Fanfic: DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso
Anahí escancarou a porta do carro, os dentes cerrados.
- E então o que vou fazer, fugir e deixar que ela fique com Alfonso?
Um suspiro furioso escapou-lhe dos lábios e bateu a porta com força.
- De jeito nenhum. Não desta vez!
Girando nos calcanhares, caminhou de volta pela calçada até a academia. Abrindo a porta da frente num gesto brusco, levou a mão aos interruptores ao lado, acendendo todas as luzes. Deteve-se ali, o olhar fixo no par abraçado no amplo salão.
Ambos ficaram tensos, afastando-se um dos braços do outro. E quando viram quem estava parada ali, começaram a falar ao mesmo tempo.
- Poupem-me, sim? - interrompeu-os Anahí, secamente.
E os dois ficaram em silêncio.
- Então, esse é o marido cujo coração eu parti e essa é a melhor amiga que ficou radiante com o meu retorno, certo?
- Isto não é o que está parecendo - começou Alfonso - Não há nada acontecendo entre mim e Claudia.
- Nada exceto alguns abraços tórridos, é o que quer dizer?
Ele se aproximou, segurando-a pelos ombros e fitou-a com um olhar duro.
- Você está dizendo tolices.
- Se você não me queria de volta, por que simplesmente não me disse? Por que toda essa farsa, onde você é a parte prejudicada e eu sou a esposa mentirosa que errou com o marido?
- Não foi farsa alguma. E você errou em relação a mim.
- Ao que parece, o que eu lhe fiz foi um grande favor.
- Droga, Annie!
Ignorando-o, ela se desvencilhou e lançou um olhar na direção de Claudia.
- Diga-me, eu cheguei realmente a fazer parte desse plano? Ou você maquinou tudo apenas para me tirar do caminho e poder ficar com meu marido?
Claudia ergueu a cabeça devagar. Estava pálida, seus olhos tristes, magoados.
- Ouça, querida, você não sabe o que está dizendo. Eu jamais...
- Não é de admirar que você não quisesse uma morte demorada. Foi melhor apressar tudo de uma vez, não? Assim, o caminho ficou logo livre.
- Não, não foi nada disso. Você não imagina o quanto está enganada!
- Parece que fui enganada.
- Não, você...
- Preciso de algum dinheiro.
Poncho adquiriu uma expressão chocada, e Claudia apenas franziu o cenho, confusa.
- Kuno mencionou que você se casou com um milionário. Droga, você quer meu marido, minha vida, e eu tenho que obter algo em troca. Apenas o bastante para partir para tão longe daqui que você nunca mais será incomodada por minha presença outra vez. Diga-me, quanto está disposta a pagar para se ver livre de mim?
Tudo o que Annie queria era que Claudia confessasse, que tirasse de seus ombros o peso do que haviam feito.
De repente, Alfonso puxou-a para si, abraçou-a com força, apoiando-lhe a cabeça junto a seu peito.
- Pare, Annie, Por favor, pare com isso.Você não vai a lugar algum.
- É claro que vou. Só preciso de um pouco de dinheiro.
- Annie...
- Ora, vamos, Alfonso, não é como se você me amasse, nem nada.
Poncho encarou-a com um ar aturdido, como se o tivesse esbofeteado.
- Você sabe que isso não é verdade...
- Não, não sei. Tudo o que sei é o que vi com os próprios olhos... você e Claudia sozinhos aqui, no meio da noite, nesta academia deserta e quase escura, tão grudados que seria impossível encaixar um palito de dentes entre vocês. Se é assim que me ama, esqueça. Não preciso desse tipo de relacionamento - concluiu ela num tom frio, soltando-se do abraço.
- Estou saindo - anunciou Claudia. - Vocês dois têm que se entender e vou deixá-los a sós. - Estudou o rosto de Anahí por um momento, sacudiu a cabeça e soltou um suspiro exasperado. - Oh, eu não sei o que lhe dizer! Só sei que está errada. Vai acabar jogando fora a melhor coisa que já lhe aconteceu se não acordar.
Assim que Claudia saiu, Annie soltou um longo suspiro. Sua fúria se esvaíra, e agora sentia-se apenas física e emocionalmente esgotada. Caminhando devagar pelo salão, sentou-se num dos bancos. Não queria sair. Queria que Alfonso lhe implorasse para ficar.
- O que você viu aqui não foi nada.
- Ora, eu sei muito bem o que vi. Posso ter perdido a memória, mas não fiquei cega. Além do mais, não importa, não é? Está tudo acabado entre nós. Terminou no minuto em que você descobriu a verdade.
Poncho aproximou-se, fitando-a com um olhar torturado.
- Não. Havia terminado no minuto em que você decidiu mentir para mim do jeito que fez.
- Não era eu. Era uma mulher da qual eu nem sequer me recordo, uma estranha. Foi ela que mentiu para você. E não se esqueça que, se a antiga Anahí não tivesse feito isso, eu não estaria mais viva neste momento.
Poncho arregalou os olhos, como se as palavras o tivessem atingido com súbito impacto.
- Mas como eu disse, não importa. Você não consegue me amar porque eu não sou “ela”, mas é capaz de me odiar pelos erros passados.
- Você é a mesma mulher. Vai saber disso quando se lembrar de tudo.
- Talvez eu nunca me lembre. E, para ser franca, não tenho certeza se quero.
- O quê?
Annie levantou-se, começando a dar passadas inquietas diante do banco.
- Ela me soa tão fraca. Desistindo quando ficou doente, confinando-se à cama, fugindo. - Parando de falar, fitou-o nos olhos. - Essa não sou eu. Não faria as coisas que ela fez. Quando voltei aqui, achei que... que talvez você pudesse aprender a... - Correndo os dedos pelos cabelos, desviou o olhar. - Mas você nem sequer deseja conhecer a mulher que sou agora, não é? Apenas quer de volta a sua esposa fraca, dependente e resignada. Bem, eu sinto muito, mas ela se foi. Não consigo encontrá-la dentro de mim, por mais que eu tente. E simplesmente desisti dessa busca.
Alfonso observava-a com uma expressão perplexa.
- Se é isso que acha que eu quero...
- É o que você pensa que quer. E já que não pode tê-la, ficará com Claudia, porque não sou uma substituta à altura da santa Anahí de que você se lembra.
- Não! - Poncho se aproximou mais, segurando-lhe o braço, mas ela se desvencilhou e levou as mãos aos olhos para afastar as lágrimas. - Por favor, escute. Claudia estava tentando me explicar por que ajudou você. Veio apenas para que um amigo estimado a perdoasse, nada mais.
- Oh, eu pude ver... Então? Você a perdoou?
- Sim.
- E por que não pode perdoar a mim?
Alfonso sacudiu a cabeça devagar.
- Eu não sei.
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Ela se debateu freneticamente, conseguiu lançar um olhar para trás na direção da academia e até viu a porta da frente se abrindo. Mas Barlow inclinou-se para engatar a marcha, e Anahí sentiu a ponta de uma agulha espetando seu pescoço.- Dirija - ordenou-lhe Barlow. - A menos que queira que eu lhe injete o conteúdo da se ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 373
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:51
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:50
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:49
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:47
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:46
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*
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jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:44
AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*