Fanfic: DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso
Aki está meus amores, não quero que ninguém dê treco. Rs.
- Um dia - concordou ela, num tom brusco que o surpreendeu. - Só consigo mesmo pensar num dia de cada vez no momento. Então, será um dia. E não precisa resolver nada para mim. Só preciso me situar e, depois, encontrarei um emprego para...
- Você vai fazer o quê? - Ele fitava-a, boquiaberto. Que conversa era aquela de arranjar um emprego? Ela estava doente... nem sequer poderia estar viva. Mas a obstinação naqueles olhos castanhos avisou-o de que seria melhor não questioná-la mais a respeito por ora. Devia levá-la para casa e lidar com o restante depois. - Está certo - disse, enfim, com todo o tato. - O que você quiser. Um dia. Combinado?
- Sim, e a cachorra irá comigo. Olive é tudo o que tenho no mundo.
Poncho sentiu novo aperto no coração. Você tem a mim,pensou. Sempre terá.
Em todo tempo que estiveram juntos, nunca pensara que a veria com um cão.
- Ela é bem-vinda. Blue irá apreciar um pouco de companhia. Vá na frente até a caminhonete. Vou apenas dizer a Joe ali adiante para levar a escavadeira de volta até nova ordem.
Ela ergueu Olive nos braços e assentiu, adiantando-se na direção da caminhonete. Vendo-a afastar-se, Alfonso experimentou um momentâneo pânico e chamou-a.
- Não vá fugir outra vez, está bem?- Droga, não tivera intenção de soar tão desesperado. Será que Anahí mudaria de idéia quanto a acompanhá-lo até em casa agora? Sairia correndo?
Ela estudou-o longamente, seu olhar prescrutador.
- Esperarei junto à caminhonete - prometeu.
- Levarei apenas um minuto - assentiu Poncho, mais aliviado.
Como um homem podia acreditar que sua esposa morrera sem aquilo ter acontecido?, perguntou-se Annie. Como uma mulher podia ser mantida numa clínica distante por mais de dois anos e seu próprio marido nunca ter sabido nada a respeito? Num caso de internamento, alguém tinha que tomar as providências, pagar as contas. Talvez houvesse alguma razão para quererem se livrar dela. Para fazerem o mundo pensar que hacia morrido e terem-na enviado para o dr. Barlow. Talvez Alfonso Herrera tido algum motivo para o que fizera.
Mas certamente não demonstrava.
Nunca estivera mais apavorada em sua vida. Na verdade, não tinha medo daquele homem. O que mais temia era a si mesma e as estranhas emoções que ele parecia lhe evocar, o efeito que lhe causava. Não era natural estar ao lado de um completo estranho e tentar imaginar como seria se a beijasse. Ficar relembrando de como ele a abraçara com força minutos antes, daquele coração batendo junto ao seu... Era tão estranho... Alfonso fora seu marido. Sabia coisas a seu respeito que ela própria desconhecia.
E talvez não fosse digno de confiança.
Maldição... Seria muito fácil aceitar tudo o que ele lhe dissera. Acreditar em cada palavra, pois nunca vira par de olhos azuis de ar mais sincero. Mas não podia correr aquele risco. Faltavam muitas respostas. Quando as obtivesse, queria ter certeza de que seriam verdadeiras.
Ele era forte, poderoso, e havia um turbilhão de emoções no íntimo daquele homem, emoções que estava conseguindo manter sob controle. Mas, apesar de tudo aquilo, não achava que ele fosse capaz de machucá-la. Ao menos não fisicamente. Na verdade, parecia agir como se achasse que ela não resistiria a um vento mais forte. Ajudara-a a sentar-se na cabine da caminhonete, colocara-lhe o cinto de segurança, como se fosse uma criança, e ficara lhe perguntando se estava com frio ou calor demais. Mas havia um anseio naqueles olhos azuis que a assustava por sua intensidade. Annie sentiu-se como se tudo o que dissesse ou fizesse tivesse subitamente um enorme poder. Como se Ben fosse o frágil ali. Como se a vida daquele homem tão forte estivesse por um tênue fio... um fio que ela segurava entre os dedos.
Ou, então, era no que ele queria que acreditasse.
Enfrentar a família Rodriguez parecia-lhe assustador também. Depararia com uma casa cheia de estranhos que deviam conhecê-la tão bem quanto ele. Quase teria sido melhor se ambos pudessem ter ficado a sós.
Lançou-lhe um olhar através do assento, lembrando-se do abraço passional que lhe dera quando a estreitara junto a si. Não. Seria melhor enfrentar a família. Ficar a sós com ele seria bem mais perigoso...
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Enquanto dirigia, Poncho foi apontando os lugares pelos quais passavam, olhando em expectativa a cada vez, como se pensasse que iria se lembrar. O restaurante onde a levara para jantar no primeiro encontro de ambos. A escola para onde carregara os livros dela. A sorveteria que tinham freqüentado quinze anos antes. Mais adiante, passaram por outra caminhonete, que se apr ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 373
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:51
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:50
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:49
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:47
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:46
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:44
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*