Fanfics Brasil - 63 DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 63

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- Quando tentei entrar em contato com Annie, mais tarde, para me certificar de que chegara bem - prosseguiu Claúdia -, o pessoal da clínica me informou que ela havia entrado em coma logo depois de ter chegado. Disseram-me que acabaria morrendo dentro de um mês e que havíamos feito a coisa certa. Pediram-me para não entrar mais em contato com a clínica, pelo bem dela, e pelo seu, Alfonso. Avisaram-me que, seu eu fizesse isso, alguém poderia acabar descobrindo. E, assim, nunca mais telefonei.- Com novas lágrimas rolando por seu rosto, lançou um olhar aflito a Annie. - Eu sinto tanto... tanto...
Anahí não disse nada, apenas fitou-a com se não estivesse muito certa do que estava vendo, ou ouvindo, e nem soubesse como dirigir aquelas novas informações.
- Quero o nome desse advogado - exigiu Poncho, a raiva mal contida.
- Para poder desmascará-lo? Não. Sinto muito, mas não posso lhe dizer quem é.
- Ela está protegendo os próprios interesses. Pode apostar nisso. - disse Adam entre os dentes. - Droga, Claúdia, como teve coragem de fazer uma coisa dessas com meu irmão? Com minha família? Quanto pagou àquele criminoso para tramar tudo isso, afinal?
Ela sacudiu a cabeça e levantou-se, parecendo emocionalmente esgotada.
- Já lhe contei tudo o que posso, Alfonso. Já fomos tão unidos antigamente. Espero que, algum dia, possa me perdoar. Realmente achei que estava fazendo o que era melhor. Para você e para Annie. - Lançando um olhar a ela, Claudia acrescentou: - Estou tão feliz que você esteja bem outra vez. E de volta em casa. Eu espero... - Mordeu o lábio inferior, lágrimas rolando por suas faces, e saiu depressa da casa, deixando a porta da frente escancarada.
Um segundo depois, Alfonso ouviu o ruído estridente dos pneus do carro de Claudia deixando a fazenda, enquanto seu irmão praguejava entre dentes, referindo-se a ela em termos nada lisonjeiros, e a observava ir.
Quando Kuno se virou da porta, seu rosto era como uma máscara de fúria. Mas sua expressão suavizou-se ao pousar o olhar em Annie, ainda sentada ali, imóvel e pálida feito uma escultura de mármore. Virou-se para o irmão:
- Poncho, ouça...
- Por favor, vá dar uma volta, ou algo assim, está bem?
Kuno respirou fundo e, enfim, assentiu.
- Está certo. Vocês dois precisam conversar sobre isto. Mas apenas... não perca a cabeça, Poncho. Não agora que...
- Kuno...
Tornando a assentir, o irmão retirou-se, deixando-os a sós.
Poncho permaneceu imóvel. O fogo que acendera na lareira ganhara força, consumindo a lenha, devorando-a pouco a pouco. Da mesma maneira que a mentira de sua esposa o destruíra aos poucos durante aqueles anos. E talvez agora terminasse o serviço de uma vez por todas.
Quando, enfim, conseguiu, virou-se para fitá-la.
- Como pôde fazer uma coisa dessas comigo?
- Eu não sei - disse ela, ainda chocada. - Não me lembro de nada disso, você sabe.
Alfonso estudou-lhe o rosto, sentindo-se como se a estivesse vendo pela primeira vez.
- Eu achei que você me amasse. Achei que nenhum outro casal do planeta poderia ser mais unido do que nós. Que não houvesse nada que você não pudesse partilhar comigo. Céus, será que eu era assim tão cego? Será que era o único a me sentir dessa maneira?
- Ouça, eu...
- Era apenas eu, não era? Durante todos esses anos, eu pensei que... mas nunca cheguei a conhecer você de verdade, não foi? - Ele se encaminhou até a porta,mas Annie levantou-se depressa e alcançou-o, segurando-lhe o braço.
- Espere, por favor. Não poder sair assim. Precisamos conversar sobre isso.
- Não me toque.
Ela deixou a mão cair ao longo do corpo. Baixou a cabeça.
- Eu pensei que... Pensei...
- Ora, vamos. Não é como se estivesse apaixonada por mim agora, certo? Você esteve tentando, concedo-lhe isso. Mas é como brincar de casinha para você, não é? Não tinha mais nenhum lugar para ir. Assim, achou melhor bancar a esposa devotada. Mas você não sentiu nada. Para todos os efeitos, sou um homem que conheceu poucos dias atrás. Sou um estranho para você. Portanto, Não tente me dizer que sente algo por mim.
- Você está enganado!
- Estou apenas surpreso que eu tenha levado tanto tempo para perceber.
- Mas eu sinto algo por você, sim... Poncho, espere!
Ele não esperou. Não podia. Saiu da casa abruptamente, sentindo-se como se seu coração tivesse sido arrancado de seu peito e espezinhado. Deixou-a parada ali, sozinha.
- Ele me odeia agora.
Várias horas haviam se passado desde que Alfonso saíra de casa. Ninguém parecia saber para onde tinha ido ou o que estava fazendo. Na verdade, ninguém queria descobrir, ao que tudo indicava. Christian e Théo haviam insistido que ele precisava de algum tempo sozinho. Depois, cada um fora cuidar de seus assuntos, mas Anahí não deixara de notar os olhos frios em sua direção. O brilho caloroso desaparecera dos olhos deles no instante em que tinham ficado sabendo do que ela fizera. Estavam zangados. E tinham todo o direito de estar. Mas também fora direito deles serem informados da verdade. Haviam lamentado sua morte forjada. Mereciam saber como traíra a todos.
Kuno parecera mais compreensivo, mas também ainda não havia retornado à fazenda.
Maite mostrava-se sua única aliada. Serviu-lhe outra xícara de chá e apertou-lhe a mão sobre a mesa num gesto encorajador, enquanto ambas conversavam a sós na cozinha.
- Poncho não pode odiá-la pelo que você fez na ocasião. Você nem sequer se lembra de nada.
- Isso faz sentido sob um ponto de vista prático. - Annie sorveu um pouco de do chá quente. - Mas o de Alfonso no momento é puramente emocional. Eu o magoei demais.
- Quando tiver tido tempo para pensar com mais clareza, ele vai acabar superando a raiva.
Annie sacudiu a cabeça.


 



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- Alfonso está furioso com uma mulher que nem sequer existe mais. Estou preocupada com ele.- Então, por que não vai procurá-lo?- Christian e Théo disseram que é melhor deixá-lo sozinho por enquanto. Além do mais, não faço idéia de onde possa ter ido.- Christian e Théo deveriam cuidar da pr&oa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 373



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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:51

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:50

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:49

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:47

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:46

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:44

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