Fanfics Brasil - CAPÍTULO 1 DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: CAPÍTULO 1

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CAPÍTULO 1

Ele sonhara com a esposa novamente.
Alfonso manteve-se imóvel na cama, os olhos arregalados e fixos na escuridão enquanto esperava que os calafrios que percorriam sua espinha se dissipassem. Uma brisa quente e seca soprava nas cortinas da janela aberta, levando-lhe os sons de uma noite no oeste do Texas. Havia o canto constante das cigarras, os uivos melancólicos dos coiotes. Em seu sonho, Anahi estivera em apuros. E como fizera sempre que se vira assim, ela chamara por ele para ajudá-la.
Não fora do feitio de Anahi pedir ajuda. Oh, fora bem típico dela meter-se numa encrenca e, depois,correr para ele, apavorada mas orgulhosa demais para admitir seu medo. Alfonso sempre soubera quando precisara dele, contudo.
Fora só mais tarde que ela mudara, tornando-se quieta, assustada, tímida. Bem mais tarde... Depois que o médico lhe dissera que morreria lentamente e não haveria nada que pudesse fazer a respeito. Pareceu que o fato de saber aquilo já a matara por dentro.A parte mais vibrante de Annie morrera antes que a própria doença começasse a apresentar seus cruéis sintomas.
No sonho, porém, ela não aparecera como aquela mulher derrotada com quem se casara. Surgira, sim, como a jovem cheia de vida pela qual se apaixonara muito antes. Chorando, porém mais de raiva e frustração do que de medo. E não apenas pedindo que a ajudasse,mas exigindo que fosse depressa. Exatamente como costumara fazer, antes que tudo tivesse desmoronado...
Mas no sonho, não conseguira protegê-la.
Não seria necessário um psicólogo para dizer a Ben que aquilo era culpa. Não estivera com Anahi ao final. E deveria ter estado. Mas a morte dela não acontecera exatamente com ambos haviam pensado. Não fora tão lenta quanto o médico previra. Tudo acabara acontecendo de maneira trágica e repentina, sem que ninguém esperasse. Anahi morrera sozinha, apesar da promessa dele de que estaria a seu lado, abraçando-a com força junto a si quando o fim chegasse. Não estivera lá para confortá-la, e era algo que ainda não conseguira esquecer.
A culpa consumia-o implacavelmente.
Uma vaca mugiu do lado de fora, e seu bezerro manifestou-se em resposta. Alfonso obrigou-se a afastar aqueles pensamentos. Levantou-se da cama, grato por ter algo com que se ocupar em vez de ficar ali deitado, sonhando com Anahi, ou pensando em todas as coisas que deveria ter feito. Afastou as cortinas esvoaçantes e pousou as mãos no parapeito para olhar além dos gramados à esquerda, na direção dos estábulos e as pastagens mais adiante.
Uma lua crescente projetava seus pálidos raios sobre a vastidão de terra que abrangia a Texas Brand. Banhava campos viçosos e cercados e reluzia sobre o teto do celeiro. Ele observou o pasto à procura da vaca e do bezerro que ouvira, para se certificar de que estavam bem. Mas algo chamou sua atenção e fez seu olhar correr pela entrada de veículos até a estrada que passava diante da fazenda. Deteve-o no curto desvio, onde as palavras Texas Brand destacavam-se no alto de um grande arco de madeira que estivera ali por mais tempo do que qualquer um da família podia se lembrar.
Havia uma mulher parada lá, debaixo do arco, olhando para ele. E havia algo de familiar em sua postura...
Poncho sentiu seus músculos se retesando e obrigou-se a fechar os olhos.
- Não outra vez, droga - sussurrou. - Ela morreu. E se não aprender a se controlar, homem, vai fazer com que toda a família pense que enlouqueceu.
Abriu os olhos devagar, mas ela ainda estava lá. O vento soprava-lhe no rosto, fazendo seus cabelos curtos esvoaçar. Mas estava tão escuro onde a mulher parara, em meio assombras da entrada de arco. O luar fraco não lhe iluminava os traços. Ele nem sequer podia distinguir o que estava vestindo. Mas havia algo em seu jeito...
- Não é Anahi. Provavelmente nem sequer é real! - disse a si mesmo, enquanto se perguntava por que cada célula de seu corpo reagia como se fosse ela. Nem podia enxergar o bastante para dizer qual seria a cor de seus cabelos. Mas a mulher não desapareceu depois que ele esfregou os olhos e tornou a abri-los.
Ao menos, não estava imaginando coisas daquela vez, como no dia em que achara ter avistado sua esposa observando-o pela janela de sua academia, em meio à aula de artes marciais que estivera dando a um grupo de alunos. Evidentemente, não houvera mais ninguém lá quando ela fora olhar. Agora, porém, havia alguém ali, diante da entrada da fazenda... apenas não era Anahi.
Apanhando seu jeans da cadeira onde o deixara, vestiu-o depressa sem tirar os olhos do trecho onde a mulher estava parada. Nem sequer calçou as botas ou pensou em apanhar uma camisa. Apenas olhou pela janela uma última vez para ser certificar de que ela não desapareceria como acontecera com a outra mulher misteriosa e, então, deixou o quarto depressa. Avançando pelo corredor, desceu as escadarias rapidamente e deixou a casa, saindo para a ampla varanda da frente. Olhou na direção do arco, mas não havia mais ninguém lá. Nada. Um vento forte soprava. Nuvens de poeira levantavam-se como espectros ao longo da entrada de veículos, e o balanço da varanda rangia ao se mover para a frente e para trás.
Poncho observou toda a área, até onde a vista alcançava, mas não havia sinal da mulher. Era como se nunca tivesse estado ali. Como aquela que achara ter visto junto à janela da academia...
Movendo-se feito um sonâmbulo, caminhou descalço pela entrada de veículos em direção ao grande ardo de madeira, ignorando as luzes da casa que se acendiam atrás dele, os passos, os ruídos familiares da porta da frente se abrindo e fechando. Seus irmãos, sem dúvida. Preocupando-se com ele como sempre. Queriam ajudá-lo a superar aquela crise. O problema era que não podiam. Ter perdido Anahi fora como ficar sem a própria alma. E começava a pensar que jamais se recobraria. De repente, tinha a impressão de que ainda não se dera conta de como tudo aquilo o afetara tão profundamente.



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- Poncho, que diabos está acontecendo? - A voz possante de Christian, seu irmão mais velho, ecoou no silêncio da noite, rompendo a desolação. Até os coiotes pararam de uivar quando falou. Alfonso apenas sacudiu a cabeça e continou caminhando. Parou debaixo do arco e agachou-se, a procura de pegadas na escuridão, mas n&at ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 373



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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:51

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:50

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:49

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:47

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:46

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:44

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