Fanfics Brasil - CAPÍTULO 9 DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: CAPÍTULO 9

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CAPÍTULO 9

Kuno ocupava-se na cozinha, quando Alfonso e Anahí desceram as escadarias. O irmão abriu-lhe um sorriso, seus dentes alvos destacando-se na pele bronzeada, como se soubesse exatamente o que acontecera entre Poncho e Annie na noite anterior. Na verdade, pensou ele, dificilmente seria um segredo. Na certa, a primeira pessoa que entrara no quarto que ela ocupara e não a encontrara lá, nem às suas coisas, havia alardeado o fato às demais. Eram, sem sombra de dúvida, um eficaz bando de espiões.
Mas não tão eficazes quanto a própria Anahí.
Com algum tempo de sobra antes que Doc chegasse ao consultório, Alfonso puxou uma cadeira para que sua esposa se sentasse. Em seguida, estudou-a longamente, retomando um velho hábito sem se dar conta. Lembrava-se bem das manhãs desoladoras que haviam enfrentado juntos no passado. Pudera prever as piores crises antes que tivessem acontecido, apenas estudando-lhe os sinais no rosto. Naquelas ocasiões, os olhos dela costumavam ter uma expressão de profunda melancolia, circundados por sombras escuras, as faces muito lívidas. E ele passara a observá-la a cada manhã, avaliando os sinais de dor, ou da iminente fatalidade. E perto do fim, vira-os com mais e mais freqüência.
Ela estava radiante naquela manhã, de uma maneira que não via desde a época do colegial. Bem no fundo, na parte mais secreta de si, nutria uma frágil esperança que sabia ser impossível. Deu-se conta de que esperava um milagre. Só acabaria ficando ainda mais arrasado ao final. Tinha consciência do fato, mas, ainda assim, a esperança permanecia.
Kuno terminou de lavar as mãos e afastou Alfonso na direção da mesa ao vê-lo fazendo menção de pegar o bule de café.
- Sente-se, caro irmão. Hoje é o meu dia de preparar o café da manhã.
Poncho assentiu, tentando fingir que não notara o brilho no olhar do irmão.
- Está certo. Apenas não nos envenene, está bem?
- Você tira toda a graça da situação. - Kuno colocou café em três xícaras, deixando duas na mesa e mantendo um no balcão, onde estivera trabalhando. - E, então, o que vai ser nesta manhã? Waffles? Croissants? Morangos com creme, ou talvez torradas com caviar?
Alfonso fez uma careta.
- Não estamos em Nova York. Ficaremos satisfeitos com um bom omelete coberto com queijo derretido e salsichas fritas para acompanhar. Ah, e não se esqueça das torradas com manteiga de verdade.
- Continue comendo assim e morrerá cedo. - Kuno quis conter as palavras assim que as proferiu, mas era tarde demais. Poncho viu-o apertando os lábios e censurando a si mesmo, além de Annie estremecendo e ficando um tanto pálida.
Kuno, então adiantou-se até ela, ajoelhou-se diante da cadeira e tomou-lhe as mãos nas suas.
- Sinto muito. Eu poderia esganar a mim mesmo.
Annie pareceu sobressaltada. Lançou um olhar a Alfonso, que apenas deu de ombros. E Kuno disse:
- Não se preocupe, ele não vai ficar com ciúmes. Você é como uma irmã para mim. - Levantando-se, passou a mão pelos cabelos dela. - É uma Rodriguez. Você podia não ter tido mais família quando se casou com este caubói aqui. Mas ganhou uma família como poucos conseguem. Não importa que tenha se esquecido disso. Nós não esquecemos.
Alfonso  pôde ver quanto as palavras de seu irmão a tocaram fundo. Ela assentiu depressa, piscando para afastar as lágrimas.
- Obrigada por isso, Kuno.
- Você me perdoa por ter falado aquilo sem pensar?
Annie abriu um sorriso.
- Se fizer um daqueles waffles para mim... - Olhou, então, para debaixo da mesa, onde Olive se acomodara quando os seguira do quarto. Seu sorriso se alargou ao deparar com o olhar expectante da cachorra. - Ah, e um para Olive também, por favor.
- Num instante - assentiu Kuno, retomando ao preparo de uma farto desjejum.
Quando, enfim, terminou, o restante da família de juntara a eles, a grande mesa retangular ficando repleta. Alfonso pôde ver Anahí atenta a cada detalhe, à conversa animada, aos risos, aos pratos passando de mão em mão e às cotoveladas acidentais de um típico café da manhã na Texas Rodriguez. Sabia que ela desejava poder se lembrar de ter feito parte daquilo. Desejava-lhe o mesmo.
- Puxa, Kuno, hoje você se superou - declarou Theo, comendo com apetite. - Só não estou vendo os ovos com bacon.
- Estamos sem bacon. Mas, como sua vez de fazer o desjejum será amanhã. Poderá prepará-los - lembrou-o Kuno.
- Ótimo. De quem é a vez de ir ao mercado? Quero incluir mais algumas coisas na lista.
- Acho que dever ser a minha - disse Alfonso e baixou o olhar para o prato. - Receio ter sido um tanto negligente com a minha parte das tarefas aqui recentemente.
- Não se preocupe com isso. Você tem coisas mais importantes a fazer. - assegurou-lhe Christian, dirigindo um sorriso a Annie.
- Farei as compras hoje, de qualquer modo. Anahí e eu estamos mesmo indo à cidade nesta manhã.
Maite ergueu o olhar, com curiosidade.
- É mesmo?
- Vou ao médico - explicou Annie. Os sorrisos em torno da mesa pareceram falhar. - Já é tempo, sabe?
Maite assentiu.
- Então, a última coisa que estará disposta a fazer será ir ao mercado.
- Não, eu quero ir. - Annie respirou fundo e ergueu o queixo. - Afinal, o que mais eu teria para fazer, voltar para cá e ficar me lastimando? Poncho e eu faremos essas compras. Eu quero me sentir parte... do que acontece aqui.
Christian lançou-lhe um sorriso de admiração, e Theo segurou-lhe a pequena mão por um momento.
- Você não sabe, mas tem sido parte do que acontece aqui por mais tempo do que a maioria de nós pode se lembrar... mesmo enquanto esteve ausente. - Ele abriu-lhe um largo sorriso. - Mas eu deveria saber que você voltaria. Não dizem que vaso ruim não quebra? - Piscando-lhe um olho, voltou a comer.
- Ninguém me disse que eu era ruim - protestou ela, em tom mais espirituoso.


 


 



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Poncho ficou grato pela constante descontração de Theo. Amenizava a tensão.- Bem, é que você não está perguntando às pessoas certas - prosseguiu ele. - O velho sr. Murphy provavelmente lhe diria quanto você era ruim. E aposto que declararia que suas roseiras ainda estão se recuperando dos seus ataques.Poncho ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 373



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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:51

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:50

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:49

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:47

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:46

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:44

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