Fanfic: Casamento por conveniência. (Terminada) | Tema: Vondy.

— Meu Deus, olha só. Estão passando seriados ingleses. Fawlty Towers, com o John Cleese, do Monty Python.

— Ah, por favor, deixe aí! — ela exclamou, tocando no braço dele. — É tão engraçado.

Uma hora depois, os dois estavam morrendo de rir, relaxados e aproveitando cada minuto da noite. Dulce tinha tirado os sapatos e Christopher estava com os pés sobre o sofá, com as pernas cruzadas.

A noite tinha sido perfeita, ela refletiu, olhando para seu pulso e seu dedo. Todos os medos que tinha de ir para Buenos Aires foram derrubados pelo gesto dele e pela forma com que vinha agindo para deixá-la à vontade. Ela estava empolgada agora para escolher a nova casa, e imaginava como ela seria e como faria a decoração. Dona Alexandra teria que ajudá-la fornecendo todos os endereços de lojas e decoradores de Londres.

— Está bem, dorminhoca — ele disse, fazendo um cafuné e bei­jando a testa dela. — Hora de ir para a cama. Teremos um dia cheio amanhã.

Dulce sorriu, bocejou, se espreguiçou e deixou que ele a puxasse do sofá. Então, de repente, houve uma mudança total no clima. Os olhares deles se encontraram e Christopher, em um único movimento, apertou-a contra seu corpo.

— Quero você — ele murmurou, deslizando as mãos nas costas dela e pressionando-a contra ele, para que sentisse sua excitação.

— E eu quero você — ela sussurrou de volta, olhando para ele, sentindo-se totalmente molhada por dentro.

— Então, o que estamos esperando?

Com um rápido gesto, Christopher abriu o zíper do vestido dela. Ele caiu em um círculo aos pés dela. Então, ele abriu o fecho do sutiã e olhou para o lado.

— Minha linda e maravilhosa señora — ele murmurou, apalpando seus seios e roçando os mamilos com os polegares, fazendo com que ela ficasse momentaneamente sem ar enquanto desesperadamente tentava abrir a blusa e o cinto recalcitrantes dele.

Minutos depois, eles estavam deitados nus na imensa cama impe­rial. Christopher fazia verdadeiras mágicas nela com sua língua. Mas des­sa vez Dulce queria aventurar-se e, quando ele levantou a cabeça, ela o empurrou de volta para a cama.

Christopher levantou a sobrancelha surpreso, e então, ao ver a expres­são determinada de Dulce, cedeu quando ela começou a beijar seu pescoço, seu peito, e cada vez mais para baixo, até que seus lábios o envolveram de forma vacilante.

Ela ouviu o sussurro dele.

— Mi amor — ele murmurou, bastante surpreso.

Foi o bastante para dar coragem a ela. Logo os dois se contorciam juntos, se beijavam, se mordiam. Christopher penetrou-a profundamente, possuindo cada centímetro dela, enquanto Dulce também o possuía.

E Dulce conheceu uma poderosa satisfação: a de ter realmente dado prazer ao seu homem.

As dez horas o corretor os pegou de carro para visitar alguns ende­reços de sua lista. Os dois primeiros não eram adequados e foram descartados imediatamente; o terceiro era uma casa adorável, porém tinha um jardim que precisava de uma inspeção completa; mas o quarto, uma cobertura de mil metros quadrados em um prédio atraen­te do bairro Palermo, os encantou.

— Que vista magnífica! — exclamou Dulce, olhando para a cida­de. — Parece tanto com Paris, não?

— Sim, parece. Você gosta daqui, Dulce?

— Sim. Acho maravilhoso.

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