Fanfics Brasil - CAPÍTULO 10 DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: CAPÍTULO 10

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CAPÍTULO 10

A festa durou horas, mas, enfim, a pequena multidão começou a se dispersar. Derrick e Lolla tinham que cuidar dos cavalos na própria fazenda, a Sky Dancer. Dulce e Christopher precisavam levar a pequena Maria para casa e colocá-la para dormir. E Maite conseguiu convencer o próprio filho a subir para o banho e uma história antes de dormir, embora Bubba protestasse por todo o caminho até o quarto.
Finalmente, além de Annie e Poncho, restaram apenas Kuno e Claúdia, a quem haviam pedido para ficar a fim de terem aquela conversa. Chegara o momento das revelações, da verdade. Poncho estava tão temeroso em ouvi-la quanto Claudia parecia estar em dizê-la. E ele nem sequer sabia por quê. Era uma sensação estranha e persistente em seu íntimo,que desafiava a lógica.
Kuno levou café fresco à sala, enquanto Alfonso se ajoelhou diante da lareira para acender o fogo, trabalhando em meio a Blue e Olive, que aparentemente haviam desabado ali em exaustão. Tinham saltado demais de convidado em convidado em busca de atenção ou de ocasionais migalhas de bolo, concluiu ele.
A lenha não demorou a crepitar na lareira, mas duvidou que o fogo fosse capaz de aquecê-lo. Ocorreu-lhe que, na certa, o frio que lhe gelava os olhos nada tinha a ver com a temperatura. Continuava dizendo a si mesmo que aquele era o dia mais feliz de sua vida, julgando-se um tolo por estar tão apreensivo.
Annie  sentou-se na cadeira de balanço e aceitou a caneca de café fumegante que Kuno lhe estendeu. Claúdia andava de lá para cá feito uma fera enjaulada.
- Bem, chegou o momento. Conte-me o que sabe sobre o que aconteceu comigo - pediu-lhe Annie, num tom suave.
Claúdia parou abruptamente no meio da sala, seus olhos um tanto arregalados.
- Achei que nós duas fôssemos ter esta conversa a sós.
- Não, é claro que não. Alfonso tem tanto direito quanto eu de saber o que aconteceu. Eu quero que ele saiba.
- Não, não quer. - Os olhos de Claúdia tinham uma expressão de aviso enquanto a fitava. - - Acredite-me, nós deveríamos conversar a sós.
- O que isso quer dizer, afinal? Ouça, eu não tenho nada a esconder do meu marido.
Soltando um longo suspiro,Claúdia persistiu:
- A escolha é sua. Mas acho que você deveria ouvir o que tenho a lhe dizer primeiro. Depois, tome sua decisão.
- Não importa o que você tenha a dizer - retrucou Annie, com uma súbita expressão sombria. - Nada importa, exceto que estou de volta agora. Estou tentando reassumir minha vida, e é sabendo da verdade que vou conseguir fazer isso. Assim, poderia parar com os protestos e as insinuações e simplesmente nos dizer o que aconteceu?
Claúdia franziu o cenho por um momento, como se estivesse um tanto confusa com o significado daquelas palavras. De qualquer modo, reconheceu o tom de aviso. Enfim, assentiu, olhando com nervosismo ao redor da sala, enquanto se sentava numa poltrona próxima à cadeira de balanço.
- Onde está Christian?
- Foi levar uns dois ou três convidados em casa. Alguns dos rapazes acabaram exagerando na cerveja durante a festa – explicou Alfonso.
- Por quê? - perguntou Kuno - O que Christian tem a ver com isto?
Claúdia sustentou-lhe o olhar.
- Porque não vou contar coisa alguma até que seu irmão, o xerife, possa me dar sua palavra de que não serei presa ou processada por nada.
Kuno sacudiu a cabeça, desgostoso.
- Então, você não apenas sabe o que houve, mas esteve envolvida também. - Seu tom não soava nem um pouco surpreso. - Pode estar certa, se houver algum motivo para prendê-la,eu mesmo terei essa satisfação. E vou descobrir quer você conte ou não, portanto...


- Basta, Kuno! - ordenou-lhe Poncho, com um olhar de aviso. Vira o temor passando pelos olhos de Claúdia antes que o ocultasse. Se ela decidisse não falar...
Aproximando-se da poltrona, abaixou-se e segurou-lhe a mão nas suas.
- Você adora Annie - disse-lhe,com gentileza.- Por favor, conte-nos.Não vou deixar qu ninguém prenda você, eu juro. Apenas diga o que houve. Ela precisa saber... e eu também. O que realmente aconteceu naquela noite?


Afastando as lágrimas que lhe escorreram pelo rosto, Claúdia, enfim, assentiu.
- Foi apenas por que Penny amava você demais. Tem de acreditar nisso. Não importando o que ela tenha feito foi...
- O que ela tenha feito? - Aquele nó indefinível no estômago de Alfonso acentuou-se.
- Eu tive que ajudá-la. Não me restou outra escolha. Eu era sua melhor amiga. Teria feito qualquer coisa por ela. Sabe disso, não é?
Poncho assentiu, uma opressão tomando conta de seu peito. Annie inclinou-se para a frente na cadeira de balanço. Kuno continuava de pé, uma expressão dura em seu olhar enquanto observava a antiga namorada.
- Doc havia dito a ela como seria quando o fim estivesse próximo - começou Claúdia, numa voz trêmula,olhando para Alfonso. - Avisara-a de que... entraria num coma que talvez durasse m longo tempo. - Desviou os olhos marejados na direção de Annie. - Aquilo estava enlouquecendo você. Vivia se torturando ao falar o tempo todo sobre como seria. Falava sobre como Alfonso sofreria, como teria que observar você deitada lá feito um vegetal definhando. Dizia que não podia fazer uma coisa daquelas com ele. - Claúdia fechou os olhos. - Eu pensei que você iria tentar suicídio, apenas para poupá-lo de ter de vê-la morrendo aos poucos daquela maneira. Eu temia demais por você. Os sintomas da doença estavam ficando mais fortes, mais freqüentes, e você sabia que o fim não demoraria muito. Estava tão desesperada, tão ansiosa para não fazer Poncho ter de enfrentar tudo aquilo... Eu não sabia o que poderia acabar fazendo se eu não a ajudasse.
Annie assentiu devagar.
- Estou entendendo por que você teria temido por mim.
- Assim, eu quis ajudar. Quis dar a você uma saída.
Poncho observou Claúdia, viu o tormento em seus olhos.
- O que você fez?
- Eu... ajudei.- Ela alternou um olhar entre os três antes de baixá-lo para as mãos em seu colo. - Meu... marido... tem contatos. Eu sabia que alguns deles não tinham assim tantos escrúpulos. Ele... sugeriu um nome, e eu entrei em contato com o homem.Ele... estava disposto a ajudar Annie e eu... combinei a farsa do acidente.
Um silêncio pesado pairou na sala. Kuno estava estupefato.
- Pelos céus, com que tipo de homem você se casou?
- Não com o tipo que eu queria - sussurrou Claúdia num tom quase inaudível, apenas Alfonso a escutando.
Também escutou o retumbar de seu coração.
- Está querendo dizer que minha esposa... simulou a própria morte? Que me fez acreditar que havia sofrido um desastre? Fez-me pensar que ficara presa nas ferragens de um carro que explodira em chamas... presa ali dentro até que seu corpo ficasse tão carbonizado que... - As palavras lhe faltaram. Teve que fechar os olhos para tentar afastar a terrível lembrança, mas, mesmo assim, permaneceu. Ficara abalado demais quando vira aquele corpo carbonizado e o julgara dela.
Foi Annie quem falou em seguida, sua expressão atordoada:
- De quem é o corpo enterrado na minha sepultura?
- Eu não sei. O advogado disse que era um corpo de um necrotério de outro estado. Um que ninguém tinha ido reclamar. Sei que Christian e o legista devem estar tentando identificá-lo, mas acho que estão perdendo tempo. Eu não sei como o advogado o trouxe até aqui, ou a quem pertencia. Disse que era de uma indigente que havia morrido nas ruas e que ninguém sentiria sua falta. Assim, ele pegou o seu carro e a sua aliança de casamento e disse que cuidaria de tudo. Nós duas nunca chegamos a ver o corpo... nem o acidente. - Ela virou-se para Alfonso. - Nós não sabíamos como seria. Eu juro a você. Nós jamais teríamos...
- E como vocês acharam que seria? Droga! Como acharam que alguém iria me fazer acreditar que aquele cadáver era de minha esposa se não carbonizando-o até o deixar irreconhecível?
Claúdia sacudiu a cabeça.
- Nós simplesmente... não pensamos... - Soltou um suspiro. - Talvez não quiséssemos pensar.
A raiva intensificava-se num crescendo dentro de Alfonso, ameaçando explodir.
- E quanto à clínica?
- O advogado cuidou disso também. Disse que era uma clínica excelente, especializada, montada especificamente para pessoas com a Síndrome de Hillman-Waite. Assegurou-nos que Annie receberia os melhores cuidados lá. - Claúdia fechou os olhos, engolindo em seco. - Anahí estava deixando o país num avião, enquanto seu carro caía naquele barranco e explodia.
Kuno praguejou entre dentes.
- Quase não suportei ver você sofrendo tanto, Poncho. - murmurou ela. - Mas, na ocasião, achamos que foi melhor assim.
Ele apenas assentiu, a fúria consumindo-o por dentro.
Anahí não disse nada. O que poderia dizer? Enganara, da pior maneira possível, o homem a quem afirmara amar. Negara-lhe a chance de estar a seu lado quando fora o que ele mais precisara. Mentira-lhe. Fizera-o acreditar que estava morta. Céus...


 



Pois é gente , Annie está bem... mas agora vocês estão sabendo o que Claúdia escondia.



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- Quando tentei entrar em contato com Annie, mais tarde, para me certificar de que chegara bem - prosseguiu Claúdia -, o pessoal da clínica me informou que ela havia entrado em coma logo depois de ter chegado. Disseram-me que acabaria morrendo dentro de um mês e que havíamos feito a coisa certa. Pediram-me para não entrar mais em contato com ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 373



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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:51

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:50

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:49

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:47

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:46

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:44

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