Fanfics Brasil - CAPÍTULO 2 DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: DE VOLTA AO AMOR - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: CAPÍTULO 2

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CAPÍTULO 2

- Eu sei onde ela está, dr. Barlow.
Gregory Barlow virou-se, sobressaltado, despertando da espécie de transe em que mergulhara, sentado junto à cama do quarto de sua paciente na Clínica Barlow. Estivera olhando para a cama vazia, sentindo que tudo pelo que trabalhara nos dez anos anteriores havia desmoronado. A clínica teria de ser fechada. Ele teria que mudar a operação inteira de lugar, usar um novo nome. Outra vez.
Encontrou os olhos da enfermeira. Michele Kudrow era sua funcionária mais confiável, mas nem mesmo ela sabia de toda a verdade. De qualquer modo, o pouco que sabia era demais...
- Continue - disse-lhe, num tom manso.
Assentindo, Michele limpou a garganta.
- Encontraram o meu cartão de crédito nos Estados Unidos. Liguei para o meu apartamento para verificar os recados na secretária eletrônica e...
- Eu avisei você para não usar o seu telefone. - Notando que a enfermeira empalideceu um pouco, ele conteve a raiva em sua voz antes de prosseguir: - Para a sua própria proteção.
- Ainda não entendo por quê - sussurrou Michele. Era visível na expressão de seu rosto que estava assustada. - Gregory, o que você fez que é assim tão errado?
- Nada. Mas se encontrassem você e a interrogassem... Acredite em mim. Pelo bem de nosso trabalho você tem que ficar escondida por algum tempo. Nem sequer deveria estar aqui. Alguém a viu?
- Não.
- Ótimo. Estará a salvo em minha casa... só até que as coisas se acalmem. - Barlow tocou-lhe a mão. - Você confia em mim, não é mesmo?
Observou Michele assentindo devagar. Sabia que a enfermeira estava apaixonada por ele e era devotada a seu trabalho. Faria o que lhe dissera. Por ora. Mas se as coisas ficassem perigosas demais. Ela teria que ser silenciada. Definitivamente.
- Perfeito - prosseguiu, mantendo sua expressão tão calorosa quanto a voz, achando mais prudente manter a confinaça de Michele. - Bem, já que deu esse telefonema, por que não me diz o que descobriu?
- A mensagem era breve. Dizia apenas que ela foi encontrada, mas que conseguiu escapar.
Bom para ela, pensou Gregory. Precisava tê-la de volta ali, mas não através das autoridades.
- Para onde?
- Ouça... talvez devêssemos deixá-la em paz. Afinal, ela realmente já estava bem o bastante para deixar a clinica. Não a culpo por se sentir tão desorientada, embora não possa imaginar por que teria viajado até o Texas.
Ele também não entendia. Os arquivos estavam trancados e não tinham sido tocados. E não havia meio de que sua paciente pudesse ter se lembrado. Quase abriu um sorriso ao pensar na esperteza dela, embora aquilo pudesse lhe custar caro. Levar o chapéu e os óculos escuros de Michele fora engenhoso. A bolsa e as chaves do carro, ainda mais. Ter deixado Michele viva e consciente, porém, ainda que trancada num armário, fora quase um erro desastroso. Se Gregory tivesse estado no lugar dela, teria eliminado a bela enfermeira sem hesitar, mas supunha que jane Doe Noventa e oito não fosse cruel como ele.
Bem, mas era obrigado a ser...
Noventa e Oito era esperta. Tinha que lhe dar tal crédito. Precisava, porém, recapturá-la. Com máxima urgência.Antes que falasse com alguém. Antes que se lembrasse de algo... se ainda fosse capaz. Não achara que seria possível,mas agora se perguntava a respeito.
Guardando seus pensamentos para si, limitou-se a perguntar:
- Em que parte do Texas?
- Na cidade de El Paso.
- Reserve-me um vôo então. Partirei quanto antes.
Baixando a cabeça, Michele sussurrou:
- Sabe que não pode obrigá-la a voltar se ela não quiser.
A enfermeira estava errada, evidentemente. Ele não tinha escolha quanto àquilo.Sabia que talvez fosse tarde demais... possibilidade que o apavorava. O trabalho de sua vida estava nas mãos da paciente. Ela não fazia idéia da facilidade com que podia destruí-lo.


- Ela precisa de cuidados. Esteve tão doente por tanto tempo. Apenas quero me certificar de que estará bem. Por favor, reserve-me o vôo... mas use o meu nome, não o seu. Coloque-me no primeiro que for possível, está bem?
Michele assentiu e virou-se para deixar o quarto. Deteve-se, porém, à porta:
- A polícia disse que eu deveria telefonar de volta...
- Não, isso está fora de cogitação.
A enfermeira umedeceu os lábios, mas tornou a assentir e se retirou, fechando a porta atrás de si.
Gregory olhou para o alto.
- Eu vou encontrá-la, mãe. Prometo-lhe. Não vou desistir agora, não quando estamos tão perto. Eu juro a você.
De algum lugar muito além do quarto, ele ouviu a voz suave e familiar: Esse é o meu bom menino.
Sem carro, sem dinheiro... Basicamente tudo o que tinha agora era aquele imenso chapéu e os óculos escuros, e era provável que tivessem salvado sua pele. Portanto, devia se sentir grata.
Ela caminhou pela calçada, sentindo o aroma tentador de hambúrguer flutuando de algum lugar. Sentiu água na boca, o vazio no estômago lembrando-a das muitas horas sem comer. Mas não se importava. Por ora, podia se arranjar sem comida.
Havia um vazio bem maior consumindo-a por dentro. Estava sozinha. Terrivelmente sozinha. Teve vontade de chorar, e detestou ver-se naquela situação. Felizmente, estava usando os óculos escuros e as pessoas por quem passava, todas caminhando com um propósito, e não apenas vagando pelas ruas, não iriam ver a fraqueza em seus olhos.
Droga, até mesmo na clínica tivera dr. Barlow, mentiroso que era, cobrindo-a de cuidados médicos. E Michele, sua enfermeira favorita, desdobrando-se para mantê-la confortável. Mas houvera uma barreira entre eles, um limite nunca haviam transposto. Não poderia tê-los chamado de seus amigos mesmo que não tivessem estado envolvidos em alguma conspiração secreta para mantê-la em suas garras. E, obviamente, como haviam estado...






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... e ela percebera aquilo quase desde o primeiro momento em que despertara do coma induzido e sua mente clareara... nem sequer tentara pensar neles como amigos.Devia ter tido amigos algum dia. Mas não conseguia se lembrar de nada depois que saíra do coma, e certamente não tivera chance de se aproximar de ninguém desde então.Nem de si mesma ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 373



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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:51

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:50

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:49

    AAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* QUe final mais perfeito *-* Tudo certo no final *-*

  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:48

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:47

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:46

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:45

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  • jl Postado em 06/02/2012 - 14:01:44

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