Fanfic: Casamento por conveniência. (Terminada) | Tema: Vondy.
— Dulce, depois do que acabou de acontecer, essa é uma declaração completamente sem sentido — ele disse, com uma risada rouca e em tom baixo que quase fez com que ela fosse novamente tomada por aquele calor que dera início a tudo. — Você me deseja tanto quanto eu a desejo — ele disse suavemente, passeando com seus longos e finos dedos do pescoço dela para os seios, parando justamente acima dos mamilos e olhando para ela. — Diga que você não quer que eu comece tudo — ele falou, com uma segurança calma, embora arrogante — e eu a deixarei.
Dulce tentou pensar, tentou resistir à carícia tentadora que estava embaralhando seu raciocínio.
— Não quero. Não posso...
— Sim, você pode, mi linda, claro que pode. Lembre-se, sou seu marido. Você pode fazer o que quiser comigo, Dulce, qualquer coisa mesmo. Vou mostrar a você, vou levá-la a lugares com os quais você jamais sequer sonhou.
Deixando seu juízo cair por água abaixo, Dulce jogou a cabeça no travesseiro com um longo suspiro.
— Não — disse Christopher em tom autoritário —, não fuja de mim. Quero você aqui comigo. Quero que você saiba quem está fazendo amor com você e quando. Dulce, tire sua camisola.
Novamente ela tentou esquivar-se.
— Não, por favor, Christopher, eu...
— Dulce, eu preciso lembrá-la de que alguns dias atrás você fez votos de me obedecer? Eu detestaria vê-la descumprindo sua palavra. — Ele tinha os olhos fixos nela agora, não deixando espaço para escapatórias. — Sou seu marido, o homem que tem o direito de vê-la e possuí-la.
Ela notou que aquilo era uma ordem e desejou ter força de vontade para recusá-la. Parte dela o detestava pelo que ele estava fazendo; a outra se submetia a ele com intensa rendição feminina. Afinal, ele estava certo. O voto de obediência fora parte da cerimônia de casamento deles, ela pronunciara as palavras. Mas ela não atinara realmente com seu significado. Agora, vendo-o excitado ao seu lado na cama, com o rosto fechado enquanto a encarava, ela sabia o quanto aquelas palavras eram reais.
Lentamente, muito lentamente, Dulce foi para a beira da cama. — Levante — ele pediu, suavemente.
Dulce obedeceu e ficou de pé, as faces quentes, as mãos agarradas, enquanto ele, de forma suave mas firme, retirou a camisola pela cabeça dela, deixando-a diante dele protegida somente com suas mechas de cabelos castanho-claros sedosos.
Então, Christopher se afastou alguns passos, seus olhos embriagando-se no corpo dela.
— Você é linda, maravilhosa — ele sussurrou, deixando os dedos passearem por ela, de seus seios até sua barriga.
Apesar do constrangimento, Dulce teve outro ímpeto de formiga-mento por seu corpo ao sentir os dedos dele. Ela notou que estava ao mesmo tempo úmida e quente, tomada por um desejo tão grande que mal pôde controlar o gemido que escapou quando os dedos dele acariciaram seu suave monte dourado, e deslizaram por entre suas pernas, seguindo adiante quando ele a puxou para mais perto com o outro braço.
E de repente ela desejou experimentar a pele dele nela, conhecer o rosto dele, e começou a retirar o laço que amarrava a calça dele.
— Não tão depressa, cariño — ele murmurou no ouvido dela. — Haverá tempo para isso.
— Não — ela balbuciou, respirando de forma entrecortada quando ele a tocou profundamente, provocando ondas de dor e prazer, deixando-a cada vez mais frágil e com desejo. — Você me viu. Agora eu quero vê-lo.
Christopher riu baixinho, com satisfação.
— Está bem, querida. — Com isso, ele continuou a acariciá-la rum uma das mãos, enquanto ajudava-a a retirar a irritante roupa com a outra.
Logo os dois estavam nus, de pé, um de frente para o outro. Então Christopher removeu calmamente seus dedos e olhou nos olhos dela.
— Sou seu marido, Dulce, não fique envergonhada.
E Dulce notou, desconcertada, que o mais surpreendente é que não estava envergonhada. Na realidade, sentia um estranho e novo poder quando ele a olhava e, timidamente a princípio, permitiu-se olhar para o corpo dele, deleitar-se com a sua força, com seus braços musculosos e fortes, com seu torso amplo, embora magro, e então com a parte de baixo.
Christopher deslizou firmemente a mão sobre a mão dela e puxou-a em sua direção.
— Quero que você me sinta como eu a senti — ele disse, tomando a em seus braços e suavemente colocando a mão dela em seu membro, estranhamente encantado por saber que aquela era a primeira vez que ela estava com um homem e que ele era seu mestre e professor. Um novo ímpeto repentino de possessão e então algo muito mais forte se abateu sobre ele com grande surpresa: de uma vez por todas, esperou que fosse o único da vida dela.
Era um sentimento estranho, irresistível, que o emocionara mais do que ele supunha ser possível. Agora, enquanto seus braços deslizavam por ela mais uma vez e ele a levava para a cama novamente, tentava racionalizar a situação, manter o controle. Mas não podia, não podia pensar em qualquer outra coisa além de seguir adiante, conhecê-la cuidadosamente, conhecê-la totalmente, e assim ele a beijou, não tão gentilmente como antes, mas com uma nova e emergente paixão que destruiu qualquer possibilidade de hesitação, agora substituída por um apetite passional e irracional que o corroía e que ele mal conhecia, mas que precisava desesperadamente ser satisfeito.
Dulce segurou a respiração e deixou seus sentimentos tomarem conta, o coração batendo tão alto que ela quase podia ouvir. Ela se deliciava com a parede rígida do homem musculoso que se deitava sobre ela. E algo mais, algo ainda mais problemático, mas excitante, uma necessidade primitiva, crescia dentro dela de uma forma que sabia que precisava continuar. Christopher começou a investigar seu corpo de forma cuidadosa e deliciosa, começando com beijos leves em seu pescoço e descendo, mais e mais, atingindo seus mamilos intumescidos de desejo e então movendo-se para baixo até chegar em sua essência.
Dulce deixou escapar um gemido quando a língua dele passou pela pequena e sensível protuberância que ela sequer sabia que existia até então. Segundos depois, ela estava gemendo, contorcendo-se, incapaz de restringir a desesperada necessidade de enterrar os dedos nos cabelos dele.
— Christopher! — ela gritou, e sentiu novamente desmanchar-se em uma infinidade de sensações indescritíveis, parando somente quando se aninhou nos braços dele, enquanto ele sussurrava doces bobagens em seu ouvido e a acalmava, enquanto cada fibra de seu corpo pulsava ferozmente.
E ainda havia tanto mais por vir.
Quando Dulce estava começando a se recompor, Christopher passou os dedos entre as coxas dela mais uma vez e forçou, lentamente, sentindo o mel suave e denso, certificando-se de que ela estava pronta para o que viria depois.
— Dulce, mi amor — ele sussurrou com a voz rouca. — Eu a farei minha, toda minha. — O sotaque espanhol quase imperceptível que ele tinha ficou mais forte com a paixão, enquanto se forçava firmemente por cima dela e abria suas coxas.
Dulce sentiu o corpo tenso.
— Não tenha medo, querida. Farei o possível para não machucá-la.
— Eu nunca...
— Eu sei, corazon, simplesmente deixe comigo. — Ele beijou-a longamente enquanto, ao mesmo tempo, invadia seu corpo.
Dulce passou por um choque momentâneo ao sentir que ele se movimentava dentro dela, apenas um pouco, enquanto se permitia acostumar-se com a novidade. Então, ele penetrou mais fundo. Dulce soltou um gemido de dor, cravando as unhas nos ombros dele.
— Está tudo bem, mi amor — ele murmurou suavemente. Seus beijos eram quase reverentes em sua suavidade, seus olhos negros e brilhantes preenchidos por um vislumbre que ela não reconhecia. E a dor foi rapidamente substituída por mais uma daquelas ondas crescentes e prolongadas de prazer. A cada nova onda Dulce sentia seu corpo arquear-se involuntariamente na direção do dele, seus quadris movendo-se em uma cadência nova e maravilhosa. Então tudo tornou-se vago, alucinatório, confuso, quando ela sentiu-o juntando-se a ela, quando percebeu que ele de alguma forma tinha as mesmas, sensações que ela. E juntos se afogaram em uma poderosa e forte sensação de paixão, tão forte que, quando chegaram ao orgasmo, gritaram juntos para em seguida desabarem exaustos no lençol amarrotado, cansados demais para fazer qualquer coisa além de ouvirem as batidas trêmulas de seus corações.
Prévia do próximo capítulo
— Sr. Christopher? Depois de algumas batidas, Christopher acordou e notou que Juanito, seu empregado, estava do lado de fora, chamando seu nome com urgência. Levantando-se depressa da cama amarrotada, Christopher vestiu a calça do pijama. Ele olhou para Dulce, que ainda dormia enrolada sob o lençol, e sorriu, antes de caminhar at&ea ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 136
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dayanerodrigues Postado em 22/11/2020 - 22:51:50
Gostei da fic parabéns
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stellabarcelos Postado em 25/09/2015 - 02:09:15
Ameiiiiiii! Muito linda!
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larivondy Postado em 23/07/2013 - 18:46:43
ameeeei a web!
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e Postado em 19/01/2012 - 13:15:26
Oi! Eu queria divulgar o meu blog de webnovelas e webseries, o Identidade Novelas (www.identidadenovelas.blogspot.com)! Espero que vocês gostem. Obrigado!
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luana1998 Postado em 10/01/2012 - 11:59:47
Foi MARAVILHOSO amei, amei,amei amei kkkk Parabens mesmo, e ja vou ser mais uma leitora do 'Pecado Mortal' mais uma que amei
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luh_webs Postado em 10/01/2012 - 00:08:49
aaaaahhh,foi liiindo *--* Parabens pela web (:
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luana1998 Postado em 08/01/2012 - 19:42:01
Posta +++++++++++++ por favor =) bjaum na boxexa kkk
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luana1998 Postado em 08/01/2012 - 19:41:34
Posta +++++++++++++ por favor =) bjaum na boxexa kkk
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luana1998 Postado em 08/01/2012 - 19:41:16
Posta +++++++++++++ por favor =) bjaum na boxexa kkk
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luana1998 Postado em 08/01/2012 - 19:41:02
Posta +++++++++++++ por favor =) bjaum na boxexa kkk