Fanfic: `Me Apaixonei Pelo Cara Errado!` 1ª, 2ª, e 3ª Temp.

Eu: Da ultima vez eu não abortei, mas dessa eu aborto.

Mary: Nossa Júlia.

Eu: Fica no meu lugar. Maldita mania do Rodrigo de não usar a po/rra da camisinha.

Carla: Já conversou com ele?

Eu: Nem pensar. Ele quer que eu engravide a todo custo. Depois que aquela velha adotou os gêmeos ele vem me atormentando as ideias.

Mary: Depois que ela adotou os gêmeos ele tem passado muito tempo lá.

Eu: Pior. (Vou resumir. Minha sogra arranjou um jeito de prender o Rodrigo na casa dela a todo custo, e usou os gêmeos. Então sempre que dava ele ia lá ficar com eles. Nada contra as crianças eram umas fofas, mas aquilo estava acabando com meu casamento. Principalmente de uns meses pra cá que ele meteu na cabeça que quer outro neném a todo custo. E eu não quero. E ponto final.) Mas não quero tocar nesse assunto. Já deu o tempo?

Carol: Já. (Fui até o banheiro onde estava o exame de farmácia. De umas semanas pra cá venho sentido muito enjoo minha menstruação parou de descer e os sintomas básicos de uma gestação. Mas quando peguei o exame me bateu um alivio. NEGATIVO. Graças a Deus.) E ai? (Disse quando voltei para o meu quarto.)

Eu: Negativo.

Mary: Ué, o que é então?

Eu: Não sei, mas gravidez não é.

Mary: Tem que ir ao médico.

Carla: O que mais está sentindo?

Eu: Há enjoo, engordei e to sentindo um pouco de cólicas. Até pensei que fosse menstruar, mas não veio então, suspeitei que fosse gravidez, mas já que não é... Vou marcar com o Ivan.

Mary: Faça isso. Quer que eu vá?

Eu: Quero. Não quero ir sozinha. Vai que eu esteja com uma doença terminal. (Brinquei.)

Mary: Vira essa boca pra lá sua doida. (Sorri.) Não deve ser nada.

Eu: Espero que não mesmo.

Carol: Ta sentindo dor na hora...?

Eu: Que hora?

Carol: Lá na hora amiga.

Eu: Há, faz dois meses que eu não tenho essa hora. Não tem como saber.

Carla: Dois meses? Até meu Hamster transa mais que você. (Sorri.)

Eu: Gracinha.

Mary: Por que disso?

Eu: Sei lá, o seu priminho não procura, eu não ando com muita vontade. Unimos o útil ao agradável.

Mary: Vocês estão bem mesmo?

Eu: Sei lá. Eu disse que esse negocio de casar de papel passado ia estragar tudo. Mas...

Mary: O que foi agora?

Eu: Há, Mary ele não sai da casa da mãe, chega tarde do trabalho, quase não passamos o tempo juntos e quando temos a oportunidade de ficarmos juntos ele vai ficar na casa da mãe dele babando o ovo dela e dos gêmeos... Nem com a Sophie ele fica mais. Ta complicado.

Carla: Precisam conversar amiga. Ficarem assim não da, nem parece que há um ano se amavam de paixão e não ficavam longe um do outro. Estão frios um com o outro. (Dei de ombros.)

Eu: Quando toco nesse assunto sempre brigamos então.

Mary: Qual a desculpa dele?

Eu: Que está cansado. Poxa eu sei que ele está cansado, mas... (Suspirei.) Ta complicada a situação.

Mary: Relaxa que é só uma fase.

Eu: Espero. (Elas passaram a tarde comigo, a noite tentei conversar com o Rodrigo mais acabamos brigando. Meu casamento estava uma bosta, era disso que eu tinha medo. Não desconfiava dele sabia que não estava me traindo. Mas a mãe dele estava conseguindo acabar com meu casamento. Fui ao medico uma semana depois e descobri que estava com cistos no ovário, não eram malignos mas mesmo assim me prejudicavam , pois ele me deixariam com problemas de fertilidade. Resumindo seria difícil engravidar agora. Não gostei de saber disso. Mas resolvi não falar nada pra ninguém. E fui empurrando com a barriga a situação.)

Sophie: Mamãe meu papai não vem?

Eu: Não sei amor. Ele disse que vinha, mas a mamãe não sabe.

Sophie: Como não mamãe é meu aniversario.

Eu: Eu sei princesa, mas ele está viajando a trabalho a mamãe já tinha te explicado isso.

Sophie: Não é justo mamãe. Ele é o meu papai, tem que vir.

Eu: Vou ligar pra ele, ta bom assim?

Sophie: Ta. Vou assistir desenho.

Eu: A mamãe vai pra academia. Você vai ficar com a vovó Lurdes e vai ficar quieta.

Sophie: Vai dançar?

Eu: Vou.

Sophie: Não posso ir?

Eu: Não anjo. Hoje não.

Sophie: Ta né. (Dei um beijo em seu rosto.)

Eu: Não demoro, obedece.

Sophie: Mamãe já sou uma mocinha.

Eu: Olha só tenho uma pré-adolescente de três anos em casa. (Disse fazendo cocegas em sua barriga.) Te amo.

Sophie: Também amo você. (Me abraçou. Podia ter três anos, mais era esperta ao cubo.) Tchau.

Eu: Tchau. (No caminho dei um jeito de ligar para o Rodrigo, que demorou décadas pra me atender. Como anda meu casamento? Cheio de altos e baixos, uma hora ele estava me amando e outra me odiando. Não andávamos nada bem. Estávamos juntos por causa da Sophie. Estava complicado de conviver, só brigávamos e nos distanciávamos cada vez mais.) Você vem?

Rodrigo: Já to chegando em São Paulo.

Eu: Ótimo a Sophie não para de perguntar de você.

Rodrigo: Eu prometi que ia estar no aniversario dela não prometi?

Eu: Você prometeu tanta coisa que não cumpriu.

Rodrigo: Não quero brigar.

Eu: Nem, eu. Vou desligar.

Rodrigo: Ta onde?

Eu: Na academia. Preciso desligar, já vai começar a minha aula. Tchau. (Desliguei e fui até as meninas.)

Paola: Ele vem?

Eu: Vem. Me disseram que a nossa professora voltou de Paris.

Carol: Voltou... Mas esta mais doida do que antes. (Sorri.)

Eu: Nem quero ver.

Paola: Nossa faz quatro anos que ela estava fora e vocês já tão falando mal dela. (Nós rimos. Quando ela entrou na sala deu oi para todos e pediu que ficássemos em posição.)

Amálie: Para quem não me conhece meu nome é Madame Amálie... Professora de Ballet Clássico. (Disse em um sotaque carregadíssimo.) E para quem já me conhece é bom revê-los. (E passou a contar sobre a vida em Paris e o Ballet magnifico que ela fez por lá.) Júlia minha querrida me disserram que se casou. Verdade?

Eu: Sim.