Fanfics Brasil - 34 DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 34

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- Ele não sorri. É provavelmente o homem mais triste que já vi. Nunca superou o fato de ter perdido você.
Annie sentiu um nó na garganta. Tentou ignorá-lo, mas foi impossível.
- Mas você está de volta agora.
- Não realmente. Quero dizer, estou de volta... mas não sou mais a mulher pela qual ele esteve sofrendo durante esse tempo todo. - Annie fechou os olhos e perguntou-se por que sentia tamanho pesar ao dizer aquilo. Era quase como se quisesse ser aquela mulher... a mulher a quem Alfonso amava. E ra uma sensação tola, pois não devia esquecer que o homem podia estar por trás de seu estranho desaparecimento.
Soltou um longo suspiro e sacudiu a cabeça.
- Eu acho que gostaria de ficar um pouco sozinha.
- Claro. - Chelsea apertou-lhe a mão na sua num gesto solidário. - Se tiver vontade de conversar mais tarde, é só me dizer. Por ora, é compreensível que precise de algum tempo para se situar. Vou pedir a todos que a deixem sozinha.
- Obrigada.
- Vou lhe trazer um chá em alguns minutos. Basta me chamar se precisar de algo, está bem?
- Não precisa ter todo esse trabalho por minha causa.
- Não é trabalho algum. - Com um sorriso gentil, Maite retirou-se, fechando a porta atrás de si.
Poncho tornou a povoar os pensamentos de Annie de imediato. A expressão torturada que vira em seu rosto não lhe saía da mente. Se ele realmente a amara no passado, aquela situação devia lhe estar sendo angustiante, terrível. Ver como ela estava diferente... Ficara evidente que não era mais a mulher da qual ele se lembrava.
E se o tivesse amado?
Já o teria fitado nos olhos como vira Maite fitando os de Christian naquela manhã? Dormira aninhada em seus braços fortes? Fizera amor com Alfonso?
Uma estranha opressão tomou conta de seu peito, e o latejo nas têmporas acentuou-se. Como teria sido entre ambos? Qual teria sido a sensação de ser possuída por aquele homem, de terem partilhado tamanha intimidade?
Era um homem bonito, másculo, com seus cabelos Pretos, reluzindo ainda mais sob o sol, os olhos verdes profundos e melancólicos como as folhas das arvores.
Teve que se obrigar a afastar os pensamentos, porque lhe causavam uma dor indefinível no coração. Como era possível que não se lembrasse de ter estado casada com um homem como Alfonso Herrera?
Suspirando, deitou-se na cama e descansou por longos minutos, esperando que o latejo em sua cabeça cessasse.
Houve uma suave batida à porta e virou-se, imaginado ver Maite com o chá. Em vez disso, deparou com Olive, mais limpa do que jamais vira. Somente agora pôde distinguir-lhe a cor do pêlo encardido de antes. Para sua surpresa, descobriu que era totalmente branco. Enquanto se levantava da cama, a cachorra correu pelo quarto em sua direção. Abaixando-se,Annie ergueu-a em seu colo e aninhou-a junto a si, sem se importar com o pêlo molhado. Foi somente quando Olive começou a lamber seu rosto em puro contentamento que ela ouviu o riso junto à porta e desviou o olhar até ali, deparando com Ben. Embora exibisse um ar divertido, adiantou-se depressa para tirar-lhe a cachorra dos braços com gentileza.
- Você não deveria segurá-la. É pesada demais para você.
- bobagem. – Annie pegou a cachorra de volta, abraçando-a com força. - Oh, você está adorável! - disse-lhe.
Olive tornou a lamber-lhe o rosto.
- Espero que não se importe. Dulce achou que ela estava precisando de um banho. E Bubba quis ajudar. Quando encontrei aqueles dois, já estavam mais ensopados do que sua amiguinha aqui.
Anahí estudou-lhe o rosto, notando como ainda a observava com um ar preocupado e mal podendo se conter para não ajudar a cada vez que a cachorra fazia um movimento brusco.
- Claro que não me importo. Eu mesma iria lhe dar um banho assim que houvesse oportunidade.
- Dul descobriu que sua cachorra está prenhe.
- O quê?
- Minha irmã é veterinária, lembra? Olive está prenhe e, com certeza, estará ainda mais robusta nas próximas semanas.
- Eu nunca teria imaginado! - exclamou Annie,com um largo sorriso. - Quero dizer, olhe para ela. Não se parece exatamente como uma futura mãe radiante, não é? - Sentou-se na beirada da cama, erguendo-a no ar à sua frente. - Filhotes, Olive! Você vai ser mãe.
Poncho limpou a garganta. Annie não podia acreditar que ele estava competindo com a cachorra por sua atenção, mas foi a impressão que lhe deu. Colocando Olive no chão, levantou-se da beirada cama.
- É uma cachorrinha de fibra, sem dúvida.
- Dul disse que ela é uma buldogue inglesa legítima. Onde a arranjou?
Olive soltou um latido, como para dizer que já era tempo de alguém reconhecer sua qualidade. Annie abriu um sorriso.
- Eu a encontrei no beco de uma lanchonete em El Paso. O dono do lugar a estava maltratando e chutando. Eu ameacei chutá-lo de volta, e nós estamos juntas desde então.
Poncho  encarou-a, como se não tivesse certeza de quem ela era. “Bem-vindo ao clube”, pensou Annie.
- Você ameaçou chutar um homem?
- Oh, foi mais do que uma ameaça! Eu o teria feito num minuto. O sujeito disse que ela estivera lá constantemente, remexendo seu lixo, e uma vez que Olive não tinha coleira, nem identificação alguma concluí que estava tão sozinha no mundo quanto eu.
Anahí o viu contraindo o semblante e desejou não ter deixado aquilo escapar.
- Sinto muito que você tenha estado sozinha. Tem de acreditar que, se eu soubesse que estava viva, nada no mundo teria me impedido de ir até você.
Annie sentiu o coração disparando inevitavelmente. Ele dissera aquilo com tanta veemência. Poderia ser verdade?
Não soube o que responder. O próprio Poncho pareceu um tanto surpreso com suas palavras, como se as tivesse deixado escapar sem querer. E desviou o olhar.
- Eu... eu achei que você tivesse subido para se deitar.
- E foi o que fiz. Minha dor de cabeça passou.
- Ainda assim...
- Acho que vou tomar um banho e depois... depois eu gostaria de dar uma volta pela fazenda.
Ele pareceu esperar que aquela fosse a última coisa que a ouviria sugerindo.
- Não sei se essa é uma boa idéia...
- Por que não? O dia está bonito e... eu quero ver o lugar que supostamente conhecço tão bem. Estou curiosa.
- Mas você deveria descansar...
- Posso descansar quando estiver morta - gracejou ela, mas se sorriso se dissipou ao ver Alfonso empalidecendo tanto que lhe deu a impressão de que não conseguiria se sustentar nas próprias pernas. Devia ter sido o instinto que a fez adiantar-se depressa até ele e segurar-lhe o braço com firmeza.
- Você está bem? Eu disse algo errado?
- Não. - A voz de Poncho não passou de um murmúrio. Fitou-a, então nos olhos, e ela deu-se conta de que ainda o tocava e percebeu que ele ansiava por muito mais. Queria abraçá-la, beijá-la... Era quase como se pudesse ler cada pensamento em sua mente.
- Se você tem... certeza de que se sente bem, eu a levarei para uma volta pela fazenda hoje à tarde.
- Não tenho tanta certeza de que você esteja bem.
Ele desviou o olhar.
- Estou. Não se preocupe.
- Bem, acho que vou tomar aquele banho daqui a pouco.
- Eu vou lhe preparar a banheira e...
- Pelos céus, eu era uma completa inválida antes, ou o quê?
Poncho hesitou, como se buscasse as palavras.
- Eu apenas... - Sacudiu a cabeça. - Desculpe-me. Vou deixá-la em paz. - Virou-se para sair, as deteve-se junto à porta. - Dul disse que a gravidez pode ser um tanto complicada para as cadelas da raça buldogue... não que haja nada com que se preocupar. Apenas, quando você tiver disposição, nós a levaremos à clínica veterinária para um exame completo.
- Quando eu tiver disposição?
- Sim.
- Está bem. Farei isso.
Poncho assentiu e deixou o quarto. Annie deitou-se de volta na cama, a cabeça latejando outra vez, os olhos marejados, desejando com todo o fervor conseguir se lembrar do passado que perdera. Perguntou-se por que seu marido parecia achar que ela não teria ânimo para ir à cidade fazer algo simples como levar a cachorra à clínica veterinária. Por que parecera perplexo com sua vontade de dar uma volta pela fazenda?
Teria que fazer com que ele lhe falasse a verdade. E parte de si se perguntava por que ainda não fizera aquilo.
Naquele meio tempo, encontrou papel e caneta e começou a fazer uma lista de todos os membros da família que redescobrira e, ao lado de cada nome, escreveu as razões pelas quais era tão difícil acreditar que qualquer um deles estivera envolvido num ardil para se livrar dela.



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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:51

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:50

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:49

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:47

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:46

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:44

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