Fanfics Brasil - 61 DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 61

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- Isso é maravilhoso - sussurrou ela. Virou-se para Alfonso. Emocionada, atônita, feliz.
Ele abraçou-a com força. Mal podia acreditar. Era como um sonho se realizando.
- Eu não vou morrer! - exclamou Annie, eufórica, saltando da mesa e colando-se a ele.Poncho ergueu-a no ar e deixou seu coração sofrido aceitar aquela dádiva. E a dor pareceu se dissipar, como um manto pesado que tivesse sido removido, até que seu coração estivesse leve, livre e batendo intensamente outra vez.
Abraçou-a com mais força, beijando-a sem parar, preces fervorosas de agradecimento ecoando em sua mente.
Enfim, Doc limpou a garganta alto o bastante para que Alfonso se lembrasse de onde estava. Com gentileza, ele tornou a sentar Anahí na mesa de exames, mas não podia tirar os olhos de seu rosto. Lágrimas banhavam-lhe as faces. Faces rosadas. Rosadas com a cor da saúde.
- Muito bem - declarou o médico - Agora, vamos falar sobre essa amnésia, sim? Segundo mencionou, o tal Barlow lhe disse que sua memória não voltaria, certo?
- Sim. Disse que tinha certeza, que não havia chance de eu recuperar a minha memória.
- Mas você sabe que ele estava mentindo, não é?
Surpresa, Annie apenas assentiu.
- ele não teria meios de saber isso caso sua amnésia tenha sido decorrente do coma. Pacientes que saem do coma às vezes recobram a memória... em outras, nem tanto. Mas apenas o tempo pode dizer qual dos casos será. Então... por que esse tal Barlow lhe diria uma mentira dessas?
Anahí estudou o rosto do médico, tentando decidir quanto lhe contar sobre suas desconfianças em relação a Barlow. Mas antes que pudesse falar, ele prosseguiu:
- Suponho que você já tenha se lembrado de algo, não foi? Um lampejo de imagem? Um sonho vívido demais, para ser apenas um sonho? Uma sensação de reconhecimento em relação a alguma coisa? Sentiu algo assim?
- Sim. E há terríveis dores de cabeça. A cada vez que me lembro de algo, minha cabeça lateja.
Aquilo fez Doc franzir o cenho.
- Diga-me, enquanto esteve nessa clínica, sob os cuidados desse homem, ele lhe ministrava algum medicamento?
- Sim, dava-me pílulas para ajudar a dormir e uma injeção a cada dia...
- E você...chegou a acordar com um gosto amargo na boca?
- Como você sabe que...
- Esse médico... se é que é um médico... teria tido alguma razão para esperar que a sua memória não voltasse?
Anahí lançou um olhar a Poncho, que lhe assentiu em resposta.
- Talvez. Por quê?
Doc deu de ombros e fez uma anotação na ficha.
- Pode não ser nada. Mas vou pedir mais um exame para você. Acho que foi colhido sangue o bastante para ambos.
- Acha que há chance de que ela se lembre, afinal? - perguntou Ben, quase temendo ouvira resposta.
- A sua Annie derrotou uma doença fatal, ao que tudo indica - disse o médico, sorrindo. - E ofato de já estar se lembrando de alguma coisa é um bom sinal. Eu afirmaria que, no que diz respeito a sua esposa, tudo é possível. - Virou-se para ela. - Pode se vestir daqui a pouco. Vou lhe passar uma receita... um medicamente moderado para essas dores de cabeça. Mas tome-o apenas quando for necessário, está bem?
Tão logo Doc os deixou a sós, Poncho estreitou Anahí em seus braços e a beijou como não o fizera em anos, sem um único quê de tristeza entrepondo-se na paixão.
Annie não soube quando Alfonso escapulira para telefonar para a família com as notícias, mas, de algum modo, conseguira. Talvez tivesse sido em algum momento durante a parada no mercado da cidade, ou na farmácia do sr. Henry, enquanto aguardavam o remédio de sua receita. De qualquer modo, estivera ansiosa para partilhar as boas novas com o restante dos Rodriguez.
Era uma sensação estranha saber que sua própria felicidade significava tanto para outras pessoas. Pessoas que lhe tinham sido meros desconhecidos poucos dias antes, mas que gradativamente se tornavam sua família. Não tinha dúvida de que ficariam exultantes por sua causa. E o fato de que suspeitara inicialmente que algumas delas estivera envolvida em seu desaparecimento parecia absurdo agora.
Quando entrou pela porta da frente da casa naquela tarde, um súbito coro de felicitações apanhou-a de surpresa. Olhou ao redor, atônita. A sala de estar inteira estava tomada de pessoas. Balões coloridos enfeitavam o lugar, música alta ecoando de caixas acústicas, e Olive latiu para saudá-la, juntando-se à feliz celebração.
Maite envolveu Annie num abraço apertado.
- Você não esteve aqui para o seu aniversário. Mas isto é ainda melhor, não acha?
- Meu aniversário... - Ela virou-se com um olhar surpreso para Poncho. - Céus, eu nem sequei sei o dia em que nasci.
- Fez trinta anos no domingo passado, querida. Nasceu no mesmo dia que Nancy Drew. - Ele abriu-lhe um sorriso que lhe enterneceu o coração. - Chamaremos hoje o dia do seu renascimento. O dia em que conseguiu uma nova vida.
- E a chance de recomeçar.
Poncho assentiu, conduzindo-a por entre a pequena multidão. Maite acompanhou-os e a guiou até uma mesa cheia de presentes envoltos em embrulhos e laços coloridos.
- Tudo isto é... para mim?
- para quem mais seria? - perguntou Maite, sorrindo. - Abra o meu primeiro! - exclamou, passando-lhe uma pequena caixa às mãos. - E, depois, vou lhe mostrar o bolo. É maravilhoso!
Um nó na garganta impediu Annie de falar. Mas inclinou-se para a frente, depositando um beijo na face de Maite, e esperou que o gesto pudesse transmitir a intensidade do que estava sentindo naquele momento.
Poncho refletia que provavelmente tinha a melhor família do mundo. Todos faziam com que Annie se sentisse como se pertencesse ali... e pertencia, embora não se lembrasse como havia sido parte de sua família. Mas podia vê-la relaxando, desfrutando a comemoração. Quanto a si mesmo, teve a impressão de estar mais feliz naquele dia do que já estivera em sua vida.
De repente, porém, viu a expressão de Anahí se anuviando e acompanhou-lhe a direção do olhar. Claudia achava-se a um canto, parecendo manter uma conversa tensa com Adam. Era lamentável que Annie não parecesse contente em ver ali a sua melhor amiga de outrora. Ambas tinham sido tão unidas. E ele próprio fora unido a Claudia, tanto quanto à sua própria irmã. Haviam sido um grupo e tanto, ele, Annie, Kuno e Claudia. Se ao menos ela recobrasse as lembranças, compreenderia o que era aquela intimidade que parecia captar entre ele e Claudia, saberia que era apenas uma amizade tão antiga quanto fora a de ambas.
Notara a contrariedade no rosto de Anahí na última vez que ele citara o nome de Claudia. E fora algo infundado. Talvez, com o tempo, pudesse fazê-la compreender.
Sabia que havia outra razão para sua própria inquietação e para a expressão de sua esposa quando vira a antiga amiga ali. Claudia tinha as respostas. Sabia como e por que Annie fora parar naquela clínica e por que ele ficara se lamentando junto ao túmulo de uma pessoa estranha. Apertou os lábios, decidindo que talvez devessem tentar obter as respostas ainda naquela noite. Ele as queria, e a própria Anahí precisava ouvi-las. Mas o fato não alterava o temor indefinível em seu íntimo ao pensar em realmente consegui-las.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 373



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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:51

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:50

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:49

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:47

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:46

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:44

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