Fanfic: DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso
- Amava, Theó. Agora, ela... nem sequer me conhece. - a voz de Poncho falhou, e teve que desviar o olhar.
Derrick pousou a mão em seu ombro, sua voz também soando um tanto rouca:
- O que pudermos fazer para ajudar...
- Estamos aqui ao seu lado - acrescentou Christian, - Sabe disso. Somos a sua família.
- Sim. - Poncho alternou um olhar gratificado entre os quatro. Os Rodriguez sempre haviam sido muito unidos, e esperava que continuassem assim. - Eu sei.
- Você está bem no momento? Disposto a conversar? Porque, neste meio tempo, temos muito com o que lidar. E quanto antes começarmos, melhor.
Poncho respirou fundo, endireitou os ombros e assentiu.
- Claro, diga-me o que temos que fazer, Chris.
- Em primeiro lugar, levaremos a exumação adiante. Temos que descobrir quem está naquele túmulo. Essa pessoa deve ter família também, em algum lugar. Eu mesmo tomarei as providências. Depois, há a questão dos pequenos delitos que Annie acabou tendo que cometer.
- Eu pagarei ao dono da agência pelo uso do carro. Droga, eu o comprarei se for preciso. Pagarei mais do que estiver pedindo – disse Poncho.
- Ele provavelmente ficará satisfeito com isso. E eu imagino que o hotel em El Paso retirará a queixa se explicarmos as coisas e pagarmos a conta. Quanto ao cartão de crédito roubado, no entanto... - Chris soltou um suspiro. - Há mais problemas por trás disso. A dona do cartão acabou desaparecendo.
Poncho franziu o cenho.
- Era uma enfermeira - prosseguiu o irmão mais velho. - Da Inglaterra. A boa notícia é que a polícia sabe que Annie já estava aqui nos Estados Unidos antes que a mulher tivesse desaparecido. O problema é que ainda acham que ela possa saber algo a respeito.
- Vão querer interrogá-la. - Poncho sacudiu a cabeça. - Você sabe que eu não vou permitir. Annie está doente. Tenho que cuidar dela.
- Vou retardá-los o máximo que puder.
- Pelos céus, o que foi que sua esposa andou fazendo? – perguntou Derrick.
Poncho se deu conta de que aquela era a primeira vez que o irmão ouvia sobre as recentes contravenções de Anahí.
- É uma longa história, e eu nem sequer sei metade.
- Claudia deve saber de algo - declarou Kuno, seu olhar endurecendo. - Já é tempo de vir até aqui para responder algumas perguntas.
Christian pousou a mão no ombro dele.
- Eu ligarei para Claudia. Você ainda está zangado demais. Mas não hoje. Temos coisa o bastante para resolver por ora. Nesse meio tempo, Poncho, você não acha que deveríamos chamar o médico e lhe pedir que examine Anahí? Depois de tudo o que passou... e levando em conta seu estado...
- Ela se recusa terminantemente a ver um médico. Ameaçou fugir caso eu insistisse no assunto. Isso só me deixa ainda mais curioso sobre a tal clínica na Inglaterra. O que terá lhe acontecido lá para ficar desse jeito? Estou lhe dizendo, quando sugeri um médico, ela empalideceu. Estava amedrontada, embora escondendo o medo, como sempre fez.
- Aja com todo o tato - aconselhou-o Christian. - Se puder convencê-la a lhe contar mais sobre o lugar, talvez eu consiga fazer com que seja investigado. Vamos esclarecer tudo, eu lhe prometo.
Derrick assentiu.
- Em alguns dias, quando Annie estiver se sentindo mais à vontade, talvez reconsidere quanto ao médico. Ora, foi ele quem fez o parto quando ela nasceu.
- E esteve ao lado dos pais de Annie quando morreram. - Poncho baixou a cabeça. - É difícil de acreditar que nem sequer se lembra deles. Ou de mim. De qualquer modo, vou convencê-la a vê-lo. Não há muita escolha quanto a isso.
- E a informará sobre seu estado de saúde... - persistiu Christian.
- Não até que o médico a veja e confirme que está doente - declarou Poncho, determinado. Viu o irmão mais velho franzindo o cenho, mas sustentou-lhe o olhar. - Não posso fazer uma coisa dessa com ela, droga. Não ainda. Céus, vamos lhe dar alguns dias de paz antes que façamos seu mundo desmoronar outra vez com a notícia.
- Está certo, não diremos nada até que você decida lhe contar. Mas não espere demais. Annie tem o direito de saber.
- Oh, isto é tão difícil! – Poncho engoliu em seco. - Quero abraçá-la, tocá-la... mas preciso lembrar a mim mesmo que, para ela, eu agora sou um estranho. Tenho-a de volta por algum tempo, mas é como se continuasse fora do meu alcance.
Os irmãos assentiram, compreensivos. Se havia uma coisa com que podia contar era com sua família, pensou, com algum alento. Iriam ficar do seu lado até o fim, não importando o que acontecesse.
- Vou direto para o meu escritório - disse Chris, enfim. - Começarei a resolver todas as questões legais. Pedirei para que retomem os preparativos para a exumação também. Eu o manterei informado sobre o que descobrir, Poncho.
- E Théo e eu poderemos das as suas aulas de hoje se você quiser - ofereceu-se Kuno. - Sei que não entendemos nada de artes marciais, mas...
- Oh, eu havia me esquecido por completo das crianças. Eu tenho três grupos para hoje. As maiores têm aula das dez ao meio-dia. As crianças entre sete e nove anos, da uma às três. E há as de quatro a seis anos que terão aula das três às cindo horas.
- Daremos conta - prontificou-se Théo. - Nós apenas lhe diremos para repetir os exercícios que tenham feito na última aula. - Consultou o relógio de pulso. - Puxa, Kuno, temos que ir, se quisermos chegar a tempo.
- Lolla e eu podemos cuidar das tarefas na fazenda hoje - disse Derrick. - Leve o tempo que quiser na cidade, Chris, e não se preocupe com as coisas aqui.
Depois que os irmãos se dispersaram, Poncho lançou um olhar na direção da casa, ansioso para entrar, mas ao mesmo tempo com temor. Lembrou-se de repente de que sempre pensara que teria dado tudo por uma outra chance com Annie. Agora, ele a tinha, mesmo que fosse por pouco tempo. Não eram muitos que conseguiam aquele tipo de milagre.
Tinha que ajudá-la a se recordar de tudo, a fazer com que as coisas voltassem a ser como antes.
Precisava desfrutar ao máximo cada precioso minuto em que ainda pudesse tê-la a seu lado.
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CAPÍTULO 5Maite conduziu-a por uma casa imensa, onde cada cômodo se parecia com um amplo e convidativo santuário. Annie viu a grande cozinha e a sala de jantar formal, mas foi da sala de estar que gostou mais. Era espaçosa e arejada, com janelões que revelavam os campos exuberantes para além. Uma imponente la ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 373
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:51
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:50
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:49
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:47
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:46
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:44
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*