaria ajudá-la, recorrendo ao único homem que teria ligações e influências capazes de resolver o problema. E esse homem era Franco Portilla.


Quanto a parentes, Annie só tinha tios e primos, que nunca se preocuparam muito com os problemas dela. Respirou fundo, vislumbrando uma esperança.


- Tio Peter - ela murmurou. - Oh. mas que bobagem! Por que não pensei


nele antes?


Peter não era parente dela, mas tinha crescido com Franco e era um dos seus raros amigos. Quando Annie nasceu, Peter  nomeara a si mesmo padrinho dela e passara a ter um vivo interesse por sua vida. Ela nunca duvidara da afeição dele. Trabalhava num ramo completamente diferente do de seu pai, por isto Peter o encarava como um homem comum, e não como o poderoso Franco Portilla. E o homem a quem ela chamava afetuosamente de "tio" sabia de sua luta para conquistar o amor paterno. Annie podia ter certeza de que ele não iria correndo contar para o pai.


Era importante também o fato de Peter ser um advogado de renome. Pela primeira vez em quase dois anos Annie sentiu diminuir o peso em seus ombros. Quis chorar de alívio. Mas haveria tempo para chorar quando tudo estivesse resolvido.


Correndo para a cómoda de carvalho polido, ela remexeu nas gavetas até


que encontrou um lenço amarrado num canto. Sentiu o sangue lhe subir às faces ao tocar num objeto pesado através do tecido. O rubor não lhe abandonou o rosto até que ela enfiou o lenço amarrado na bolsa.



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  Apesar de passar quase a noite toda acordada Annie ficou fazendo hora na cama na manhã seguinte, a fim de evitar um encontro com o pai. Quando chegou à ensolarada sala do café da manhã, só Christian ainda estava sentado lá. - Você se levantou tarde esta manhã - ele sorriu. Em volta dos olhos dele havia vincos ...


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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:17

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Amei o final. Só achei que as coisas aconteceram rápido demais g.g ashuashuashuas quero mais dessas *-*

  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:17

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:16

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:15

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:14

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:14

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:13

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:10

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  • jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:09

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