Fanfics Brasil - 80 DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 80

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Caminhou por entre as várias fileiras de carros, até que avistou outra cartela de fósforos à esquerda. Apanhou-a e continuou por ali, sabendo que estava na direção certa. Foi examinando o chão atentamente, enquanto passava, à procura de mais alguma pista. E encontrou-a. Mais uma cartela de fósforos, caída numa vaga de carro vazia. Seu coração ficou apertado. Droga, já haviam saído dali! Mas, então, ouviu uma voz e virou-se abruptamente.
Um funcionário do estacionamento do hotel estava numa pequena cabine perto da saída, falando ao telefone. Alfonso tornou a olhar para a vaga, verificando que era a E-14. Adiantou-se até a cabine.
- Preciso de sua ajuda. Que carro estava estacionado na vaga E-14 ali adiante?
O rapaz, que acabara de recolocar o fone no gancho franziu o cenho.
- Por que quer saber? Ouça, nós não temos permissão para...
- Uma mulher foi raptada, droga! E estava naquele carro! Agora, diga-me.
O rapaz arregalou os olhos, mas, em seguida, baixou a cabeça.
- Sinto muito. Não fazemos o controle de qual carro está em que vaga. Temos apenas que verificar se o usuário do estacionamento é hóspede do hotel.
Poncho apertou os lábios em frustração.
- A mulher estava doente ou algo assim? - perguntou o rapaz de repente.
- Por que pergunta?
- Bem, é que um homem saiu daqui com uma mulher há uns vinte minutos. Eu não teria notado, mas o fato de que ela parecia doente me chamou a atenção. Ia se apoiando nos carros, cambaleando. Eu teria achado que estava embriagada, mas talvez não na metade do dia.
- Não estava embriagada. Ele a drogou. O que se lembra a respeito do carro?
O garoto sorriu.
- Era um Corsiga preto, ano 96.
Alfonso franziu o cenho, desconfiado.
- Como notou tudo isso?
- Meu pai comprou um igual a esse no ano passado.
Pela primeira vez, Poncho sentiu verdadeira esperança.
- Obrigado. Você foi de grande ajuda.
- Ora, posso até fazer algo mais. Se souber em que quarto eles estavam, posso lhe conseguir o número da placa.
Alfonso mal pôde acreditar.
- Estavam no quarto 410. E se me deixar usar esse telefone, posso até colocar o seu nome no primeiro filho que tiver.
Ele estendeu-lhe o telefone e abriu o seu livro de registros. Enquanto Poncho discava o número do celular de Christian, o garoto anotou o número da chapa num pedaço de papel, entregando-o a ele. Abaixo do número, havia um nome: Reginald Kenneth.
Poncho franziu o cenho intrigado.
- É o meu nome, para o seu primogênito.
- Reginald?
O rapaz assentiu.
- Minha mãe sempre foi uma grande fã de Elton John.
Christian atendeu o telefone.
O quarto de hotel estava apinhado de policiais, e Alfonso andava de lá para cá em crescente ansiedade.
- Fique calmo - pediu-lhe Christian. - Iremos encontrá-la.
- Quero estar lá fora, procurando-a, não aqui, respondendo perguntas. Ela corre perigo.
- Ouça, temos barreiras nas estradas, helicópteros, além da chapa e da descrição do carro. Eles não irão longe. Assim que os avistarmos, eu mesmo levarei você até ela. Fique tranqüilo. Em hipótese alguma, arriscaremos a vida de Annie. Tem minha palavra. – Christian passou-lhe às mãos um punhado de folhas de papel de um bloco do hotel. - Tome, leia isto. Ajudará a distraí-lo e a fazer com que pare de pensar no pior.
Alfonso baixou o olhar para os papéis, notando que parecia uma versão tremida da letra de Annie.
- O que é isto?
- Parece que ela sabia o que Barlow estava planejando. Quis deixar anotações, coisas que queria se lembrar depois. Deve ter escrito tudo enquanto ele não a estava vigiando muito de perto. Encontramos essas folhas debaixo do colchão.
Alfonso conteve a respiração e começou a ler:
A quem encontrar estas anotações: pertencem a Anahí Rodriguez. Ela pode não estar mais por perto, mas voltará. Por favor, certifique-se de que ela as recebe. Podem ser o único ele com a vida que lhe foi tirada... outra vez.
Abaixo, havia uma linha ou duas sobre cada membro da família Rodriguez. Ele leu cada uma. Sobre como Maite tinha sido bondosa com ela, e como Dulce cuidara de sua cachorra.
E há outra coisa. A cachorra, não a esqueça... a buldogue branca. Olive me adora e continuará adorando mesmo que eu não puder me lembrar dela. É a minha melhor amiga. Não se importa com os erros estúpidos que cometi.
Se ao menos Alfonso pudesse me amar dessa maneira.


Poncho fez uma pausa, sentindo os olhos marejados e respirou fundo antes de prosseguir:
Não posso me esquecer de Alfonso. Há tanto sobre ele que quero me lembrar.A maneira como seus olhos azuis se iluminam quando ensina artes marciais às crianças na academia, como se move feito um dançarino quando se exercita. Observei-o uma vez e fiquei fascinada. Acho que eu soube, naquele instante, que ele era o amor da minha vida, o único, mas eu sabia disso apenas em meu coração, não em minha mente. Tenho que me lembrar de confiar nesse tipo de coisa. Meu coração se lembrará dele, mesmo que minha mente não possa. Tenho certeza, pois agora eu sei. O coração não esquece. Mas, principalmente, tenho que me lembrar de que Alfonso é meu marido. E eu o amo. Eu o amei antes, e partes dessa época estão começando a voltar à minha memória agora. Mas, mesmo que eu nunca tivesse conseguido me lembrar do passado, eu teria me apaixonado por Alfonso outra vez. E se eu esquecer de novo, sei que não importará. Meu coração jamais o esquecerá. E, em meu coração, eu sei que ele é o único homem a quem amarei. Dr. Barlow e suas drogas podem roubar minha memória, minha vida, meu passado. Mas nada jamais poderá tirar esse amor de mim.
Eu magoei Alfonso, no entanto. Enganei-o e causei-lhe muita dor. É algo que preciso me lembrar. Porque, não importando o que aconteça, vou achar um meio de encontrar o caminho de volta até ele. E quando conseguir, terei que lutar para reconquistá-lo.Farei com que Alfonso volte a me amar.Se eu não conseguir, minha vida não será completa. Jamais. Não sem ele.

As mãos de Poncho tremiam quando terminou de ler. Christian pegou os papéis de volta com gentileza.
- Tenho que ficar com isto por enquanto. São provas, como sabe. Mas achei que devia ler os papéis primeiro.
Assentindo, Poncho tentou vencer o nó em sua garganta.


- Eu fui um completo idiota. Annie pensa que não a amo mais. Como pude fazê-la pensar isso, mesmo em meio à minha dor e raiva?
- Você apenas terá que assegurá-la do contrário, quando a vir.
Ouviu-se a estática de um rádio, e um dos policiais respondeu. Adiantou-se, então, até Christian.
- Avistaram o carro.
O coração de Poncho disparou.
- Onde? - perguntou Christian.
- O piloto do helicóptero informou que parece que eles estão seguindo na direção da fronteira com o México. Mas ainda não estão longe daqui.
Christian virou-se para a porta.
- Xerife Christian, temos carros a caminho, e vão chegar muito antes que o seu.
- Não tenha tanta certeza - disse-lhe Christian.
Poncho seguiu o irmão, achando que, àquela altura, teria sido capaz de alcançá-los até a pé.



Gente , desculpe a demora para postar, hoje eu termino esse livro. ;)



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 373



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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:51

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:50

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:49

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:47

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:46

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:44

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