Fanfic: `Me Apaixonei Pelo Cara Errado!` 1ª, 2ª, e 3ª Temp.

Vinícius: Pronta?

Eu: Sim, só estou esperando a Sophie se trocar. (Ele sorriu, e veio me dar um beijo, virei o rosto.)

Vinícius: O que foi?

Eu: Nada. Mais então... Quer beber alguma coisa?

Vinícius: Algo forte seria ótimo, mais vou dirigir.

Eu: Verdade. (O clima pesou um pouco. Esclareci a garganta sem graça.)

Vinícius: Seus pais vão?

Eu: Sim. Vão me encontrar lá.

Sophie: Pronto, mamãe... Cadê o papai?

Eu; Ele disse que vocês se vêm mais tarde.

Sophie: Há. Vamos. Cadê a vovó Lurdes?

Lurdes: Oi meu anjo to aqui. (No caminho fui pensativa, mais um lançamento, espero que esse tenha tanta repercussão como os outros. Não é fácil escrever sobre uma coisa que não se pratica a nove anos.)

Sophie: Mãe?

Eu: Oi amor?

Sophie: A vovó Laura vai estar lá?

Eu: Sim. Por quê?

Sophie: Nada. (Quando chegamos, a livraria estava cheia. Tanto de leitores como de fotógrafos, e a mídia. Odiava, mas...)

Repórter: Júlia acha que esse livro vai ter tanta repercussão como os outros?

Eu: Espero que sim...

Repórter: E quando sai o casório?

Eu: Não falo da minha vida pessoal. Bom, licença... (Me afastei e entrei na livraria, meu agente me levou diretamente para a mesa onde eu daria os autógrafos. E mais uma noite cansativa teve inicio.) Quer que eu escreva o que meu anjo?

Leitora: Ai eu sou sua fã. Adoro seus livros... (Sorri.) Tira uma foto comigo? (Assenti, ela se aproximou e pediu para alguém tirar a foto.) Você é linda.

Repórter: Júlia... Tudo o que escreve são experiências vividas?

Eu: Digamos que sim.

Repórter: Por que erotismo?

Eu: Porque sexo sempre me fascinou, e porque é interessante ousado, novo...

Rodrigo: E porque lembra de mim quando escreve. (O olhei.) Olá amor.

Eu: O que veio fazer aqui?

Rodrigo: Ora, noite de autógrafos. Quero o meu também. Pode colocar ai, com muito amor para o meu maridinho... (Tive uma atitude impensada. Dei uma livrada no braço dele.) Ai, que agressividade.

Eu: Vai embora Rodrigo. (Ele sorriu se debruçou na mesa e aproximou o rosto do meu.)

Rodrigo: Ora, sou sua fonte de inspiração tenho direito a pelo menos um autografo seu.

Eu: O que te faz pensar em um disparate desses?

Rodrigo: Ele é o único. Achou que eu não iria perceber?

Eu: Você é ridículo. (Ele sorriu. E me entregou o livro. Abri.)

Rodrigo: Escreve ai. Para o meu marido amado, o único que eu amo e que é minha fonte de inspiração... (VAI A MERDA SEU BASTARDO. Foi o que escrevi. Entreguei o livro a ele. Ele leu e riu.) Que boca suja... (O olhei.)

Eu: Gostou? Se não, dane-se e sai, por favor, está atrapalhando.

Rodrigo: Sabe que eu gostei vou guardar com carinho.

Eu: Próximo... (Ele riu e saiu da fila. Desgraçado.)

Repórter: Não disse que era casada...

Eu: Não sou...

Repórter: E o que foi isso? Seus fãs querem saber.

Eu: Já disse que não falo da minha vida pessoal.

Repórter: O que ele é seu então? (Ignorei a pergunta.) Vamos Júlia... (Filho da mãe. Massageei a tempora.)

Eu: O que deseja que eu escreva?

Leitor: Com muito carinho para o meu maior fã. (Cada coisa. Escrevi.) Posso te fazer uma pergunta?

Eu: Claro. (Disse simpática)

Leitor: Ele não é o Rodrigo Braga?

Eu: Sim. Mas como o conhece?

Leitor: Ele é um dos arquitetos mais renomados de Los Angeles.

Eu: Los Angeles? Hum, então era lá onde ele se escondeu.

Leitor: Ai já não sei. Mais ele é fera no que faz. É verdade que já foi seu marido?

Eu: Sim, bom... (Mordi meu lábio.) Ele ainda é meu marido.

Leitor: Que dupla hein. (Sorri.) Bom, valeu pelo autografo. Você é muito linda.

Eu: Obrigada você. (Ele sorriu e se afastou continuei a dar autógrafos. Estava exausta nem sentia minha mão quando acabamos a seção de autógrafos. Dei uma entrevista pequena falando sobre o êxito da venda dos livros e procurei o Vinícius.)

Carol: O que foi doida?

Eu: O Viní. Viu ele por ai?

Carol: Não.

Eu: Mãe viu o Vinícius?

Laura: Ele teve que ir surgiu um problema no escritório algo assim.

Eu: Caramba, e agora?

Carol: O que foi?

Eu: Vim com ele. E to sem carro. Vai pra casa mãe?

Laura: Não. Vou para o... (Ela esclareceu a garganta.) Sair com seu pai.

Eu: Há... E agora?

Carol: Eu te levo.

Eu: Não, você mora muito longe, é muito contra mão pra você. Eu pego um taxi.

Rodrigo: Ora, por quê? Eu posso muito bem levar você.

Eu: Não. Muito obrigada.

Rodrigo: Oi D. Laura.

Laura: Olá meu querido. (O abraçou.) Nossa como você está lindo. Não é filha?

Eu: Nem tinha reparado. (O que era mentira, pois fiquei o mirando quase que a noite toda.)

Rodrigo: Pois eu reparei. E você está belíssima.

Eu: Vai á merda.

Rodrigo: E hostil também.

Eu: Obrigado...

Laura: Aceita a carona dele filha...

Eu: Mãe.

Laura: Júlia, por favor. Não vou ficar tranquila sabendo que você e a Sophie vão estar andando sozinhas por ai.

Eu: Vamos estar com a Lurdes.

Laura: Uau uma ótima guarda costas. Vai. E Rodrigo como está muito tarde, pode passar a noite lá em casa. Vou ligar para a empregada e pedir para ela pegar uma roupa do Pablo pra você dormir.

Rodrigo: Obrigado D. Laura. (Ela sorriu.) Vamos? (Me estendeu a mão. Passei por ele sem lhe dar a mão.) Sua filha é um posso de educação D. Laura. (Ele disse debochado. Ela riu.)

Laura: É uma mulher difícil. Bom, tenham uma boa noite. E não se matem. (Ele riu, depois de pegarmos a Sophie e a Lurdes na livraria infantil, partimos. No caminho óbvio que eu fui quieta prestando a atenção em tudo o que ele fazia. Como pode ficar lindo assim. Suspirei. Tira essas ideias da cabeça ele te traiu e te largou com filha pra criar e foi atrás de vadias no exterior. O olhei de esguelha.)

 Idiota. Covarde.