Fanfic: Casamento em Acapulco - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso
O homem inclinou a cabeça como se hesitasse. Acabou se decidindo. Deixou- a de novo no hall e desapareceu no corredor. Os olhos dela tinham um brilho de fúria quando ele voltou, minutos depois. Estava curiosa em saber o que Alfonso havia dito.
- Don Alfonso a receberá agora. Por aqui, por favor - o homem a convidou com um leve sorriso.
Ele voltou rapidamente por onde tinha vindo e Anahí teve que apressar o passo para segui-lo. Passaram pela sala de estar e a biblioteca. Annie se surpreendeu, quando ele a levou para o andar superior.
O empregado abriu uma porta. Ela se agarrou à alça da bolsa, como se esta fosse uma arma. Estava nervosa. Poderia ter esperado até a hora que Poncho sugerira. A cama de madeira trabalhada ainda estava desfeita. Ainda bem que estava vazia. com o coração batendo de maneira irregular, ela entrou no quarto. As portas francesas do terraço estavam abertas e havia no ar um aroma de café fresco. O homem a conduziu ao terraço.
Annie ficou parada na porta. Poncholevantou os olhos.
- Traga uma cadeira e um pouco de café para a srta. Portilla, Carlos - ele pediu.
Uma grande cadeira de vime foi trazida imediatamente para perto da mesa onde Alfonso estava sentado. Annie ficou perturbada ao notar o robe preto que ele estava usando. Ao se aproximar da cadeira sentiu o perfume do sabonete e da loção de barbear.
Havia um prato com pão doce e uma travessa com fatias de abacaxi no
centro da mesa. Annie mexeu-se desconfortavelmente sobre as almofadas da cadeira de vime. Carlos reapareceu com café quente e o deixou diante dela.
- Gostaria de comer alguma coisa, Anahí? - perguntou Poncho. Ela sentiu
dificuldade em fitá-lo, de modo que dirigiu sua negativa a Carlos.
- Não, obrigada - disse, e ele se afastou.
Annie sentiu o olhar de Alfonso fixo nela. Levantou o queixo numa atitude
de desafio.
- Você vai me perdoar, Anahí. Ainda não tomei o café da manhã e estou
faminto - disse ele, em tom de desculpa. - A conversa deve ser bastante
séria, uma vez que está aqui a esta hora da manhã. Espero que não se
incomode em esperar até que eu tenha tomado o café.
Annie bufou, irritada. Poncho não parecia estar ligando a mínima para o
que ela estava querendo dizer. Talvez estivesse certo de que ela não tinha nenhuma outra saída.
- Eu não me incomodo - assegurou-lhe. Intimamente sentia vontade de matá- lo.
Recostando-se na cadeira depois de terminar de comer, ele pegou uma
cigarrilha da caixinha de ouro. Acendeu-a e olhou para Annie novamente.
- Gostaria de começar?
Anahí o olhou com irritação. Ficava aborrecida ao vê-lo tão descontraído,
enquanto que ela estava nervosíssima. Entrelaçou os dedos trémulos sobre o colo.
- Eu não vou fazer o que você me propôs - disse, num tom de voz frio.
Ele não ficou surpreso. Sua expressão foi divertida.
- Não vai?
- Não, não vou! Vou dar entrada no processo de divórcio imediatamente!
- Entendo - Poncho respondeu com calma.
Ele se levantou preguiçosamente de sua cadeira e foi até a balaustrada do
terraço. Annie olhou-o espantada, à procura de qualquer sinal de ira, de qualquer gesto que indicasse que ela o tinha frustrado.
Ele olhou por cima do ombro.- O jardim está lindo de novo, não acha?
Annie levantou-se. Ele estava fingindo ignorar o que ela dissera, como se se tratasse de uma bobagem de criança.
- Você não acreditou em uma palavra sequer do que eu disse, não é?
Poncho a fitou com ar indolente. Voltou a olhar para a rica vegetação lá embaixo.
- Claro que acreditei. Acho que você não diria isso se não estivesse falando sério - respondeu Poncho, dando de ombros. Ele parecia estar pouco ligando. - O jardineiro sugeriu plantar rosas trepadeiras ao longo de toda a parede. Qual é a sua opinião?
Annie ficou boquiaberta. Não podia acreditar. Uma ruga de perplexidade se formou na testa dela enquanto caminhava para a balaustrada de ferro.
- Eu não vim até aqui para discutir jardinagem, Alfonso!
- Não? - ele a estudou através da fumaça fina da cigarrilha. Existe alguma dúvida quanto à sua decisão de entrar com o pedido de divórcio?
- Nenhuma - ela respondeu com firmeza, erguendo o queixo em sinal de desafio.
Ele encolheu os ombros de novo de maneira expressiva.
- Então, o que há para discutir? Por que está aqui?
Uma risada escapou da garganta dela. Tinha esperado uma cena de raiva e ameaças, mas nunca indiferença. Assim ficava tudo muito mais difícil.
- Eu vim lhe dizer que vou pagar para ver o seu jogo. A sua chantagem não vai dar certo. Eu não serei forçada a me tornar sua mulher - declarou, sem saber por que estava explicando tanto.
- Você já disse isso antes. Por que veio até aqui para me dizer?
- Eu queria que você soubesse - ela ergueu as mãos, confusa.
- Por quê?
- Eu.. .- a pergunta dele a confundiu. - Eu achei que seria justo.
- Mas de acordo com o seu ponto de vista, eu sou um chantagista.Por que você iria querer ser justa?
- Eu não sei! - exclamou Annie, irritada. - Isso não está fazendo nenhum sentido.
- Eu concordo - Poncho sorriu com ar de preguiça. - Mas duvido que você saiba por quê - ele se virou ligeiramente para fitá-la. - Posso perguntar o que a fez tomar essa decisão?
Annie inclinou a cabeça com arrogância.
- Eu vi Derrick ontem à noite.
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- O que é que está fazendo? - a pergunta surgiu inesperadamente de seus lábios. - Eu vou me vestir - respondeu ele com frieza, tirando uma calça do armário. Ela ficou imóvel até que o viu desamarrando o cinto de seu robe. Então virou-se rapidamente e ouviu a risada dele. - Você ainda é tímida, Ana ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 161
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jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:17
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Amei o final. Só achei que as coisas aconteceram rápido demais g.g ashuashuashuas quero mais dessas *-*
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jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:17
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jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:16
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jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:15
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jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:14
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jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:13
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jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:10
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jl Postado em 26/01/2012 - 15:25:09
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