Fanfic: Casamento por conveniência. (Terminada) | Tema: Vondy.

— Que jogos? Não estou jogando. Se alguém aqui faz isso é você — ela disparou.

— Ah, é? Você acha que eu jogo? Que passo a melhor parte do meu tempo com alguma outra mulher em vez de ficar com você, é isso? — ele perguntou.

Dulce respirou fundo, determinada a não se render, quando ele caminhou na direção dela.

— S... Sim. Acho que...

— O que você acha exatamente, Dulce? Fale — ele pediu, andando ao redor dela agora, explodindo de raiva.

— Que você está... bem, que você...

— É? Fale. Continue... ou você tem medo?

— Claro que não tenho medo — ela balbuciou, forçando-se a encará-lo. — É só que...

— O quê?

— Tudo isso está errado desde o começo — ela murmurou, des­viando o olhar.

— É mesmo? Bem, então deixe-me mostrar como eu acho que está errado.

Antes que ela pudesse reagir, os braços dele estavam sobre ela, seu corpo cravado no dela. A mão dele deslizou para a curva do pescoço dela e ele puxou seu cabelo, forçando-a a encará-lo.

— Vou mostrar de uma vez por todas o que está certo e o que está errado, senora mia — ele murmurou com a voz baixa, praticamente atirando-a na cama.

E então ele começou a beijá-la, tirando a roupa dela e deixando-a nua diante dele.

— Não, Christopher — ela sussurrava, sentindo aquele desejo incontrolável que surgia em algum lugar dentro dela e tentava resistir desesperadamente. — Não, por favor... precisamos ser sensatos.

— Sensatos? Ah! — Com alguns movimentos rápidos, ele tirou suas próprias roupas e voltou para a cama. Sua boca roçava nos seios dela, fazendo-a gemer. Então os lábios dele continuaram a procurar, descendo até encontrar o lugar mais vulnerável, aquela pequena protuberância, atormentando-a, deixando-a gemendo, com um prazer indescritível e mais intenso do que jamais sentira, mesmo nas noites mais ardentes deles em Agapos.

Ele não parou, mas continuou implacavelmente até que ela atin­gisse o clímax várias vezes, incapaz de evitar a excitante onda de prazer e completitude.

Dulce não podia fazer nada para interromper a ardente ofensiva, esquecendo-se de todos os pensamentos enquanto seu corpo se rendia ao assédio implacável de Christopher. Quando ele finalmente a penetrou, não gentilmente, mas rígida e rapidamente, apesar de determinado a possuir cada centímetro dela, ela se curvou ao redor dele, aquecida no prazer dele, sem ar, respondendo agora beijo a beijo, se curvando para recebê-lo, esquecendo todas as razões.

Quando eles finalmente terminaram e se deitaram no lençol de linho amarrotado, Christopher de um lado da cama e Dulce do outro, ele virou e olhou severamente para ela.

— É isso que você diz que está errado, Dulce? Você seria capaz de fazer isso com outro homem?

— Claro que eu não pensaria em fazer amor com outro homem — ela disse, desejando que ele a tomasse em seus braços como sempre fazia, não a deixando sozinha e abandonada do outro lado da cama.