Fanfic: Meu mundo é você! | Tema: Rebelde & Quase Anjos

-Lali – Dulce entrou na cozinha chamando.

Lali: Que? - se virou para encarar a irmã.

Dul: Nós precisamos ir agora.

Lali: Ir para onde?

Dul: nós vamos ficar fora uns dias.

Lai: Mas Dul a gente ta em casa, na nossa casa.

Dul: Eles tem que levar a gente para um lugar que cuida de crianças sem pais – tentou explicar segurando o choro..

Lali: Um orfanato? Eu não quero ser adotada – seus olhos já estavam cheios de lágrimas – eu não quero ter outra mamãe ou outro papai por que não podemos ficar em casa Dul? – a pequenina questionava confusa

Dul: Eu entendo meu amor – se aproximou dela e a abraçou – eu prometo que logo estaremos em casa de novo- acariciou os cabelos da irmã – temos que subir e pegar algumas coisas, você pode levar um brinquedo se for se sentir melhor, seja uma boa garota para mim ok? – a garotinha assentiu e deu a mão para a irmã que a guiou.

- João vem comigo – Maite apareceu chamando o garoto

Peter: Para onde? Vão me levar também?

Maite: Não, nós só vamos lá pra casa um pouco. Seu irmão tem muita coisa pra resolver e eu e a Annie vamos cuidar de você e logo tudo estará bem- o garotinho foi em direção a Maite

Peter: Eu não posso ajudar o Ucker?

Maite: Vai ajudar indo comigo, vamos? – ele assentiu e se deixou guiar pela morena.

Leandra: vocês estão prontas meninas? – observou as irmãs descerem as escadas

Dul: Sim senhora – afagava carinhosamente os cabelos da irmã que abraçava seu ursinho de pelúcia favorito.

Leandra: Então vamos – saiu pela porta e indicou o carro do conselho tutelar

Ucker: Dulce – chamou a garota que virou para trás – posso falar com ela um momento?

Leandra: Não demore, por favor – saiu da casa – estou aguardando as duas no carro.

Ucker: eu preciso que você segure as pontas – disse baixinho para que ninguém escutasse – logo você faz 18 eu vou conversar com o advogado para tentar atrasar a audiência – explicou sua ideia – assim você saiu de la maior de idade e fica mais fácil de conseguir a guarda da Lali

Dulce: estou com medo – confessou olhando para baixo – medo por mim e por ela. E se minha tia consegue a guarda dela? – questionou

Ucker: eu não vou deixar pequena – se aproximou dela e lhe beijou a testa – eu prometo que vou cuidar de vocês duas para sempre – a abraçou – eu te amo – lhe deu um beijo breve

Dulce: Eu também te amo - acariciou o rosto dele após o beijo.

Ucker: esconda o celular para que eu possa falar com você a noite e tome cuidado eles podem vasculhar suas coisas. Eu vou tentar visitar vocês amanhã.

Dulce: Tudo bem – ela assentiu – converse com o advogado e veja qual é o melhor a ser feito, eu confio em você – ela lhe deu um outro beijo.

Ucker: agora vai, não quero que impliquem com vocês desde agora – ela concordou e foi em direção a porta – Lali eu prometo que logo estaremos juntos novamente, ok? – a garotinha apenas assentiu com a cabeça e ele lhe deu um beijo na testa.

As irmãs saíram pela porta e entraram no carro acenando pelo vidro. Logo o carro partiu.

Poncho: Christopher eu sei que é muita coisa para você fazer – colocou a mão no ombro do amigo que ainda olhava pela porta – nós vamos ajudar

Ucker: Se vocês cuidarem do meu irmãozinho já vão estar fazendo muito por mim.

Chris: Pensamos em dividir tarefas – explicou se aproximando – meus pais foram cuidar do velório e enterro.

Poncho: Sim e nós dois vamos fazer o reconhecimento de corpos assim você não precisa lidar com isso – tentou tranquilizar o amigo – Os pais da Annie vão cuidar dos procedimentos nas empresas dos pais de vocês.

Chris: Sim e os pais do Poncho vão ajudar com as burocracias aqui e os advogados. Mai, Annie estão tranquilizando Peter. E o meu sogro está procurando algumas evidencias sobre a tia da Dul. Procurando saber algo que complique a situação dela para que não fique com a guarda da Lali.

Ucker: Obrigada gente – disse com lágrimas nos olhos- é realmente muita coisa – se virou e abraçou os amigos

Poncho: Sempre juntos brother – sorriu – como um time – consolou o amigo- agora nós dois precisamos ir ver os corpos, qualquer coisa é só ligar estamos com os celulares apostos.

Chris: Ruth e Alfonso estão esperando lá no escritório de sua casa.

Christopher assentiu e os dois saíram.  Subiu as escadas e adentrou o quarto de Dulce, o perfume dela estava em todo ambiente. Olhou para cama desarrumada onde tinham tido uma noite fantástica sem nem imaginar o que aconteceria na manhã seguinte. Fechou a janela e foi para o quarto de Lali , a janela estava fechada, observou a coleção de bichinhos de pelúcia da cunhada na prateleira e deu um breve sorriso ele sabia que cada um tinha um nome e uma data de aniversário fechou a porta e seguiu para o quarto dos sogros. Janela fechada também, era esquisito pensar mas Dulce provavelmente teria sido gerada naquele quarto. Retornou ao quarto de Dulce para sentir o cheiro dela, ele teria que ter forças, ele teria que aguentar. Desceu as escadas e saiu pela porta da frente trancando a casa. Foi caminhando vagarosamente até sua casa. Mesma fachada, mesmo portão, apenas de cor diferente. O portão estava aberto e ele adentrou indo diretamente para o antigo escritório do pai.

Ruth: Christopher meu querido – Ruth se aproximou em tom de compaixão – estávamos te esperando.

Ucker: Obrigado pela ajuda – disse sincero.

Alfonso: Não por isso meu rapaz – deu um sorriso de lado – esse é doutor Otávio e esse é doutor Eric – apontou dois senhores sentados no sofá.

O primeiro era baixinho e loiro e tinha bochechas rosadas, já o  segundo era um japonês também baixinho parecia carismático.

Ruth: Otávio era advogado de seus pais.

Ucker: Eu me lembro dele, uma vez na festa de natal eu o confundi com papai Noel – disse se lembrando do episódio ocorrido a uns 12 anos atrás.

Otávio: sim me lembro disso – deu uma risadinha – eu tive a felicidade de trabalhar para seus pais por anos. Pessoas de bem e honestas, ótimos clientes. Eu sinto muito pela sua perda filho – levantou e lhe deu um aperto de mão seguido de um abraço

Ucker: Obrigado.

Alfonso: Eric era advogado de Blanca e Fernando – apontou para o japonês que logo se levantou e também deu os pêsames a Christopher.

Eric: Meus clientes também eram ótimas pessoas e se preocupavam muito com as filhas.

Ucker: Eu também me preocupo com elas. E isso é o que importa para mim agora. Preciso saber como fazer para ter Dulce e Lali perto de mim.

Eric: Calma meu rapaz – tranquilizou o garoto – Blanca sempre deixou claro que caso algo acontecesse não queria as meninas com a irmã.

Ruth: E outra já estamos recolhendo evidencias de que ela é incapaz de cuidar das meninas.

Alfonso: Mas não vamos nos apressar. Vamos dar tempo para Javier concluir a pesquisa. Agora vamos ter que cuidar dos negócios Christopher.

Ruth: Também temos que falar do João.

Christopher: Como assim tia? Ele é meu irmão e eu já sou maior de idade eu posso cuidar dele.

Otavio: Não é bem assim que funciona filho..