Fanfics Brasil - 27 Casamento por conveniência. (Terminada)

Fanfic: Casamento por conveniência. (Terminada) | Tema: Vondy.


Capítulo: 27

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— Dulce, depois do que acabou de acontecer, essa é uma declara­ção completamente sem sentido — ele disse, com uma risada rouca e em tom baixo que quase fez com que ela fosse novamente tomada por aquele calor que dera início a tudo. — Você me deseja tanto quanto eu a desejo — ele disse suavemente, passeando com seus longos e finos dedos do pescoço dela para os seios, parando justamente acima dos mamilos e olhando para ela. — Diga que você não quer que eu comece tudo — ele falou, com uma segurança calma, embora arro­gante — e eu a deixarei.


Dulce tentou pensar, tentou resistir à carícia tentadora que estava embaralhando seu raciocínio.


— Não quero. Não posso...


— Sim, você pode, mi linda, claro que pode. Lembre-se, sou seu marido. Você pode fazer o que quiser comigo, Dulce, qualquer coisa mesmo. Vou mostrar a você, vou levá-la a lugares com os quais você jamais sequer sonhou.


Deixando seu juízo cair por água abaixo, Dulce jogou a cabeça no travesseiro com um longo suspiro.


— Não — disse Christopher em tom autoritário —, não fuja de mim. Quero você aqui comigo. Quero que você saiba quem está fazendo amor com você e quando. Dulce, tire sua camisola.


Novamente ela tentou esquivar-se.


— Não, por favor, Christopher, eu...


— Dulce, eu preciso lembrá-la de que alguns dias atrás você fez votos de me obedecer? Eu detestaria vê-la descumprindo sua palavra. — Ele tinha os olhos fixos nela agora, não deixando espaço para escapatórias. — Sou seu marido, o homem que tem o direito de vê-la e possuí-la.


Ela notou que aquilo era uma ordem e desejou ter força de vontade para recusá-la. Parte dela o detestava pelo que ele estava fazendo; a outra se submetia a ele com intensa rendição feminina. Afinal, ele estava certo. O voto de obediência fora parte da cerimônia de casa­mento deles, ela pronunciara as palavras. Mas ela não atinara real­mente com seu significado. Agora, vendo-o excitado ao seu lado na cama, com o rosto fechado enquanto a encarava, ela sabia o quanto aquelas palavras eram reais.


Lentamente, muito lentamente, Dulce foi para a beira da cama. — Levante — ele pediu, suavemente.


Dulce obedeceu e ficou de pé, as faces quentes, as mãos agarradas, enquanto ele, de forma suave mas firme, retirou a camisola pela cabe­ça dela, deixando-a diante dele protegida somente com suas mechas de cabelos castanho-claros sedosos.


Então, Christopher se afastou alguns passos, seus olhos embriagando-se no corpo dela.


— Você é linda, maravilhosa — ele sussurrou, deixando os dedos passearem por ela, de seus seios até sua barriga.


Apesar do constrangimento, Dulce teve outro ímpeto de formiga-mento por seu corpo ao sentir os dedos dele. Ela notou que estava ao mesmo tempo úmida e quente, tomada por um desejo tão grande que mal pôde controlar o gemido que escapou quando os dedos dele aca­riciaram seu suave monte dourado, e deslizaram por entre suas per­nas, seguindo adiante quando ele a puxou para mais perto com o outro braço.


E de repente ela desejou experimentar a pele dele nela, conhecer o rosto dele, e começou a retirar o laço que amarrava a calça dele.


— Não tão depressa, cariño — ele murmurou no ouvido dela. — Haverá tempo para isso.


— Não — ela balbuciou, respirando de forma entrecortada quan­do ele a tocou profundamente, provocando ondas de dor e prazer, deixando-a cada vez mais frágil e com desejo. — Você me viu. Agora eu quero vê-lo.


Christopher riu baixinho, com satisfação.


— Está bem, querida. — Com isso, ele continuou a acariciá-la rum uma das mãos, enquanto ajudava-a a retirar a irritante roupa com a outra.


Logo os dois estavam nus, de pé, um de frente para o outro. Então Christopher removeu calmamente seus dedos e olhou nos olhos dela.


— Sou seu marido, Dulce, não fique envergonhada.


E Dulce notou, desconcertada, que o mais surpreendente é que não estava envergonhada. Na realidade, sentia um estranho e novo poder quando ele a olhava e, timidamente a princípio, permitiu-se olhar para o corpo dele, deleitar-se com a sua força, com seus braços musculosos e fortes, com seu torso amplo, embora magro, e então com a parte de baixo.


Christopher deslizou firmemente a mão sobre a mão dela e puxou-a em sua direção.


— Quero que você me sinta como eu a senti — ele disse, toman­do a em seus braços e suavemente colocando a mão dela em seu membro, estranhamente encantado por saber que aquela era a primeira vez que ela estava com um homem e que ele era seu mestre e professor. Um novo ímpeto repentino de possessão e então algo muito mais forte se abateu sobre ele com grande surpresa: de uma vez por todas, esperou que fosse o único da vida dela.


Era um sentimento estranho, irresistível, que o emocionara mais do que ele supunha ser possível. Agora, enquanto seus braços desli­zavam por ela mais uma vez e ele a levava para a cama novamente, tentava racionalizar a situação, manter o controle. Mas não podia, não podia pensar em qualquer outra coisa além de seguir adiante, conhecê-la cuidadosamente, conhecê-la totalmente, e assim ele a beijou, não tão gentilmente como antes, mas com uma nova e emergente paixão que destruiu qualquer possibilidade de hesitação, agora substituída por um apetite passional e irracional que o corroía e que ele mal conhecia, mas que precisava desesperadamente ser satisfeito.


Dulce segurou a respiração e deixou seus sentimentos tomarem conta, o coração batendo tão alto que ela quase podia ouvir. Ela se deliciava com a parede rígida do homem musculoso que se deitava sobre ela. E algo mais, algo ainda mais problemático, mas excitante, uma necessidade primitiva, crescia dentro dela de uma forma que sabia que precisava continuar. Christopher começou a investigar seu cor­po de forma cuidadosa e deliciosa, começando com beijos leves em seu pescoço e descendo, mais e mais, atingindo seus mamilos intumescidos de desejo e então movendo-se para baixo até chegar em sua essência.


Dulce deixou escapar um gemido quando a língua dele passou pela pequena e sensível protuberância que ela sequer sabia que existia até então. Segundos depois, ela estava gemendo, contorcendo-se, inca­paz de restringir a desesperada necessidade de enterrar os dedos nos cabelos dele.


— Christopher! — ela gritou, e sentiu novamente desmanchar-se em uma infinidade de sensações indescritíveis, parando somente quando se aninhou nos braços dele, enquanto ele sussurrava doces bobagens em seu ouvido e a acalmava, enquanto cada fibra de seu corpo pulsa­va ferozmente.


E ainda havia tanto mais por vir.


Quando Dulce estava começando a se recompor, Christopher passou os dedos entre as coxas dela mais uma vez e forçou, lentamente, sentin­do o mel suave e denso, certificando-se de que ela estava pronta para o que viria depois.


— Dulce, mi amor — ele sussurrou com a voz rouca. — Eu a farei minha, toda minha. — O sotaque espanhol quase imperceptível que ele tinha ficou mais forte com a paixão, enquanto se forçava firme­mente por cima dela e abria suas coxas.


Dulce sentiu o corpo tenso.


— Não tenha medo, querida. Farei o possível para não machu­cá-la.


— Eu nunca...


— Eu sei, corazon, simplesmente deixe comigo. — Ele beijou-a longamente enquanto, ao mesmo tempo, invadia seu corpo.


Dulce passou por um choque momentâneo ao sentir que ele se movimentava dentro dela, apenas um pouco, enquanto se permitia acostumar-se com a novidade. Então, ele penetrou mais fundo. Dulce soltou um gemido de dor, cravando as unhas nos ombros dele.


— Está tudo bem, mi amor — ele murmurou suavemente. Seus beijos eram quase reverentes em sua suavidade, seus olhos negros e brilhantes preenchidos por um vislumbre que ela não reconhecia. E a dor foi rapidamente substituída por mais uma daquelas ondas cres­centes e prolongadas de prazer. A cada nova onda Dulce sentia seu corpo arquear-se involuntariamente na direção do dele, seus quadris movendo-se em uma cadência nova e maravilhosa. Então tudo tor­nou-se vago, alucinatório, confuso, quando ela sentiu-o juntando-se a ela, quando percebeu que ele de alguma forma tinha as mesmas, sensações que ela. E juntos se afogaram em uma poderosa e forte sensação de paixão, tão forte que, quando chegaram ao orgasmo, gritaram juntos para em seguida desabarem exaustos no lençol amar­rotado, cansados demais para fazer qualquer coisa além de ouvirem as batidas trêmulas de seus corações.


 




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 136



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  • dayanerodrigues Postado em 22/11/2020 - 22:51:50

    Gostei da fic parabéns

  • stellabarcelos Postado em 25/09/2015 - 02:09:15

    Ameiiiiiii! Muito linda!

  • larivondy Postado em 23/07/2013 - 18:46:43

    ameeeei a web!

  • e Postado em 19/01/2012 - 13:15:26

    Oi! Eu queria divulgar o meu blog de webnovelas e webseries, o Identidade Novelas (www.identidadenovelas.blogspot.com)! Espero que vocês gostem. Obrigado!

  • luana1998 Postado em 10/01/2012 - 11:59:47

    Foi MARAVILHOSO amei, amei,amei amei kkkk Parabens mesmo, e ja vou ser mais uma leitora do 'Pecado Mortal' mais uma que amei

  • luh_webs Postado em 10/01/2012 - 00:08:49

    aaaaahhh,foi liiindo *--* Parabens pela web (:

  • luana1998 Postado em 08/01/2012 - 19:42:01

    Posta +++++++++++++ por favor =) bjaum na boxexa kkk

  • luana1998 Postado em 08/01/2012 - 19:41:34

    Posta +++++++++++++ por favor =) bjaum na boxexa kkk

  • luana1998 Postado em 08/01/2012 - 19:41:16

    Posta +++++++++++++ por favor =) bjaum na boxexa kkk

  • luana1998 Postado em 08/01/2012 - 19:41:02

    Posta +++++++++++++ por favor =) bjaum na boxexa kkk


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