Fanfic: Apesar de Você

09-11-2008

Eu estava aqui no meu quarto lendo um livro, se não me engano se chamava: Amor Fugaz, algo assim.

O livro era muito bonito, dava vontade de chorar. O pior de tudo é que ele me lembrava do meu casamento com o Alfonso.

Como seria se ele decidisse voltar logo, e descobrir que estou esperando a filha dele? Seria o fim, ele com certeza me obrigaria a voltar a morar com ele e quando a Victoria nascese com certeza não deixaria ela sozinha comigo.

Não sei por que mas o Alfonso nunca sentiu total confianca em mim, é como se eu fosse uma completa desconhecida que fez algo de muito grave pra ele no passado. Mas o quê?! Meu Deus! Eu nunca seria capaz de machucar ninguém, muito menos um chato, feio, mal-educado, maxista, ciumento, traidor, lindo, gostoso, sexy, cavalheiro, encantador e um Deus grego, como o Alfonso.

Ele é o amor da minha vida e talvez até o amor da minha morte. Talvez isso não exista, mas eu sinto aqui dentro que ele é o meu homem, e nada nem ninguém vai fazer com que não seja.

Afinal, ainda não nos divorciamos, estamos apenas separados. Ainda sou Anahi Giovanna Puente Portillo HERRERA!!

Ainda pertencemos um ao outro e isto é o que mais dói no meio dessa confusão toda: Será que ele vai me dar o divórcio depois que descobri, que minha filha também é dele?

Se eu disser que ela não é dele, do mesmo jeito ele mandaria fazer um exame de DNA.

Mais uma prova de que não confia em mim. Como eu gostaria que ele passase a ver as coisas com outros olhos e parasse de me encarar como a inimiga; ao contrário disso sou a pessoa que mais o ama nesse mundo, não sou a inimiga sou o amor.

Que Deus me Ouca!

-19 de Maio de 2002 (la oreja)

Bom, eu vou colocar umas fotos da gente, nos primeiros meses e ano de casados.

Até porque ja ia me esquecendo, hoje completam exatamente 6 anos de casados.

-12 de Junho de 2003 (Dia dos namorados)

-23 de Dezembro de 2003 (acústico no DF)

-13 de Julho de 2002 (férias em Acapulco)

Taí, ja fui feliz com ele, nos primeiros dois anos, porque depois tudo ficou naquela rotina insuportável, quase não tinhamos diálogo, os beijos e caricias se tornaram escassos e os dias que transávamos eram marcados.

Não tivemos uma relacão saudável. Me arrependo de não termos ido a terapia de casais, mas ele não queria de forma alguma admitir que o nosso matrimônio estava por acabar.

Agora estou aqui, em meio de lembrancas, fotografias, reportagens de jornais, tudo sobre nós e com nós.

Mas cadê o nós nesse quarto de hotel?

Só estou eu e a minha filha que nem sequer nasceu.

Poncho, cadê você que não está?

         Ps: Se você tiver lendo, só quero te mandar um "EU TE AMO".

Se lembra desse dia, Poncho?